Cardeal Grech: encontrei uma "Igreja viva" na Índia: O secretário
geral do Sínodo faz um balanço de sua recente viagem a Bangalore, onde
encontrou os bispos reunidos na Assembleia Plenária e as comunidades locais,
incluindo as de outras religiões: "Voltei enriquecido". "Um
forte impulso das religiosas indianas para valorizar as mulheres na
Igreja".
Oração: Deus Todo-Poderoso, que na Vossa imensa bondade destes aos
homens, pelo exemplo de São Serapião, a certeza de que Convosco a vida tem
sentido, dai-nos forças para lutar contra o pecado e propagar a Vossa santa
Palavra. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 18,35-43):
Naquele tempo, quando
Jesus se aproximou de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho,
pedindo esmola. Ouvindo a multidão passar, perguntou o que estava acontecendo.
Disseram-lhe: «Jesus Nazareno está passando». O cego então gritou: «Jesus,
Filho de Davi, tem compaixão de mim!» As pessoas que iam na frente mandavam que
ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: «Filho de Davi, tem compaixão
de mim!» Jesus parou e mandou que lhe trouxessem o cego. Quando ele chegou
perto, Jesus perguntou: «Que queres que eu te faça?» O cego respondeu: «Senhor,
que eu veja». Jesus disse: «Vê! A tua fé te salvou». No mesmo instante, o cego
começou a enxergar de novo e foi seguindo Jesus, glorificando a Deus. Vendo
isso, todo o povo deu glória a Deus».
«A
tua fé te salvou» -
Rev.
D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje o cego
Bartimeu (cf. Mc 10,46) dá-nos toda uma lição de fé, manifestada com franca
simplicidade perante Cristo. Quantas vezes nos seria útil repetir a mesma
exclamação de Bartimeu!: «Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!» (Lc
18,37). É tão proveitoso para a nossa alma sentir-nos indigentes! O fato é que
o somos, mas, infelizmente, poucas vezes o reconhecemos de verdade. E..., claro
está: fazemos o ridículo. São Paulo adverte-nos: «Que tens que não tenhas
recebido? Mas, se recebeste tudo que tens, por que, então, te glorias, como se
não o tivesses recebido?» (1Cor 4,7).
Bartimeu não tem vergonha de se sentir assim. Em não poucas ocasiões, a
sociedade, a cultura do politicamente correto querem fazer-nos calar: com
Bartimeu não o conseguiram. Ele não se encolheu. Apesar de o «mandarem ficar
calado, (...) ele gritava mais ainda: Filho de Davi, tem compaixão de mim!» (Lc
18,39). Que maravilha! Apetece dizer: —Obrigado, Bartimeu, por esse exemplo.
E vale a pena fazê-lo como ele, porque Jesus ouve. E ouve sempre!, Por mais
confusão que alguns organizem à nossa roda. A confiança simples -sem
preconceitos- de Bartimeu desarma Jesus e rouba-lhe o coração: «Mandou que lhe
trouxessem o cego e (...) perguntou-lhe: «Que queres que eu te faça?» (Lc
18,40-41). Perante tanta fé, Jesus não anda com rodeios! E Bartimeu também não:
«Senhor, que eu veja!». (Lc 18,41). Dito e feito: «Vê! A tua fé te salvou» (Lc
18,42). Assim, pois, —a fé, se é forte, defende toda a casa— (Santo Ambrósio),
quer dizer, tudo pode.
Ele é tudo; Ele dá-nos tudo. Então, que outra coisa podemos fazer perante Ele,
se não lhe dar uma resposta de fé? E esta resposta de fé equivale a deixar-se
encontrar por este Deus que —movido pelo afeto de Pai— nos procura sempre. Deus
não se impõe, mas passa frequentemente muito perto de nós: aprendamos a lição
de Bartimeu e ... Não o deixemos passar ao largo!
Pensamentos para o Evangelho de hoje:
Através da oração podemos estar com
Deus. A oração é segurança para os navegadores» (S. Gregório de Nisa) «Quando o
grito da humanidade, como o de Bartimeu, se repete ainda mais alto, não há
outra opção senão tornar nossas as palavras de Jesus e, sobretudo, imitar o seu
coração. Hoje é tempo de misericórdia» (Francisco) «A fé faz que saboreemos,
como que de antemão, a alegria e a luz da visão beatifica, termo da nossa
caminhada nesta Terra. Então veremos Deus face
a face´ (1 Cor 13, 12),tal como Ele é´ (1 Jo 3, 2). A fé,
portanto, é já o princípio da vida eterna (...)» (Catecismo da Igreja Católica,
nº 163)
Santo do Dia: São Serapião
A Igreja venera pelo menos dois santos com o nome de Serapião. Um deles foi monge dos primeiros séculos e viveu vida de
solidão no encontro com Deus. O segundo, aqui apresentado, era filho de nobres
ingleses e viveu no século XII.
Serapião
ainda jovem seguiu o pai na carreira militar, auxiliando nas esquadras do
lendário rei Ricardo Coração de Leão. Durante um naufrágio próximo de Veneza o
jovem foi aprisionado pelo duque da Áustria. Entretanto, o duque gostou da
inteligência e da vida cristã exemplar do jovem, e o conservou na
corte como assessor.
Após a morte
dos pais, Serapião resolveu ficar na Áustria e passou a combater junto aos
exércitos cristãos contra os muçulmanos. Conheceu assim o exército do rei Afonso
III da Espanha e ingressou nas fileiras de combate. Como militar, lutou em
várias cruzadas.
Em 1220, morando na Espanha,
conheceu São Pedro Nolasco, fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Esta
se dedicava à defesa da fé, buscando libertar os cristãos cativos dos
muçulmanos. Serapião ingressou na Ordem e recebeu o hábito mercedário em
1222.
Numa
campanha de libertação, acabou preso. Como não tinha dinheiro para pagar a
liberdade, e nem renegou a fé, Serapião foi martirizado. Em 14
de novembro de 1240, foi colocado numa cruz e teve todas as juntas dos seus
ossos quebradas.(
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR - Revisão e acréscimos: José Duarte de Barros
Filho)
Reflexão: A vida de
são Serapião foi uma luta constante. Seu espírito militar não o impediu de
lutar também pela fé em Cristo. Seu prêmio foi o martírio. No seu sangue
derramado a Igreja encontra forças para continuar proclamando a fé no Cristo,
que é o único Senhor da Vida. Hoje também são muitas as pessoas a derramar o
sangue em nome de Jesus. E nós, como estamos vivendo nosso cristianismo?
TJL – VATICANNEWS.VA-
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