Oração:
Senhor, que lapidais nossas
almas como pedras preciosas, dai-nos a graça de, por intercessão de Vosso servo
Santo Elói, dedicar as qualidades que me destes para o bem de todos os irmãos,
em especial os mais necessitados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, e Maria Santíssima.
Amém.
Evangelho segundo São
Mateus 7,21.24-27.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: «Nem todo aquele que Me diz "Senhor, Senhor" entrará no
Reino dos Céus, mas só aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos Céus.
Todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática é como o homem
prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as torrentes e sopraram os ventos contra aquela casa; mas
ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.
Mas todo aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é como o homem
insensato que edificou a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, vieram as torrentes e sopraram os ventos contra aquela casa; ela
desmoronou-se e foi grande a sua ruína».(Tradução litúrgica da Bíblia)
Lembrados da palavra do Senhor:
«Nisto reconhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos
outros» (Jo 13,35), os cristãos nada podem desejar mais ardentemente do que
servir sempre com maior generosidade e eficácia os homens do mundo de hoje. E
assim, fiéis ao Evangelho e graças à sua força, unidos a quantos amam e
promovem a justiça, têm a realizar aqui na Terra uma obra imensa, da qual
prestarão contas Àquele que a todos julgará no último dia. Nem todos os que
dizem «Senhor, Senhor» entrarão no Reino dos Céus, mas aqueles que cumprem a
vontade do Pai (cf Mt 7,21) e põem seriamente mãos à obra. Ora, a vontade do
Pai é que reconheçamos e amemos efetivamente a Cristo em todos os homens, por
palavras e por obras, dando assim testemunho da verdade e comunicando aos
outros o mistério do amor do Pai celeste. Deste modo, em toda a Terra os homens
serão estimulados à esperança viva, dom do Espírito Santo, para que finalmente
sejam recebidos na paz e felicidade infinitas, na pátria que refulge com a glória
do Senhor. «Àquele que, em virtude do poder que atua em nós, é capaz de fazer
que superabundemos para além do que pedimos ou pensamos, a Ele seja dada a
glória na Igreja e em Cristo Jesus por todos os séculos dos séculos, ámen» (Ef
3,20-21).
Elói
nasceu na França, na cidade de Chaptelat, no ano de 588. Era filho de camponeses, que o educaram solidamente na fé, e
o encaminharam para trabalhar, pois a herança que podiam lhe dar era uma
profissão.
Ainda jovem Elói ingressou na
escola de ourives de Limoges, a mais conceituada da
Europa da época e ainda respeitada. Ao se tornar mestre da profissão, já
possuía fama pela sua competência, integridade e honestidade. Tinha
alma de monge e de artista; tudo que possuía usava com os pobres. Levava uma
vida austera e de oração meditativa, ganhando o apelido de “o Monge”.
Nesta época, o Rei Clotário
II, desejoso de possuir um trono de ouro, reuniu grande quantidade desse
metal e começou a procurar algum ouvires que lhe executasse o serviço. Mas
todos os ouvires que encontrou, sendo desonestos, lhe diziam que o ouro
acumulado não era suficiente. Afinal Elói, mestre afamado de ourivesaria como
era, declarou que aquele ouro era suficiente para a
confecção do trono.
Sendo honestíssimo, Elói fez
não somente um, mas dois tronos. Admirado com a honestidade do
artista, Clotário o nomeou guardião e administrador do tesouro real.
Elói realizou muitas obras de
arte religiosa importantes, como o túmulo de são Martinho de Tours e o de são
Dionísio. O dinheiro que recebia pelos trabalhos realizados na Corte,
usava-o para resgatar prisioneiros de guerra, fundar e reconstruir igrejas,
mosteiros masculinos e femininos, e para contribuir para o bem estar espiritual e material dos mais necessitados.
Em 639, Elói ingressou para a
vida religiosa. Dois anos depois foi consagrado bispo de Noyon, na região de Flandres. Dedicou-se então à evangelização e
reevangelização do norte da França, Holanda e Alemanha. A região de
sua diocese estava envolvida no paganismo e na idolatria; com as pregações de
Elói e suas visitas às paróquias, o povo foi se convertendo até
que, por fim, todo o povo estava batizado.
Faleceu em 1º de dezembro de
659, na Holanda, durante uma missão evangelizadora. Santo Elói é padroeiro dos joalheiros e ourives.(Colaboração:
José Duarte de Barros Filho)
Reflexão: A maior das obras de Santo Elói foi o de trabalhar com humildade
e empenho o precioso material que recebeu não do rei, mas dos seus pais: uma
educação nas virtudes cristãs e a seriedade e honestidade no estudo e no
ofício. De fato, qualquer profissão é digna, se dedicada ao bem de Deus e do
próximo. Atualmente há muito mais facilidade de acesso ao conhecimento do que
em outras eras, o que deve ser valorizado e transformado em caminho de
santidade. E que os pais valorizem particularmente o tesouro do qual são
depositários e responsáveis: a formação cristã dos seus filhos.
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