Foto: Flickr - Manuel (CC-BY-NC-ND-2.0) - REDAÇÃO CENTRAL, 25 Nov. 22 / 03:13 pm (ACI).- No domingo (27) começa o Advento, quando a Igreja se prepara para o Natal. Trata-se, segundo o catequista Wanderson Saavedra de um “tempo muito importante para a catequese, tempo de falar com as crianças sobre Cristo que vem habitar entre nós, de preparação para a chegada do Salvador”. Para isso, deu algumas dicas de como abordar esse tema na catequese infantil.
Oração: Ó Santa Catarina Labouré, escolhida como mensageira da vontade
de Nossa Senhora, obtende-nos de Deus servir ao próximo com amor, humildade e
constância, e a confiança plena e tranquila nos desígnios do Pai e no favor de
Maria Santíssima. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho
segundo São Mateus 8,5-11.
Naquele tempo, ao entrar Jesus em Cafarnaum,
aproximou-se dele um centurião, que Lhe suplicou, dizendo:
«Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico e sofre horrivelmente».
Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo».
Mas o centurião respondeu-Lhe: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha
casa; mas diz uma só palavra e o meu servo ficará curado.
Porque eu, que não passo dum subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens.
Digo a um: "Vai!", e ele vai; a outro: "Vem!", e ele vem; e
ao meu servo: "Faz isto!", e ele faz».
Ao ouvi-lo, Jesus ficou admirado e disse àqueles que O seguiam: «Em verdade vos
digo: não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé.
Por isso vos digo: do Oriente e do Ocidente virão muitos sentar-se à mesa, com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino
dos Céus».(Tradução litúrgica da Bíblia)
Concílio Vaticano II - Decreto sobre a actividade missionária da Igreja, «Ad gentes», §§ 2-3
«Do Oriente e do
Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob,
no Reino do Céu»
A Igreja peregrina
é, por sua natureza, missionária, visto que tem a sua origem, segundo o
desígnio de Deus Pai, na missão do Filho e do Espírito Santo. Este desígnio
brota do amor fontal, isto é, da caridade que Deus Pai, […] de quem é gerado o
Filho e de quem procede o Espírito Santo pelo Filho, quis derramar […]
criando-nos livremente pela sua extraordinária e misericordiosa benignidade, e
depois chamando-nos gratuitamente a partilhar da sua própria vida e glória.
Quis ser, assim, não só Criador de todas as coisas mas também «tudo em todas as
coisas» (1Cor 15,28) […]. Aprouve, porém, a Deus chamar os homens, […]
constituindo-os num Povo em que os seus filhos, que estavam dispersos, se
congregassem em unidade (cf Jo 11,52). […] Este desígnio universal de Deus para
a salvação do género humano não se realiza somente dum modo quase secreto na
mente humana […]. Para estabelecer a paz ou a comunhão com Ele e uma sociedade
fraterna entre os homens, apesar de pecadores, Deus determinou entrar de modo
novo e definitivo na história dos homens, enviando o seu Filho na nossa carne
para […] reconciliar o mundo consigo (cf 2Cor 5,18). […] Cristo Jesus, de
facto, foi enviado ao mundo como verdadeiro mediador entre Deus e os homens.
Como é Deus, nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade (cf Col
2,9); e, sendo o novo Adão pela sua natureza humana (cf 1Cor 15,45), […] sendo
rico, fez-Se por nós necessitado para que nos tornássemos ricos da sua pobreza
(cf 2Cor 8,9). […] Ele assumiu por inteiro a natureza humana tal qual ela
existe em nós, pobres e miseráveis, rejeitando dela apenas o pecado (cf Heb
4,15): «O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10).
Aquilo que foi de uma vez por todas pregado pelo Senhor, ou aquilo que nele se
operou para salvação do género humano, deve ser proclamado e espalhado até aos confins
da terra (cf At 1,8), […] de modo que tudo quanto foi feito de uma vez por
todas pela salvação dos homens alcance o seu efeito em todos no decurso dos
tempos.Parte superior do formulário
Santo do Dia:
Santa
Catarina Labouré
Catarina
Labouré nasceu numa aldeia da Borgonha, França, em 2 de maio de 1806.
Nesta numerosa família de pobres camponeses, ela desde os nove anos teve que
assumir o cuidado dos irmãos menores, por causa do falecimento prematuro da mãe. Mais tarde, abril de 1930, com permissão do pai, entra no
noviciado das Filhas da Caridade, Congregação fundada por São Vicente, voltada
para a assistência dos pobres, doentes, crianças e idosos.
Em 19 de julho do mesmo ano, Nossa Senhora
lhe aparece a primeira vez; na noite de 27 de novembro, na Sua terceira e
última aparição, a Virgem lhe apresenta uma imagem, dizendo: “Manda cunhar uma medalha
por este modelo; as pessoas que a trouxerem com fé e devoção receberão grandes
graças”. Dois anos depois, após severo inquérito canônico para
verificar a autenticidade das aparições, o arcebispo de Paris autorizou a fabricação
das medalhas.
Na imagem desta medalha de Nossa Senhora
das Graças, raios saem de Suas mãos para a Terra, sendo, segundo a Virgem, “… o símbolo das graças
que derramo sobre todas as pessoas que as pedem”. Só no período de quatro anos,
foram cunhadas 20 milhões de cópias, pois, como disse o Papa Pio XII, “...desde
o primeiro momento, [esta medalha] foi instrumento de tão numerosos favores,
tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo
conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa.
Após o noviciado, Irmã Catarina foi enviada
a um asilo em Paris, para cuidar dos idosos e doentes. Durante 46 anos trabalhou nos serviços
mais humildes e desprezíveis, lavando, cozinhando, limpando os velhos enfermos,
sempre com amor. Durante toda a sua vida, ninguém, exceto o seu
confessor, soube que ela era a vidente da revelação de Nossa Senhora, fato notabilizado somente após a sua morte em 31 de
dezembro de 1876, aos 70 anos de idade.
Seu corpo, exumado em 1933, permanecia
incorrupto, mesmo a cor dos olhos; está hoje num caixão de cristal sob o altar das
aparições, no Santuário da Medalha Milagrosa, Rue du Bac, Paris. Canonizada,
sua festa foi colocada no dia da última aparição, 27 de novembro.
Reflexão: “Mas, quando deres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a
direita” (Mt 6,3). A caridade deve ser praticada sem alarde, sem vanglória, mas
somente com o espírito de amor a Deus e ao próximo. Santa Catarina não quis ser
conhecida como uma privilegiada de Deus, agraciada com o contato direto e
particular da Virgem Maria, nem que o bem praticado no seu trabalho fosse
reconhecido e admirado. Ao contrário, tudo o que nela foi exaltado revelou-se
quando já não poderia receber nenhum retorno terreno, pois a verdadeira
glorificação é obra somente de Deus. Certamente é questão da mais rasa justiça
reconhecer o valor do próximo, mas a vaidade pelo que fazemos corretamente
contradiz a razão, já que fazer o melhor possível aquilo que devemos fazer é o
mínimo diante de Deus; de fato, é Ele mesmo que nos dá as graças, dons e
condições sem as quais nada teríamos nem poderíamos fazer. A prática da
caridade traz a felicidade e a paz por si mesma, e a recompensa infinita no
Céu.
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