Foto: Vanessa Lacquanetti - SÃO PAULO, 04 Nov. 22 / 04:23 pm (ACI).- O 2º Congresso Jovens Canção Nova vai acontecer no dia 19 de novembro no auditório Paulo Apóstolo, na rua Dona Inácia Uchôa, 62, no bairro da Vila Mariana, em São Paulo. A programação terá momentos de leitura da Palavra de Deus, adoração ao Santíssimo Sacramento, missa, música e arte. O evento que se estenderá das 9h às 21h conta com a presença dos missionários Tiago Marcon e André Vianna, da comunidade Canção Nova. O primeiro congresso, que ocorreu em maio, teve como tema “A Festa” e reuniu aproximadamente 200 pessoas. O encontro de novembro terá como tema “O Bom Soldado”, inspirado na segunda carta de são Paulo a Timóteo (2 Tim 2, 3 ss). As vagas são limitadas. Para participar é necessário se inscrever no site Sympla, neste link: https://www.sympla.com.br/evento/congresso-jovens-cancao-nova/1711412. As inscrições também podem ser feitas na Casa de Evangelização da Canção Nova na Rua Tamandaré, 355, Liberdade, São Paulo (SP). Mais informações estão disponíveis em eventossp@cancaonova.com e via telefone: (11) 3382 - 9800.
Oração: Ó Deus, que
aos Vossos pastores associastes São Godofredo, animado de ardente caridade e da
fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na
fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Lc 17,7-10)
Naquele
tempo, o Senhor disse: «Se alguém de vós tem um servo que trabalha a terra ou
cuida dos animais, quando ele volta da roça, lhe dirá: Vem depressa para a
mesa. Não dirá antes: Prepara-me o jantar, arruma-te e serve-me, enquanto eu
como e bebo. Depois disso, tu poderás comer e beber. Será que o senhor vai
agradecer o servo porque fez o que lhe havia mandado. Assim também vós: quando
tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: Somos simples servos; fizemos o
que devíamos fazer».
«Fizemos o que devíamos fazer» - Rev. D. Jaume AYMAR i Ragolta(Badalona, Barcelona, Espanha)
Hoje, a atenção do
Evangelho não se dirige à atitude do senhor, mas à dos servos. Jesus convida os
seus apóstolos, através do exemplo de uma parábola a considerar a atitude de
serviço: o servo tem que cumprir o seu dever sem esperar recompensa: «Será que
o senhor vai agradecer o servo porque fez o que lhe havia mandado?» (Lc 17,9).
Não obstante, esta não é a única lição do Mestre acerca do serviço. Jesus dirá
mais adiante aos seus discípulos: «Já não vos chamo servos, porque o servo não
sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer
tudo o que ouvi de meu Pai.» (Jo 15,15). Os amigos não passam contas. Se os
servos têm que cumprir o seu dever, muito mais os apóstolos de Jesus, seus
amigos, devemos cumprir com a missão encomendada por Deus, sabendo que o nosso
trabalho não merece nenhuma recompensa, porque o fazemos por gosto e porque
tudo quanto temos e somos é um dom de Deus.
Para o crente tudo é sinal, para o que ama tudo é dom. Trabalhar para o Reino
de Deus é a nossa recompensa; por isso não devemos dizer com tristeza nem
desânimo: «Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer» (Lc 17,19), mas
com a alegria daquele que foi chamado a transmitir o Evangelho.
Nestes dias temos também presente a festa de um grande santo, de um grande
amigo de Jesus, muito popular na Catalunha, São Martinho de Tours, que dedicou
a sua vida ao serviço do Evangelho de Cristo. Dele escreveu Suplicio Severo:
«Homem extraordinário, que não foi dobrado pelo trabalho nem vencido pela
própria morte, não teve preferência por nenhuma das partes, não temeu a morte,
não recusou a vida! Levantados os seus olhos e as suas mãos para o céu, seu
espírito invicto não deixava de orar». Na oração, no diálogo com o Amigo,
encontramos, efetivamente, o segredo e a força do nosso serviço.
Pensamentos para o Evangelho de hoje:
«Reconheçamos a graça sem esquecer a nossa
natureza; não seja vaidoso se você serviu bem, porque você cumpriu o que tinha
que fazer. O sol faz seu trabalho, a lua obedece; os anjos cumprem a sua
missão» (Santo Ambrósio)«Se fizermos a vontade de Deus todos os dias, com
humildade, sem exigir nada Dele, será o próprio Jesus que nos serve, que nos
ajuda, que nos encoraja, que nos dá força e serenidade» (Bento XVI)«Na medida
em que o homem faz mais bem, também se torna mais livre. Não há verdadeira
liberdade a não ser a serviço do bem e da justiça. A escolha da desobediência e
do mal é um abuso da liberdade e leva à "escravidão do pecado"»
(Catecismo da Igreja Católica, nº 1.733)
Santo do Dia: São Godofredo
Godofredo, cujo nome significa “paz de Deus”, nasceu em
1066, filho de família nobre francesa. Com cinco anos foi entregue para ser educado
pelos monges beneditinos. Ordenou-se sacerdote aos vinte e cinco anos de idade.
A sua
integridade de caráter e profundidade nos conhecimentos dos assuntos da fé logo chamaram a atenção dos superiores. Foi nomeado abade, com a
delicada missão de restabelecer as regras disciplinares dos monges, muito
afastados do ideal da vida cristã.
Ele próprio
viveu uma vida austera, simples e dedicada ao seguimento de Cristo. Suas virtudes e trabalho conseguiram a correção de muitos
monges e fiéis, de tal modo que o povo e o clero o elegeram como Bispo de
Amiens. Era comum ver os mendigos e leprosos participando da
sua mesa, pois acolhia todos os necessitados com abrigo e esmolas fartas.
Nesta
diocese enfrentou os abusos de pessoas ricas e poderosas, que viviam apegados
ao vício e aos prazeres corporais. Sua pregação era dura e acabou atraindo para
si a ira de muitas pessoas. Houve uma ocasião em que tentaram envenená-lo,
e intrigas políticas que o envolveram, provocando combates e mortes locais, o
desgostaram tanto que renunciou ao bispado e recolheu-se a um mosteiro da Ordem
dos Cartuchos. Contudo, nem os superiores nem o povo aceitaram
a demissão, reconhecidos da sua santidade e edificante trabalho, e Godofredo foi reconduzido ao cargo. Não muito tempo depois, numa
viagem, adoeceu e veio a falecer, em 8 de novembro de 1115.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR - Revisão e
acréscimos: José Duarte de Barros Filho)
Reflexão: Godofredo foi um homem voltado para uma vida de
simplicidade, caridade, firmeza e obediência à lei de Deus. Condenou com
veemência os abusos do clero e dos nobres que procuravam essencialmente uma
vida mundana, e procedeu à necessária reforma das comunidades religiosas. Seu
exemplo santificou religiosos e leigos: algo tão necessário na sua época quanto
hoje, e na nossa conduta pessoal.
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