quarta-feira, 2 de novembro de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 3. NOVEMBRO . 022

 

BOM DIA EVANGELHO


03 DE NOVEMBRO DE 2022 - Quinta-feira da 31ª semana do Tempo Comum

Cardeal Brenes: encorajada pelo Papa, Igreja na Nicarágua prossegue com o diálogo

O arcebispo de Manágua em Roma está em Roma para a audiência com o Papa Francisco e para apresentar o documento sinodal de Celam: "A Igreja na Nicarágua não segue partidos nem ideologias, continuamos a fazer nosso trabalho pastoral".

Salvatore Cernuzio - Cidade do Vaticano

“A Igreja não pertence a nenhum partido ou a uma ideologia específica, continuamos a fazer o nosso trabalho que é um trabalho pastoral, acompanhando o nosso povo, com a mentalidade de professar a esperança”.

O cardeal Leopoldo Brenes, arcebispo de Manágua, chegou à Itália na segunda-feira, 31, vindo da Nicarágua, onde nos últimos meses se intensificou uma grave crise sociopolítica que se arrasta desde 2018 e onde se intensificaram as tensões e os ataques contra a Igreja Católica: prisões, violência, humilhação pública de bispos e padres, expulsões do país, fechamento de emissoras católicas.

No Angelus de 21 de agosto, o Papa expressou "preocupação e dor" pela situação no país centro-americano "que envolve pessoas e instituições". Os votos do Pontífice era que "por meio de um diálogo aberto e sincero, possam ser encontradas as bases para uma convivência respeitosa e pacífica".

O diálogo é precisamente o caminho que a Igreja continua a trilhar, afirma o cardeal Brenes, à margem da apresentação internacional do documento conclusivo do Celam, no Palazzo Pio, sede da Rádio Vaticano. Ainda na manhã de segunda-feira, o cardeal foi recebido pelo Papa, juntamente com os demais membros da presidência do Celam, no Palácio Apostólico. Após, a entrevista concedida ao Vatican News.

Oração: Ó Senhor Deus, que exaltais os humildes e em sua pequenez deixais brilhar Vossa grandeza e Vosso poder, fazei que, pela intercessão de São Martinho, possam os enfermos e os moribundos alcançar a saúde e o consolo, e que o testemunho da sua fé e do seu amor por Vós ilumine o último dia de nossas vidas. Amém.

Lucas 15,1-10

Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

15 1 Aproximavam-se de Jesus os publicanos e os pecadores para ouvi-lo.

2 Os fariseus e os escribas murmuravam: “Este homem recebe e come com pessoas de má vida!”

3 Então lhes propôs a seguinte parábola:

4 “Quem de vós que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?

5 E depois de encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo,

6 e, voltando para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: ‘Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido’.

7 Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.

8 Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma delas, não acende a lâmpada, varre a casa e a busca diligentemente, até encontrá-la?

9 E tendo-a encontrado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: ‘Regozijai-vos comigo, achei a dracma que tinha perdido’.

10 Digo-vos que haverá júbilo entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa”. Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho - A ALEGRIA DE DEUS

Os rigorosos fariseus e mestres da Lei esperavam de Jesus um tratamento duro para com os pecadores. Por isso, não viam com bons olhos a misericórdia que lhes era dispensada. Jesus acolhia os pecadores e comia com eles, com toda naturalidade, sem se importar com os preconceitos de que eram vítimas. Afinal, fora enviado para salvá-los dos seus pecados.

A diferença entre a atitude de Jesus e a de seus adversários estava na maneira como cada qual via a imagem de Deus. Para estes últimos, essa imagem centrava-se na Lei. Portanto, um Deus legalista que se alegrava em ver as pessoas submissas a seus ditames rígidos e que marginalizava quem ousasse desrespeitá-los. Um Deus que cindia a humanidade em dois blocos: o bloco dos bons, correspondente aos praticantes da Lei, e o bloco dos maus, correspondente aos pecadores. Os primeiros eram dignos de elogios e salvação, os outros, dignos de censura e de condenação.

A teologia de Jesus era bem diferente. Para ele, Deus era o Pai misericordioso, cujo amor destina-se, em primeiro lugar, aos pecadores e marginalizados. Sua alegria não consiste em condená-los, e sim em vê-los convertidos, reencontrando o bom caminho. Os bons e santos, basta que continuem firmes no caminho da fidelidade. Quanto aos pecadores, o Pai vai ao encontro deles e fica feliz quando os reencontra.

Santo do Dia: São Martinho de Lima (ou de Porres)

Martinho de Lima sofreu muito com o preconceito, desde seu nascimento no dia 9 de dezembro de 1579. Filho de um cavalheiro espanhol, Juan de Porres, e de uma ex-escrava negra chamada Ana, o menino foi rejeitado pelo pai e pelos parentes, por ser mulato. Tanto que, na sua certidão de batismo, constou "pai ignorado".

Aos oito anos de idade, Martinho se tornou aprendiz de barbeiro-cirurgião, mas a vocação religiosa lhe falou mais alto. Entretanto, pelo fato de ser mulato, demorou a ser aceito, e só a muito custo conseguiu entrar como oblato num convento dos dominicanos.

Encarregava-se dos mais humildes trabalhos do convento, particularmente o de varrer, e era barbeiro e enfermeiro dos seus irmãos de hábito. Conhecedor profundo de ervas e remédios, devido à aprendizagem que tivera, também socorria todos os doentes pobres e mendigos da região. Martinho recebeu o dom dos milagres, e suas orações chegavam ao êxtase místico. Em atenção às suas virtudes, foi-lhe excepcionalmente concedida a profissão de irmão leigo. Com as esmolas que recebia fundou em Lima um hospital para meninos abandonados e colégio só para o ensino das crianças pobres, o primeiro do Novo Mundo.

Morreu aos sessenta anos, no dia 3 de novembro de 1639, após contrair uma grave febre; imediatamente após o seu falecimento, foi honrado e venerado como santo. A sua vida foi marcada pela prática da caridade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R. -Revisão e acréscimos: José Duarte de Barros Filho)

Reflexão: São Martinho, homem cheio do Espírito Santo e de obras no Amor, conseguia servir a Cristo no próximo. Mendigo por amor aos mendigos, destacou-se pela humildade, piedade e caridade. Numa sociedade preconceituosa, manifestou claramente que Deus abençoa especialmente os humildes de coração, independentemente da sua condição diante dos valores mundanos.

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