quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Bom dia Evangelho-14/out-quarta-feira.
Evangelização pela Internet(www.carmo.org.br)
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Quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Hoje: Dia do Círio de Nossa Senhora de Nazaré
Santo Inácio de Antioquia (Bispo Mártir), Memória, 4ª do Saltério (Livro III), cor Vermelha

Oração:
Ó Deus, sempre nos preceda e acompanhe a vossa graça, para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho - Lc 11, 42-46 - A falsa religiosidade
42 Mas, ai de vocês, fariseus, porque vocês pagam o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixam de lado a justiça e o amor de Deus. Vocês deveriam praticar isso, sem deixar de lado aquilo. 43 Ai de vocês, fariseus, porque gostam do lugar de honra nas sinagogas, e de serem cumprimentados em praças públicas. 44 Ai de vocês, porque são como túmulos que não se vêem, e os homens pisam sobre eles sem saber.»45 Um especialista em leis tomou a palavra, e disse: «Mestre, falando assim insultas também a nós!» 46 Jesus respondeu: «Ai de vocês também, especialistas em leis! Porque vocês impõem sobre os homens cargas insuportáveis, e vocês mesmos não tocam essas cargas nem com um só dedo.* 37-54: No seu caminho, Jesus desmascara os donos da estrutura antiga. Os fariseus deixam de lado a justiça e o amor de Deus e, para esconder roubos e maldades, se refugiam atrás de todo um aparato de falsa religiosidade. Os especialistas em leis se apossam da chave da ciência, isto é, interpretam as leis de acordo com seus próprios interesses; exercem assim controle ideológico sobre o povo, impedindo-o de ver as possibilidades de transformação.Bíblia Sagrada - Edição Pastoral - Contexto: A subida para Jerusalém. Leituras paralelas: Mt 23, 6-7; Mc 12, 38-39. O evangelho de hoje é sempre válido para a quarta-feira da 28ª semana do Tempo Comum (anos pares e impares).
Comentário o Evangelho
Como reconhecer Jesus

Muitas pessoas exigiam de Jesus sinais espetaculares como pré-requisito para darem o passo da fé. Com isso pensavam estar dispensados de optar livremente por ele. A opção resultaria da convicção intelectual, pois diante de um feito miraculoso, extraordinário, seria impossível não reconhecer Jesus como Messias.
A recusa de Jesus foi peremptória. Não lhes seria dado nenhum sinal que pudesse poupar as multidões do risco de escolher. Tinham Jesus diante de si. Suas palavras e seus gestos miraculosos eram bem conhecidos. De forma alguma, ele iria pressionar as pessoas a darem o passo da fé, pois tinha pleno respeito pela liberdade humana.
O Mestre, porém, permanecia atento à má vontade de seus interlocutores. No passado, os habitantes de Nínive, que eram pagãos, haviam se convertido ao ouvir a pregação de um desconhecido: Jonas. A rainha do Sul, uma pagã, também, viera de longe para deixar-se instruir por Salomão. Quanto a ele - Jesus - os seus contemporâneos apesar de o terem próximo de si, falando uma linguagem perfeitamente inteligível e dando mostras da origem divina de seus ensinamentos, não se sentiam motivados a acolhê-los. Portanto, os pagãos tiveram mais sensibilidade para acolher a salvação de Deus, do que os membros do povo eleito
A Igreja celebra hoje:
São Calisto I, Papa e Mártir (Memória Facultativa); Dia Nacional da Pecuária
São Calixto I
"Todo pecado pode ser perdoado pela Igreja, cumpridas as devidas penitências". A frase conclusiva é do Papa Calisto I, ao se posicionar no combate às idéias heréticas, surgidas dentro do clero, que iam contra a Igreja. Calisto entendia muito bem de penitência. Na Roma do século II, ele nasceu num bairro pobre e foi escravo. Depois, liberto, sua sina de sofrimento, continuou. Trabalhando para um comerciante, fracassou nos negócios e foi obrigado a indenizar o patrão, mas decidiu fugir, indo se refugiar em Portugal. Encontrado, foi deportado para a ilha da Sardenha e punido com trabalhos forçados. Porém, foi nesta prisão que sua vida se iluminou.

Nas minas da Sardenha, ele tinha contato direto com os cristãos que também cumpriam penas por causa da sua religião. Ao vê-los heroicamente suportando o desterro, a humilhação e as torturas sem nunca perder a fé e a esperança, em Cristo, Calisto se converteu. Depois de alguns anos, os cristãos foram indultados e Calisto retornou à vida livre, indo se estabelecer na cidade de Anzio. Alí adquiriu reconhecimento dos cristãos, como diácono. Quando o Papa Zeferino, assumiu o governo chamou o diácono para trabalhar com ele. Deu à Calisto várias missões executadas com sucesso. Depois o nomeou responsável pelos cemitérios da Igreja.

Chamados de catacumbas, estes cemitérios subterrâneos da Via Ápia, em Roma, tiveram importância vital para os cristãos. Além de ali enterrarem seus mortos, as catacumbas serviam também para cerimônias e cultos, principalmente durante os períodos de perseguição. Calisto começou suas escavações, as organizou e valorizou. Nelas mandou construir uma capela, chamada Cripta dos Papas, onde estão enterrados quarenta e seis pontífices e cerca de duzentos mil mártires das perseguições contra os cristãos.

Com a morte do Papa Zeferino morreu, o clero e o povo elegeram Calisto para substituí-lo, mas ele sofreu muita oposição por causa de sua origem humilde de escravo. Hipólito, um dos grandes teólogos do catolicismo e pensadores da época, era o principal deles. Hipólito tinha um entendimento diferente sobre a Santíssima Trindade e desejava que determinados pecados não fossem perdoados. Entretanto o Papa Calisto I se manteve firme na defesa da Igreja, causando o rompimento de Hipólito e seus seguidores, respondendo a questão com aquela frase conclusiva. Anos depois, Hipólito se reconciliaria com a Igreja, tornado-se mártir da Igreja, por não negar sua fé em Cristo.

O Papa Calisto I governou por seis anos. Neste período concluiu o trabalho nas catacumbas romanas, conhecidas hoje como as catacumbas de São Calisto. Em 222 ele se tornou vítima da perseguição, foi espancado, e quase morto, jogado em um poço. Neste local agora se acha a Igreja de Santa Maria, em Transtévere, que guarda o seu corpo, em Roma. [www.paulinas.org.br]

Se nenhuma intriga se armou entre vós, que vos possa atormentar, é
sinal de que viveis segundo Deus. (Sto. Inácio de Antioquia)

Fonte: MISSAL COTIDIANO, ©Paulus, 1997- O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas, 1998

Um comentário:

  1. Paiii, o blog está excelente! As configurações de texto ficaram ótimas! Parabéns pelo trabalho!!! Vou divulgá-lo! Beijoss

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