sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Bom Dia Evangelho

Cristo
Do grego Kristos, que quer dizer ungido, que recebeu óleos consagrados. Título aplicado a Jesus por Sua entronização real na Sua ressurreição. É usado de preferência para designar o Cristo glorioso, ficando Jesus ou Jesus de Nazaré para indicar o Jesus que nasceu, viveu e morreu na terra.
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26 de outubro de 2009 — Segunda-feira
30ª Semana Comum
Formulário do 30º Domingo Comum
(Cor Verde)

A vida traz-nos acontecimentos surpreendentes como o daquela mulher que foi curada por Cristo. Manifestou-se nela a misericórdia do Pai que nos reconcilia com nós mesmos e com Ele. O dia de sábado é o dia da vida em Cristo: “Mulher, estás livre da tua doença”. O povo alegrou-se imensamente ao ver a vida sair vencedora. Mas, os que estavam unicamente presos à lei e não à misericórdia, não se agradaram. Mas, a nós, que alegria saber que temos um Deus que nos ama, e nos dá de sua misericórdia
Oração
Pai, que eu saiba dar ao amor ao próximo a devida primazia, não submetendo este mandamento a preceitos secundários que me impedem de descobrir a tua verdadeira vontade.

Ano B – São Marcos
Evangelho
Jesus cura a mulher encurvada – ( Lc 13,10-17 )
Certo sábado, Jesus estava ensinando numa sinagoga. E chegou ali uma mulher que fazia dezoito anos que estava doente, por causa de um espírito mau. Ela andava encurvada e não conseguia se endireitar. Quando Jesus a viu, ele a chamou e disse: - Mulher, você está curada. Aí pôs as mãos sobre ela, e ela logo se endireitou e começou a louvar a Deus. Mas o chefe da sinagoga ficou zangado porque Jesus havia feito uma cura no sábado. Por isso disse ao povo: - Há seis dias para trabalhar. Pois venham nesses dias para serem curados, mas, no sábado, não! Então o Senhor respondeu: - Hipócritas! No sábado, qualquer um de vocês vai à estrebaria e desamarra o seu boi ou o seu jumento a fim de levá-lo para beber água. E agora está aqui uma descendente de Abraão que Satanás prendeu durante dezoito anos. Por que é que no sábado ela não devia ficar livre dessa doença? Os inimigos de Jesus ficaram envergonhados com essa resposta, mas toda a multidão ficou alegre com as coisas maravilhosas que ele fazia.
Comentário do Evangelho
A prática de Jesus humanizaEsta narrativa, exclusiva de Lucas, revela a ação libertadora de Jesus, que se choca com a atitude legalista e hipócrita do chefe da sinagoga. Este está apegado à observância religiosa do sábado, com a qual adquire boa consciência e prestígio. Para ele, esta observância, que não o impede de fazer o bem aos animais, está acima do bem que se pode fazer a uma pessoa. A mulher, tomada por um mau espírito, encurvada e totalmente incapaz de olhar para cima, representa a comunidade submissa da sinagoga, humilhada e sem iniciativa. Ao ser libertada no dia de sábado, está sendo libertada também da própria lei que a oprime. Readquire sua estatura normal e sua dignidade, humanizada pela prática de Jesus. O mundo de hoje é o espaço para acontecer estas maravilhas de Jesus.


25 de outubro de 2009 – Domingo
30º Domingo do Tempo Comum - (Cor Verde)
“Senhor, tende compaixão de vosso povo”
Dia Nacional da Juventude


Oração
Pai, dá-me forças para lutar contra a cegueira que me impede de reconhecer teu amor misericordioso manifestado em Jesus. Faze com que eu veja!
Evangelho
Mc 10, 46-52 - O verdadeiro discípulo
· 46 Chegaram a Jericó. Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. Na beira do caminho havia um cego que se chamava Bartimeu, o filho de Timeu; estava sentado, pedindo esmolas. 47 Quando ouviu dizer que era Jesus Nazareno que estava passando, o cego começou a gritar: «Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!» 48 Muitos o repreenderam e mandaram que ficasse quieto. Mas ele gritava mais ainda: «Filho de Davi, tem piedade de mim!» 49 Então Jesus parou e disse: «Chamem o cego.» Eles chamaram o cego e disseram: «Coragem, levante-se, porque Jesus está chamando você.» 50 O cego largou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51 Então Jesus lhe perguntou: «O que você quer que eu faça por você?» O cego respondeu: «Mestre, eu quero ver de novo.» 52 Jesus disse: «Pode ir, a sua fé curou você.» No mesmo instante o cego começou a ver de novo e seguia Jesus pelo caminho.* 46-52: O último milagre de Jesus é uma cura significativa. Ele não abre apenas os olhos do cego, mas também o coração. E o cego curado reconhece Jesus como o Messias (filho de Davi). E, com mais coragem do que Pedro (8,32) e do que o homem rico (10,22), segue a Jesus no caminho para a morte. Desse modo, Bartimeu torna-se o modelo do verdadeiro discípulo.
· Comentário do Evangelho
Tua fé te salvou!O Evangelho de Marcos, em suas narrativas sobre o ministério de Jesus na Galiléia e nas demais regiões gentílicas vizinhas, realça a "casa", e não a sinagoga, como o local de encontro das novas comunidades e o centro de irradiação da missão. Em seqüência, apresenta Jesus a "caminho" de Jerusalém, partindo de Cesaréia de Filipe, ao norte da Galiléia. Neste caminho, Jesus se empenha na formação dos discípulos para que compreendam sua missão, de maneira a serem seus colaboradores e sucessores. Como prefácio da narrativa deste caminho, Marcos apresenta a cura de um cego, em Betsaida. Agora, Jesus com seus discípulos estão passando por Jericó, aproximando-se de Jerusalém (a cerca de 25 km). Em vias de encerrar-se o caminho, Marcos narra a cura de outro cego. A cegueira é a expressão típica da falta de entendimento da missão de Jesus. Os próprios discípulos carecem deste entendimento. No Evangelho de Mateus, por cinco vezes Jesus chama os escribas e os fariseus de cegos. Em Lucas, a missão de Jesus, revelada a partir do texto de Isaías, é a de recuperar a vista aos cegos e restituir a liberdade aos oprimidos, isto é, fazer com que todos compreendam e possam aderir ao projeto libertador e vivifi cante de Deus. Este cego, Bartimeu, à saída de Jericó, por duas vezes aclama Jesus como "Filho de Davi", o que exprime a compreensão equivocada de um messianismo triunfalista. Tal messianismo está presente também na atribuição a Jesus do título de sumo sacerdote (segunda leitura). Na entrada de Jerusalém, o povo também aclamará Jesus como Filho de Davi, porém depois pedirá sua crucifi xão. A restituição da visão, a compreensão da verdadeira missão de Jesus, na fé, é que permite que se siga Jesus pelo caminho. A imagem do cego, entre outras, é também usada por Jeremias para simbolizar a falta de perspectivas entre os exilados (primeira leitura). A dificuldade que os discípulos que conviveram com Jesus tiveram em compreendê-lo, equivocando-se com freqüência, vai refletir-se na própria incompreensão ao longo dos séculos que se seguiram. É o Espírito Santo que ensina toda a verdade, e a verdade busca sua expressão em cada tempo e em cada cultura. Hoje, com o acúmulo de experiências de muitos séculos, novas luzes permitem uma visão renovada da face de Jesus.


24 de outubro de 2009 — Sábado
Santo Antonio Maria Claret
(B, MFac., Cor Branca)


OraçãoPai, que a minha vida seja uma contínua busca de comunhão contigo, por meio de um arrependimento sincero e de minha conversão urgente para ti.

Evangelho
Lc 13, 1-9 - Urgência da conversão

-* 1 Nesse tempo, chegaram algumas pessoas levando notícias a Jesus sobre os galileus que Pilatos tinha matado, enquanto ofereciam sacrifícios. 2 Jesus respondeu-lhes: «Pensam vocês que esses galileus, por terem sofrido tal sorte, eram mais pecadores do que todos os outros galileus? 3 De modo algum, lhes digo eu. E se vocês não se converterem, vão morrer todos do mesmo modo. 4 E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu em cima deles? Pensam vocês que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5 De modo algum, lhes digo eu. E se vocês não se converterem, vão morrer todos do mesmo modo.» 6 Então Jesus contou esta parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada no meio da vinha. Foi até ela procurar figos, e não encontrou. 7 Então disse ao agricultor: ‘Olhe! Hoje faz três anos que venho buscar figos nesta figueira, e não encontro nada! Corte-a. Ela só fica aí esgotando a terra’. 8 Mas o agricultor respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e pôr adubo. 9 Quem sabe, no futuro ela dará fruto! Se não der, então a cortarás’.»* 13,1-9: No caminho da vida há acontecimentos trágicos. Estes não significam que as vítimas são mais pecadoras do que os outros. Ao contrário, são convites abertos para que se pense no imprevisível dos fatos e na urgência da conversão, para se construir a nova história. A parábola (vv. 6-9) salienta que, em Jesus, Deus sempre dá uma última chance. -Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
Comentário do Evangelho
- Mais um tempo!Esta evocação de fatos recentes como motivação para o ensinamento de Jesus é um caso único nos Evangelhos, só ocorrendo aqui. A notícia da morte dos galileus, a mando de Pilatos, foi provavelmente trazida a Jesus por fariseus que queriam intimidá-lo. Os galileus foram mortos porque eram subversivos; Jesus, galileu também, visto como subversivo, corria igual perigo. As mortes, no desabamento da torre, eram interpretadas como castigo de Deus. Porém, nenhum dos mortos era mais pecador do que os demais moradores de Jerusalém. Pecar é rejeitar a conversão. Contudo, Deus é longânime. A figueira (Israel) não está produzindo figos (rejeita a conversão). Mas lhe será dado um tempo, na espera de que venha a dar fruto.
tjl@

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