Segunda-feira, 19 de outubro de 2009
XXIX Semana do Tempo Comum, Ano C (impar), 1ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica VERDE
Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me.
Guardai-me como a pupila dos olhos, à sobra das vossas asas abrigai-me. (Sl 16, 6.8)
Oração:
Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor e vos servir de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho: Lucas (Lc 12, 13-21)
Parábola do homem rico, insensato e avaro
Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: "Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo".
Jesus respondeu: "Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?" E disse-lhes: "Atenção! Tomai cuidado contra todo o tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens".
E contou-lhes uma parábola: "A terra de um homem rico deu uma grande colheita. Ele pensava consigo mesmo: 'O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita'. Então resolveu: 'Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!' Mas Deus lhe disse: 'Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?' Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus". Palavra da Salvação!
Contexto: A subida para Jerusalém. Leituras complementares: Mt 6, 19-21; Ap 3, 17-18; Ecl 2, 17-23. O evangelho
de hoje é sempre válido para a segunda-feira da 29ª Semana do Tempo Comum (anos pares e ímpares)
Comentário o Evangelho
A riqueza vã
Jesus deve ter percebido a mentalidade de muitas pessoas exageradamente preocupadas em adquirir e acumular bens. Se os discípulos desejassem ser fiéis ao Reino, deveriam precaver-se contra atitudes deste gênero. Daí a preocupação do Mestre em alertá-los.
Tudo, na vida do rico, gira em torno do próprio eu: "meus celeiros", "meu trigo", "meus bens". Em sua vida, não existe espaço para Deus e para o próximo. Tudo é pensado em função de sua satisfação pessoal: "Ó minha alma, descansa, come, bebe, regala-te, pois tens bens acumulados para muitos anos". Solidariedade, partilha, misericórdia são palavras banidas de seu vocabulário. Sua avareza impede-o de sensibilizar-se diante das necessidades do próximo.
Todavia, como não somos feitos só para esta vida, a morte confronta-nos com outra realidade: a vida eterna. Aqui, só têm valor os gestos de fraternidade, a bondade para com o excluídos e carentes, a capacidade de fazer-se próximo de quem sofre. Este é o verdadeiro tesouro a ser acumulado durante a vida terrena. Os bens materiais, quando partilhados, podem ser instrumentos para adquirir este tesouro eterno. Acumulá-los significa torná-los infrutíferos, ou seja, inúteis.
O discípulo do Reino, por ter seu coração centrado em Deus e no próximo, sabe ser generoso com quem necessita de seu ajuda fraterna. [O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas, 1998]
A igreja celebra hoje- 19/out:
Santos: Isaac Jogues, João de Brebéuf, René, Goupil e outros cinco missionários jesuítas (mártires, séc. XVII); Paulo da Cruz (1775, Roma); Ptolomeu e Lúcio (160, Roma); Fredesvita (séc. VIII), Pedro de Alcântara (1562, presbítero franciscano da primeira ordem).
Santos João de Brébeuf, Isaac Jogues e São Paulo da Cruz
Hoje lembramos a coragem, santidade e consequentemente o martírio de irmãos nossos: João de Bribeuf, Isaac Jegues, Renato Goupel, João de Landi, Gabriel Lalmant, Antônio Daniel, Carlos Gurmier e Natal Chabanel, todos missionários jesuítas de origem francesas.A região dos grandes lagos, nos confins entre os Estados Unidos e o Canadá, era habitada no século XVII por tribos peles vermelhas que não conheciam as vantagens do Evangelho. Nossos irmãos enfrentaram as dificuldades próprias da adaptação nas terras diferentes, climas, línguas e principalmente tribos indígenas guerreiras, que faziam da missão um perigo, mas assim mesmo, os santos missionários preferiram arriscar a vida que é Jesus.Acabaram pagando a missão com o sangue, já que em 1642, em lugares diversos foram sendo presos e martirizados por ferozes tribos, que chegaram a arrancar o coração de alguns para devorar, na crença de receber a coragem daqueles homens de Deus e do povo merecedor da salvação em Cristo Jesus.
São Paulo da Cruz
Grande valente também foi são Paulo da Cruz. Nasceu no norte da Itália em 1694, de piedosos pais que muito educaram o filho no cristianismo. Quando jovem de oração e contemplativo, fez uma aliança com colegas, a fim de sempre meditarem a paixão e morte de Jesus. De início trabalhou com o pai e não sentia o chamado ao sacerdócio, mas ao apostolado, assim partilhou com um bispo o impulso de propagar a devoção à paixão e morte Daquele que morreu por amor à humanidade e salvação de cada um.Enviado pelo bispo tronou-se instrumento de conversão para milhares, até que o bispo ordenou-o sacerdote, e mais tarde o papa deu a licença para aceitar candidatos em seu noviciado.Nasceu desta maneira a congregação dos padres parsionistas com a finalidade de firmar nos corações dos fiéis um grande amor à paixão e morte de Nosso Senhor, através das missões populares.Profundos devotos da sagrada paixão, o fundador são Paulo da Cruz desde que começou o apostolado sozinho não abandonou o hábito preto, a cruz branca e as duras penitências, como se alimentar de pão e água e dormir no chão. Depois de muito evangelizar e alcançar para o povo milagres, associou-se a cruz e Nossa Senhora das Dores, para entrar como vitorioso no céu em 1775, somando 81 anos de idade.
[MISSAL COTIDIANO, ©Paulus, 1997]
Fonte: http://mundocatolico.org.br/ - http://sao-tarcisio.blogspot.com/
O outro precisa de julgamentos, mas de ajuda. (Frei Neylor J. Topnin
[MISSAL COTIDIANO, ©Paulus, 1997]
Fonte: http://mundocatolico.org.br/ - http://sao-tarcisio.blogspot.com/
O outro precisa de julgamentos, mas de ajuda. (Frei Neylor J. Topnin
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