Imagem de arquivo do Papa Francisco confessando.
Foto: Vatican Media
Vaticano, 10 Mar. 20 / 10:20 am (ACI).- O Vaticano cancelou
o evento “24 horas para o Senhor”, a celebração penitencial que, com o tema “Os
teus pecados estão perdoados”, seria presidida pelo Papa Francisco no dia 20 de
março, na Basílica de São Pedro.
Este
evento, organizado pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova
Evangelização, tem sido realizado de forma ininterrupta há seis anos.
Trata-se
de um novo evento presidido pelo Papa Francisco que foi cancelado devido à
crise do coronavírus COVID-19. A Santa Sé também suspendeu a celebração do
Pacto Global pela Educação, que aconteceria em 14 de maio, e o encontro sobre a
“Economia de Francisco”, que ocorreria de 26 a 28 de março, em Assis.
A
epidemia obrigou a adoção de medidas excepcionais para evitar contágios, tanto
por parte das autoridades civis como eclesiásticas.
O
Estado italiano declarou todo o território nacional como uma zona protegida, de
maneira que ficam proibidos os descolamentos de cidadãos fora de seus lugares
de residência, exceto por motivos de trabalho ou de saúde.
Além
disso, foi decretado o fechamento de todas as instituições educativas e as
pessoas deverão permanecer em suas casas após as 18h. Foram cancelados eventos
públicos, como concertos ou manifestações, foram fechados museus, bibliotecas,
cinemas e o acesso ao supermercado ou restaurantes está limitado.
Por
sua vez, o Vaticano cancelou a celebração pública do Ângelus Dominical, no
Palácio Apostólico, e da Audiência Geral às quartas-feiras. Da mesma forma, a
Conferência Episcopal Italiana concordou em suspender todas as Missas até o
próximo dia 3 de abril.
Publicado originalmente em ACI Prensa.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração do dia
Ó Deus, conservai constantemente vossa família na prática das boas obras
e, assim como nos confortais agora com vossos auxílios, conduzi-nos aos bens
eternos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Mateus 20,17-28
Salve,
Cristo, luz da vida, companheiro na partilha!
Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 20 17subindo para Jerusalém, durante o caminho, Jesus tomou à parte os Doze e disse-lhes:
18"Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte.
19E o entregarão aos pagãos para ser exposto às suas zombarias, açoitado e crucificado; mas ao terceiro dia ressuscitará".
20Nisso aproximou-se a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e prostrou-se diante de Jesus para lhe fazer uma súplica.
2021Perguntou-lhe ele: "Que queres?" Ela respondeu: "Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda".
22Jesus disse: "Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu devo beber?" "Sim", disseram-lhe.
23"De fato, bebereis meu cálice. Quanto, porém, ao sentar-vos à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim vo-lo conceder. Esses lugares cabem àqueles aos quais meu Pai os reservou".
24Os dez outros, que haviam ouvido tudo, indignaram-se contra os dois irmãos.
25Jesus, porém, os chamou e lhes disse: "Sabeis que os chefes das nações as subjugam, e que os grandes as governam com autoridade.
26Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo.
27E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo.
28Assim como o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão".
Palavra da Salvação.
Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 20 17subindo para Jerusalém, durante o caminho, Jesus tomou à parte os Doze e disse-lhes:
18"Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte.
19E o entregarão aos pagãos para ser exposto às suas zombarias, açoitado e crucificado; mas ao terceiro dia ressuscitará".
20Nisso aproximou-se a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e prostrou-se diante de Jesus para lhe fazer uma súplica.
2021Perguntou-lhe ele: "Que queres?" Ela respondeu: "Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda".
22Jesus disse: "Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu devo beber?" "Sim", disseram-lhe.
23"De fato, bebereis meu cálice. Quanto, porém, ao sentar-vos à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim vo-lo conceder. Esses lugares cabem àqueles aos quais meu Pai os reservou".
24Os dez outros, que haviam ouvido tudo, indignaram-se contra os dois irmãos.
25Jesus, porém, os chamou e lhes disse: "Sabeis que os chefes das nações as subjugam, e que os grandes as governam com autoridade.
26Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo.
27E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo.
28Assim como o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A LIÇÃO DO SERVIR
Os discípulos de Jesus não estavam isentos do vírus da ambição que afeta o coração humano.
Os filhos de Zebedeu, imaginando que Jesus haveria de restaurar o trono de Davi, deixaram-se levar pela ilusão de poder ocupar postos de destaque no reino a ser instaurado. A mãe deles encarregou-se de abordar Jesus para solicitar-lhe nada menos do que o lugar à direita e à esquerda do futuro rei.
Jesus chamou-os à realidade, fazendo-os refletir sobre o verdadeiro sentido de Reino. Eles, porém, acompanharam mal o raciocínio de Jesus. Quando o Mestre falava em beber o cálice, aludindo à sua futura paixão, imaginavam tratar-se da taça usada pelos reis. E se mostraram dispostos a beber do cálice do qual Jesus beberia. Este não se deu ao trabalho de desfazer o mal-entendido. Por sua vez, os discípulos não foram capazes de atinar para o sentido das palavras do Mestre: o futuro lhes reservava a mesma sorte dele.
O incidente deu margem para Jesus apresentar os sentimentos a serem acalentados no coração dos discípulos: quem quiser ser o maior, deve distinguir-se como servidor de todos; quem quiser ocupar um lugar de destaque, deve tornar-se como que escravo dos outros.
Os discípulos de Jesus não estavam isentos do vírus da ambição que afeta o coração humano.
Os filhos de Zebedeu, imaginando que Jesus haveria de restaurar o trono de Davi, deixaram-se levar pela ilusão de poder ocupar postos de destaque no reino a ser instaurado. A mãe deles encarregou-se de abordar Jesus para solicitar-lhe nada menos do que o lugar à direita e à esquerda do futuro rei.
Jesus chamou-os à realidade, fazendo-os refletir sobre o verdadeiro sentido de Reino. Eles, porém, acompanharam mal o raciocínio de Jesus. Quando o Mestre falava em beber o cálice, aludindo à sua futura paixão, imaginavam tratar-se da taça usada pelos reis. E se mostraram dispostos a beber do cálice do qual Jesus beberia. Este não se deu ao trabalho de desfazer o mal-entendido. Por sua vez, os discípulos não foram capazes de atinar para o sentido das palavras do Mestre: o futuro lhes reservava a mesma sorte dele.
O incidente deu margem para Jesus apresentar os sentimentos a serem acalentados no coração dos discípulos: quem quiser ser o maior, deve distinguir-se como servidor de todos; quem quiser ocupar um lugar de destaque, deve tornar-se como que escravo dos outros.
Santo do Dia
Santos Rufo e Zózimo

Filipos
era cidade célebre da Macedônia, nos limites com a Trácia. A composição étnica
da comunidade cristã era majoritariamente ex-pagã, enquanto os provenientes do
judaísmo eram minoria. O cristianismo fora levado aos filipenses pelo próprio
São Paulo. Era a primeira comunidade por ele fundada em solo europeu, e talvez
também por isso a comunidade dos filipenses esteve sempre mais perto do seu
coração, como mostram as várias expressões da carta que São Paulo lhes escreveu
da prisão romana, ou com maior probabilidade de uma prisão de Éfeso.
Conta-se
que esses dois mártires estavam na companhia de São Paulo e Santo Inácio quando
fundaram a primitiva Igreja entre os judeus e gregos, em Filipos, na Macedônia.
Nada mais sabemos de suas biografias.
São
Policarpo, passando por Filipos, a caminho do martírio, assim exortou os
cristãos daquela comunidade: “Exorto-vos a buscar a paciência, virtude que
tendes visto em Rufo e Zózimo e nos outros apóstolos. Estejam certos que eles
não têm corrido em vão, mas na justiça acompanham os passos de Senhor Jesus.
Eles não amam o século presente, mas somente aquele que por nós morreu e
ressuscitou”.
São
Rufo e Zózimo provavelmente sofreram martírio entre o ano de 107 e o ano 118,
em Filipos, na Macedônia.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Começar nem sempre é fácil. É preciso
ter ousadia e coragem para dar os primeiros passos e avançar rumo aos nossos
objetivos. Assim aconteceu com a Igreja. Foi a ousadia dos apóstolos e dos seus
sucessores que possibilitou o crescimento da Igreja e a expansão da fé. Os
santos de hoje, Rufo e Zózimo, foram dois grandes apaixonados pela fé em Cristo
Jesus e por ele doaram suas vidas, abraçando o martírio. Esse gesto extremo de
fidelidade os colocou na glória dos santos. Quando celebramos santos mártires
nós somos convidados a olhar nossa própria vida e perceber qual o grau de nossa
fidelidade ao projeto de Jesus. Será que estamos realmente comprometidos com a
construção do Reino de Deus?
TJL@ -
ACIDIGITAL.COM – A12.com – domtotal.com
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