quinta-feira, 5 de março de 2020

bom dia evangelho - 6. março. 2020


Bodia evangelho

Dia 6 de Março - Sexta-feira
I SEMANA DA QUARESMA (Roxo - Ofício do Dia)
Membros e filhos da Comunidade Jesus Menino em sua sede, em Petrópolis / Foto: Facebook Comunidade Católica Jesus Menino
PETRÓPOLIS, 05 Mar. 20 / 05:00 pm (ACI).- Há 30 anos, nascia na cidade de Petrópolis (RJ) uma comunidade cujo carisma se reflete no cuidado das pessoas com deficiências, nas quais se acolhe o próprio Jesus Menino; com o tempo, este projeto cresceu e se tornou uma grande família, que comemorará o seu trigésimo aniversário com festa.
Trata-se da Comunidade Católica Jesus Menino, fundada por Antônio Carlos Tavares de Mello (conhecido como Tonio), em 1990, na Diocese de Petrópolis. Para celebrar seus 30 anos de fundação, promoverão um grande evento no dia 15 de março, que contará com a presença de nomes nacionais e internacionais da música católica e secular, além de pregações, adoração, Missa e louvor.
A Jesus Menino é uma comunidade católica de vida consagrada que tem como carisma acolher Jesus Menino presente nas pessoas com deficiências. Vive da providência divina e da ajuda de voluntários que fazem suas doações.
O fundador da Comunidade, Tonio, adotou e adota crianças e jovens especiais, que na sua maioria vieram de gestações de alto risco ou até mesmo de tentativas de procedimentos abortivos e, por isso, tiveram sequelas físicas e/ou mentais.
Através da doação de vida ao amor a Jesus Menino, Tonio vive com diversos consagrados e consagradas que seguem a missão de cuidar e amar cada filho com dedicação, com a vida entregue a Deus e ao modo de viver da Sagrada Família de Nazaré, na sede da comunidade, localizada no Vale do Carangola, em Petrópolis.
“A Comunidade é uma família comum, como a sua, com momentos de alegrias, dificuldades, perdas, conquistas, mas acima de tudo é uma família com muito amor”, assinala Tonio.
De acordo com ele, “esse momento de celebração é muito especial para todos nós, pois mostra como a vida tem valor. Cada vida é um dom e estamos aqui para anunciar a nossa defesa por aqueles que por muito tempo ficaram às margens da sociedade”.
“É preciso voltar o nosso olhar para o amor, para as famílias, para o cuidado e para a vida. É mais do que levantar uma bandeira e dizer que somos contra o aborto, mas dizer que somos a favor da vida em toda sua magnitude e divindade”, explica o fundador da comunidade, a qual, por sua atuação, é considerada referência na defesa da vida e contra o aborto.

Oração: Deus Pai de bondade, pelo exemplo de Santa Rosa, comunicaste aos cristãos o desejo de vos servir e vos amar acima de todas as coisas. Dai aos corações sinceros a graça de conhecer-vos e propagar o vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 5,20-26)
Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu. Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás. Aquele que matar terá de responder em juízo. Eu, porém, digo-vos: Quem se irritar contra o seu irmão será réu perante o tribunal; quem lhe chamar 'imbecil' será réu diante do Conselho; e quem lhe chamar 'louco' será réu da Geena do fogo.
»Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta. Com o teu adversário mostra-te conciliador, enquanto caminhardes juntos, para não acontecer que ele te entregue ao juiz e este à guarda e te mandem para a prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá até que pagues o último centavo.»
Palavra de vida eterna.
«Deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão»
Fr. Thomas LANE(Emmitsburg, Maryland, Estados Unidos)
Hoje, o Senhor, ao falar-nos do que se passa nos nossos corações, incita-nos à conversão. O mandamento diz-nos «Não matarás» (Mt 5,21), mas Jesus recorda-nos que existem outras formas de matar a vida nos outros. Podemos fazê-lo abrigando no nosso coração uma ira excessiva contra eles, ou tratando-os sem respeito e de forma insultuosa («imbecil»; «louco»: cf. Mt 5,22).

O Senhor chama-nos a ser pessoas íntegras: «Deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão» (Mt 5,24), querendo dizer-nos que a fé que professamos quando celebramos a Liturgia deve influenciar a nossa vida quotidiana e determinar a nossa conduta. Portanto, Jesus pede-nos que nos reconciliemos com os nossos inimigos. Um primeiro passo no caminho da reconciliação é orar pelos nossos inimigos, como Jesus solicitou. E se tal nos parecer difícil, então será bom recordar imaginando, na nossa mente, Jesus Cristo morrendo por aqueles de quem não gostamos. Se fomos seriamente prejudicados por outros, oremos para que cicatrizem as recordações dolorosas e para que obtenhamos a graça de os perdoarmos. E, de cada vez que orarmos, peçamos ao Senhor que revisite conosco o tempo e o lugar da ferida —substituindo-a com o Seu amor— para que assim sejamos livres para poder perdoar.

Nas palavras de Bento XVI, «se queremos apresenta-nos perante Ele, também devemos pôr-nos a caminho no sentido de nos encontrarmos uns com os outros. Para isso, é necessário aprender a grande lição do perdão: não deixar que o ressentimento se instale no nosso coração, mas sim abri-lo à magnanimidade da escuta do outro, abri-lo à compreensão, à eventual aceitação dos seus pedidos de desculpa e à generosa oferta dos nossos próprios».
«Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García   (Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus chama-nos a irmos para lá da legalidade: «Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu» (Mt 5,20). A Lei de Moisés aponta o mínimo necessário para garantir a convivência; mas o cristão, instruído por Jesus Cristo e cheio do Espírito Santo, deve procurar superar este mínimo para chegar ao máximo do amor possível. Os doutores da Lei e os fariseus eram cumpridores estritos dos mandamentos; ao rever a nossa vida, qual de nós poderia dizer o mesmo? Andemos com cuidado, por tanto, para não menosprezar sua vivência religiosa.
O que hoje Jesus nos ensina é a não darmos como certo o fato de que se cumprirmos esforçadamente determinados requisitos possamos reclamar méritos a Deus, como faziam os doutores da Lei e os fariseus. De preferência, devemos por a ênfase no amor a Deus e aos nossos irmãos, amor esse que nos leva para lá da Lei fria e a reconhecer as nossas faltas numa conversão sincera.
Há quem diga: “Eu sou bom porque não roubo, nem mato, nem faço mal a ninguém”; mas Jesus diz-nos que isto não é suficiente, pois existem outras formas de roubar ou matar. Podemos matar as ilusões do outro, podemos menosprezar o próximo, anulá-lo ou deixá-lo marginalizado, podemos ter-lhe rancor; e tudo isto é matar, não com uma morte física, mas com uma morte moral e espiritual.
No decorrer da nossa vida podemos encontrar muitos adversários, mas o pior de todos eles somos nós próprios quando nos afastamos do caminho do Evangelho. Por isso mesmo, na procura da reconciliação com os irmãos, devemos, em primeiro lugar, estar reconciliados conosco. Santo Agostinho diz-nos: «Enquanto fores adversário de ti próprio, a Palavra de Deus será tua adversária. Torna-te amigo de ti mesmo e te reconciliarás com ela».
Santo do Dia
Santa Rosa de Viterbo
Santa Rosa de Viterbo, que lembramos neste dia, muito cedo começou a externar atitudes extraordinárias, coragem e amor ao Senhor.
Nasceu em Viterbo, em 1233, de uma família pobre e humilde. A sua história nos conta que quando tinha apenas três anos fez preces a Jesus para que revivesse uma tia e foi atendida.
Com sete anos, Rosa pegou uma forte doença que foi um meio para começar sua vida de consagração. Diz-se que Nossa Senhora apareceu a ela restituindo a saúde e chamando-a para total entrega de vida.
Santa Rosa, antes mesmo de ter idade suficiente, resolveu vestir um hábito franciscano, já que sua meta era entrar na Ordem de Santa Clara de Assis. Menina cheia do Espírito Santo, Rosa enfrentou os hereges cátaros, que semeavam a rejeição às autoridades. O próprio Imperador da Alemanha, que protegia os hereges, foi questionado pela jovem Rosa. Sua atitude contra o imperador, fez com que a menina fosse banida da cidade, mas ela não abandonou sua fé e continuou profetizando.
Após a morte do imperador, Rosa voltou, então, como heroína para Viterbo e mesmo sem ser aceita com dezesseis anos pelas Irmãs Clarissas, Santa Rosa perseverou no caminho da santidade até contrair uma doença que a levou com dezoito anos para a eterna morada de Deus.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Santa Rosa era instrumento eficaz nas mãos do Pai Celeste, anunciava o Evangelho e denunciava as injustiças da época. A santidade é uma graça que o Espírito Santo quer dar a todos, porém é Ele que manifesta para o mundo este dom. Sigamos o mandato de Cristo de orar sem cessar e nunca deixemos esquecida a prática da caridade com os mais sofredores. Deste modo, seremos certamente lembrados por aqueles que convivem conosco como sinais do amor de Deus à humanidade.
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