REDAÇÃO CENTRAL, 25 Mar. 20 /
06:00 am (ACI).- Em 25
de março de 1987, São João Paulo II publicou sua encíclica Redemptoris
Mater (A Mãe do Redentor), sobre a "Bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho".
Ao
iniciar a encíclica, o Papa peregrino afirma que "a Mãe do Redentor tem um
lugar bem preciso no plano da salvação, porque, ‘ao chegar a plenitude dos
tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido duma mulher, nascido sob a Lei, a fim
de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que nós recebêssemos a adoção
de filhos. E porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito
do seu Filho, que clama: ‘Abbá! Pai!’’".
O
Pontífice explica que escreveu a encíclica motivado pela "perspectiva do
Ano Dois Mil”, no qual "o Jubileu bimilenário do nascimento de Jesus
Cristo nos leva a volver o olhar simultaneamente para a sua Mãe "
O
documento pontifício está dividido em três partes: Maria no Mistério de Cristo,
A Mãe de Deus no Centro da Igreja que está a Caminho e Mediação Materna.
Entre
outros pontos, São João Paulo II destaca o papel crucial da Virgem Maria na
vida da Igreja e do mundo, a partir das reflexões feitas sobre ela no Concílio
Vaticano II, o evento mais importante da história eclesial do século XX.
Na
encíclica, o Papa Wojtyla se referiu à celebração especial do Ano Mariano que
proclamou de 7 de junho de 1987 a 15 de agosto de 1988, em preparação para os
dois mil anos do nascimento de Cristo.
O
Santo Padre foi um grande amante da Virgem Maria, dedicando a ela seu lema
papal: Totus Tuus (Todo teu).
O
Papa peregrino sempre agradeceu à Virgem Maria, em sua devoção de Fátima, por
ter sobrevivido ao atentado que sofreu em 13 de maio de 1981 na Praça São
Pedro.
A
encíclica Redemptoris Mater pode ser lida AQUI.
Oração: Ó Deus, que aos
vossos pastores associastes São Bráulio de Saragoça, animado de ardente
caridade e da fé que vence o mundo, dai a nossos bispos, por sua intercessão,
perseverar na caridade e na fé e participar de sua glória. Por Cristo nosso
Senhor. Amém!
João 5,31-47
Jesus
Cristo, sois bendito, sois o ungido de Deus Pai!
Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer encontre vida eterna (Jo 3,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 5 31 "Se eu der testemunho de mim mesmo, não é digno de fé o meu testemunho.
32 Há outro que dá testemunho de mim, e sei que é digno de fé o testemunho que dá de mim.
33 Vós enviastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade.
34 Não invoco, porém, o testemunho de homem algum. Digo-vos essas coisas, a fim de que sejais salvos.
35 João era uma lâmpada que arde e ilumina; vós, porém, só por uma hora quisestes alegrar-vos com a sua luz.
36 Mas tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que meu Pai me deu para executar - essas mesmas obras que faço - testemunham a meu respeito que o Pai me enviou.
37 E o Pai que me enviou, ele mesmo deu testemunho de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz nem vistes a sua face.
38 e não tendes a sua palavra permanente em vós, pois não credes naquele que ele enviou.
39 Vós perscrutais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna. Pois bem! São elas mesmas que dão testemunho de mim.
40 E vós não quereis vir a mim para que tenhais a vida.
41 Não espero a minha glória dos homens,
42 mas sei que não tendes em vós o amor de Deus.
43 Vim em nome de meu Pai, mas não me recebeis. Se vier outro em seu próprio nome, haveis de recebê-lo.
44 Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros, e não buscais a glória que é só de Deus?
45 Não julgueis que vos hei de acusar diante do Pai; há quem vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança.
46 Pois se crêsseis em Moisés, certamente creríeis em mim, porque ele escreveu a meu respeito.
47 Mas, se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis nas minhas palavras?"
Palavra da Salvação.
Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer encontre vida eterna (Jo 3,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 5 31 "Se eu der testemunho de mim mesmo, não é digno de fé o meu testemunho.
32 Há outro que dá testemunho de mim, e sei que é digno de fé o testemunho que dá de mim.
33 Vós enviastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade.
34 Não invoco, porém, o testemunho de homem algum. Digo-vos essas coisas, a fim de que sejais salvos.
35 João era uma lâmpada que arde e ilumina; vós, porém, só por uma hora quisestes alegrar-vos com a sua luz.
36 Mas tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que meu Pai me deu para executar - essas mesmas obras que faço - testemunham a meu respeito que o Pai me enviou.
37 E o Pai que me enviou, ele mesmo deu testemunho de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz nem vistes a sua face.
38 e não tendes a sua palavra permanente em vós, pois não credes naquele que ele enviou.
39 Vós perscrutais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna. Pois bem! São elas mesmas que dão testemunho de mim.
40 E vós não quereis vir a mim para que tenhais a vida.
41 Não espero a minha glória dos homens,
42 mas sei que não tendes em vós o amor de Deus.
43 Vim em nome de meu Pai, mas não me recebeis. Se vier outro em seu próprio nome, haveis de recebê-lo.
44 Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros, e não buscais a glória que é só de Deus?
45 Não julgueis que vos hei de acusar diante do Pai; há quem vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança.
46 Pois se crêsseis em Moisés, certamente creríeis em mim, porque ele escreveu a meu respeito.
47 Mas, se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis nas minhas palavras?"
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
O PAI DÁ TESTEMUNHO DE JESUS
O sentimento de pertença ao Pai e a consciência de tê-lo a seu favor eram fundamentais na vida de Jesus. Afinal, ele não tinha nenhuma instituição a quem apelar para justificar sua ação. Não pertencia a nenhum dos partidos religiosos da época. Não era de família sacerdotal. Nem se apresentava com o título de rabi. Falando em termos humanos, Jesus era totalmente independente. Por conseguinte, seus inimigos não sabiam como classificá-lo e careciam de pistas para interpretar seu modo de proceder.
Na perspectiva do Filho de Deus, tudo se passava de maneira diferente. Ele tinha consciência de contar com o apoio do Pai em tudo quanto fazia. Por fidelidade a ele, sentia-se movido a ir adiante, sem retroceder, dispensando o reconhecimento e a glória do mundo. Bastava o que lhe era oferecido pelo Pai.
Todavia, Jesus não se prevaleceu de sua condição de enviado. A fidelidade ao querer do Pai norteou seu agir. Nada mais lhe interessava, senão ser reconhecido como fiel pelo Pai.
Apesar das adversidades, sentia-se motivado a seguir adiante. Além do Pai, as Escrituras também o apoiavam. Nelas encontrava luzes que justificavam o rumo dado à sua vida. E não tinha dúvida de estar no caminho certo. Ele não corria o risco de agir como um impostor, que evoca Deus para, no fundo, impor sua vontade.
O sentimento de pertença ao Pai e a consciência de tê-lo a seu favor eram fundamentais na vida de Jesus. Afinal, ele não tinha nenhuma instituição a quem apelar para justificar sua ação. Não pertencia a nenhum dos partidos religiosos da época. Não era de família sacerdotal. Nem se apresentava com o título de rabi. Falando em termos humanos, Jesus era totalmente independente. Por conseguinte, seus inimigos não sabiam como classificá-lo e careciam de pistas para interpretar seu modo de proceder.
Na perspectiva do Filho de Deus, tudo se passava de maneira diferente. Ele tinha consciência de contar com o apoio do Pai em tudo quanto fazia. Por fidelidade a ele, sentia-se movido a ir adiante, sem retroceder, dispensando o reconhecimento e a glória do mundo. Bastava o que lhe era oferecido pelo Pai.
Todavia, Jesus não se prevaleceu de sua condição de enviado. A fidelidade ao querer do Pai norteou seu agir. Nada mais lhe interessava, senão ser reconhecido como fiel pelo Pai.
Apesar das adversidades, sentia-se motivado a seguir adiante. Além do Pai, as Escrituras também o apoiavam. Nelas encontrava luzes que justificavam o rumo dado à sua vida. E não tinha dúvida de estar no caminho certo. Ele não corria o risco de agir como um impostor, que evoca Deus para, no fundo, impor sua vontade.
Santo do Dia
São Bráulio

Aos 20 anos
entrou na abadia de santa Engrácia. Nessa abadia são Bráulio fez os estudos
elementares, ajudado pelo seu irmão João, na vida ascética. Dez anos depois foi
para Sevilha aperfeiçoar-se com santo Isidoro.
Quando em
631 faleceu o bispo João, foi nomeado arquidiácono e lhe confiaram a
administração dos negócios eclesiásticos. E num tempo terrível de pestes,
flagelos, carestias, Bráulio, pedindo conselhos e ajuda, foi superando tanta
crise. Foi nomeado bispo no lugar do irmão. Participou do quarto, quinto e
sexto concílios de Toledo. Correspondia com o Papa Honório I. Sua primeira
preocupação foi com a cultura, incentivou os estudos e formou bibliotecas.
Por volta
dos anos 650 estava praticamente cego e esgotado e morreu no ano seguinte,
provavelmente aos 66 anos.
São Bráulio
foi um grande bispo, nascido numa família de santos que ajudou e muito na
consolidação da Igreja no reino espanhol.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
Reflexão: O ofício
episcopal simboliza o amor de Cristo pelo seu povo, que escolheu homens para
pastorear seu rebanho. Ao longo da história são muitos os bispos que,
enfrentando as fraquezas e misérias humanas, conseguiriam destacar-se como
pastores fiéis e dedicados. São Bráulio entrou na glória dos santos porque foi
sempre pastor zeloso do povo. Sua formação humana e teológica auxiliou seu
apostolado e permitiu que a misericórdia fosse sempre a palavra mestra de sua
vida. Rezemos hoje de modo especial pelos bispos de nossas dioceses, para que
Deus conceda-lhes a humildade e o zelo necessários para a condução do Povo de
Deus.
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