quarta-feira, 25 de março de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 26 DE MARÇO DE 2020


Bodia evangelho
 Dia 26 de Março - Quinta-feira
                IV SEMANA DA QUARESMA (Roxo - Ofício do Dia)
REDAÇÃO CENTRAL, 25 Mar. 20 / 06:00 am (ACI).- Em 25 de março de 1987, São João Paulo II publicou sua encíclica Redemptoris Mater (A Mãe do Redentor), sobre a "Bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho".
Ao iniciar a encíclica, o Papa peregrino afirma que "a Mãe do Redentor tem um lugar bem preciso no plano da salvação, porque, ‘ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido duma mulher, nascido sob a Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que nós recebêssemos a adoção de filhos. E porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: ‘Abbá! Pai!’’".
O Pontífice explica que escreveu a encíclica motivado pela "perspectiva do Ano Dois Mil”, no qual "o Jubileu bimilenário do nascimento de Jesus Cristo nos leva a volver o olhar simultaneamente para a sua Mãe "
O documento pontifício está dividido em três partes: Maria no Mistério de Cristo, A Mãe de Deus no Centro da Igreja que está a Caminho e Mediação Materna.
Entre outros pontos, São João Paulo II destaca o papel crucial da Virgem Maria na vida da Igreja e do mundo, a partir das reflexões feitas sobre ela no Concílio Vaticano II, o evento mais importante da história eclesial do século XX.
Na encíclica, o Papa Wojtyla se referiu à celebração especial do Ano Mariano que proclamou de 7 de junho de 1987 a 15 de agosto de 1988, em preparação para os dois mil anos do nascimento de Cristo.
O Santo Padre foi um grande amante da Virgem Maria, dedicando a ela seu lema papal: Totus Tuus (Todo teu).
O Papa peregrino sempre agradeceu à Virgem Maria, em sua devoção de Fátima, por ter sobrevivido ao atentado que sofreu em 13 de maio de 1981 na Praça São Pedro.
A encíclica Redemptoris Mater pode ser lida AQUI.
Oração: Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Bráulio de Saragoça, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai a nossos bispos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé e participar de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
João 5,31-47
Jesus Cristo, sois bendito, sois o ungido de Deus Pai!
Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer encontre vida eterna (Jo 3,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 5 31 "Se eu der testemunho de mim mesmo, não é digno de fé o meu testemunho.
32 Há outro que dá testemunho de mim, e sei que é digno de fé o testemunho que dá de mim.
33 Vós enviastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade.
34 Não invoco, porém, o testemunho de homem algum. Digo-vos essas coisas, a fim de que sejais salvos.
35 João era uma lâmpada que arde e ilumina; vós, porém, só por uma hora quisestes alegrar-vos com a sua luz.
36 Mas tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que meu Pai me deu para executar - essas mesmas obras que faço - testemunham a meu respeito que o Pai me enviou.
37 E o Pai que me enviou, ele mesmo deu testemunho de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz nem vistes a sua face.
38 e não tendes a sua palavra permanente em vós, pois não credes naquele que ele enviou.
39 Vós perscrutais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna. Pois bem! São elas mesmas que dão testemunho de mim.
40 E vós não quereis vir a mim para que tenhais a vida.
41 Não espero a minha glória dos homens,
42 mas sei que não tendes em vós o amor de Deus.
43 Vim em nome de meu Pai, mas não me recebeis. Se vier outro em seu próprio nome, haveis de recebê-lo.
44 Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros, e não buscais a glória que é só de Deus?
45 Não julgueis que vos hei de acusar diante do Pai; há quem vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança.
46 Pois se crêsseis em Moisés, certamente creríeis em mim, porque ele escreveu a meu respeito.
47 Mas, se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis nas minhas palavras?"
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O PAI DÁ TESTEMUNHO DE JESUS
            O sentimento de pertença ao Pai e a consciência de tê-lo a seu favor eram fundamentais na vida de  Jesus. Afinal, ele não tinha nenhuma instituição a quem apelar para justificar sua ação. Não pertencia a nenhum dos partidos religiosos da época. Não era de família sacerdotal. Nem se apresentava com o título de rabi. Falando em termos humanos, Jesus era totalmente independente. Por conseguinte, seus inimigos não sabiam como classificá-lo e careciam de pistas para interpretar seu modo de proceder.
            Na perspectiva do Filho de Deus, tudo se passava de maneira diferente. Ele tinha  consciência de contar com o apoio do Pai em tudo quanto fazia. Por fidelidade a ele, sentia-se movido a ir adiante, sem retroceder, dispensando o reconhecimento e a glória do mundo. Bastava o que lhe era oferecido pelo Pai.
            Todavia, Jesus não se prevaleceu de sua condição de enviado. A fidelidade ao querer do Pai norteou seu agir. Nada mais lhe interessava, senão ser reconhecido como fiel pelo Pai.
            Apesar das adversidades, sentia-se motivado a seguir adiante. Além do Pai, as Escrituras também o apoiavam. Nelas  encontrava luzes que justificavam o rumo dado à sua vida. E não tinha dúvida de estar no caminho certo. Ele não corria o risco de agir como um impostor, que evoca Deus para, no fundo, impor sua vontade.

Santo do Dia

São Bráulio

São Bráulio nasceu na Espanha, por volta de 585. Vinha de família religiosa e teve dois irmãos também com vocação religiosa. Um deles foi bispo de Saragoça, e a irmã, abadessa. Estudou em Sevilha, teve como mestre e grande amigo Santo Isidoro, que era bastante reconhecido por sua sabedoria. Isidoro dirigia-se ao amigo chamando-o de "amadíssimo senhor meu e caríssimo filho".
Aos 20 anos entrou na abadia de santa Engrácia. Nessa abadia são Bráulio fez os estudos elementares, ajudado pelo seu irmão João, na vida ascética. Dez anos depois foi para Sevilha aperfeiçoar-se com santo Isidoro.
Quando em 631 faleceu o bispo João, foi nomeado arquidiácono e lhe confiaram a administração dos negócios eclesiásticos. E num tempo terrível de pestes, flagelos, carestias, Bráulio, pedindo conselhos e ajuda, foi superando tanta crise. Foi nomeado bispo no lugar do irmão. Participou do quarto, quinto e sexto concílios de Toledo. Correspondia com o Papa Honório I. Sua primeira preocupação foi com a cultura, incentivou os estudos e formou bibliotecas.
Por volta dos anos 650 estava praticamente cego e esgotado e morreu no ano seguinte, provavelmente aos 66 anos.
São Bráulio foi um grande bispo, nascido numa família de santos que ajudou e muito na consolidação da Igreja no reino espanhol.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: O ofício episcopal simboliza o amor de Cristo pelo seu povo, que escolheu homens para pastorear seu rebanho. Ao longo da história são muitos os bispos que, enfrentando as fraquezas e misérias humanas, conseguiriam destacar-se como pastores fiéis e dedicados. São Bráulio entrou na glória dos santos porque foi sempre pastor zeloso do povo. Sua formação humana e teológica auxiliou seu apostolado e permitiu que a misericórdia fosse sempre a palavra mestra de sua vida. Rezemos hoje de modo especial pelos bispos de nossas dioceses, para que Deus conceda-lhes a humildade e o zelo necessários para a condução do Povo de Deus.
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