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referencial. Foto: Pixabay
Vaticano,
20 Mar. 20 / 10:27 am (ACI).- A Igreja concede uma
indulgência plenária especial aos doentes pelo coronavírus COVID-19, assim como
aos profissionais de saúde, familiares e todos aqueles que estão envolvidos na
luta contra a epidemia, também através da oração.
Assim estabeleceu a
Penitenciaria Apostólica através de um decreto de 19 de março, assinado pelo
Penitenciário-Mor, Cardeal Mauro Piacenza, e autorizado pelo Papa Francisco.
Em concreto, o
decreto estabelece que "se concede a indulgência plenária aos fiéis
doentes de coronavírus, sujeitos a quarentena por ordem da autoridade de saúde
em hospitais ou em suas próprias casas".
Para que a
indulgência seja concedida, os beneficiários devem se unir espiritualmente,
"com espírito desapegado", “através dos meios de comunicação, à
celebração da Santa Missa,
à oração do Santo Terço, à prática piedosa da Via-Sacra ou outras formas de
devoção, ou se pelo menos rezam o Credo, o Pai-Nosso e uma invocação piedosa à
Bem-Aventurada Virgem Maria”.
Além disso, devem
oferecer "esta provação com espírito de fé em Deus e de caridade para com
os irmãos, com a vontade de cumprir as condições habituais (confissão
sacramental, comunhão eucarística e oração de acordo com as intenções do Santo
Padre), assim que seja possível".
Também se concede a
indulgência especial aos "agentes de saúde, familiares e todos aqueles
que, seguindo o exemplo do Bom Samaritano, expondo-se ao risco de contágio,
cuidam de pacientes com coronavírus".
Do mesmo modo,
"esta Penitenciaria Apostólica concede de bom grado, nas mesmas condições,
a indulgência plenária por ocasião da atual epidemia mundial, também àqueles
fiéis que ofereçam uma visita ao Santíssimo Sacramento, ou a Adoração
Eucarística, ou a leitura da Sagrada Escritura por pelo menos meia hora, ou a
oração do Santo Terço, ou o piedoso exercício da Via-Sacra, ou a oração da
coroa da Divina Misericórdia, para implorar a Deus Todo-Poderoso pelo fim da
epidemia, o alívio dos aflitos e a salvação eterna daqueles a quem o Senhor
chamou para si”.
Por último, afirma
que "para obter essa indulgência, recomenda-se o uso do crucifixo ou da
cruz”.
Publicado
originalmente em ACI Prensa.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração:
(hoje especial para os casados)
Gloriosa Santa Catarina de Sena, concedei-nos de Deus viver em santidade o
nosso casamento para que possamos ser testemunhas vivas de tão nobre
sacramento. Que vejam o amor de Deus em nós, em nosso companheirismo, em nossa
atenção um para com o outro, em nosso amor para com Deus. Amém!
Evangelho
(Jo 5,1-3.5-16)
Depois
disso, houve uma festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Ora, existe em
Jerusalém, perto da Porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada
Bezata em hebraico. Muitos doentes, cegos, coxos e paralíticos ficavam ali
deitados Encontrava-se ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus o
viu ali deitado e, sabendo que estava assim desde muito tempo, perguntou-lhe:
«Queres ficar curado?» O enfermo respondeu: «Senhor, não tenho ninguém que me
leve à piscina, quando a água se movimenta. Quando estou chegando, outro entra
na minha frente». Jesus lhe disse: «Levanta-te, pega a tua maca e anda».
No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua maca e começou a andar. Aquele dia, porém, era um sábado. Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: «É sábado. Não te é permitido carregar a tua maca”. Ele respondeu: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua maca e anda!’» Então lhe perguntaram: «Quem é que te disse: ‘Pega a tua maca e anda’?» O homem que tinha sido curado não sabia quem era, pois Jesus se afastara da multidão que se tinha ajuntado ali. Mais tarde, Jesus encontrou o homem no templo e lhe disse: «Olha, estás curado. Não peques mais, para que não te aconteça coisa pior». O homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado. Palavra de vida eterna.
No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua maca e começou a andar. Aquele dia, porém, era um sábado. Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: «É sábado. Não te é permitido carregar a tua maca”. Ele respondeu: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua maca e anda!’» Então lhe perguntaram: «Quem é que te disse: ‘Pega a tua maca e anda’?» O homem que tinha sido curado não sabia quem era, pois Jesus se afastara da multidão que se tinha ajuntado ali. Mais tarde, Jesus encontrou o homem no templo e lhe disse: «Olha, estás curado. Não peques mais, para que não te aconteça coisa pior». O homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado. Palavra de vida eterna.
«Jesus o viu e, perguntou-lhe:
Queres ficar curado?»
Rev. D.
Àngel CALDAS i Bosch(Salt, Girona, Espanha)
Hoje, São João nos fala da cena da piscina de
Betsaida. Parecia, mais uma sala de espera de um hospital: «Muitos doentes
ficavam aí deitados: eram cegos, coxos e paralíticos, esperando que a água se
movesse» (Jo 5,3). Jesus se deixou cair por ali.
É curioso! Jesus sempre está no meio dos problemas. Ali onde há algo para “libertar”, para fazer feliz às pessoas, ali está Ele. Os fariseus, ao contrário, só pensavam em se era sábado. Sua má fé matava o espírito. A má baba do pecado gotejava de seus olhos. No há pior surdo que o que aquele não quer entender.
O protagonista do milagre levava trinta e oito anos de invalidez. «Jesus viu o homem deitado e ficou sabendo que estava doente havia muito tempo. Então lhe perguntou: «Você quer ficar curado?» (Jo 5,6), disse-lhe Jesus. Fazia tempo que lutava em vão porque não havia encontrado a Jesus. Finalmente, havia encontrado ao Homem. Os cinco pórticos da piscina de Betsaida retumbaram quando se ouviu a voz do Mestre: «Jesus disse: ‘Levante-se, pegue sua cama e ande’» (Jo 5,8). Foi questão de um instante.
A voz de Cristo é a voz de Deus. Tudo era novo naquele velho paralítico, gastado pelo desânimo. Mais tarde, São João Crisóstomo dirá que na piscina de Betsaida se curavam os enfermos do corpo, e no Batismo se restabeleciam os da alma; lá, era de quando em quando e para um só enfermo. No Batismo é sempre e para todos. Em ambos os casos se manifesta o poder de Deus através da água.
O paralítico impotente na beira da água, não te faz pensar na experiência da própria impotência para fazer o bem? Como pretendemos resolver, sozinhos, aquilo que tem um alcance sobrenatural? Não vês cada dia, ao teu redor, uma constelação de paralíticos que se “movem” muito, mas que são incapazes de separar-se de sua falta de liberdade? O pecado paralisa, envelhece, mata. Devemos pôr os olhos em Jesus. É necessário que Ele —sua graça— nos submerja nas águas da oração, da confissão, da abertura de espírito. Eu e você podemos ser paralíticos eternos, ou portadores e instrumentos de luz.
É curioso! Jesus sempre está no meio dos problemas. Ali onde há algo para “libertar”, para fazer feliz às pessoas, ali está Ele. Os fariseus, ao contrário, só pensavam em se era sábado. Sua má fé matava o espírito. A má baba do pecado gotejava de seus olhos. No há pior surdo que o que aquele não quer entender.
O protagonista do milagre levava trinta e oito anos de invalidez. «Jesus viu o homem deitado e ficou sabendo que estava doente havia muito tempo. Então lhe perguntou: «Você quer ficar curado?» (Jo 5,6), disse-lhe Jesus. Fazia tempo que lutava em vão porque não havia encontrado a Jesus. Finalmente, havia encontrado ao Homem. Os cinco pórticos da piscina de Betsaida retumbaram quando se ouviu a voz do Mestre: «Jesus disse: ‘Levante-se, pegue sua cama e ande’» (Jo 5,8). Foi questão de um instante.
A voz de Cristo é a voz de Deus. Tudo era novo naquele velho paralítico, gastado pelo desânimo. Mais tarde, São João Crisóstomo dirá que na piscina de Betsaida se curavam os enfermos do corpo, e no Batismo se restabeleciam os da alma; lá, era de quando em quando e para um só enfermo. No Batismo é sempre e para todos. Em ambos os casos se manifesta o poder de Deus através da água.
O paralítico impotente na beira da água, não te faz pensar na experiência da própria impotência para fazer o bem? Como pretendemos resolver, sozinhos, aquilo que tem um alcance sobrenatural? Não vês cada dia, ao teu redor, uma constelação de paralíticos que se “movem” muito, mas que são incapazes de separar-se de sua falta de liberdade? O pecado paralisa, envelhece, mata. Devemos pôr os olhos em Jesus. É necessário que Ele —sua graça— nos submerja nas águas da oração, da confissão, da abertura de espírito. Eu e você podemos ser paralíticos eternos, ou portadores e instrumentos de luz.
Santo do Dia
Santa Catarina da Suécia
Era filha de Santa
Brígida e tinha parentesco com a família real sueca. Catarina foi uma grande
mística sueca e nasceu em 1331. Casou com Edgar, um nobre de grande virtude e,
de comum acordo com ele, ambos conservaram castidade perfeita. Ficou viúva ainda
jovem. Recebeu a notícia da morte do marido quando estava em Roma com sua mãe.
Sendo de excepcional beleza, teve muita dificuldade para livrar-se dos
numerosos pretendentes à sua mão.
Desde então, com
sua mãe santa Brígida, procurou percorrer a missão que a levaria à santidade.
Sua mãe havia criado um sistema de clausura para mulheres e outro para homens
cujas regras eram inspiradas por são Bernardo de Claraval. Catarina conseguiu
afinal recolher-se ao mosteiro de Vadstena, fundado por Santa Brígida, chegando
a ser superiora dele. Morreu no convento no ano de 1381.
Nas imagens, Santa
Catarina vem acompanhada de um cervo, que segundo a história, a acompanhava
durante suas meditações no bosque do convento. Também diz-se que, durante uma
peregrinação a Roma, Catarina, em profunda oração, salvou a cidade de uma
inundação.
Mesmo antes de ter
sido declarada oficialmente santa pela Igreja, o povo já proclamava sua
santidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
A santidade é um dom de Deus. Nossos
lares são os lugares privilegiados onde a graça de Deus atua. A vida de Santa
Catarina e de sua mãe Santa Brígida testemunham que a santidade nasce nas
famílias. Ambas as santas souberam dedicar seu tempo para propagar o amor a
Deus e o serviço aos mais necessitados. Você já pediu a Deus que santifique sua
família? Tudo o que pedirmos com fé Ele nos vai conceder.
tjl@-
acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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