Papa Francisco dá a bênção do Palácio Apostólico.
Foto: Vatican Media
Vaticano, 29 Mar. 20 / 10:44 am (ACI).- O Papa Francisco
pediu neste Quinto Domingo da Quaresma,
29 de março, um “cessar-fogo global” em todos os conflitos do mundo devido à
emergência sanitária pelo coronavírus COVID-19.
O Santo Padre fez
este chamado como resposta ao pedido do Secretário Geral da ONU que solicitou
um “cessar-fogo global e imediato em todos as partes do mundo”.
“Uno-me a todos os
que acolheram esse apelo e convido todos a segui-lo, interrompendo todas as
formas de hostilidade bélica, favorecendo a criação de corredores para ajuda
humanitária, abertura à diplomacia, a atenção àqueles que se encontram em
situação de maior vulnerabilidade”, disse o Pontífice.
Também desejou que
“o esforço conjunto contra a pandemia possa levar todos a reconhecer nossa
necessidade de fortalecer os laços fraternos como membros de uma única família
humana”.
Em particular, que
“desperte nos responsáveis das Nações e nas outras partes envolvidas, um
renovado compromisso em superar as rivalidades. Os conflitos não são resolvidos
por meio da guerra! É necessário superar antagonismos e os contrastes, mediante
o diálogo e uma construtiva busca da paz”.
Do mesmo modo, o
Papa assegurou que, “neste momento, meu pensamento se dirige de maneira
especial a todas as pessoas que sofrem a vulnerabilidade de serem forçadas a
viver em grupo: casas de repouso, quartéis...”.
De modo especial,
“gostaria de mencionar as pessoas nas prisões. Li um relatório oficial da
Comissão de Direitos Humanos que fala sobre o problema das prisões
superlotadas, que poderiam se tornar uma tragédia. Peço às autoridades que
sejam sensíveis a esse grave problema e de tomar as medidas necessárias para
evitar futuras tragédias”.
Publicado
originalmente em ACI Prensa.
Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
Oração
São
João Clímaco quantos jovens se sentem chamados a
uma vida contemplativa e não tem forças ou oportunidades para se integrar neste
mundo de elevação espiritual. Concedei aos vocacionados serem corajosos para
assumir o compromisso com Deus e com a Igreja. Só mesmo em um coração puro, sem
orgulho, sem egoísmo, um coração verdadeiramente cheio de Deus pode realizar
milagres. E se não os realizamos é porque não fomos nem puros, nem santos
segundo a vontade de Deus. Intercedei junto a Deus por mim. Amém!
Evangelho
(Jo 8,1-11)
Jesus
foi para o Monte das Oliveiras. De madrugada, voltou ao templo, e todo o povo
se reuniu ao redor dele. Sentando-se, começou a ensiná-los.
Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério. Colocando-a no meio, disseram a Jesus: «Mestre, esta mulher foi flagrada cometendo adultério. Moisés, na Lei, nos mandou apedrejar tais mulheres. E tu, que dizes?». Eles perguntavam isso para experimentá-lo e ter motivo para acusá-lo. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever no chão, com o dedo. Como insistissem em perguntar, Jesus ergueu-se e disse: «Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!». Inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão.
Ouvindo isso, foram saindo um por um, a começar pelos mais velhos. Jesus ficou sozinho com a mulher que estava no meio, em pé. Ele levantou-se e disse: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?». Ela respondeu: «Ninguém, Senhor!». Jesus, então, lhe disse: «Eu também não te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais». Palavra de vida eterna.
Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério. Colocando-a no meio, disseram a Jesus: «Mestre, esta mulher foi flagrada cometendo adultério. Moisés, na Lei, nos mandou apedrejar tais mulheres. E tu, que dizes?». Eles perguntavam isso para experimentá-lo e ter motivo para acusá-lo. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever no chão, com o dedo. Como insistissem em perguntar, Jesus ergueu-se e disse: «Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!». Inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão.
Ouvindo isso, foram saindo um por um, a começar pelos mais velhos. Jesus ficou sozinho com a mulher que estava no meio, em pé. Ele levantou-se e disse: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?». Ela respondeu: «Ninguém, Senhor!». Jesus, então, lhe disse: «Eu também não te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais». Palavra de vida eterna.
«Vai, e de agora em diante não
peques mais»
Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells(Salt, Girona, Espanha)
Hoje contemplamos no
Evangelho o rosto misericordioso de Jesus. Deus é Amor, e Amor que perdoa, Amor
que se compadece de nossas fraquezas, Amor que salva. Os mestres da Lei de
Moisés e os fariseus disseram a Jesus: «Mestre, essa mulher foi pega em
flagrante cometendo adultério» (Jo 8,4) e pedem ao Senhor: «E tu, o que dizes?»
(Jo 8,5). Não lhes interessa tanto seguir um ensinamento de Jesus como poder
acusá-lo de que está contra a Lei de Moisés. Mas o Mestre aproveita essa
ocasião para manifestar que Ele veio buscar aos pecadores, levantar aos caídos,
chamá-los à conversão e à penitência. E esta é a mensagem da Quaresma para nós,
uma vez que todos somos pecadores e todos necessitam da graça salvadora de
Deus.
Atualmente se diz que estamos perdendo o sentido do pecado. Muitos não sabem o que está bem ou mal, nem por que. É o mesmo que dizer —em forma positiva— que se perdeu o sentido do Amor a Deus: do Amor que Deus nos tem, e —por nossa parte— a correspondência que este Amor pede. Quem ama não ofende. Quem se sabe amado e perdoado, retribui amor por Amor: «Perguntaram ao Amigo qual era a fonte do amor. Ele respondeu que é aquela onde o Amado lavou as nossas culpas» (Ramon Llull).
Por isso, o sentido da conversão e de a penitência próprias da Quaresma é colocar-nos cara a cara ante Deus, olhar aos olhos do Senhor na Cruz, e manifestar pessoalmente nossos pecados no sacramento da Penitência. E como à mulher do Evangelho, Jesus nos dirá: «Ela respondeu: «Ninguém, Senhor» Então Jesus disse: «Eu também não a condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais» (Jo 8,11). Deus perdoa e isto nos leva a uma exigência, um compromisso: Não peques mais!
Atualmente se diz que estamos perdendo o sentido do pecado. Muitos não sabem o que está bem ou mal, nem por que. É o mesmo que dizer —em forma positiva— que se perdeu o sentido do Amor a Deus: do Amor que Deus nos tem, e —por nossa parte— a correspondência que este Amor pede. Quem ama não ofende. Quem se sabe amado e perdoado, retribui amor por Amor: «Perguntaram ao Amigo qual era a fonte do amor. Ele respondeu que é aquela onde o Amado lavou as nossas culpas» (Ramon Llull).
Por isso, o sentido da conversão e de a penitência próprias da Quaresma é colocar-nos cara a cara ante Deus, olhar aos olhos do Senhor na Cruz, e manifestar pessoalmente nossos pecados no sacramento da Penitência. E como à mulher do Evangelho, Jesus nos dirá: «Ela respondeu: «Ninguém, Senhor» Então Jesus disse: «Eu também não a condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais» (Jo 8,11). Deus perdoa e isto nos leva a uma exigência, um compromisso: Não peques mais!
Santo do Dia
São João Clímaco
No século IV,
depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram
construídos no Monte Sinai. Neste local os monges que se entregavam à vida de
oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade
para com os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos.
Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João
Clímaco.
João nasceu na
Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência, formação literária e
religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou
para o Monte Sinai, tornando-se discípulo em um dos mais renomados mosteiros.
Isso aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social
promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho
duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes. São
João Clímaco decidiu nunca mais comer carne, fosse ela vermelha ou branca.
Também passou a sair de sua cela apenas para participar da Eucaristia, aos
domingos.
Sua fama se
espalhou e muitos peregrinos iam procurá-lo para aprender com seus ensinamentos
e conselhos. Inicialmente eram apenas os que desejavam seguir a vida monástica,
depois eram os fiéis que queriam uma benção do monge, já tido em vida como
santo. Aos sessenta anos João foi eleito por unanimidade abade geral de todos
os eremitas da serra do Monte Sinai.
Nesse período ele
escreveu muito, e o que dele se conserva até hoje é um livro chamado
"Escada do Paraíso". Seu sobrenome, Clímaco (“Klímax”) em grego
significa "aquele da escada", e foi-lhe dado em homenagem ao livro
que escreveu. No livro ele estabeleceu trinta degraus necessários para alcançar
a perfeição da vida.
João Clímaco morreu
no dia 30 de março de 649, amado e venerado por todos os cristãos do mundo
oriental e ocidental, sendo celebrado por todos eles no mesmo dia do seu
falecimento.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: As raízes primitivas da tradição
contemplativa são sem dúvida os Evangelhos e a vida de oração de Jesus, que
buscava frequentemente o silêncio e a solidão para estar em comunhão com seu
Pai. Ele falava do Reino interior e ensinava a rezar ao Pai no silêncio de
nosso quarto. São João Clímaco soube silenciar seu coração para ouvir a voz de
Deus e nunca deixou de acolher carinhosamente todos os homens e mulheres que o
procuravam para receber seus conselhos. Num mundo de tanto barulho e agitação,
que tal buscar momentos de silêncio para a oração diária?
tjl@-acidigital.com – a12.com – evangeli.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário