quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 31. DEZEMBRO. 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


Dia 31 de Dezembro - Quinta-feira
OITAVA DO NATAL (Branco, Glória, Prefácio do Natal-Ofício do Dia)

Beato Carlo Acutis, Papa Francisco e Cardeal George Pell - REDAÇÃO CENTRAL, 30 dez. 20 / 12:30 pm (ACI).- Perto do início de 2021, ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, lança um olhar sobre o ano que nos deixa e apresenta a lista dos personagens mais emblemáticos deste 2020 marcado pela pandemia COVID-19. 1. Carlo Acutis: O nome deste adolescente italiano que morreu em 2006 circulou nas redes sociais este ano devido à sua beatificação em 10 de outubro. Seu testemunho de vida despertou grande interesse em todo o mundo, especialmente entre os jovens católicos. Carlo nasceu em 3 de maio de 1991, em Londres (Inglaterra), onde seus pais, Andrea Acutis e Antonia Salzano, ambos italianos, trabalhavam. Meses depois de seu nascimento, seus pais decidiram retornar à Itália e se estabelecer com ele em Milão. O jovem é conhecido como o “ciberapóstolo da Eucaristia” e é o primeiro millenials a ser reconhecido oficialmente como “beato”. Dedicou sua curta vida à promoção da adoração eucarística, para a qual construiu um site dedicado a recolher testemunhos sobre os milagres eucarísticos. Na verdade, é conhecido por ter realizado uma exposição sobre esses milagres, que já percorreu vários lugares ao redor do mundo. 2. Papa FranciscoApesar da pandemia, o Santo Padre continuou zelando pela vida de fé dos fiéis em 2020. Em 27 de março, o Papa Francisco deu a bênção Urbi et Orbi, a Roma e ao mundo, pelo fim do coronavírus. No início de dezembro, o Pontífice convocou o Ano de São José para comemorar os 150 anos do decreto Quemadmodum Deus, com o qual o beato Pio IX declarou São José Padroeiro da Igreja universal. E poucas semanas depois, no dia 27 do mesmo mês, anunciou que o Vaticano inaugurará um Ano da Família, no quinto aniversário da exortação apostólica pós-sinodal Amoris laetitia. 3. Cardeal George Pell: Depois de uma terrível experiência que começou há quase quatro anos, e depois de mais de 13 meses na prisão, o Cardeal George Pell foi libertado graças ao Supremo Tribunal australiano que anulou uma condenação de um tribunal inferior por suposto abuso sexual. “O Supremo Tribunal determinou que o júri, agindo racionalmente sobre a totalidade das provas, deveria ter tido dúvidas sobre a culpabilidade do solicitante em relação a cada um dos crimes pelos quais foi condenado, e ordenou que as condenações sejam anuladas e que, em seu lugar, sejam proferidas sentenças de absolvição”, disse o tribunal em um resumo da sentença de 7 de abril. Após sua libertação, o Cardeal publicou uma declaração na qual agradecia a seus amigos e familiares por seu apoio e orações; e na qual especificou que não guarda rancor contra seu acusador. “Eu não tenho nenhum rancor contra meu acusador. Não quero que minha absolvição intensifique a dor ou amargura que muitos sentem. Certamente há o suficiente disso”, disse. 4. Eduardo Verástegui: O ator e produtor mexicano Eduardo Verástegui iniciou no dia 13 de maio a oração diária do Terço pelo fim da pandemia, que ao longo de sete meses reuniu milhões em oração por meio de transmissões ao vivo em suas redes sociais. De acordo com os números, mais de 100 milhões de terços foram rezados nos dias convocados pelo produtor mexicano neste tempo de pandemia de coronavírus COVID-19. Além disso, Verástegui deu continuidade ao seu apoio à defesa da vida, com sua participação na Marcha pela Vida Digital no México, e sua luta contra o tráfico de pessoas, tema central de seu novo filme, “Sound of Freedom” (Som da Liberdade, em tradução livre ao português). 5. Padre Omar Sánchez Portillo:Pe. Omar é diretor da Casa da Associação das Bem-aventuranças, localizada em Lurín (Peru). Este local acolhe bebês, crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos que tenham sido declarados abandonados ou em processo de investigação tutelar, portadores de doenças físicas, psiquiátricas e/ou necessidades educacionais especiais. Neste 2020, graças às doações e apoio de voluntários da casa, já distribuiu mais de 143 mil cestas básicas para os mais necessitados devido à pandemia de COVID-19 e prestou ajuda aos portadores de coronavírus, que devido à baixa renda, não tinham acesso a cilindros de oxigênio médicos. Além disso, conseguiu 180 mil dólares para a compra de uma estação de oxigênio para os mais necessitados, inaugurada no dia 5 de novembro. 6. Fatima Arzoo Raja: Fatima é uma menina católica de 13 anos do Paquistão que foi sequestrada em 13 de outubro por Ali Azhar, um muçulmano de 44 anos vizinho da família Raja. A menina foi forçada a se converter ao Islã, se casar e viver com seu sequestrador. O Superior Tribunal de Justiça prendeu o criminoso e ordenou que Arzoo vivesse temporariamente em uma casa de acolhida dos serviços sociais do governo, até que ela decida se mudar, em vez de voltar imediatamente para sua família. O Arcebispo de Karachi, Cardeal Joseph Coutts, exigiu medidas severas para evitar que esses ataques "cada vez mais frequentes", como sequestros, conversões ao Islã e casamentos forçados de meninas pertencentes a minorias religiosas no Paquistão, continuem ocorrendo. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

 Oração: Vinde, Senhor, em auxílio do vosso povo, que confia na intercessão do papa São Silvestre, e conduzi-o ao longo desta vida presente, para que chegue um dia à felicidade da vida que não tem fim. Por Nosso Senhor.

Evangelho (João 1,1-18)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio junto de Deus.
Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito.
Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens.
A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele.
Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem.
10 Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu.
11 Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.
12 Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus,
13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus.
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.
15 João dá testemunho dele, e exclama: “Eis aquele de quem eu disse: ‘O que vem depois de mim é maior do que eu, porque existia antes de mim’”.
16 Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça.
17 Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
18 Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou.

Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho: NÓS VIMOS SUA GLÓRIA

            Pouco a pouco, a comunidade cristã foi compreendendo a verdadeira identidade de Jesus. Até então, na história da salvação, ninguém havia se apresentado como Messias Filho de Deus. Na verdade, os reis de Israel eram considerados filhos de Deus. Entretanto, jamais alguém havia manifestado tal proximidade com Deus, no falar e no agir, como acontecia com Jesus. Ninguém havia chamado Deus de Pai, servindo-se de um termo familiar, Abba, usado pelas crianças para se referirem a seus genitores. Ninguém se apresentara com o poder de perdoar pecados, restituir a vida aos mortos e enfermos, libertar as pessoas da opressão do demônio. Ninguém, como Jesus, mostrava-se livre diante da Lei e das tradições religiosas.
            Na raiz da ação de Jesus, estava sua condição divina. Esta conferia-lhe a liberdade para não se submeter ao legalismo religioso da época, muitas vezes incapaz de levar as pessoas a uma real experiência de Deus; levava-o a desbaratar as forças do anti-Reino, por cuja ação os indivíduos se tornavam cativos do mal e do pecado; dava-lhe um coração misericordioso, como o de Deus, para amar os pecadores e abrir-lhes os caminhos da salvação; tornava-o sensível e solícito aos sofrimentos da humanidade.
            Nestas ações humanas de Jesus, resplandecia sua glória de Filho de Deus.

Santo do Dia: São Silvestre

O primeiro papa a ocupar a cátedra de Pedro após a conversão de Constantino foi Silvestre. Ele era romano e foi eleito em 314. Graças a Silvestre, a paz foi mantida na Igreja e o primeiro concílio foi convocado, para acontecer no cidade de Nicéia.
Silvestre já era muito idoso e foi representado no Concílio por dois representantes. Como havia harmonia entre Papa e Constantino, a Igreja conseguiu bons resultados, e recebeu um forte apoio financeiro para a construção de valiosos edifícios eclesiásticos, construções que marcaram o pontificado de Silvestre.
Também por causa de Silvestre, Constantino patrocinou à Igreja um ato histórico e de muita relevância para a Humanidade e o Catolicismo: doou seu próprio palácio para servir de moradia para os Papas, e toda a cidade de Roma e algumas outras vizinhas para a Igreja.
São Silvestre morreu em 335, depois de ter permanecido no Trono de Pedro durante vinte e um anos, e produzido tantos e bons frutos para o Cristianismo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão: Foi sob São Silvestre que começaram a ser estabelecidas, como locais de culto, as grandes basílicas romanas. Ele foi um grande empreendedor, preocupado com o bem estar de seu rebanho. Foi um papa do bem, amado pelo povo e cheio de vontade de transformar as desigualdades em um mundo mais justo.

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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 30. DEZEMBRO. 2020

 

BOM DIA EVANGELHO

Dia 30 de Dezembro - Quarta-feira  

OITAVA DO NATAL (Branco, Glória, Prefácio do Natal-Ofício do Dia)

Padre Pepe Di Paola e Gladys, líder do movimento villero. Crédito: Asociación de Curas Villeros Buenos Aires, 29 dez. 20 / 09:30 am (ACI).- A Associação Argentina dos chamados "Curas Villeros", que são os sacerdotes da Arquidiocese de Buenos Aires que vivem e trabalham nas favelas e comunidades pobres da capital argentina, desmentiu o argumento dos políticos argentinos que promovem o aborto, ao publicar na sua conta de twitter que as mulheres pobres rejeitam esta prática e acolhem a vida "do jeito que Deus a envia". Durante a Eucaristia presidida pelo Pe. José María “Pepe” Di Paola, um dos coordenadores da Equipe dos Sacerdotes das Favelas e Bairros Populares da Capital e Grande Buenos Aires, assinalou que “nos reunimos para celebrar a vida e o nascimento de Jesus entre nós. Especialmente do cuidado com a vida exercido pelas mulheres de nossos bairros populares”. “Será que é necessário, em meio à pandemia, conversar, nem sequer é conversar, este debate de um pequeno grupo de deputados e senadores que decidem por todos os argentinos e argentinas? E é verdade que a maioria dos argentinos e das argentinas rejeitam o aborto. Com as pesquisas em mãos, que chegam até nós e não são divulgadas, sabemos que a maioria não concorda com o aborto”, acrescentou Pe. Pepe. Uma das lideranças populares dos bairros pobres, Johanna, destacou durante o encontro: “Eu sou a voz daquelas que se calam ou daquelas que são intimidadas por seus pares. Hoje venho perguntar: quem veio consultar conosco, as mulheres que moramos na favela, quais são as nossas prioridades? A mulher da favela em todos estes anos esteve ocupada, não discutindo em um Senado, esteve ocupada dando amor, abrigo, contenção e nestes últimos 9 meses dando alimentos a nossas crianças, aos vulneráveis, aos avós”. “Convido cada autoridade, político ou ativista a favor do aborto a que venham marcar uma consulta no posto de saúde do bairro. Que venham para fazer fila às 4h para que às 8h lhe digam que não há horário, que a ginecologista faltou ou que a pediatra está doente. A mulher da favela não quer abortar. Não gosta do aborto. Quer que deixem de nos usar para os seus interesses. Quero que saibam que a mulher da favela recebe a vida como vem”. Outra líder, Gladys, mãe e avó, destacou que: “Enquanto todos discutiam (a lei do aborto), aqui se abriam as portas e se cozinhava para mais de 3 mil pessoas diariamente. Feriados, chuva, calor, ainda estamos aqui. Também queria dizer que, enquanto continuavam discutindo, há dois anos foi fundada a Casa do Abraço Maternal. Recebemos as mulheres, as acompanhamos durante a gravidez, fazemos oficinas, ouvimos, vamos ao médico, geralmente são mulheres que estão sozinhas e não porque escolheram, mas porque aconteceu, mas mesmo assim não optam por abortar”. De acordo com Giacobbe & Asociados, que realizou a pesquisa mais importante e recente sobre o tema do aborto na Argentina, 60% dos entrevistados não aprovam a legalização do aborto contra 26,7% que o aprovam. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: Concedei, ó Deus todo-poderoso, que o novo nascimento de vosso Filho como homem nos liberte da antiga escravidão do pecado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Lucas 2,36-40

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 2 36 havia também uma profetisa chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; era de idade avançada.
37 Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde a sua virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações.
38 Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a libertação.
39 Após terem observado tudo segundo a lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, à sua cidade de Nazaré.
40 O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho: A PROFETA ANA

A opção da profetisa Ana, cujo nome significa graça, misericórdia, é símbolo da expectativa pela vinda do Senhor. Sua escolha de permanecer no Templo, após um breve período de matrimônio, deu-se por causa de sua esperança messiânica. Com jejuns e orações, pôs-se a serviço de Deus, absolutamente certa de ver realizado seu único desejo: contemplar o Messias. Ela sabia em quem tinha posto a sua confiança. Esta foi também a atitude de muitos outros judeus piedosos, que nutriam no coração o desejo de ver o Salvador. A fidelidade dessa mulher idosa foi recompensada, pois ela teve a graça de estar no Templo, por ocasião da liturgia da apresentação do menino Jesus e da purificação de Maria. Como Simeão, reconheceu ser aquele menino penhor de libertação para Israel, conforme todos esperavam. E proclamou publicamente esta sua convicção, tornando-se testemunha da missão que seria confiada àquele menino. Profeticamente, colocou-se a serviço do Messias e de todos quantos ansiavam por redenção. De certo modo, antecipou, também, a futura missão dos apóstolos: proclamar o nome de Jesus por toda a Terra. No âmbito restrito do Templo, anunciou ter-se realizado a promessa divina, e que a salvação havia chegado. Como Simeão, também ela pode dizer: "Agora, Senhor, podes deixar tua serva ir em paz!" O testemunho de Ana é uma lição de como esperar o Messias: com paciência e perseverança.

Santo do Dia:Sagrada Família

Quando Deus quis, no seu amor, enviar seu Filho para morar entre nós, Ele escolheu uma família para receber Verbo Divino. Com isso Deus marcou com maior dignidade a família humana e mostrou que esta instituição é essencial para o desenvolvimento da pessoa.
A família de Nazaré tornou-se assim o modelo para as famílias cristãs do mundo. A bondade de Maria e a justiça de José deveriam ser as virtudes procuradas pelos pais e mães de família. Em Nazaré, Jesus aprendeu a andar, correr, brincar, comer, rezar, cresceu, estudou, foi aprendiz e auxiliar de seu pai adotivo José, a quem amava muito e por ele era muito amado também.
Jesus nasceu numa verdadeira família para receber tudo o que necessitava para crescer e viver, mesmo sendo muito pobre. Teve o amor dos pais unidos pela religião, trabalhadores honrados, solidários com a comunidade, conscientes e responsáveis por sua formação escolar, cívica, religiosa e profissional.
Essa família é o modelo de todos os tempos. É exemplar para toda a sociedade, especialmente nos dias de hoje, tão atormentada por divórcios e separações de tantos casais, com filhos desajustados e todos infelizes. A família deve ser criada no amor, na compreensão, no diálogo, com consciência que haverá momentos difíceis e crises. -
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão: Cada homem e cada mulher que deixam o pai e a mãe para se unirem em matrimônio e constituir uma nova família não o podem fazer levianamente, mas devem fazê-lo somente por um autêntico amor, que não é uma entrega passageira, mas uma doação definitiva, absoluta, total até a morte.

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 29. DEZEMBRO. 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


Dia 29 de Dezembro - Terça-feira
OITAVA DO NATAL (Branco, Glória, Prefácio do Natal-Ofício do Dia)

São José / Crédito: Guido Reni - Domínio Público ALABAMA, 28 dez. 20 / 11:46 am (ACI).- Com o desemprego em massa ainda em níveis elevados à medida que a pandemia do coronavírus avança, os católicos podem olhar para São José Operário como um intercessor especial porque também sofria de falta de trabalho, recordaram dois sacerdotes. Citando a fuga da Sagrada Família para o Egito, o escritor devocional e sacerdote da Congregação dos Clérigos Marianos, Pe. Donald Calloway, disse à CNA, agência em inglês do Grupo ACI, que São José é "muito empático" com aqueles que sofrem de desemprego, já que "ele mesmo em algum momento estaria desempregado na fuga para o Egito". “Tiveram que empacotar tudo e ir para um país estrangeiro sem nada. Eles não planejaram isso”, disse o Padre Calloway, autor do livro “Consagração a São José: As maravilhas de nosso pai espiritual”. O presbítero norte-americano sugeriu que São José "em algum momento certamente ficou bastante preocupado: como encontrar trabalho em um país estrangeiro, sem saber a língua, sem conhecer o povo?" Cerca de 20,6 milhões de norte-americanos pediram seguro-desemprego no final de novembro, de acordo com relatórios recentes. Muitos outros trabalham em casa sob as restrições do coronavírus, enquanto inúmeros trabalhadores enfrentam locais de trabalho onde podem correr o risco de contrair a doença. Pe. Sinclair Oubre, defensor do trabalho, pensou também que a fuga para o Egito foi um período de desemprego para São José, mas também um período que mostrou um exemplo de virtudes. “Ele se mantém concentrado: permanece aberto, continua lutando, não desmorona. Foi capaz de ganhar a vida para si e para a sua família. Para aqueles que estão desempregados, São José dá-nos um modelo de não permitir que as dificuldades da vida esmaguem o espírito, não só confiar na providência de Deus, mas agregar a essa providência uma atitude própria e uma forte ética de trabalho”, afirmou. Pe. Oubre é moderador pastoral da Rede Católica de Trabalho e diretor do Apostolado dos Mares para a Diocese de Beaumont, que atende as pessoas do mar e outros que trabalham nesse setor. Pe. Calloway refletiu que a maioria das pessoas na vida são trabalhadores, seja ao ar livre ou em um escritório. “Podem encontrar uma modelo em São José Operário. Não importa qual seja o seu trabalho, pode envolver Deus e pode ser benéfico para você, sua família e a sociedade em geral”, assegurou. Pe. Oubre disse que há muito a aprender ao refletir sobre como o trabalho de São José alimentou e protegeu a Virgem Maria e Jesus e, portanto, foi uma forma de santificação do mundo. “Se José não fizesse o que fez, não haveria como a Virgem Maria, uma mulher grávida solteira, ter sobrevivido naquele entorno”, afirmou. Por outro lado, disse que "percebemos que o trabalho que fazemos não é apenas para este mundo, mas que podemos trabalhar para ajudar a construir o Reino de Deus". “O trabalho que fazemos preocupa-se pelos membros de nossa família e nossos filhos e ajuda a construir as futuras gerações que aí estão”, acrescentou. Pe. Calloway advertiu contra "as ideologias de como o trabalho deveria ser". “Pode se tornar escravidão. As pessoas podem ficar viciadas em trabalho. Há um mal-entendido sobre o que se supõe que é o trabalho”, disse. São José deu dignidade ao trabalho “porque, como o escolhido para ser o pai terreno de Jesus, ensinou o Filho de Deus a realizar trabalhos manuais. Teve que ensinar ao filho de Deus um ofício, ser carpinteiro”, explicou o presbítero. Do mesmo modo, advertiu que "não somos chamados a ser escravos de um ofício, nem a encontrar nosso sentido último na vida em nosso trabalho, mas a permitir que nosso trabalho glorifique a Deus, edifique a comunidade humana, seja uma fonte de alegria para todos". “O fruto do seu trabalho deve ser desfrutado por você e pelos outros, mas não à custa de prejudicar os outros ou privá-los de um salário justo ou excesso de trabalho, ou de ter condições de trabalho que vão além da dignidade humana”, continuou. Pe. Oubre encontrou uma lição semelhante, dizendo que “nosso trabalho está sempre a serviço de nossa família, nossa comunidade, nossa sociedade, o próprio mundo”. Publicado originalmente em CNA.

 Oração: Deus, nosso Pai, São Tomás descobriu que a verdadeira realeza é servir, ser fiel ao Senhor dos senhores, aquele que tem a chave e o domínio da história. A seu exemplo, dai-nos a santa ousadia de não nos deixarmos intimidar e explorar pelos poderosos. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Lucas 2,22-35

Sois a luz que brilhará para os gentios e para a glória de Israel, o vosso povo (Lc 2,32).
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

22 Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor,
23 conforme o que está escrito na lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor”;
24 e para oferecerem o sacrifício prescrito pela lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos.
25 Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem, justo e piedoso, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele.
26 Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem primeiro ver o Cristo do Senhor.
27 Impelido pelo Espírito Santo, foi ao templo. E tendo os pais apresentado o menino Jesus, para cumprirem a respeito dele os preceitos da lei,
28 tomou-o em seus braços e louvou a Deus nestes termos:
29 “Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra.
30 Porque os meus olhos viram a vossa salvação
31 que preparastes diante de todos os povos,
32 como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel”.
33 Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam.
34 Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: “Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições,
35 a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho: PALAVRAS PROFÉTICAS

            A cerimônia de apresentação do menino Jesus no templo e o cumprimento dos preceitos religiosos, referentes aos primogênitos, trouxe surpresas para a família de Nazaré. As palavras do velho Simeão, nome que significa “Deus ouviu”, tinham sabor profético e  serviram para que Maria e José desde logo tomassem consciência da real identidade e missão de seu filho Jesus.
            Como o profeta do passado, Jesus estava destinado a ser “luz para iluminar todos os povos”. Seu testemunho de vida e sua pregação haveriam de dissipar as trevas do erro e oferecer um acesso seguro para o Pai. Ninguém mais precisaria vagar em busca de Deus, correndo o risco de cair nas armadilhas da idolatria e das falsas religiosidades.
            Entretanto, o menino Jesus haveria de ser um “sinal de contradição” e “causa de queda e de elevação de muitos em Israel”. Pondo às claras as maquinações perversas dos inimigos de Deus, provocaria reações violentas por parte das forças do anti-Reino. Ao “desvendar os pensamentos de muitos corações” não permitiria que o mal assumisse aparência de bem, a injustiça se acobertasse com a capa da justiça, nem que a mentira passasse por verdade.
            Sendo assim, ao mesmo tempo em que seria motivo de crescimento e descoberta do verdadeiro rosto de Deus para uns, levaria outros a se revelarem muito mais malignos do que à primeira vista pareciam. Nisto consistiria o “sinal de contradição”.

Santo do Dia: São Tomás Becket

Tomás Becket nasceu no dia 21 de dezembro de 1118, em Londres. Era amigo do futuro rei, Henrique e como ele era um jovem ambicioso, audacioso, gostava das diversões com belas mulheres, das caçadas e das disputas perigosas. Compartilharam os belos anos da adolescência e da juventude.
Mas Tomás começou a interessar-se pela vida religiosa e afastou-se da corte. Passou a se dedicar ao estudo da doutrina cristã e acabou se tornando amigo do Arcebispo Teobaldo. Através de sua orientação foi se entregando à fé de tal modo que foi nomeado Arcediácono do religioso. Quando o Arcebispo Teobaldo morreu e o Papa concedeu o privilégio ao rei escolher e nomear o sucessor. Henrique II não vacilou em colocar no cargo o amigo.
omo Arcebispo, Tomás passou a questinoar as posturas autoritárias do amigo, agora rei da Inglaterra. A situação ficou perigosa e Tomás teve que fugir para a França para escapar de sua ira.
Quando conseguiui voltar para sua diocese foi aclamado pelos fiéis que o respeitavam e amavam sua integridade de homem e pastor do Senhor. Mas ele sabia o que lhe esperava e disse a todos: "Voltei para morrer no meio de vós". O rei, diante do retorno de Tomás, resolveu mandar assassiná-lo. Assim aconteceu no dia 29 de dezembro de 1170.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: "O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a justiça". Com este testemunho de fé Tomás entrou para a lista dso homens que fizeram do Cristo a razão fundamental da vida. Aprendamos dele que nunca é tarde para dedicarmos ao serviço do próximo mais abandonado.

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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 28. DEZEMBRO . 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


28 de Dezembro(SEGUNDA-FEIRA) 
Santos Inocentes, mártires

REDAÇÃO CENTRAL, 25 dez. 20 / 06:00 am (ACI).- No final do século XVIII e início do XIX, surgiu na Alemanha a famosa mística Anna Catarina Emmerick (1774-1824), que teve os estigmas da Paixão de Cristo e, nos últimos anos de vida, sustentou-se apenas da Eucaristia.

Deus lhe concedeu detalhadas revelações místicas da vida de Jesus. São João Paulo II a beatificou em 2004 e o ator Mel Gibson se inspirou em suas visões para realizar o filme “A Paixão de Cristo”.

A seguir, apresentamos o belo e significativo relato que ela contou sobre o que viu do Nascimento de nosso Senhor:

“Vi o esplendor em volta da Santíssima Virgem crescer mais e mais, de modo que a luz das lâmpadas que José acendera já não era visível. Ela estava de joelhos, coberta de um vestido largo, com o rosto voltado para o Oriente. À meia-noite ficou extasiada, suspensa acima do solo; tinha os braços cruzados sobre o peito. O resplendor em torno dela crescia a cada momento. Toda a natureza parecia sentir uma emoção de júbilo, até os seres inanimados. As rochas do teto, das paredes e do solo da gruta tornaram-se como vivas àquela luz

Então eu já não vi o teto da gruta; um caminho de luz se abriu acima de Maria, subindo com glória sempre maior em direção às alturas do céu. Nesse caminho de luz, havia um maravilhoso movimento de glórias interpenetrando-se umas às outras, e, conforme se aproximaram, pareciam mais claramente sob a forma de coros de espíritos celestes. A Virgem Santíssima, tomada em êxtase, estava agora olhando para baixo, adorando seu Deus, cuja mãe ela tinha-se tornado e que jaz no solo à sua frente, sob a forma de um indefeso recém-nascido.

Vi Nosso Senhor como uma criança pequenina, brilhando com uma luz que superava todo o esplendor circundante, e jazendo no tapete, junto aos joelhos de Maria. Pareceu-me que ele era a princípio bem pequeno e então cresceu aos meus olhos. Mas tudo isso era a irradiação de uma luz tão potente e deslumbrante que não posso explicar como pude olhá-la. A Virgem permaneceu por algum tempo envolta em êxtase; depois cobriu o Menino com um pano, mas a princípio Ela não O tocou ou pegou nos braços. Após certo tempo, vi o Menino Jesus se mover, e depois eu O ouvi chorar. Então, pareceu que Maria voltava a si, e pegou o Menino do tapete, envolvendo-O no pano que O cobria, e com Ele aos braços trouxe-O para si. Ficou ali, sentada, completamente envolvida, Ela e o Menino, em seu véu, e penso que Ela amamentou o Redentor. Vi, então, anjos à sua volta em forma humana, prostrando-se e adorando o Menino.

Talvez fosse uma hora após o nascimento quando Maria chamou José, que ainda estava prostrado em oração. Quando se aproximou, ele se lançou com o rosto ao chão, em devota alegria e humildade. Foi só quando Maria lhe pediu que carregasse, junto ao coração, em alegria e gratidão, o santo presente de Deus Altíssimo, que ele se ergueu, pegou nos braços o Menino Jesus, e louvou a Deus com lágrimas de felicidade.

Maria enfaixou o Menino: tinha apenas quatro paninhos. Mais tarde, vi Maria e José sentados no chão, um junto ao outro: não falavam, pareciam absortos em muda contemplação. Diante de Maria, enfaixado como um menino comum, estava recostado Jesus recém-nascido, belo e brilhante como um relâmpago. ‘Ah, eu dizia, este lugar contém a salvação do mundo inteiro e ninguém suspeita disso!’.

Vi em muitos lugares, até nos mais afastados, uma insólita alegria, um extraordinário movimento nesta noite. Vi os corações de muitos homens de boa vontade reanimados por um desejo, cheio de alegria, e ao contrário, os corações dos perversos cheios de temores. Até nos animais vi se manifestar alegria em seus movimentos e saltos. As flores levantavam suas coroas, as plantas e árvores tomavam novo vigor e verde e espalhavam suas fragrâncias e perfumes. Vi brotar fontes de água da terra. No momento do nascimento de Jesus, brotou uma fonte abundante na gruta da colina do Norte.

A mais ou menos uma légua e meia da gruta de Belém, no vale dos pastores, havia uma colina. Nas encostas da colina, estavam as cabanas de três pastores. Ao nascimento de Jesus Cristo, vi esses três pastores muito impressionados com o aspecto daquela noite tão maravilhosa; por isso, ficaram em torno de suas cabanas olhando para todos os lados.

Então, viram maravilhados a luz extraordinária sobre a gruta do presépio. Enquanto os três pastores estavam olhando para aquele lado do céu, vi descer sobre eles uma nuvem luminosa, dentro da qual notei um movimento à medida que se aproximava. Primeiro vi que se desenhavam formas vagas, depois, rostos, e finalmente ouvi cantos muito harmoniosos, muito alegres, cada vez mais claros. Como os pastores se assustaram a princípio, apareceu um anjo entre eles, que lhes disse: ‘Não temais, pois venho para anunciar-lhes uma grande alegria para todo o povo de Israel. Nasceu hoje para vós, na cidade de Davi, um Salvador, que é Cristo, o Senhor. Como sinal, dou-lhes isso: encontrareis o Menino envolto em faixas, deitado em uma manjedoura’. Enquanto o anjo dizia estas palavras, o resplendor se fazia cada vez mais intenso ao seu redor. Vi cinco ou sete grandes figuras de anjos, muito belos e luminosos. Ouvi que louvavam a Deus cantando: ‘Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade’.

Mais tarde, tiveram a mesma aparição os pastores que estavam junto à torre. Anjos também apareceram a outro grupo de pastores perto de uma fonte, a Leste da torre, a cerca de três léguas de Belém. Eu os vi consultando-se uns aos outros sobre o que levariam para o recém-nascido e preparando os presentes com toda a pressa. Chegaram à gruta da manjedoura ao amanhecer”.

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 Oração: Meu Senhor, pelos Santos Inocentes, quero Vos rogar hoje por todos aqueles que são injustiçados, sofrem ameaças, são marginalizados e incompreendidos. Olhai pelos pequeninos, abandonados e assassinados pelas estrutura de morte de nossa sociedade. Que convosco eles alcancem dignidade e paz. Amém.

Evangelho (Mt 2,13-18):

 Depois que os magos se retiraram, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: «Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo». José levantou-se, de noite, com o menino e a mãe, e retirou-se para o Egito; e lá ficou até à morte de Herodes. Assim se cumpriu o que o Senhor tinha dito pelo profeta: «Do Egito chamei o meu filho».
Quando Herodes percebeu que os magos o tinham enganado, ficou furioso. Mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o território vizinho, de dois anos para baixo, de acordo com o tempo indicado pelos magos. Assim se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias: «Ouviu-se um grito em Ramá, choro e grande lamento: é Raquel que chora seus filhos e não quer ser consolada, pois não existem mais».

«José levantou-se, de noite, com o menino e a mãe, e retirou-se para o Egito » - Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)

Hoje celebramos a festa dos Santos Inocentes, mártires. Introduzidos nas celebrações de Natal, não podemos ignorar a mensagem que a liturgia quer nos transmitir para definir, ainda mais, a Boa Nova do nascimento de Jesus, com dois acentos bem claros. Em primeiro lugar, a predisposição de São José no desígnio salvador de Deus, aceitando sua vontade. E, por sua vez, o mal, a injustiça que freqüentemente encontramos em nossa vida, concretizada na morte martirial das crianças Inocentes. Tudo isso pede-nos uma atitude e uma resposta pessoal e social.
São José nos oferece um testemunho bem claro de resposta decidida perante o chamado de Deus. Nele nos sentimos identificados quando devemos tomar decisões nos momentos difíceis de nossa vida e de nossa fé: «Levantou-se de noite, com o menino e a mãe, e retirou-se para Egito» (Mt 2,14).
Nossa fé em Deus implica a nossa vida. Faz que nos levantemos, quer dizer faz nos estar atentos às coisas que acontecem em nosso redor, porque —freqüentemente— é o lugar onde Deus fala. Faz nos tomar ao Menino com sua mãe, quer dizer, Deus faz se nos próximo, companheiro de caminho, reforçando a nossa fé, esperança e caridade. E faz nos sair de noite para Egito, isto é, convida-nos a não ter medo perante nossa própria vida, que com freqüência enche-se de noites difíceis de iluminar.
Estas crianças mártires, também hoje, têm nomes concretos em crianças, jovens, casais, pessoas idosas, imigrantes, doentes...que pedem a resposta de nossa caridade. Assim nos o diz João Paulo II: «Em efeito, são muitas, em nosso tempo, as necessidades que interpelam à sensibilidade cristã. É hora de uma nova imaginação da caridade, que se desdobre não só na eficácia da ajuda emprestada, mas também na capacidade de nos fazer próximos e solidários com o que sofre».
Que a nova luz, clara e forte de Deus feito Menino encha nossas vidas e consolide nossa fé, nossa esperança e nossa caridade.

Santo do Dia: Santos Inocentes Mártires

memória dos santos inocentes lembra de todos os meninos que foram cruelmente mortos pelo rei Herodes por ocasião do nascimento do menino Jesus. De acordo com a tradição todos os meninos de até dois anos foram mortos, para garantir que o filho de Maria fosse também eliminado. Quem narrou para a História foi o Apóstolo Mateus, em seu Evangelho. Os sábios do oriente procuraram Herodes, perguntando onde poderiam encontrar o recém-nascido Rei dos judeus para saudá-lo. O rei consultou então os sacerdotes e sábios do reino, obtendo a resposta de que Ele teria nascido em Belém de Judá, Palestina.  Herodes, fingindo apoiar os magos em sua missão, pediu-lhes que depois de encontrarem o "tal Rei dos judeus", voltassem e lhe dessem notícias. Mas os reis do Oriente, avisados em sonho pelo espírito de Deus, voltaram para casa por outro caminho. O tirano, ao perceber que havia sido enganado, decretou a morte de todos os meninos com menos de dois anos de idade nascidos na região. O decreto foi executado à risca pelos soldados do seu exército.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Esses pequeninos inocentes de tenra idade, de alma pura, escreveram a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e mereceram a glória eterna segundo a promessa de Jesus. A Igreja celebra a festa dos Santos Inocentes perto da Natividade de Jesus, uma vez que tudo aconteceu após visita dos reis magos. A escolha foi proposital, pois quis que os Santinhos Inocentes alegrassem com sua presença a manjedoura do Menino Jesus.

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

BM DIA EVANGELHO - 24. DEZEMBRO. 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


Dia 24 de Dezembro - Quinta-feira

IV SEMANA DO ADVENTO (Roxo, Prefácio do Advento II - Ofício do Dia)

Papa Francisco na Audiência Geral Foto: Vatican Media Vaticano, 23 dez. 20 / 08:51 am (ACI).- Na audiência geral do dia 23 de dezembro, o Papa Francisco destacou que “o Natal é a festa do Amor encarnado, do amor nascido por nós em Jesus Cristo” porque Ele é a luz que “dá sentido à existência humana”. “O Natal é a festa do Amor encarnado, do amor nascido por nós em Jesus Cristo. Jesus Cristo é a luz dos homens que resplandece nas trevas, que dá sentido à existência humana e a toda a história”, disse o Papa. Na sua catequese, o Santo Padre refletiu sobre a celebração do próximo Natal e recordou que “na Liturgia da Noite ressoará o anúncio do anjo aos pastores: ‘Não temais, eis que vos anuncio uma Boa Nova que será alegria para todo o povo: hoje nasceu-vos na Cidade de David um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto servir-vos-á de sinal, achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura’". Nesse sentido, o Pontífice destacou que “imitando os pastores, também nós caminhamos espiritualmente para Belém, onde Maria deu à luz o Menino num estábulo, ‘pois - diz São Lucas - não havia para eles lugar na hospedaria’”. “O Natal tornou-se uma festa universal e até quem não acredita sente o encanto deste evento. Contudo, os cristãos sabem que o Natal é um acontecimento decisivo, um fogo eterno que Deus acendeu no mundo, e não pode ser confundido com coisas efêmeras.”, advertiu o Papa. Por isso, o Santo Padre sublinhou que é importante que o Natal "não seja reduzido a uma celebração meramente sentimental ou consumista" e mencionou que no domingo passado, durante a oração do Ângelus, destacou que "o consumismo sequestrou o Natal". Neste sentido, o Papa explicou que “o Natal não se deve reduzir a festa unicamente sentimental ou consumista, rica de prendas e bons votos, mas pobre de fé cristã, e pobre também de humanidade” e, portanto, “é necessário refrear uma certa mentalidade mundana, incapaz de compreender o núcleo incandescente da nossa fé, que é o seguinte: ‘E o Verbo fez-se carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, a glória que o Filho unigênito recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade’ - e acrescentou - “este é o núcleo do Natal, aliás: é a verdade do Natal, não há outra”. Além disso, o Pontífice afirmou que “o Natal convida-nos a refletir, por um lado, sobre a dramaticidade da história, em que homens e mulheres, feridos pelo pecado, procuram incessantemente a verdade, vão em busca de misericórdia e de redenção; e, por outro, sobre a bondade de Deus, que veio ao nosso encontro para nos comunicar a Verdade que salva e para nos tornar participantes da sua amizade e da sua vida”. Desta forma, o Santo Padre sublinhou que é “dom de graça, é pura graça, sem o nosso mérito” porque “recebemos este dom de graça através da simplicidade e da humanidade do Natal, e ele pode remover dos nossos corações e das nossas mentes o pessimismo que hoje se difundiu ainda mais por causa da pandemia”. “Podemos superar esta sensação de desconcerto inquietador, sem nos deixarmos dominar pelas derrotas e fracassos, na consciência redescoberta de que aquele Menino humilde e pobre, escondido e indefeso, é o próprio Deus, que se fez homem para nós”, disse. Em seguida, o Santo Padre citou o Concílio Vaticano II, numa passagem da Constituição Gaudium et spes sobre a Igreja no mundo contemporâneo, que descreveu que o Natal é um acontecimento que diz respeito a cada um de nós: “Pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-se de certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado”. “Jesus é um de nós: Deus, em Jesus, é um de nós. Esta realidade dá-nos muita alegria e coragem. Deus não nos desprezou, não olhou para nós de longe, não passou ao nosso lado, não sentiu repulsa da nossa miséria, não se vestiu com um corpo aparente, mas assumiu plenamente a nossa natureza e condição humana. Nada excluiu, exceto o pecado: a única coisa que Ele não tem. Toda a humanidade está n’Ele. Ele assumiu tudo o que somos, tal como somos”, disse o Papa. Meditar diante do presépio ; Da mesma forma, o Santo Padre nos convidou a nos prepararmos para o Natal meditando “pouco em silêncio diante do presépio” porque “o presépio é uma catequese daquela realidade” e lembrou a carta que escreveu sobre o presépio “Admirabile signum”, “Sinal admirável”. “Na escola de São Francisco de Assis, podemos tornar-nos um pouco crianças, permanecer em contemplação da cena da Natividade, deixando que renasça em nós a admiração da forma ‘maravilhosa’ como Deus quis vir ao mundo”, explicou. Por isso, o Papa nos convidou a pedir “a graça da admiração: face a este mistério, a esta realidade tão terna, tão bela, tão próxima dos nossos corações, que o Senhor nos conceda a graça da admiração, para que O encontremos, para que nos aproximemos d'Ele, para que nos aproximemos de todos nós. Isto irá renascer em nós a ternura”. “E hoje temos tanta necessidade de ternura, tanta necessidade de carícias humanas, face a tanta miséria”, reconheceu o Papa. Por último, o Santo Padre sublinhou que “se a pandemia nos obrigou a estar mais distantes, Jesus, no presépio, mostra-nos o caminho da ternura para estarmos próximos, para sermos humanos”, por isso nos encorajou a seguir este caminho e desejou a todos "Feliz Natal!" Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

 Oração: Apressai-vos e não tardeis, Senhor Jesus, para que a vossa chegada renove as forças do que confiam em vosso amor. Vós, que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.

 Lucas 1,67-79

Ó sol da manhã, ó sol de justiça, da eterna luz esplendor: oh, vinde brilhar para o povo sentado na sombra da morte.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 1 67 Zacarias, seu pai, ficou cheio do Espírito Santo e profetizou, nestes termos:
68 "Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e resgatou o seu povo,
69 e suscitou-nos um poderoso Salvador, na casa de Davi, seu servo
70 (como havia anunciado, desde os primeiros tempos, mediante os seus santos profetas),
71 para nos livrar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam.
72 Assim exerce a sua misericórdia com nossos pais, e se recorda de sua santa aliança,
73 segundo o juramento que fez a nosso pai Abraão: de nos conceder que, sem temor,
74 libertados de mãos inimigas, possamos servi-lo
75 em santidade e justiça, em sua presença, todos os dias da nossa vida.
76 E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho,
77 para dar ao seu povo conhecer a salvação, pelo perdão dos pecados.
78 Graças à ternura e misericórdia de nosso Deus, que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente,
79 que há de iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz".
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho: LOUVOR E PROFECIA

Zacarias soube reconhecer a salvação de Deus, cumprindo-se na história de Israel, por meio da libertação trazida pelo poderoso Salvador, Jesus, suscitado no meio do povo. Finalmente, a tão esperada visita de Deus se concretizava, e a libertação, há séculos acalentada, se fazia verdade. A seu filho recém-nascido competia a tarefa de preparar os caminhos da libertação que estava próxima.
            Com Jesus, renascia a esperança no coração do povo. Deus não se esquecera das antigas profecias. As promessas seriam realizadas e o povo, resgatado da escravidão a que fora reduzido. Sem dúvida, a servidão pior era a do pecado e do egoísmo. Fazia-se necessário uma remissão urgente. Só assim seria possível servir a Deus, de maneira agradável, na justiça e na santidade.
            O Altíssimo, do qual João seria profeta, despontaria como luz para tirar a humanidade das trevas e das sombras da morte, a que o pecado a havia reduzido. Doravante, seria possível trilhar os caminhos da paz, deixando para trás a injustiça e a iniqüidade, fruto do pecado.
            O canto de Zacarias, saudando o nascimento de seu filho, era de louvor pelas promessas cumpridas, mas também profecia do que Deus iria realizar.
 


Santo do Dia: 
Santa Tarsila

Tarsila era tia de Gregório Magno, um dos grandes papas da história. Sua influência na vida de seu sobrinho foi essencial. Dela saíram grandes lições de caridade e justiça. As grandes companheiras de Tarsila eram suas irmãs, Emiliana e Jordana.
Tarsila e Emiliana eram muito unidas, pelo fervor da fé em Cristo e pela caridade. Viviam juntas na casa herdada do pai, como se estivessem num mosteiro.Tarsila orientava a casa, auxiliada pela Palavra do Evangelho, pelo exemplo da caridade e da castidade. Dessa maneira os progressos na vida espiritual foram grandes.
Tarsila permaneceu com a opção de vida religiosa que havia escolhido. Sempre feliz, na paz do seu retiro e na entrega de seu amor a Deus, até que foi ao Seu encontro na glória de Cristo. A tradição conta que Tarsila ouviu, na hora da morte, uma frase consoladora: "Vem, que eu haverei de te receber nestas moradas de Luz". Imediatamente pediu para que todos se afastassem dizendo: "Está chegado Jesus, meu Salvador!".(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: O culto a Santa Tarsila, mesmo não sendo acompanhado de fatos prodigiosos, se manteve discreto e persistente ao longo do tempo, mostrando para nós que a santidade não precisa de fatos milagrosos. O importante é fazer bem aquilo que Deus pede de cada um de nós.

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