Jovens na Igreja dos Padres Passionistas. Crédito: Facebook Palabra Nueva Cuba HAVANA, 10 dez. 20 / 12:30 pm (ACI).- Centenas de jovens cubanos se reuniram em uma igreja em Havana, Cuba, para participar de uma vigília de oração pela paz e liberdade no país. Na noite de domingo, 6 de dezembro, jovens de toda a cidade convocados pela Pastoral Juvenil do Vicariato do Sagrado Coração de Cuba e na companhia de sacerdotes, religiosos e religiosas, participaram da segunda jornada de oração pela “Paz, diálogo respeitoso, unidade e liberdade de Cuba”. O primeiro dia de oração por Cuba foi realizado na noite de domingo, 29 de novembro, na Igreja de Nossa Senhora da Caridade, por iniciativa da Arquidiocese de Camagüey. O segundo dia de oração foi celebrado na igreja dos Padres Passionistas, localizada em Havana, e foi presidido pelo Pe. Jorge Luis Pérez Soto, responsável pela Pastoral Juvenil daquele vicariato; e pelo Pe. Evelio Rodríguez Soto, pároco da Igreja dos Passionistas e vice-presidente da Conferência Cubana dos Religiosos (CONCUR). Durante o encontro, os jovens cantaram, se confessaram, adoraram Jesus Sacramentado exposto no Santíssimo Sacramento e pediram por um país “melhor para todos”. Além disso, “meditaram sobre a santidade, a coerência da vida e a importância do testemunho cristão em meio à atual realidade cubana”. Um dos momentos mais marcantes foi quando a imagem de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira de Cuba, chegou ao templo e foi colocada aos pés de Jesus. “Com ela, a nova geração de fiéis cubanos rezou a Cristo: ‘Senhor, mantém-nos firmes na esperança’”, disse Yandry Fernández, segundo o Facebook da revista ‘Palabra Nueva’, da Arquidiocese de Havana. Ao final do dia, os participantes acenderam as luzes de seus celulares “para proclamar seu compromisso com o país e com os excluídos. ‘Acendo uma luz por Cuba hoje’", contou Fernández. Além disso, pediram "que um novo sol nasça sobre a nova civilização do Evangelho, aquela que está convencida de que o único caminho é Jesus Cristo". Segundo a revista arquidiocesana, os jovens cubanos da Missão País Cuba realizam dias de oração "há quatro anos" sob o nome de "Hora de oração por Cuba". Sobre a jornada de oração, a revista da Arquidiocese de Havana, ‘Palabra Nueva Cuba’, lembrou que o Magistério da Igreja Católica promove o “direito natural” ao exercício da liberdade como “exigência inseparável da dignidade da pessoa humana, especialmente em matéria moral e religiosa”. Neste sentido, recorda que “este direito deve ser reconhecido e protegido civilmente dentro dos limites do bem comum e da ordem pública”. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Evangelho (Mt 11,16-19):
Naquele
tempo, Jesus disse: «Com quem vou comparar esta geração? É parecida com
crianças sentadas nas praças, gritando umas para as outras: ‘Tocamos flauta
para vós, e não dançastes. Entoamos cantos de luto e não chorastes!’ Veio João,
que não come nem bebe, e dizem: ‘Tem um demônio’. Veio o Filho do Homem, que
come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de publicanos e de
pecadores’. Mas a sabedoria foi reconhecida em virtude de suas obras».
«Com quem vou comparar esta geração?»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona,
Espanha)
Hoje devêssemos remover-nos diante do suspiro do
Senhor: «Com quem vou comparar esta geração?» (Mt 11,16). Jesus fica aturdido
com nosso coração, muitas vezes inconformista e desagradecido. Nunca estamos
contentos; sempre nos queixamos. Inclusive nos atrevemos a acusá-lo e a
culpá-lo daquilo que nos incomoda.
«Mas a sabedoria foi reconhecida em virtude de suas obras» (Mt 11,19): basta
contemplar o mistério do Natal. E nós?; Como é a nossa fé? Será que com essas
queixas tratamos de encobrir a ausência de nossa resposta? Boa pergunta para o
tempo do Advento!
Deus vem ao encontro do homem, mas o homem —particularmente o homem
contemporâneo¬— se esconde Dele. Alguns lhe têm medo, como Herodes. Outros,
incluso, lhes molesta sua simples presença. «Fora! Fora! Crucifica-o!» (Jo
19,15). Jesus é o Deus-que-vem» (Bento XVI) e nos parecemos “o
homem-que-se-vai”: «Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram»
(Jo 1,11).
Por que fugimos? Por nossa falta de humildade. São João Batista recomendava-nos
“minguarmos”. E a Igreja nos o lembra cada vez que chega o Advento. Para tanto,
façamos-nos pequenos para poder entender e acolher ao "Pequeno Deus".
Ele se nos apresenta na humildade das fraldas: Nunca antes tinha predicado um
“Deus-com-fraldas”! Ridícula imagem damos à vista de Deus quando os homens
pretendemos encobrir-nos com desculpas e falsas justificações. Já nos alvores
da humanidade Adão lançou as culpas a Eva; Eva à serpente e..., havendo
transcorrido os séculos, continuamos igual.
Mas, chega Jesus-Deus: No frio e na pobreza extrema de Belém não vociferou nem
nos reprochou nada. Tudo o contrário!: Já começa a carregar sob suas pequenas
costas todas nossas culpas. Então, teremos-lhe medo?; De verdade valerão nossas
desculpas diante esse “Pequeno-Deus"? «O sinal de Deus é o Menino:
Aprendemos a viver com Ele e a praticar com Ele a humildade da renúncia» (Bento
XVI).
Não sabemos ao certo se Dâmaso nasceu na Espanha ou em Roma. O certo que
que era um homem culto e instruído e que ocupou a cadeira papal entre os anos
de 366 até 384. Era um firme defensor da fé e sua postura deu credibilidade ao
papado.
Sua eleição não foi tranqüila, mas quando assumiu o governo da Igreja
possibilitou o florescimento de ritos, orações e pregações durante seu mandato.
Devem-se a ele, por exemplo, os estudos para a revisão dos textos da bíblia e a
nova versão em latim feita pelo depois Santo Jerônimo, seu secretário.
Dâmaso conviveu com grandes destaques do cristianismo, como santo Ambrósio,
Agostinho e Jerônimo. Era também um poeta inspirado pelas orações e cânticos
antigos. Graças a ele as catacumbas foram recuperadas, com o próprio Papa
percorrendo-as para identificar os túmulos dos mártires e dar-lhes as devidas
honras.
Dâmaso escolheu pessoalmente o túmulo no qual gostaria que fossem depositados
seus restos mortais. Na Cripta dos Papas, localizada nas Catacumbas de São
Calisto, ao término dos seus escritos em honra deles, deixou registrado:
"Aqui, eu, Dâmaso, gostaria que fossem depositados meus espólios. Mas temo
perturbar as piedosas cinzas dos mártires".Morreu em 384 com quase oitenta
anos de idade.
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão: Este Papa deu o melhor de si para
manter viva a verdadeira religião católica, fazendo com que houvesse uma maior
popularização dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Restaurou
catacumbas, organizou as relíquias dos mártires do cristianismo assim que o
Império deixou de perseguir os cristãos. Grande foi o seu amor pela vossa
Igreja, tudo fazendo para que ela se mantivesse unida em torno de uma mesma fé.
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