BOM DIA EVANGELHO
Dia 30 de Dezembro - Quarta-feira
OITAVA DO NATAL (Branco, Glória, Prefácio do Natal-Ofício do Dia)
Padre Pepe Di Paola e Gladys, líder do movimento villero. Crédito: Asociación de Curas Villeros Buenos Aires, 29 dez. 20 / 09:30 am (ACI).- A Associação Argentina dos chamados "Curas Villeros", que são os sacerdotes da Arquidiocese de Buenos Aires que vivem e trabalham nas favelas e comunidades pobres da capital argentina, desmentiu o argumento dos políticos argentinos que promovem o aborto, ao publicar na sua conta de twitter que as mulheres pobres rejeitam esta prática e acolhem a vida "do jeito que Deus a envia". Durante a Eucaristia presidida pelo Pe. José María “Pepe” Di Paola, um dos coordenadores da Equipe dos Sacerdotes das Favelas e Bairros Populares da Capital e Grande Buenos Aires, assinalou que “nos reunimos para celebrar a vida e o nascimento de Jesus entre nós. Especialmente do cuidado com a vida exercido pelas mulheres de nossos bairros populares”. “Será que é necessário, em meio à pandemia, conversar, nem sequer é conversar, este debate de um pequeno grupo de deputados e senadores que decidem por todos os argentinos e argentinas? E é verdade que a maioria dos argentinos e das argentinas rejeitam o aborto. Com as pesquisas em mãos, que chegam até nós e não são divulgadas, sabemos que a maioria não concorda com o aborto”, acrescentou Pe. Pepe. Uma das lideranças populares dos bairros pobres, Johanna, destacou durante o encontro: “Eu sou a voz daquelas que se calam ou daquelas que são intimidadas por seus pares. Hoje venho perguntar: quem veio consultar conosco, as mulheres que moramos na favela, quais são as nossas prioridades? A mulher da favela em todos estes anos esteve ocupada, não discutindo em um Senado, esteve ocupada dando amor, abrigo, contenção e nestes últimos 9 meses dando alimentos a nossas crianças, aos vulneráveis, aos avós”. “Convido cada autoridade, político ou ativista a favor do aborto a que venham marcar uma consulta no posto de saúde do bairro. Que venham para fazer fila às 4h para que às 8h lhe digam que não há horário, que a ginecologista faltou ou que a pediatra está doente. A mulher da favela não quer abortar. Não gosta do aborto. Quer que deixem de nos usar para os seus interesses. Quero que saibam que a mulher da favela recebe a vida como vem”. Outra líder, Gladys, mãe e avó, destacou que: “Enquanto todos discutiam (a lei do aborto), aqui se abriam as portas e se cozinhava para mais de 3 mil pessoas diariamente. Feriados, chuva, calor, ainda estamos aqui. Também queria dizer que, enquanto continuavam discutindo, há dois anos foi fundada a Casa do Abraço Maternal. Recebemos as mulheres, as acompanhamos durante a gravidez, fazemos oficinas, ouvimos, vamos ao médico, geralmente são mulheres que estão sozinhas e não porque escolheram, mas porque aconteceu, mas mesmo assim não optam por abortar”. De acordo com Giacobbe & Asociados, que realizou a pesquisa mais importante e recente sobre o tema do aborto na Argentina, 60% dos entrevistados não aprovam a legalização do aborto contra 26,7% que o aprovam. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração: Concedei, ó Deus todo-poderoso, que o novo nascimento de vosso Filho como homem nos liberte da antiga escravidão do pecado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Lucas 2,36-40
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 2 36 havia também uma profetisa chamada
Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; era de idade avançada.
37 Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde a sua
virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do
templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações.
38 Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus
a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a libertação.
39 Após terem observado tudo segundo a lei do Senhor, voltaram
para a Galiléia, à sua cidade de Nazaré.
40 O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de
sabedoria, e a graça de Deus repousava nele.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho: A PROFETA ANA
A opção da profetisa Ana, cujo nome significa graça, misericórdia, é símbolo da expectativa pela vinda do Senhor. Sua escolha de permanecer no Templo, após um breve período de matrimônio, deu-se por causa de sua esperança messiânica. Com jejuns e orações, pôs-se a serviço de Deus, absolutamente certa de ver realizado seu único desejo: contemplar o Messias. Ela sabia em quem tinha posto a sua confiança. Esta foi também a atitude de muitos outros judeus piedosos, que nutriam no coração o desejo de ver o Salvador. A fidelidade dessa mulher idosa foi recompensada, pois ela teve a graça de estar no Templo, por ocasião da liturgia da apresentação do menino Jesus e da purificação de Maria. Como Simeão, reconheceu ser aquele menino penhor de libertação para Israel, conforme todos esperavam. E proclamou publicamente esta sua convicção, tornando-se testemunha da missão que seria confiada àquele menino. Profeticamente, colocou-se a serviço do Messias e de todos quantos ansiavam por redenção. De certo modo, antecipou, também, a futura missão dos apóstolos: proclamar o nome de Jesus por toda a Terra. No âmbito restrito do Templo, anunciou ter-se realizado a promessa divina, e que a salvação havia chegado. Como Simeão, também ela pode dizer: "Agora, Senhor, podes deixar tua serva ir em paz!" O testemunho de Ana é uma lição de como esperar o Messias: com paciência e perseverança.
Quando Deus
quis, no seu amor, enviar seu Filho para morar entre nós, Ele escolheu uma
família para receber Verbo Divino. Com isso Deus marcou com maior dignidade a
família humana e mostrou que esta instituição é essencial para o
desenvolvimento da pessoa.
A família de Nazaré tornou-se assim o modelo para as famílias cristãs do mundo.
A bondade de Maria e a justiça de José deveriam ser as virtudes procuradas
pelos pais e mães de família. Em Nazaré, Jesus aprendeu a andar, correr,
brincar, comer, rezar, cresceu, estudou, foi aprendiz e auxiliar de seu pai
adotivo José, a quem amava muito e por ele era muito amado também.
Jesus nasceu numa verdadeira família para receber tudo o que necessitava para
crescer e viver, mesmo sendo muito pobre. Teve o amor dos pais unidos pela
religião, trabalhadores honrados, solidários com a comunidade, conscientes e
responsáveis por sua formação escolar, cívica, religiosa e profissional.
Essa família é o modelo de todos os tempos. É exemplar para toda a sociedade,
especialmente nos dias de hoje, tão atormentada por divórcios e separações de
tantos casais, com filhos desajustados e todos infelizes. A família deve ser
criada no amor, na compreensão, no diálogo, com consciência que haverá momentos
difíceis e crises. -Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão: Cada homem e
cada mulher que deixam o pai e a mãe para se unirem em matrimônio e constituir
uma nova família não o podem fazer levianamente, mas devem fazê-lo somente por
um autêntico amor, que não é uma entrega passageira, mas uma doação definitiva,
absoluta, total até a morte.
TJL@
- ACIDIGITAL.COM – A12.COM – DOMTOTAL.COM
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