Árvore de Natal na Praça de São Pedro. Foto: Alberto Basile / ACI Prensa Vaticano, 30 nov. 20 / 12:40 pm (ACI).- A tradicional árvore de Natal natural que decora a Praça de São Pedro, no Vaticano, chegou na madrugada de 29 para 30 de novembro. Neste ano, a árvore de Natal é um abeto de 28 metros de altura e 70 centímetros de diâmetro que vem da região de Kočevje, na Eslovênia. A cerimônia de iluminação da árvore será no dia 11 de dezembro. O presépio será composto por estátuas de cerâmica maiores que o tamanho natural que serão colocadas sobre uma plataforma luminosa de quase 125 metros quadrados, que circundará o obelisco central da Praça de São Pedro. As decorações natalinas – árvore e presépio – ficarão visíveis na Praça de São Pedro de 11 de dezembro a 10 de janeiro de 2021, dia em que termina o tempo do Natal, com a festa do Batismo do Senhor. Segundo informou o Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, o tradicional espaço dedicado ao Natal na Praça de São Pedro "pretende ser um sinal de esperança e confiança para todo o mundo" e quer "expressar a certeza de que Jesus vem entre seu povo para salvá-lo e confortá-lo. Uma mensagem importante neste tempo difícil devido à emergência sanitária pela COVID-19 ”. Em 2018, o Papa Francisco desejou que “o presépio e a árvore, símbolos fascinantes do Natal, possam levar às famílias um reflexo da luz e da ternura de Deus, para ajudar todos a viverem a festa do nascimento de Jesus”.Sobre a árvore de Natal, com as suas luzes, o Santo Padre explicou, então, que “nos recorda que Jesus é a luz do mundo, é a luz da alma que expulsa as trevas das inimizades e abre espaço ao perdão”. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
Oração: Senhor, eu vos peço, pelos méritos de Santa Bibiana, aumentai a minha fé. Dai-me total confiança e abandono na Vossa Divina Providência, para que, na Esperança, eu siga praticando a verdadeira Caridade. Amém.
Evangelho (Mt 15,29-37)
Partindo dali, Jesus foi para as margens do mar da
Galileia, subiu a montanha e sentou-se. Grandes multidões iam até ele, levando
consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Eles os
trouxeram aos pés de Jesus, e ele os curou. A multidão ficou admirada, quando
viu mudos falando, aleijados sendo curados, coxos andando e cegos enxergando. E
glorificaram o Deus de Israel.
Jesus chamou seus discípulos e disse: «Sinto compaixão dessa multidão. Já faz
três dias que estão comigo, e não têm nada para comer. Não quero mandá-los
embora sem comer, para que não desfalecem pelo caminho». Os discípulos
disseram: «De onde vamos conseguir, num lugar deserto, tantos pães que possamos
saciar tão grande multidão?» Jesus perguntou: «Quantos pães tendes?» Eles
responderam: «Sete, e alguns peixinhos». Jesus mandou que a multidão se
sentasse pelo chão. Depois tomou os sete pães e os peixes, deu graças,
partiu-os e os deu aos discípulos, e os discípulos os distribuíram às
multidões. Todos comeram e ficaram saciados; e encheram sete cestos com os
pedaços que sobraram.
«Quantos pães tendes? Eles responderam: Sete, e alguns peixinhos» -Rev. D. Joan COSTA i Bou(Barcelona, Espanha)
Hoje, contemplamos no Evangelho a multiplicação dos
pães e peixes. Muitas pessoas —comenta o evangelista Mateus — «iam até ele» (Mt
15,30) ao Senhor. Homens e mulheres que necessitam de Cristo, cegos, coxos e
doentes de todo tipo, assim como outros que os acompanhavam. Todos nós também
temos necessidade de Cristo, de sua ternura, do seu perdão, da sua luz, da sua
misericórdia... Nele acha-se a plenitude do humano.
O Evangelho de hoje nos ajuda a dar-nos conta, também, da necessidade de homens
que conduzam outros a Jesus Cristo. Os que levam os doentes a Jesus para que os
cure são imagem de todos aqueles que sabem que o maior ato de caridade para com
o próximo é aproximá-lo a Cristo, fonte de toda a Vida. A vida de fé exige,
portanto, a santidade e o apostolado.
São Paulo exorta a ter os mesmos sentimentos de Cristo Jesus (cf. Fl 2,5).
Nosso relato mostra como é o coração: «Sinto compaixão dessa multidão» (Mt
15,32). Não pode deixá-los porque estão famintos e fatigados. Cristo busca o
homem em toda a necessidade e faz-se encontrado. Que bom é o Senhor conosco!; e
que importantes somos as pessoas diante dos seus olhos! Só em pensá-lo dilata-se
o coração humano cheio de agradecimento, admiração e desejo sincero de
conversão.
Esse Deus feito homem, que tudo pode, e que nos ama apaixonadamente e a quem
necessitamos em tudo e para tudo —«sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5)—
precisa, paradoxalmente, também de nós: esse é o significado dos sete pães e os
poucos peixes que usará para alimentar a multidão do povo. Se nos déssemos
conta de como Jesus se apoia em nós, e do valor que tem tudo o que fazemos para
Ele, por pequeno que seja, nos esforçaríamos mais e mais para Lhe corresponder
com todo o nosso ser.
Era
ano de 361. O imperador Juliano, que havia renegado a religião começa uma
perseguição implacável aos cristãos. Começou substituindo todos os cristãos que
ocupavam empregos civis por pagãos, e quando a situação agravou-se, passou a
torturar e matar os fiéis.
A família de Bibiana foi toda executada. Seu pai recebeu uma marca de escravo
na testa e sua mãe foi decapitada. Suas irmãs, levadas a prisão foram violentadas.
Por último foi o martírio de Bibiana. Foi levada a um bordel de luxo para
abandonar a religião ou ser prostituída. Mas os homens não conseguiam se
aproveitar de sua beleza, pois a um simples toque, eram tomados por um surto de
loucura. Bibiana então foi transferida para um asilo de loucos e lá ocorreu o
inverso, os doentes eram curados.
Diante destes prodígios, o imperador exigiu sua morte, e ela foi chicoteada até
falecer. Seu corpo foi jogado aos cães selvagens, mas estes não tocaram no
corpo. Finalmente alguns cristãos buscaram o corpo e deram digna sepultura.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
Reflexão: Santa
Bibiana passou a ser invocada contra os males de cabeça, as doenças mentais e a
epilepsia. O seu túmulo tornou-se meta de peregrinação. A veneração era tão
intensa que o Papa Simplício, mandou construir sob sua sepultura uma pequena
igreja dedicada à ela, no ano 407. Além de ser uma das padroeiras da belíssima
cidade de Sevilha, na Espanha, Santa Bibiana é também protege a diocese de Los
Angeles, nos Estados Unidos.
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