Basílica de Aparecida. Foto: Thiago Leon / Santuário de Aparecida APARECIDA, 03 dez. 20 / 10:04 am (ACI).- O Santuário Nacional de Aparecida refutou por meio de uma nota recentes rumores que circulam em redes sociais e na mídia de que haja um surto de Covid-19 entre os redentoristas que vivem no convento da congregação localizado junto ao santuário. Os rumores sobre o suposto surto de coronavírus entre os religiosos do Santuário surgiram após o falecimento do missionário redentorista Padre Carlos Artur Annunciação, no último dia 25 de novembro. Porém, como informado pelos próprios redentoristas, o religioso estava internado no Hospital Frei Galvão “para o tratamento de uma pneumonia” e teve “complicações respiratórias, devido às suas comorbidades”. “Não há exames que confirmem que o missionário teve Covid-19”, afirmaram na ocasião. Entretanto, notícias passaram a circular dando conta de que haveria outros redentoristas do convento do santuário com testagem positiva para coronavírus. Algumas matérias chegaram a falar de medo dos romeiros em visitar o santuário por causa desta suposta situação. Em nota de esclarecimento publicada na quarta-feira, 2 de dezembro, o Santuário de Aparecida classificou tais informações como “equivocadas”. “Não é verídica a informação de um número significativo de religiosos infectados com COVID-19”, declarou. Segundo o comunicado, “houve registro de casos isolados que, no contexto de pandemia que assola o mundo, foram tratados com a atenção dentro dos protocolos de saúde, inclusive com o cumprimento do isolamento social, cuidado e segurança aos quais todas as pessoas devem ser submetidas”. O Santuário recorda que ocorreu o falecimento de Pe. Carlos Artur Annunciação, “com suspeita de COVID-19”, porém em “ambiente hospitalar, motivado por comorbidades”. Atualmente, informa, há “apenas um religioso, que trabalha no Santuário Nacional, internado e estável”. Nesse sentido, a nota expressa que “o Santuário reprova especulações de qualquer origem que criam confusão, medo e preocupação infundadas, seja no público visitante ou nos devotos de Nossa Senhora Aparecida”. Lembra ainda que são adotados “rigorosamente” no templo todos “os protocolos de segurança e todas as orientações das autoridades sanitárias municipais e estaduais”. Por isso, “o acesso à Basílica para as celebrações se dá mediante aferição de temperatura e controle de capacidade” e “os espaços são higienizados regularmente e devidamente sinalizados”. Quanto aos funcionários, o Santuário reforça que se mantém “atento e preocupado” com os mesmos, “dispondo dos melhores ambientes para o trabalho, exigindo a higienização, o distanciamento e que se evite aglomerações”. Além disso, “reforça que cada visitante também deve fazer sua parte obedecendo as orientações de uso de máscara e mantendo o distanciamento”. Diante da pandemia de Covid-19, o Santuário de Aparecida havia suspendido a presença dos fiéis na primeira quinzena de março e, a partir de então, as celebrações na Basílica mariana seguiram apenas sendo transmitidas pelos meios de comunicação. Cerca de quatro meses depois, em 18 de julho, foram retomadas as Missas com a presença dos fiéis no templo, porém, seguindo as medidas do plano te retomada gradual e segura do Santuário Nacional para reabertura, o qual foi elaborado com base em normas propostas pelas autoridades sanitárias e religiosas. Para conferir as diretrizes de atividades presenciais no Santuário de Aparecida acesse AQUI.
Evangelho (Mt 9,27-31):
Partindo Jesus dali,
dois cegos o seguiram, gritando: «Tem compaixão de nós, filho de Davi!» Quando
entrou em casa, os cegos se aproximaram dele, e Jesus lhes perguntou:
«Acreditais que eu posso fazer isso?» Eles responderam: «Sim, Senhor». Então
tocou nos olhos deles, dizendo: «Faça-se conforme a vossa fé». E os olhos deles
se abriram. Jesus os advertiu: «Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo».
Mas eles saíram e espalharam sua fama por toda aquela região.
«Jesus lhes perguntou: Acreditais que eu posso fazer isso? Eles responderam: Sim, Senhor» - Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM(Barcelona, Espanha)
Hoje, nesta primeira
Sexta-Feira de Advento, o Evangelho apresenta-nos três personagens: Jesus no
centro da cena, e dois cegos que se aproximam cheios de fé e com o coração
esperançado. Tinham ouvido falar Dele, da sua ternura para com os doentes e do
seu poder. Estes traços identificavam-No como o Messias. Quem melhor que Ele
podia tomar a seu cargo a sua desgraça?
Os dois cegos unem-se e, em comunidade, dirigem-se ambos a Jesus. Em uníssono
fazem uma oração de petição ao Enviado de Deus, ao Messias, a quem chamam
“Filho de Davi”. Querem, com a sua oração, provocar a compaixão de Jesus: «Tem
compaixão de nós, filho de Davi!» (Mt 9,27).
Jesus interpela a sua fé: «Acreditais que eu posso fazer isso?» (Mt 9,28). Se
eles se aproximaram do Enviado de Deus é precisamente porque acreditam Nele. A
uma só voz fazem uma bela profissão de fé, respondendo: «Sim, Senhor» (Ibidem).
E Jesus concede a vista àqueles que já viam pela fé. De fato, acreditar é ver
com os olhos do nosso interior.
Este tempo de Advento é o adequado, também para nós, para procurar Jesus com um
grande desejo, como o dos cegos, fazendo comunidade, fazendo Igreja. Com a
Igreja proclamamos no Espírito Santo: «Vem, Senhor Jesus» (cf, Ap 22,17-20).
Jesus vem com o seu poder de abrir completamente os olhos do nosso coração, e
fazer que vejamos, que acreditemos. O Advento é um tempo forte de oração: tempo
para fazer oração de petição e, sobretudo, oração de profissão de fé. Tempo de
ver e de acreditar.
Recordemos as palavras do Pequeno Príncipe: «O essencial só se vê com o
coração».
Santo do Dia: São João Damasceno
João nasceu no seio de uma família árabe cristã no
ano 675, em Damasco, na Síria, recebendo por isso o codinome
"Damasceno". Uma das grandes figuras do cristianismo, entrou na
história por causa de suas profundas obras teológicas. Viveu numa época em que
o cristianismo convivia lado a lado com o Islamismo.
Na juventude João se tornou amigo do Califa, chefe muçulmano da cidade, que o
nomeou seu conselheiro. Mas como era ao mesmo tempo um cristão reto e
intransigente com a verdadeira doutrina, João preferiu se retirar para a
Palestina. Foi ordenado sacerdote, passando a viver na penitência, na solidão,
no estudo das Sagradas Escrituras.
Suas homilias depois eram escritas e distribuídas para as mais diversas
dioceses, o que o fizeram respeitado no meio do clero e do povo. O valor que
passou para Igreja foi através da santidade de vida, da humildade e da caridade,
que fazia com que o povo já o venerasse como santo ainda em vida.
Escreveu obras importantes, algumas defendendo o uso das imagens nas igrejas.
Esta defesa das imagens gerou conflitos e Damasceno acabou sendo denunciado
para o Califa que o prendeu e mandou decepar-lhe a mão direita para que não
escrevesse mais.
Morreu no ano 749, sendo chamado de “São Tomás” do Oriente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
Reflexão:
São
João Damasceno é considerado como o mais representativo dos teólogos. Preferiu
viver com Cristo às riquezas do mundo. A santidade de sua vida, humildade,
caridade já eram conhecidas de tal forma, que já o veneravam como a um santo,
mesmo antes de sua morte.
TJL@
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