quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 4 . DEZEMBRO. 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


04 DE DEZEMBRO DE 2020
Sexta-feira da 1ª semana do Advento

Basílica de Aparecida. Foto: Thiago Leon / Santuário de Aparecida APARECIDA, 03 dez. 20 / 10:04 am (ACI).- O Santuário Nacional de Aparecida refutou por meio de uma nota recentes rumores que circulam em redes sociais e na mídia de que haja um surto de Covid-19 entre os redentoristas que vivem no convento da congregação localizado junto ao santuário. Os rumores sobre o suposto surto de coronavírus entre os religiosos do Santuário surgiram após o falecimento do missionário redentorista Padre Carlos Artur Annunciação, no último dia 25 de novembro. Porém, como informado pelos próprios redentoristas, o religioso estava internado no Hospital Frei Galvão “para o tratamento de uma pneumonia” e teve “complicações respiratórias, devido às suas comorbidades”. “Não há exames que confirmem que o missionário teve Covid-19”, afirmaram na ocasião. Entretanto, notícias passaram a circular dando conta de que haveria outros redentoristas do convento do santuário com testagem positiva para coronavírus. Algumas matérias chegaram a falar de medo dos romeiros em visitar o santuário por causa desta suposta situação. Em nota de esclarecimento publicada na quarta-feira, 2 de dezembro, o Santuário de Aparecida classificou tais informações como “equivocadas”. “Não é verídica a informação de um número significativo de religiosos infectados com COVID-19”, declarou. Segundo o comunicado, “houve registro de casos isolados que, no contexto de pandemia que assola o mundo, foram tratados com a atenção dentro dos protocolos de saúde, inclusive com o cumprimento do isolamento social, cuidado e segurança aos quais todas as pessoas devem ser submetidas”. O Santuário recorda que ocorreu o falecimento de Pe. Carlos Artur Annunciação, “com suspeita de COVID-19”, porém em “ambiente hospitalar, motivado por comorbidades”. Atualmente, informa, há “apenas um religioso, que trabalha no Santuário Nacional, internado e estável”. Nesse sentido, a nota expressa que “o Santuário reprova especulações de qualquer origem que criam confusão, medo e preocupação infundadas, seja no público visitante ou nos devotos de Nossa Senhora Aparecida”. Lembra ainda que são adotados “rigorosamente” no templo todos “os protocolos de segurança e todas as orientações das autoridades sanitárias municipais e estaduais”. Por isso, “o acesso à Basílica para as celebrações se dá mediante aferição de temperatura e controle de capacidade” e “os espaços são higienizados regularmente e devidamente sinalizados”. Quanto aos funcionários, o Santuário reforça que se mantém “atento e preocupado” com os mesmos, “dispondo dos melhores ambientes para o trabalho, exigindo a higienização, o distanciamento e que se evite aglomerações”. Além disso, “reforça que cada visitante também deve fazer sua parte obedecendo as orientações de uso de máscara e mantendo o distanciamento”. Diante da pandemia de Covid-19, o Santuário de Aparecida havia suspendido a presença dos fiéis na primeira quinzena de março e, a partir de então, as celebrações na Basílica mariana seguiram apenas sendo transmitidas pelos meios de comunicação. Cerca de quatro meses depois, em 18 de julho, foram retomadas as Missas com a presença dos fiéis no templo, porém, seguindo as medidas do plano te retomada gradual e segura do Santuário Nacional para reabertura, o qual foi elaborado com base em normas propostas pelas autoridades sanitárias e religiosas. Para conferir as diretrizes de atividades presenciais no Santuário de Aparecida acesse AQUI.

 Oração: São João Damasceno, intercedei junto a Deus por nós para que perdoe nossos pecados, purifique nossa mente e nosso coração. Sede para nós uma lâmpada acesa que nos faça caminhar pelo caminho reto e que nossas obras sejam feitas em conformidade aos desejos de Nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Mt 9,27-31):

 Partindo Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando: «Tem compaixão de nós, filho de Davi!» Quando entrou em casa, os cegos se aproximaram dele, e Jesus lhes perguntou: «Acreditais que eu posso fazer isso?» Eles responderam: «Sim, Senhor». Então tocou nos olhos deles, dizendo: «Faça-se conforme a vossa fé». E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu: «Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo». Mas eles saíram e espalharam sua fama por toda aquela região.

«Jesus lhes perguntou: Acreditais que eu posso fazer isso? Eles responderam: Sim, Senhor»  - Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM(Barcelona, Espanha)

Hoje, nesta primeira Sexta-Feira de Advento, o Evangelho apresenta-nos três personagens: Jesus no centro da cena, e dois cegos que se aproximam cheios de fé e com o coração esperançado. Tinham ouvido falar Dele, da sua ternura para com os doentes e do seu poder. Estes traços identificavam-No como o Messias. Quem melhor que Ele podia tomar a seu cargo a sua desgraça?
Os dois cegos unem-se e, em comunidade, dirigem-se ambos a Jesus. Em uníssono fazem uma oração de petição ao Enviado de Deus, ao Messias, a quem chamam “Filho de Davi”. Querem, com a sua oração, provocar a compaixão de Jesus: «Tem compaixão de nós, filho de Davi!» (Mt 9,27).
Jesus interpela a sua fé: «Acreditais que eu posso fazer isso?» (Mt 9,28). Se eles se aproximaram do Enviado de Deus é precisamente porque acreditam Nele. A uma só voz fazem uma bela profissão de fé, respondendo: «Sim, Senhor» (Ibidem). E Jesus concede a vista àqueles que já viam pela fé. De fato, acreditar é ver com os olhos do nosso interior.
Este tempo de Advento é o adequado, também para nós, para procurar Jesus com um grande desejo, como o dos cegos, fazendo comunidade, fazendo Igreja. Com a Igreja proclamamos no Espírito Santo: «Vem, Senhor Jesus» (cf, Ap 22,17-20). Jesus vem com o seu poder de abrir completamente os olhos do nosso coração, e fazer que vejamos, que acreditemos. O Advento é um tempo forte de oração: tempo para fazer oração de petição e, sobretudo, oração de profissão de fé. Tempo de ver e de acreditar.
Recordemos as palavras do Pequeno Príncipe: «O essencial só se vê com o coração».

Santo do Dia: São João Damasceno

João nasceu no seio de uma família árabe cristã no ano 675, em Damasco, na Síria, recebendo por isso o codinome "Damasceno". Uma das grandes figuras do cristianismo, entrou na história por causa de suas profundas obras teológicas. Viveu numa época em que o cristianismo convivia lado a lado com o Islamismo.
Na juventude João se tornou amigo do Califa, chefe muçulmano da cidade, que o nomeou seu conselheiro. Mas como era ao mesmo tempo um cristão reto e intransigente com a verdadeira doutrina, João preferiu se retirar para a Palestina. Foi ordenado sacerdote, passando a viver na penitência, na solidão, no estudo das Sagradas Escrituras.
Suas homilias depois eram escritas e distribuídas para as mais diversas dioceses, o que o fizeram respeitado no meio do clero e do povo. O valor que passou para Igreja foi através da santidade de vida, da humildade e da caridade, que fazia com que o povo já o venerasse como santo ainda em vida.
Escreveu obras importantes, algumas defendendo o uso das imagens nas igrejas. Esta defesa das imagens gerou conflitos e Damasceno acabou sendo denunciado para o Califa que o prendeu e mandou decepar-lhe a mão direita para que não escrevesse mais.
Morreu no ano 749, sendo chamado de “São Tomás” do Oriente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: São João Damasceno é considerado como o mais representativo dos teólogos. Preferiu viver com Cristo às riquezas do mundo. A santidade de sua vida, humildade, caridade já eram conhecidas de tal forma, que já o veneravam como a um santo, mesmo antes de sua morte.

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