domingo, 6 de dezembro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 07 DE DEZEMBRO DE 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


07 DE DEZEMBRO DE 2020
Segunda-feira da 2ª semana do Advento

Árvore de Natal e presépio na Praça de São Pedro em 2015. Foto: Lauren Cater / ACI Prensa Vaticano, 06 dez. 20 / 02:22 pm (ACI).- O Papa Francisco destacou que a árvore de Natal e o presépio “são sinais de esperança, especialmente neste tempo difícil”. No final do Ângelus dominical, o Santo Padre disse aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro que a árvore de Natal chegou e que estão preparando o presépio. Neste sentido, o Pontífice recordou que em muitas casas "estes dois sinais do Natal" são preparados para "a alegria das crianças ... e também dos grandes" e acrescentou que "são sinais de esperança, especialmente neste tempo difícil". Por isso, o Papa pediu não se deter no sinal "mas de ir ao sentido, isto é, a Jesus: ao amor de Deus que Ele nos revelou, de ir à infinita bondade que fez brilhar o mundo". “Não há nenhuma pandemia, nenhuma crise que possa extinguir esta luz. Deixemo-la entrar em nossos corações: estendamos nossas mãos àqueles que mais necessitam, assim Deus nascerá de novo em nós e em nosso meio”, advertiu o Papa. Por fim, o Santo Padre desejou a todos um bom domingo e pediu: "Não se esqueçam de rezar por mim". Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de Santo Ambrósio, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Evangelho (Lc 5,17-26)

 Num desses dias, ele estava ensinando na presença de fariseus e mestres da Lei, que tinham vindo de todos os povoados da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. O poder do Senhor estava nele para fazer curas. Vieram alguns homens carregando um paralítico sobre uma maca. Eles tentavam introduzi-lo e colocá-lo diante dele. Como não encontrassem um modo de introduzi-lo, por causa da multidão, subiram ao telhado e, pelas telhas, desceram o paralítico, com a maca, no meio, diante de Jesus. Vendo a fé que tinham, ele disse: «Homem, teus pecados são perdoados».
Os escribas e os fariseus começaram a pensar: «Quem é este que fala blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?». Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou: «Que estais pensando no vosso íntimo? Que é mais fácil, dizer: ‘Teus pecados são perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda?’ Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem poder de perdoar pecados na terra, — e dirigiu-se ao paralítico — eu te digo: levanta-te, pega tua maca e vai para casa». No mesmo instante, levantando-se diante de todos, pegou a maca e foi para casa, glorificando a Deus. Todos ficaram admirados e glorificavam Deus, cheios de temor, dizendo: «Vimos hoje coisas maravilhosas».

«Teus pecados são perdoados» -Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i Pulido(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Senhor ensina e, ao mesmo tempo, cura. Hoje, vemos o Senhor que ensinava os que se consideravam sábios naqueles tempos: os fariseus e os mestres da lei. Às vezes, podemos pensar que neste século em que vivemos, ou pelos estudos que temos feito, pouco temos para aprender. Esta lógica não sobrenatural nos leva frequentemente a querer fazer que os caminhos de Deus sejam os nossos e não ao contrário.
Na atitude dos que querem a cura de seu amigo vemos os esforços humanos para conseguir aquilo que verdadeiramente desejam. O que queriam era algo muito bom: que o doente pudesse levantar-se. Mas isso não é suficiente. Nosso Senhor deseja fazer conosco uma cura completa. E por isso começa com o que Ele tinha vindo fazer neste mundo, o que significa o Seu santo nome: Salvar o homem de seus pecados.
A fonte mais profunda de meus males são sempre os meus pecados: «Homem, teus pecados são perdoados» (Lc 5,20). Frequentemente, nossa oração ou nosso interesse é só material, mas o Senhor sabe o que mais nos convem. Como naqueles tempos os consultórios dos médicos estão lotados de doentes. Mas, como aqueles homens, corremos o risco de não ir com tanta diligência ao lugar onde de verdade nos restabelecemos inteiramente: ao encontro com o Senhor no sacramento da Penitência.
É fundamental em todo o tempo para o crente, o encontro sincero com Jesus Cristo misericordioso. Ele, rico em misericórdia, recorda-nos especialmente hoje que neste Advento não podemos desatender o perdão que Ele nos dá de mãos cheias. E, se for preciso, joguemos fora os impedimentos — o telhado — que nos impedem de O ver. —Eu também preciso de retirar as telhas de meus preconceitos, das minhas comodidades, das minhas ocupações, das desconfianças, que são um impedimento para "olhar acima das telhas".

Santo do Dia: Santo Ambrósio

Ambrósio nasceu no ano de 340. Desde jovem apresentou dotes cívicos, o que fez dele o prefeito da província romana aos 35 anos de idade. Ainda era apenas catecúmeno quando foi aclamado bispo de Milão por aclamação popular. Precisou então ser batizado imediatamente para poder assumir o bispado. Ainda não sabia muita coisa da religião cristã e por isso dedicou-se sobretudo ao estudo das sagradas escrituras.
Foram as suas qualidades pessoais que impuseram o bispo de Milão à devota atenção de todos. A atividade diária de Ambrósio era dirigida antes de tudo à orientação da própria comunidade, e ele cumpria as suas tarefas pastorais dirigindo ao seu povo mais de uma homilia por semana.
Nos seus célebres “Comentários Exegéticos”, antes de serem reunidos em volumes, tinham sido pregados à comunidade cristã de Milão. Aí encontramos o tom familiar do pastor que se dirige com amável simplicidade ao seu rebanho. Sente-se aí palpitar o coração de um grande bispo, que consegue suscitar a comoção nos ouvintes com argumentações carregadas de emotividade e de interesse.
Graças as suas qualidades pessoais ficou conhecido como “apóstolo da amizade”. Ambrósio faleceu no dia 4 de abril de 397.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Santo Ambrósio usou as qualidade de organizador e administrador para o bem da Igreja, a ponto de merecer o título de grande Doutor e Padre do Cristianismo do Ocidente. Ele não era apenas um intelecual, mas também um ótimo administrador da comunidade cristã a ele confiada. Santo Ambrósio, como homem de Deus, partilhou sua riqueza material e espiritual com o povo; pai carinhoso e tão grande orador que teve papel importante no serviço ao evangelho de Cristo.

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