Árvore de Natal e presépio na Praça de São Pedro em 2015. Foto: Lauren Cater / ACI Prensa Vaticano, 06 dez. 20 / 02:22 pm (ACI).- O Papa Francisco destacou que a árvore de Natal e o presépio “são sinais de esperança, especialmente neste tempo difícil”. No final do Ângelus dominical, o Santo Padre disse aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro que a árvore de Natal chegou e que estão preparando o presépio. Neste sentido, o Pontífice recordou que em muitas casas "estes dois sinais do Natal" são preparados para "a alegria das crianças ... e também dos grandes" e acrescentou que "são sinais de esperança, especialmente neste tempo difícil". Por isso, o Papa pediu não se deter no sinal "mas de ir ao sentido, isto é, a Jesus: ao amor de Deus que Ele nos revelou, de ir à infinita bondade que fez brilhar o mundo". “Não há nenhuma pandemia, nenhuma crise que possa extinguir esta luz. Deixemo-la entrar em nossos corações: estendamos nossas mãos àqueles que mais necessitam, assim Deus nascerá de novo em nós e em nosso meio”, advertiu o Papa. Por fim, o Santo Padre desejou a todos um bom domingo e pediu: "Não se esqueçam de rezar por mim". Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração: Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de Santo Ambrósio, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Lc 5,17-26)
Num
desses dias, ele estava ensinando na presença de fariseus e mestres da Lei, que
tinham vindo de todos os povoados da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. O
poder do Senhor estava nele para fazer curas. Vieram alguns homens carregando
um paralítico sobre uma maca. Eles tentavam introduzi-lo e colocá-lo diante
dele. Como não encontrassem um modo de introduzi-lo, por causa da multidão,
subiram ao telhado e, pelas telhas, desceram o paralítico, com a maca, no meio,
diante de Jesus. Vendo a fé que tinham, ele disse: «Homem, teus pecados são
perdoados».
Os escribas e os fariseus começaram a pensar: «Quem é este que fala blasfêmias?
Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?». Jesus, penetrando-lhes os
pensamentos, perguntou: «Que estais pensando no vosso íntimo? Que é mais fácil,
dizer: ‘Teus pecados são perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda?’ Ora, para que
saibais que o Filho do Homem tem poder de perdoar pecados na terra, — e
dirigiu-se ao paralítico — eu te digo: levanta-te, pega tua maca e vai para
casa». No mesmo instante, levantando-se diante de todos, pegou a maca e foi
para casa, glorificando a Deus. Todos ficaram admirados e glorificavam Deus,
cheios de temor, dizendo: «Vimos hoje coisas maravilhosas».
«Teus pecados são perdoados» -Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i Pulido(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Senhor
ensina e, ao mesmo tempo, cura. Hoje, vemos o Senhor que ensinava os que se
consideravam sábios naqueles tempos: os fariseus e os mestres da lei. Às vezes,
podemos pensar que neste século em que vivemos, ou pelos estudos que temos
feito, pouco temos para aprender. Esta lógica não sobrenatural nos leva
frequentemente a querer fazer que os caminhos de Deus sejam os nossos e não ao
contrário.
Na atitude dos que querem a cura de seu amigo vemos os esforços humanos para
conseguir aquilo que verdadeiramente desejam. O que queriam era algo muito bom:
que o doente pudesse levantar-se. Mas isso não é suficiente. Nosso Senhor
deseja fazer conosco uma cura completa. E por isso começa com o que Ele tinha
vindo fazer neste mundo, o que significa o Seu santo nome: Salvar o homem de
seus pecados.
A fonte mais profunda de meus males são sempre os meus pecados: «Homem, teus
pecados são perdoados» (Lc 5,20). Frequentemente, nossa oração ou nosso
interesse é só material, mas o Senhor sabe o que mais nos convem. Como naqueles
tempos os consultórios dos médicos estão lotados de doentes. Mas, como aqueles
homens, corremos o risco de não ir com tanta diligência ao lugar onde de verdade
nos restabelecemos inteiramente: ao encontro com o Senhor no sacramento da
Penitência.
É fundamental em todo o tempo para o crente, o encontro sincero com Jesus
Cristo misericordioso. Ele, rico em misericórdia, recorda-nos especialmente
hoje que neste Advento não podemos desatender o perdão que Ele nos dá de mãos
cheias. E, se for preciso, joguemos fora os impedimentos — o telhado — que nos
impedem de O ver. —Eu também preciso de retirar as telhas de meus preconceitos,
das minhas comodidades, das minhas ocupações, das desconfianças, que são um
impedimento para "olhar acima das telhas".
Ambrósio nasceu no
ano de 340. Desde jovem apresentou dotes cívicos, o que fez dele o prefeito da
província romana aos 35 anos de idade. Ainda era apenas catecúmeno quando foi
aclamado bispo de Milão por aclamação popular. Precisou então ser batizado
imediatamente para poder assumir o bispado. Ainda não sabia muita coisa da
religião cristã e por isso dedicou-se sobretudo ao estudo das sagradas
escrituras.
Foram as suas qualidades pessoais que impuseram o bispo de Milão à devota
atenção de todos. A atividade diária de Ambrósio era dirigida antes de tudo à
orientação da própria comunidade, e ele cumpria as suas tarefas pastorais
dirigindo ao seu povo mais de uma homilia por semana.
Nos seus célebres “Comentários Exegéticos”, antes de serem reunidos em volumes,
tinham sido pregados à comunidade cristã de Milão. Aí encontramos o tom
familiar do pastor que se dirige com amável simplicidade ao seu rebanho.
Sente-se aí palpitar o coração de um grande bispo, que consegue suscitar a
comoção nos ouvintes com argumentações carregadas de emotividade e de
interesse.
Graças as suas qualidades pessoais ficou conhecido como “apóstolo da amizade”.
Ambrósio faleceu no dia 4 de abril de 397.(Colaboração: Padre Evaldo César
de Souza, CSsR)
Reflexão: Santo
Ambrósio usou as qualidade de organizador e administrador para o bem da Igreja,
a ponto de merecer o título de grande Doutor e Padre do Cristianismo do
Ocidente. Ele não era apenas um intelecual, mas também um ótimo administrador
da comunidade cristã a ele confiada. Santo Ambrósio, como homem de Deus,
partilhou sua riqueza material e espiritual com o povo; pai carinhoso e tão
grande orador que teve papel importante no serviço ao evangelho de Cristo.
TJL@
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