BOM DIA EVANGELHO
São José / Crédito: Guido Reni - Domínio Público ALABAMA, 28 dez. 20 / 11:46 am (ACI).- Com o desemprego em massa ainda em níveis elevados à medida que a pandemia do coronavírus avança, os católicos podem olhar para São José Operário como um intercessor especial porque também sofria de falta de trabalho, recordaram dois sacerdotes. Citando a fuga da Sagrada Família para o Egito, o escritor devocional e sacerdote da Congregação dos Clérigos Marianos, Pe. Donald Calloway, disse à CNA, agência em inglês do Grupo ACI, que São José é "muito empático" com aqueles que sofrem de desemprego, já que "ele mesmo em algum momento estaria desempregado na fuga para o Egito". “Tiveram que empacotar tudo e ir para um país estrangeiro sem nada. Eles não planejaram isso”, disse o Padre Calloway, autor do livro “Consagração a São José: As maravilhas de nosso pai espiritual”. O presbítero norte-americano sugeriu que São José "em algum momento certamente ficou bastante preocupado: como encontrar trabalho em um país estrangeiro, sem saber a língua, sem conhecer o povo?" Cerca de 20,6 milhões de norte-americanos pediram seguro-desemprego no final de novembro, de acordo com relatórios recentes. Muitos outros trabalham em casa sob as restrições do coronavírus, enquanto inúmeros trabalhadores enfrentam locais de trabalho onde podem correr o risco de contrair a doença. Pe. Sinclair Oubre, defensor do trabalho, pensou também que a fuga para o Egito foi um período de desemprego para São José, mas também um período que mostrou um exemplo de virtudes. “Ele se mantém concentrado: permanece aberto, continua lutando, não desmorona. Foi capaz de ganhar a vida para si e para a sua família. Para aqueles que estão desempregados, São José dá-nos um modelo de não permitir que as dificuldades da vida esmaguem o espírito, não só confiar na providência de Deus, mas agregar a essa providência uma atitude própria e uma forte ética de trabalho”, afirmou. Pe. Oubre é moderador pastoral da Rede Católica de Trabalho e diretor do Apostolado dos Mares para a Diocese de Beaumont, que atende as pessoas do mar e outros que trabalham nesse setor. Pe. Calloway refletiu que a maioria das pessoas na vida são trabalhadores, seja ao ar livre ou em um escritório. “Podem encontrar uma modelo em São José Operário. Não importa qual seja o seu trabalho, pode envolver Deus e pode ser benéfico para você, sua família e a sociedade em geral”, assegurou. Pe. Oubre disse que há muito a aprender ao refletir sobre como o trabalho de São José alimentou e protegeu a Virgem Maria e Jesus e, portanto, foi uma forma de santificação do mundo. “Se José não fizesse o que fez, não haveria como a Virgem Maria, uma mulher grávida solteira, ter sobrevivido naquele entorno”, afirmou. Por outro lado, disse que "percebemos que o trabalho que fazemos não é apenas para este mundo, mas que podemos trabalhar para ajudar a construir o Reino de Deus". “O trabalho que fazemos preocupa-se pelos membros de nossa família e nossos filhos e ajuda a construir as futuras gerações que aí estão”, acrescentou. Pe. Calloway advertiu contra "as ideologias de como o trabalho deveria ser". “Pode se tornar escravidão. As pessoas podem ficar viciadas em trabalho. Há um mal-entendido sobre o que se supõe que é o trabalho”, disse. São José deu dignidade ao trabalho “porque, como o escolhido para ser o pai terreno de Jesus, ensinou o Filho de Deus a realizar trabalhos manuais. Teve que ensinar ao filho de Deus um ofício, ser carpinteiro”, explicou o presbítero. Do mesmo modo, advertiu que "não somos chamados a ser escravos de um ofício, nem a encontrar nosso sentido último na vida em nosso trabalho, mas a permitir que nosso trabalho glorifique a Deus, edifique a comunidade humana, seja uma fonte de alegria para todos". “O fruto do seu trabalho deve ser desfrutado por você e pelos outros, mas não à custa de prejudicar os outros ou privá-los de um salário justo ou excesso de trabalho, ou de ter condições de trabalho que vão além da dignidade humana”, continuou. Pe. Oubre encontrou uma lição semelhante, dizendo que “nosso trabalho está sempre a serviço de nossa família, nossa comunidade, nossa sociedade, o próprio mundo”. Publicado originalmente em CNA.
Lucas 2,22-35
Sois a luz que brilhará para os gentios e para a glória de Israel, o
vosso povo (Lc 2,32).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
2 22 Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei
de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor,
23 conforme o que está escrito na lei do Senhor: “Todo
primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor”;
24 e para oferecerem o sacrifício prescrito pela lei do Senhor,
um par de rolas ou dois pombinhos.
25 Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem,
justo e piedoso, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava
nele.
26 Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem
primeiro ver o Cristo do Senhor.
27 Impelido pelo Espírito Santo, foi ao templo. E tendo os pais
apresentado o menino Jesus, para cumprirem a respeito dele os preceitos da lei,
28 tomou-o em seus braços e louvou a Deus nestes termos:
29 “Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a
vossa palavra.
30 Porque os meus olhos viram a vossa salvação
31 que preparastes diante de todos os povos,
32 como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso
povo de Israel”.
33 Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se
diziam.
34 Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: “Eis que este
menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos
homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições,
35 a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações.
E uma espada transpassará a tua alma”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho: PALAVRAS PROFÉTICAS
A cerimônia
de apresentação do menino Jesus no templo e o cumprimento dos preceitos
religiosos, referentes aos primogênitos, trouxe surpresas para a família de
Nazaré. As palavras do velho Simeão, nome que significa “Deus ouviu”, tinham
sabor profético e serviram para que Maria e José desde logo tomassem
consciência da real identidade e missão de seu filho Jesus.
Como o
profeta do passado, Jesus estava destinado a ser “luz para iluminar todos os
povos”. Seu testemunho de vida e sua pregação haveriam de dissipar as trevas do
erro e oferecer um acesso seguro para o Pai. Ninguém mais precisaria vagar em
busca de Deus, correndo o risco de cair nas armadilhas da idolatria e das
falsas religiosidades.
Entretanto,
o menino Jesus haveria de ser um “sinal de contradição” e “causa de queda e de
elevação de muitos em Israel”. Pondo às claras as maquinações perversas dos
inimigos de Deus, provocaria reações violentas por parte das forças do
anti-Reino. Ao “desvendar os pensamentos de muitos corações” não permitiria que
o mal assumisse aparência de bem, a injustiça se acobertasse com a capa da
justiça, nem que a mentira passasse por verdade.
Sendo assim,
ao mesmo tempo em que seria motivo de crescimento e descoberta do verdadeiro
rosto de Deus para uns, levaria outros a se revelarem muito mais malignos do
que à primeira vista pareciam. Nisto consistiria o “sinal de contradição”.
Santo do Dia: São Tomás Becket
Tomás Becket
nasceu no dia 21 de dezembro de 1118, em Londres. Era amigo do futuro rei,
Henrique e como ele era um jovem ambicioso, audacioso, gostava das diversões
com belas mulheres, das caçadas e das disputas perigosas. Compartilharam os
belos anos da adolescência e da juventude.
Mas Tomás começou a interessar-se pela vida religiosa e afastou-se da corte.
Passou a se dedicar ao estudo da doutrina cristã e acabou se tornando amigo do
Arcebispo Teobaldo. Através de sua orientação foi se entregando à fé de tal
modo que foi nomeado Arcediácono do religioso. Quando o Arcebispo Teobaldo
morreu e o Papa concedeu o privilégio ao rei escolher e nomear o sucessor.
Henrique II não vacilou em colocar no cargo o amigo.
omo Arcebispo, Tomás passou a questinoar as posturas autoritárias do amigo,
agora rei da Inglaterra. A situação ficou perigosa e Tomás teve que fugir para
a França para escapar de sua ira.
Quando conseguiui voltar para sua diocese foi aclamado pelos fiéis que o
respeitavam e amavam sua integridade de homem e pastor do Senhor. Mas ele sabia
o que lhe esperava e disse a todos: "Voltei para morrer no meio de
vós". O rei, diante do retorno de Tomás, resolveu mandar assassiná-lo.
Assim aconteceu no dia 29 de dezembro de 1170.(Colaboração: Padre Evaldo César
de Souza, CSsR)
Reflexão: "O medo
da morte não deve fazer-nos perder de vista a justiça". Com este
testemunho de fé Tomás entrou para a lista dso homens que fizeram do Cristo a
razão fundamental da vida. Aprendamos dele que nunca é tarde para dedicarmos ao
serviço do próximo mais abandonado.
TJL@
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