Presidente do Diretório e CEO da EWTN, Michael
Warsaw - Presépio / Crédito: EWTN e ACI Prensa ALABAMA, 18 dez. 20 / 11:00 am (ACI).- O presidente do Diretório e Diretor Executivo da EWTN, Michael
Warsaw, enviou uma mensagem de Natal na
qual refletiu sobre a importância desta festa, que “nunca poderá ser cancelada,
nem por presidentes ou governadores, primeiros-ministros ou políticos”.
Em um artigo publicado, em 14 de dezembro, no
National Catholic Register, Warsaw disse que “nas últimas décadas, os ateus
militantes e seus aliados políticos e judiciais secularistas promoveram uma
campanha agressiva nos Estados Unidos para remover da praça pública qualquer
representação do Natal baseada na fé, ao interpretar erroneamente o que a
Constituição dos Estados Unidos realmente diz sobre a separação da Igreja e do estado”. “Todo
mês de dezembro, scrooges [gananciosos] culturais afirmam que é insensível para
os não-cristãos centrar a época do Natal na Pessoa de Jesus Cristo no contexto
religioso e culturalmente diverso de hoje. Porém, como sabemos, sem a presença
visível do Menino Jesus, a festa perde o seu sentido central”, destacou. Warsaw
lamentou em 2020 o impulso para "cancelar o Natal" adquiriu novas
dimensões, principalmente, devido ao "aumento no número de casos da
COVID-19". “Muitas autoridades governamentais tanto no país como no
exterior adotaram o mantra de 'cancelar o Natal'. Uma pesquisa rápida no Google
fornecerá ampla evidência de que líderes políticos em todo o mundo estão
alertando que o Natal não pode acontecer este ano devido à pandemia. Embora
afirmem que se trata puramente de saúde e segurança públicas, é difícil não ver
isso como algo mais do que uma nova tática na tentativa secularista de diminuir
o papel da fé e das crenças religiosas na sociedade", refletiu o CEO da
EWTN. Para Warsaw, a situação mencionada ocorreu “durante toda a pandemia, já
que as autoridades em muitos estados dos EUA impuseram restrições onerosas ao
culto público, tratando as pessoas de fé como cidadãos de segunda classe e as
igrejas como algo não essencial”. “Talvez em nenhum outro lugar isso tenha sido
mais evidente do que em Nova York e na Califórnia, onde os governadores desses
estados buscaram restringir injustamente a frequência dos fiéis às igrejas
católicas”, disse. No entanto, afirmou que, "felizmente, a Suprema Corte
dos Estados Unidos interveio e sentenciou em decisões separadas que as
limitações governamentais impostas por Nova York e Califórnia às instituições religiosas
eram inconstitucionais". Em seguida, citou o Supremo Juiz Neil Gorsuch,
que na decisão de Nova York disse: “É hora, já é hora de deixar claro que
embora a pandemia coloque muitos desafios graves, não há nenhum mundo no qual a
Constituição tolere decretos executivos codificados por cores que reabrem as
lojas de bebidas e bicicletas, mas fecham igrejas, sinagogas e mesquitas".
O Presidente do Diretório da EWTN enfatizou que "embora a Suprema Corte
tenha fornecido algum alívio contra as restrições draconianas, a luta para
cancelar o Natal continua". “O suposto presidente eleito Joe Biden é outro
líder político que indicou que suas preferências se inclinam fortemente nesta
direção”, acrescentou. Por outro lado, também reconheceu que as restrições têm
sido "ainda mais rigorosas" em outros países, como a Inglaterra, onde
"uma segunda quarentena nacional que incluiu o fechamento completo dos
serviços religiosos foi substituída no início deste mês por um sistema de
restrições de três níveis”.
“Mas, embora o sistema agora permita uma
assistência pública limitada aos serviços religiosos, mesmo no primeiro nível
menos restritivo, as pessoas podem se reunir apenas em grupos de seis ou menos,
tanto em ambientes fechados como ao ar livre, números que dificilmente são
propícios para as reuniões tradicionais de Natal em inglês”, explicou. Na
Bélgica, lembrou Warsaw, o governo “decretou em 1º de dezembro que todas as
Missas públicas permaneceriam suspensas até 15 de janeiro, o que significa que
os 6,5 milhões de católicos do país serão obrigados a celebrar o Natal
exclusivamente em casa”. “O Canadá é outra nação onde as autoridades civis
parecem determinadas a reprimir o espírito natalino tanto quanto possível. O
primeiro-ministro, Justin Trudeau, alertou no mês passado que 'um Natal normal,
francamente, está fora de questão'", comentou. Em relação à província
canadense de Columbia Britânica, disse que “as autoridades de saúde pública
ordenaram pela segunda vez o fechamento completo de todos os serviços
religiosos públicos, uma decisão draconiana que foi denunciada como
'desconcertante' pelo Arcebispo de Vancouver, Dom Michael Miller, e alguns
cidadãos rejeitaram as restrições locais”. Na análise final, Warsaw disse que
"devemos lembrar que não temos que depender principalmente de decisões
judiciais sólidas, embora sejam certamente bem-vindas, para resistir aos
decretos injustos de César quando se trata de celebrar o Natal". “O Natal
nunca pode ser cancelado, nem por presidentes ou governadores,
primeiros-ministros ou políticos. Afinal, o Natal é a celebração do nascimento
de Emanuel, Deus se uniu à humanidade sofredora como um bebê pequenino e
vulnerável há 2 mil anos em um humilde presépio em Belém. E nada pode
'cancelar' a esperança e a emoção que os fiéis cristãos experimentam todos os
anos ao celebrar a chegada terrena de Jesus”, esclareceu o Presidente da EWTN. “Portanto,
embora as nossas celebrações de Natal deste ano possam ser diferentes das do
passado, deveriam ser tão alegres como sempre, trazendo-nos a verdadeira paz
que só pode vir do Menino Jesus. Desejo a todos um feliz e feliz Natal! Que
Deus os abençoe!”, concluiu. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido
e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração:
Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santa
Francisca Xaviéria Cabrini, a quem destes perseverar na imitação de Cristo
pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela
perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Lucas 1,46-56
Ó rei e Senhor das nações e pedra angular da Igreja, vinde salvar a mulher e
o homem, que, um dia, formastes do barro.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naqueles
dias, 1 46 Maria disse: "Minha alma glorifica ao
Senhor,
47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
48 porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me
proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
49 porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e
cujo nome é Santo.
50 Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os
que o temem.
51 Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações
dos soberbos.
52 Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
53 Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os
ricos.
54 Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
55 conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua
posteridade, para sempre".
56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou
para casa.
Palavra da
Salvação.
Comentário do Evangelho: A ESPIRITUALIDADE DE MARIA
O louvor
brotado dos lábios de Maria respondendo à exultação de sua prima Isabel, revela
o centro de sua espiritualidade, sintonizada com a fé do povo de Israel. A
piedade refletida no Magnificat é a de uma judia fiel à
mais pura tradição religiosa de seu povo.
Reconhecendo-se humilde servidora, ela comunga com os pobres de todos os
tempos, cuja confiança estava depositada integralmente em Deus. Ela partilha,
também, da bem-aventurança da pobreza proclamada por Jesus, na condição de
serva de Javé.
Sua
espiritualidade estava em consonância com a dos antigos profetas, em luta
intransigente pela causa da justiça e pela transformação das relações
interpessoais. Maria acreditava em Deus que não pactua com a injustiça, e está
sempre pronto a arrancar de seus tronos, erguidos às custas do suor alheio, os
ricos prepotentes. Pelo contrário, coloca-se ao lado dos pobres, tomando as dores
dos perseguidos e injustiçados, e reerguendo-os de sua humilhação.
Sobretudo,
Maria sabia-se toda entregue ao Deus-misericórdia, sempre pronto a realizar
grandes coisas em favor de seus fiéis, de acordo com as suas promessas. Embora
se sucedam as gerações, o amor de Deus permanece inalterado. Têm ainda plena
vigência as promessas feitas aos patriarcas, pois sua palavra divina é imutável
para sempre.
Tudo isto
era motivo de alegria para a mãe do Filho de Deus.
Santo do Dia :Santa Francisca Xavier Cabrini
Nascida em 15 de julho de 1850, desde
pequena, se entusiasmava ao ler a vida dos santos. A preferida era a do Santo
Francisco Xavier, a quem venerou tanto que assumiu seu sobrenome, se
auto-intitulando Xavéria.
Ainda jovem ficou órfã. Mas o ofício de professora ajudou-a a manter a vida e
cultivar o sonho de ser religiosa. A fragilidade física era a principal
barreira. Mas Francisca nunca desistiu do sonho de ser freira.
Passado o tempo, quando já tinha trinta anos de idade, desabafou com um bispo o
quanto desejava abraçar uma obra missionária e esse a aconselhou: "Quer
ser missionária? Pois se não existe ainda um instituto feminino para esse fim,
funde um". Foi exatamente o que ela fez.
Em 1877 fundou o Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus,
que colocou sob a proteção de Santo Francisco Xavier. Francisca preparou
missionárias dispostas e plenas de fé como ela, para acompanhar os emigrantes
em sua jornada para as Américas. Tinham o objetivo de fundar nas terras aonde
chegavam, hospitais, asilos e escolas que lhes possibilitassem calor humano,
amparo e conforto. Ela própria veio para a América, onde pessoalmente
administrou muitas obras sociais.
Madre Cabrini, como era popularmente chamada, morreu em Chicago, em 22 de
dezembro de 1917, nos Estados Unidos.(Colaboração: Padre Evaldo César
de Souza, CSsR)
Reflexão:Essa
santa é considerada a grande mãe dos imigrantes italianos no começo do século
XX. Foi missionária corajosa, apesar da fragilidade física. Soube servir a
Cristo na pessoa do mais pobre e fez de sua vida uma constante ação de graças.
TJL@ -
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