Bom dia evangelho
09 de dezembro de 2020
Quarta-feira da
2ª semana do Advento
Pintura
de São José e imagem de arquivo do Papa Francisco. Foto: ACI Prensa - Vatican
Media Vaticano, 08 dez. 20 / 10:26 am (ACI).- O Papa Francisco convocou um Ano de
São José a partir desta terça-feira, 8 de dezembro, a 8 de dezembro do próximo
ano 2021, durante o qual a Igreja Católica
concederá indulgências de acordo com uma série de condições estabelecidas pela
Penitenciária Apostólica. Por meio de um decreto aprovado pelo Pontífice e
assinado pelo Penitenciário-Mor, Cardeal Mauro Piacenza, o Santo Padre convocou
este Ano de São José para comemorar os 150 anos do Decreto Quemadmodum Deus,
por meio do qual o Beato Pio IX declarou Santo José Padroeiro da Igreja. “Comovido pelas circunstâncias graves e sombrias em
que se encontrava a Igreja, acossada pela hostilidade dos homens, proclamou São
José Padroeiro da Igreja Universal”, explica o Decreto aprovado nesta
terça-feira, 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição. Com a convocação deste Ano de São José,
pretende-se, continua o Decreto, “que todos os fiéis com o seu exemplo (de São
José) possam fortalecer diariamente a sua vida de fé em plena
realização da vontade de Deus”. “Todos os fiéis terão assim a possibilidade de se
comprometer, mediante a oração e as boas obras, a obter com a ajuda de São
José, chefe da celeste Família de Nazaré, consolo e alívio das graves
tribulações humanas e sociais que hoje afligem o mundo contemporâneo". Para obter a indulgência plenária, destaca-se no
Decreto, devem ser cumpridas as condições prescritas pela Igreja para tal
efeito: confissão sacramental, comunhão eucarística e rezar pelas intenções do
Santo Padre. As modalidades nas quais se concederá a indulgência
plenária no Ano de São José, que começa hoje, são as seguintes: “A indulgência plenária é concedida àqueles que
meditarem pelo menos durante 30 minutos na oração do Pai-Nosso, ou participarem
em um Retiro Espiritual de pelo menos uma jornada no qual se realize uma
meditação sobre São José”. “Aqueles que, com o exemplo de São José, realizem
uma obra de misericórdia corporal ou espiritual poderão lucrar o dom da
indulgência plenária”.“Para que todas as famílias cristãs se sintam
encorajadas a recriar o mesmo ambiente de íntima comunhão, amor e oração que se
vivia na Sagrada Família, é concedida a indulgência plenária pela oração do
Santo Terço nas famílias e entre os noivos”. “A indulgência plenária pode ser lucrada por
aqueles que confiem cotidianamente suas atividades à proteção de São José e
cada fiel que invoque com a oração a intercessão do Artesão de Nazaré para que,
quem se encontre procurando emprego, possa encontrar ocupação e que o trabalho
de todos seja digno”. “A indulgência plenária é concedida aos fiéis que
recitem as Ladainhas a São José (para a tradição latina), ou o Akathistos a São
José, inteiro ou pelo menos uma parte (para as tradições bizantinas), ou outra
oração a São José propriamente dita de outras tradições litúrgicas pela Igreja
perseguida ad intra e ad extra e para o
alívio de todos os cristãos que sofrem alguma forma de perseguição”. Além disso, "para reafirmar a universalidade
do patrocínio de São José sobre a Igreja, além dessas razões, a Penitenciária
Apostólica concede indulgência plenária aos fiéis que recitarem qualquer oração
legalmente aprovada ou ato de piedade em homenagem a São José". “Por exemplo, 'A ti, oh, San José', especialmente
de 19 de março a 1º de maio, na festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e
José; no domingo de São José (segundo a tradição Bizantina); no dia 19 de cada
mês e todas as quartas-feiras, dia dedicado à memória do Santo segundo a
tradição latina”. O Decreto termina especificando que “no atual contexto
de emergência sanitária, o dom da indulgência plenária estende-se de modo
particular aos idosos, aos doentes, aos moribundos e a todos aqueles que por
motivos legítimos não podem sair de casa, aos quais, com a alma livre de todo
pecado e com a intenção de cumprir, na medida do possível, as três condições
habituais, em casa ou onde estiverem devido à doença, recitem um ato de piedade
em homenagem a São José , consolo dos enfermos e padroeiro da boa morte,
oferecendo com fé a Deus as dores e sofrimentos da vida”. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido
e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração: Ditoso
Juan Diego, índio bondoso e cristão, nós te suplicamos que acompanhes a Igreja
peregrina, para que seja cada dia mais evangelizadora e missionária. Encoraja
os Bispos, sustenta os presbíteros, suscita novas e santas vocações, ajuda
todas as pessoas que entregam a sua própria vida pela causa de Cristo e pela
difusão do seu Reino.
Evangelho (Mt 11,28-30):
Naquele tempo,respondendo Jesus, disse: «Vinde a
mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei
descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e
humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e
o meu fardo é leve».
«Meu jugo é suave e o meu fardo é leve» -P.
Jacques PHILIPPE(Cordes sur Ciel, França)
Hoje; Jesus
leva-nos a repousar em Deus. Ele, certamente, é um Pai exigente, porque nos ama
e nos convida a dar-lhe tudo, não é um verdugo. Quando nos exige alguma coisa é
para nos fazer crescer no seu amor. O único mandamento é o de amar. Pode-se
sofrer por amor, mas também nos podemos alegrar e descansar por amor...
A docilidade de Deus libera e enaltece o coração. Por isso Jesus, convida-nos a
renunciar a nós mesmos para tomarmos a nossa cruz e segui-lo, diz-nos: «O meu
jugo é suave e o meu fardo é leve» (Mt 11,30). Mesmo que por vezes nos custe
obedecer à vontade de Deus, cumpri-la com amor acaba por nos encher de gozo:
«Dirige-me na senda dos teus mandamentos, porque nela está minha alegria» (Sal
119,35).
Gostava de vos contar uma coisa. Por vezes, quando depois de um dia bastante
esgotante, me vou deitar, percebo uma ligeira sensação dentro de mim que me
diz: —Não entrarias um momento na capela para me fazeres companhia? Após uns
instantes de desconcerto e resistência, termino por consentir e passar uns
momentos com Jesus. Depois vou dormir em paz e tão contente, no dia seguinte
não acordo mais cansado que de costume.
Não obstante, por vezes sucede-me o contrário. Perante um problema grave que me
preocupa, penso: —Esta noite, durante uma hora, na capela, rezarei para que se
resolva. E ao dirigir-me para a dita capela, uma voz diz-me no fundo do meu
coração: —Sabes? Conformava-me mais que te fosses deitar imediatamente e
confiasses em mim; eu ocupo-me do teu problema. E recordando a minha feliz
condição de “servidor inútil”, vou dormir em paz, abandonando tudo nas mãos do
Senhor...
Com tudo isto quero dizer que a vontade de Deus está onde existe o máximo amor
mas não forçosamente onde está o máximo sofrimento... Há mais amor em
descansar, graças à confiança do que em nos angustiarmos pela inquietude!
Santo do Dia:São Juan Diego Cuauhtlatoatzin
Juan Diego era um índio asteca
nascido em 1474 na atual Cidade do México. Era pobre e dedicava-se ao difícil
trabalho no campo e à fabricação de esteiras. Possuía um pedaço de terra, onde
vivia feliz com a esposa. Atraído pela doutrina dos padres franciscanos,
converteu-se e foi batizado. Costumava caminhar de sua vila à Cidade do México,
a catorze milhas de distância, para aprender a Palavra de Cristo.
Juan Diego ficou viúvo e então passou a dedicar-se ainda mais a religião. Um
dia, voltando da igreja, no dia 09 de dezembro de 1531, o jovem índio
presenciou a primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, que o chamou em
sua língua nativa, dizendo: "Joãozinho meu queridinho". A Virgem
pediu a Juan que procurasse o bispo e pedisse que fosse construída uma Igreja
naquele local. O Bispo, incrédulo, pediu provas concretas da aparição.
Na terça feira, 12 de dezembro, João Diego estava indo à cidade, quando a
Virgem apareceu e o consolou. Em seguida pediu que ele colhesse flores. Apesar
do frio inverno, ele encontrou lindas flores. Ela disse que as entregasse ao
Bispo como prova da aparição. Diante do Bispo ele abriu sua túnica, as flores
caíram e no tecido apareceu impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe.
Juan Diego faleceu no dia 30 de maio de 1548, aos setenta e quatro anos, de
morte natural.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
Reflexão:
Nossa Senhora de
Guadalupe consagrou-se como a padroeira da América Latina, porque representa na
sua simplicidade a vida do povo pobre e sofrido do continente. Que encontremos
em Maria forças para lutar pela transformação da sociedade.
tjl@ - acidigital.com –evangeli.net- a12.com
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