Romaria do Terço dos Homens no Santuário de
Aparecida. Foto: Terço dos Homens APARECIDA, 08 jan. 22 / 05:00 am (ACI).- A Romaria Nacional do Terço dos Homens voltará a
acontecer de 18 a 20 de fevereiro, no Santuário de Aparecida, em Aparecida (SP).
Segundo os organizadores, trata-se da maior romaria que o santuário acolhe
todos os anos. Em 2020, contou com a participação de cerca de 90 mil homens. Em
2021, por causa das medidas sanitárias impostas contra a pandemia de covid-19,
só foi feito um evento virtual.
“Agora é momento de
retomada, com muitas caravanas que vão sair de todas as partes do Brasil e
estarão em Aparecida. A nossa expectativa é que, se não tivermos aquele grupo
de fiéis que estiveram em 2020, tenhamos algo próximo a isso”, disse Glayson
Lozer, coordenador do Terço dos Homens no Regional Leste 3 da Conferência
Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB) e membro da organização da romaria.
Oração: Senhor, Deus Pai, vem até mim, caminha comigo, segura-me pela mão. Transforma minha vida, meu modo de pensar, meu modo de agir. Que eu te ame, Senhor, acima de todas as coisas e que eu compreenda o que a Tua vontade quer para mim. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 1,14-20):
Depois que João foi preso,
Jesus veio para a Galiléia, proclamando a Boa Nova de Deus: «Completou-se o
tempo, e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede na Boa Nova».
Caminhando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu Simão e o irmão deste, André,
lançando as redes ao mar, pois eram pescadores. Então disse-lhes: «Segui-me, e
eu farei de vós pescadores de homens». E eles, imediatamente, deixaram as redes
e o seguiram. Prosseguindo um pouco adiante, viu também Tiago, filho de
Zebedeu, e seu irmão, João, consertando as redes no barco. Imediatamente, Jesus
os chamou. E eles, deixando o pai Zebedeu no barco com os empregados,
puseram-se a seguir Jesus».
«Convertei-vos e crede na Boa Nova» - Rev. D. Joan COSTA i Bou(Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos convida
à conversão. «Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei
penitência e crede no Evangelho» (Mc 1,15). Converter-se, a que?; Melhor seria
dizer, a quem? A Cristo! Assim o expressou: «Quem ama seu pai ou sua mãe mais
que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno
de mim» (Mt 10,37).
Converter-se significa acolher agradecidos o dom da fé e fazê-lo operativo pela
caridade. Converter-se quer dizer reconhecer a Cristo como único senhor e rei
de nossos corações, dos que pode dispor. Converter-se implica descobrir Cristo
em todos os acontecimentos da história humana, também da nossa pessoal,
consciente de que Ele é a origem, o centro e o fim de toda história, e que por
Ele tudo foi redimido e Nele alcança sua plenitude. Converter-se supõe viver de
esperança, porque Ele venceu o pecado, o maligno e a morte, e a Eucaristia é a
garantia.
Converter-se comporta amar a Nosso Senhor por acima de tudo aqui na terra, com
todo nosso coração, com toda nossa alma e com todas nossas forças. Converter-se
pressupõe entregar-lhe nosso entendimento e nossa vontade, de tal maneira que
nosso comportamento faça realidade o lema episcopal do Santo Papa, João Paulo II,
Totus tuus, quer dizer, Todo teu, Deus meu; e todo é: tempo, qualidades, bens,
ilusões, projetos, saúde, família, trabalho, descanso, tudo. Converter-se
requer, então, amar a vontade de Deus em Cristo acima de tudo e gozar,
agradecidos, de tudo o que acontece de parte de Deus, inclusive contradições,
humilhações, doenças, e descobri-las como tesouros que nos permitem manifestar
mais plenamente nosso amor a Deus: si Você o quer assim, eu também o quero!
Converter-se pede, assim, como os apóstolos Simão, André, Jaime e João, deixar
«imediatamente as redes» e ir-se com Ele (cf. Mc 1,18), uma vez ouvida a sua
voz. Converter-se é que Cristo seja tudo em nós.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Do mesmo jeito que
os pecados com sea fetidez ocultam o valor da salvação, ao chorá-los
transformam-se em ouro valioso» (São Gregório Magno) «Preparar o caminho,
preparar também a nossa vida, é próprio de Deus, do amor de Deus por cada um de
nós. Ele não nos faz cristãos por geração espontânea. Ele prepara nosso
caminho, prepara nossa vida, por muito tempo» (Francisco) «[À Confissão]
chama-se sacramento da Conversão, pois realiza sacramentalmente o convite de
Jesus à conversão (cf. Mc 1,15), o caminho de volta ao Pai, do qual a pessoa se
afastou pelo pecado. Chama-se sacramento da Penitência, porque consagra o
esforço pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e de satisfação do
cristão pecador» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1423)
Santo do Dia: Santo Aldo
O nome de
São Aldo quase desapareceu da memória cristã. Sua biografia só conservou-se
graças aos jesuítas belgas, que catalogaram os santos do norte da Europa em
1600 e incluíram Aldo entre eles.
É o único
santo com este nome, que significa “ancião” ou “homem maduro”. Viveu sempre
solitário porque era um ermitão. Acabou tornando-se monge, do mosteiro fundado
pelo irlandês são Columbano.
Não
sabemos a data e o lugar do seu nascimento, mas sabemos que viveu no século
VIII. A tradição nos apresenta Aldo como um simples carvoeiro, um monge de mãos
calejadas e rosto enegrecido pela fuligem das carvoarias.
Seu nome
e suas atitudes são sinais de sabedoria, virtude que alcançou pelos caminhos do
silêncio e da solidão, da quietude interior e exterior, da contemplação e da
oração. Ele se afastava temporariamente das pessoas para dar mais espaço à
oração e povoar a solidão exterior com a agradável presença de Deus.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Santo Aldo é considerado
um feliz exemplo do espírito beneditino. Um santo silencioso, mas que fala
diretamente às almas sem precisar de palavras, com o exemplo de sua vida
retirada do mundo e inserida em Deus. A Igreja o declarou "Padroeiro dos
Trabalhadores".
TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM
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