sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 14. JANEIRO. 022

 

BOM DIA EVANGELHO


14 DE JANEIRO DE 2022

Sexta-feira da 1ª semana do Tempo Comum

Missa tradicional celebrada pelo Instituto Bom Pastor em Curitiba. Foto: Facebook Missa Tridentina IBP Curitiba Curitiba, 13 jan. 22 / 12:36 pm (ACI).- O arcebispo de Curitiba (PR), dom José Antônio Peruzzo, nomeou dois padres diocesanos para celebrar a missa no rito anterior à reforma do Concílio Vaticano II na cidade, excluindo, assim, de suas funções o Instituto Bom Pastor, que desde 2018 mantém um apostolado ligado à missa tradicional na cidade. Um abaixo-assinado pela manutenção do instituto na arquidiocese até o momento já conta com 13,7 mil assinaturas de fiéis. O Instituto Bom Pastor é uma sociedade de vida apostólica de direito pontifício estabelecido por são João Paulo II. Em seu site, o instituto diz que sua “especificidade” é a “missão, confiada pela própria Santa Sé, de defender e difundir a tradição católica sob todas as suas formas: doutrinal, apostólica e litúrgica”. Esta missão “é concretizada primeiramente pelo uso exclusivo do Rito Romano Tradicional em todos os atos litúrgicos”.

Oração: Pai de amor e de bondade, que escolhestes ao longo dos tempos homens e mulheres para proclamar as maravilhas de vosso amor, servindo os pobres e abandonados. Concedei-nos, pela intercessão do Beato Pedro Donders, a paciência e a coragem de vos servir todos os dias de nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mc 2,1-12):

 Alguns dias depois, Jesus passou novamente por Cafarnaum, e espalhou-se a notícia de que ele estava em casa. Ajuntou-se tanta gente que já não havia mais lugar, nem mesmo à porta. E Jesus dirigia-lhes a palavra.
Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens. Como não conseguiam apresentá-lo a ele, por causa da multidão, abriram o teto, bem em cima do lugar onde ele estava e, pelo buraco, desceram a maca em que o paralítico estava deitado. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados são perdoados».
Estavam ali sentados alguns escribas, que no seu coração pensavam: «Como pode ele falar deste modo? Está blasfemando. Só Deus pode perdoar pecados»! Pelo seu espírito, Jesus logo percebeu que eles assim pensavam e disse-lhes: «Por que pensais essas coisas no vosso coração? Que é mais fácil, dizer ao paralítico: ‘Os teus pecados são perdoados’, ou: ‘Levanta-te, pega a tua maca e anda’? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados — disse ao paralítico — eu te digo: levanta-te, pega a tua maca, e vai para casa!»
O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca. Todos ficaram admirados e louvavam a Deus dizendo: «Nunca vimos coisa igual!».

«Filho, os teus pecados são perdoados(...)Levanta-te, pega a tua maca e anda» - Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i Pulido(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, vemos novamente Jesus rodeado de uma multidão: «Ajuntou-se tanta gente que já não havia mais lugar, nem mesmo à porta» (Mc 2,2). O Seu coração abre-se perante as necessidades dos outros e faz-lhes todo o bem possível: perdoa, ensina e cura ao mesmo tempo. Dá-lhes certamente ajuda a nível material (no caso de hoje, fá-lo curando-o de uma paralisia), mas — no fundo— procura o melhor e o primeiro para cada um de nós: o bem da alma.
Jesus Salvador quer deixar-nos uma esperança certa de salvação: Ele é capaz até de perdoar os pecados e de se compadecer da nossa debilidade moral. Antes de mais, diz taxativamente: «Filho, os teus pecados são perdoados» (Mc 2,5). Depois, contemplamo-lo associando o perdão dos pecados —que dispensa generosa e incansavelmente— a um milagre extraordinário, “palpável” aos nossos olhos físicos. Como uma espécie de garantia externa, para nos abrir os olhos da fé, depois de declarar o perdão dos pecados do paralítico, cura-o da paralisia: «Eu te digo: levanta-te, pega a tua maca, e vai para casa! O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca» (Mc 2,11-12).
Podemos reviver frequentemente este milagre na Confissão. Nas palavras da absolvição que o ministro de Deus pronuncia («Eu te absolvo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo») Jesus oferece-nos novamente — de maneira discreta—a garantia externa do perdão dos nossos pecados, garantia equivalente à cura espetacular que realizou com o paralítico de Cafarnaúm.
Começamos agora um novo tempo comum. E recorda-se a nós, os crentes a necessidade urgente que temos de um encontro sincero e pessoal com Jesus misericordioso. Neste tempo, Ele convida-nos a não fazer “descontos”, a não descuidar o perdão necessário que Ele nos oferece no Seu seio, na Igreja.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Ao perdoar os pecados, salvou o homem e deu a entender visivelmente quem era Ele, na sua pessoa: Ele era o Verbo de Deus encarnado, com potestade para perdoar os pecados. Como homem se compadece de nós, e como Deus tem piedade de nós e perdoa as nossas ofensas» (Santo Ireneu). «O Evangelho apresenta-nos a Cristo que vence a parálise da humanidade. Descreve o poder da Misericórdia divina que perdoa e anula todo pecado quando encontra uma fé autêntica. O mandato de Cristo pode dar um giro à situação: ‘¡Levanta-te, caminha!’» (Francisco). «O Senhor Jesus Cristo, médico das nossas almas e dos nossos corpos, que perdoou os pecados ao paralítico e lhe restituiu a saúde do corpo, quis que a sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, a sua obra de cura e de salvação, mesmo para com os seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: do sacramento da Penitência e o da Unção dos enfermos» (Catecismo de la Igreja Católica, nº 1.421)

Santo do Dia: 

Pedro Donders

Pedro Donders nasceu em 27 de outubro de 1809, no sul da Holanda. Pedro tinha seis anos de idade quando sua mãe morreu e, diante dessa circunstância, precisou deixar os estudos para ajudar seu pai, já muito idoso, na renda familiar.

Por causa de sua saúde frágil e da pobreza, o jovem não conseguia realizar seu sonho: ser padre. Entretanto Pedro insistia com seu pároco, até que conseguiu que o recebessem no seminário diocesano, mais como empregado do que como seminarista.

No ano de 1839 o Seminário foi visitado pelo Prefeito Apostólico do Suriname, buscando ajuda para seu território de missão que estava numa situação muito crítica. Apenas Pedro Donders se ofereceu. Em 5 de junho de 1841 foi ordenado sacerdote. Um ano mais tarde chegou em Paramaribo, uma região selvagem quatro vezes maior que a Holanda.

Os primeiros catorze anos foram dedicados à formação dos catequistas, das crianças e às visitas pastorais entre os escravos das fazendas holandesas. Recebeu o encargo da pastoral dos enfermos, dedicando-se especialmente aos leprosos. Foi um homem corajoso, aliviando as dores dos doentes terminais, sem nunca reclamar do apostolado.

Em 1865 chegaram os Missionários Redentoristas no Suriname, com a missão de continuar os trabalhos de evangelização. Padre Pedro decidiu ficar e pediu seu ingresso na Congregação do Santíssimo Redentor, professando os votos em 1867. No dia 14 de janeiro de 1887, morreu de uma grave enfermidade renal.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR0

Reflexão: Os missionários redentoristas têm muito carinho por Pedro Donders, pelo seu exemplo de vida e pela sua dedicação missionária. Ainda hoje existem missionários redentoristas no Suriname, inclusive um grupo de brasileiros que gastam seus dias pela redenção daquela gente mais sofrida.

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