Imagem: Wikipédia – El Greco (Domínio público) REDAÇÃO CENTRAL, 02 jan. 22 / 08:00 am (ACI).- Hoje, a Igreja no Brasil celebra a Epifania do Senhor, que faz referência à seguinte passagem da visita dos Magos do Oriente ao Menino Jesus: “Entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra” (Mt 2,11). Confira a seguir sete coisas que talvez você não sabia acerca dos Reis Magos e da Epifania. - Etiquetas: Igreja Católica, reis magos, Epifania, Menino Jesus, estrela dos Reis Magos, Epifania do Senhor
Oração: Ó Deus, nosso
Pai, por intercessão de Santa Genoveva, afastai de nós as doenças, a fome, as
guerras, as incompreensões e o ódio entre irmãos. Jamais nos falte, Senhor, a
vossa proteção e auxílio nas dificuldades e provações pelas quais passamos. Nós
vos louvamos e vos damos graças. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 4,12-17.23-25):
Quando soube que João tinha sido preso, Jesus
retirou-se para a Galiléia. Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, às margens
do mar da Galiléia, no território de Zabulon e de Neftali, para cumprir-se o
que foi dito pelo profeta Isaías: «Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho
do mar, região além do Jordão, Galiléia, entregue às nações pagãs! O povo que
ficava nas trevas viu uma grande luz, para os habitantes da região sombria da
morte uma luz surgiu».
Daí em diante, Jesus começou a anunciar: «Convertei-vos, pois o Reino dos Céus
está próximo». Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas,
anunciando a Boa Nova do Reino e curando toda espécie de doença e enfermidade
do povo. Sua fama também se espalhou por toda a Síria. Levaram-lhe todos os
doentes, sofrendo de diversas enfermidades e tormentos: possessos, epiléticos e
paralíticos. E ele os curava. Grandes multidões o acompanhavam, vindas da
Galiléia, da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e da região do outro lado do
Jordão».
«O Reino dos Céus está próximo» - Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
Hoje, por assim di-lo, recomeçamos. «O povo que
ficava nas trevas viu uma grande luz, para os habitantes da região sombria da
morte uma luz surgiu» (Mt 4,16), nos diz o profeta Isaías, citado neste
Evangelho de hoje e, que nos remete ao que escutávamos na Noite de Natal.
Voltamos a começar, temos uma nova oportunidade. O tempo é novo, a ocasião o
merece, deixemos —humildemente— que o Pai ingresse na nossa vida.
Hoje começa o tempo em que Deus dá-nos uma vez mais seu tempo para que o
santifiquemos, para que estejamos perto Dele e, façamos de nossa vida um
serviço de face aos outros. O Natal acaba-se, o fará o domingo próximo —se Deus
quiser— com a festa do Batismo do Senhor e, com ela dá-se a pistolada de saída
para o novo ano, para o tempo comum —tal como dizemos na liturgia cristã— para
viver in extenso o mistério do Natal. A Encarnação do Verbo nos visitou nestes
dias e, semeou nos nossos corações, de maneira infalível, sua Graça salvadora
que nos encaminha, novamente até o Reino do Céu, o Reino de Deus que Cristo
veio inaugurar entre nós, graças a sua ação e compromisso no seio da
humanidade.
Por isso, disse São Leão Magno que «a providência e misericórdia de Deus que já
tinha pensado ajudar —nos tempos recentes— ao mundo que se afundava, determinou
a salvação de todos os povos por meio de Cristo».
Agora é o tempo favorável. Não pensemos que Deus atuava mais antes do que
agora, que era mais fácil acreditar sob a existência de Jesus —fisicamente,
quero dizer— já que agora não o vemos tal como ele é. Os sacramentos da Igreja
e a oração comunitária dão-nos o perdão e a paz e a oportunidade de participar,
novamente, na obra de Deus no mundo, através de nosso trabalho, estudo,
família, amigos, divertimento ou convivência com os irmãos. Que o Senhor, fonte
de todo dom e de todo bem, nos o faça possível!
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Na solenidade anterior [Natal] o
Senhor se mostrava como um menino débil, que testemunhava nossa própria
imperfeição» (São Proclo de Constantinopla) «Caminhar em trevas significa estar
satisfeito de si mesmo, estar convencido de não ter necessidade de salvação.
¡Essas são as trevas!» (Francisco) «A doutrina sobre o pecado original – ligada
à da redenção por Cristo – proporciona uma visão de lúcido discernimento sobre
a situação do homem e da sua ação neste mundo (…). Ignorar que o homem tem uma
natureza ferida, inclinada para o mal, dá lugar a graves erros no domínio da
educação, da política, da ação social (300) e dos costumes» (Catecismo da Igreja
Católica, nº 407)
Santo do Dia: Santa Genoveva
A França dedica grande devoção à Santa Genoveva, invocada nas
horas de perseguição e de calamidades. A menina nasceu perto de Paris, no ano
422, numa família muito humilde e modesta. Aos seis anos, um bispo cristão profetizou
que a menina iria ser uma grande testemunha da fé cristã.
Aos 15 anos Genoveva fez voto de castidade, atuava religiosa e
socialmente a partir de suas próprias casas. Sua história como protetora da
França tem dois episódios significativos e sempre citados: a resistência aos
hunos e o auxílio dos moradores do campo à cidade que vivia na penúria.
No primeiro episódio Genoveva convenceu o povo de Paris a não
abandonar a cidade e enfrentar a invasão dos hunos. No outro, durante uma
carestia, Genoveva convenceu os camponeses a auxiliar o povo das cidades com
doação de alimentos. Estes fatos fazem de Genoveva uma santa muito conhecida e
amada na França. Morreu por volta do ano 502, com cerca de oitenta anos. Santa
Genoveva é a padroeira da cidade de Paris.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
Reflexão: O povo cristão aprendeu a
respeitar ao longo dos séculos a intercessão dos homens e das mulheres que
souberam colocar Deus em primeiro lugar nas suas vidas. Genoveva é exemplo de
uma mulher que tornou-se protetora do seu povo, pois em tudo exortava ao amor
de Deus e ao próximo.
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