Após 50 anos, comunidades recordam unidas o "Domingo Sangrento" : Recorda-se neste domingo, 30 de janeiro, o aniversário do 'Domingo Sangrento' na Irlanda do Norte. As duas comunidades, a republicana e a unionista, estarão reunidas na memória e na esperança. Dom McKeown: hoje Derry é um exemplo de solidariedade e dignidade. Francesca Sabatinelli e Fabio Colagrande - Cidade do Vaticano : 50 anos se passaram desde o “Bloody Sunday”, o domingo sangrento em Derry, na Irlanda do Norte, onde, em 30 de janeiro de 1972, soldados britânicos abriram fogo contra manifestantes pacíficos e desarmados, que participavam de uma marcha de protesto não violenta organizada pela Northern Ireland Civil Rights Association contra a chamada Operação Demetrius, que previa a prisão por tempo indeterminado e sem julgamento de cidadãos com histórico no IRA. Treze pessoas morreram no local, uma décima quarta morreu no hospital. Dom McKeown: hoje a guerra acabou: Aquele foi um dos tantos eventos dramáticos do sangrento confronto entre nacionalistas republicanos e unionistas leais à coroa britânica, que entrou para a história como "troubles". São muitas as cerimônias previstas para o fim de semana, começando com uma missa na noite deste sábado, como explica o bispo de Derry, Dom Donal McKeown, que na época do massacre tinha 21 anos e era estudante em Belfast.
Oração: São João Bosco, pai e mestre dos jovens, que
tanto trabalhaste por eles, particularmente pelos mais pobres e marginalizados
a fim de que se tornassem honestos cidadãos e bons cristãos; desperta em nós o
amor à nossa juventude, o cuidado pelos nossos filhos e filhas, a dedicação às
crianças, adolescentes e jovens abandonados, o esforço por conduzi-los a Jesus
por meio de uma eficiente catequese feita no acolhimento e no amor. Amém!
Evangelho (Mc 5,1-20):
Jesus
e os discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. Logo
que Jesus desceu do barco, um homem que tinha um espírito impuro saiu do meio
dos túmulos e foi a seu encontro. Ele morava nos túmulos, e ninguém conseguia
amarrá-lo, nem mesmo com correntes. Muitas vezes tinha sido preso com grilhões
e com correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava os grilhões, e
ninguém conseguia dominá-lo. Dia e noite andava entre os túmulos e pelos
morros, gritando e ferindo-se com pedras. Ao ver Jesus, de longe, o homem
correu, caiu de joelhos diante dele e gritou bem alto: «Que queres de mim,
Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Por Deus, não me atormentes!». Jesus, porém,
disse-lhe: «Espírito impuro, sai deste homem!»- E perguntou-lhe: «Qual é o teu
nome?» Ele respondeu: «Legião é meu nome, pois somos muitos». E suplicava-lhe
para que não o expulsasse daquela região
Entretanto estava pastando, no morro, uma grande manada de porcos. Os espíritos
impuros suplicaram então:«Manda-nos entrar nos porcos». Jesus permitiu. Eles
saíram do homem e entraram nos porcos. E os porcos, uns dois mil, se
precipitaram pelo despenhadeiro no mar e foram se afogando. Os que cuidavam
deles fugiram e espalharam a notícia na cidade e no campo. As pessoas saíram
para ver o que tinha acontecido. Chegaram onde estava Jesus e viram o possesso
sentado, vestido e no seu perfeito juízo — aquele que tivera o Legião. E
ficaram com medo. Os que tinham presenciado o fato explicavam-lhes o que havia
acontecido com o possesso e com os porcos. Então, suplicaram Jesus para que
fosse embora do território deles.
Enquanto Jesus entrava no barco, o homem que tinha sido possesso pediu para que
o deixasse ir com ele. Jesus, porém, não permitiu, mas disse-lhe: «Vai para
casa, para junto dos teus, e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua
misericórdia, fez por ti». O homem foi embora e começou a anunciar, na
Decápole, tudo quanto Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
«Espírito impuro, sai deste homem!» - Rev. D. Ramon Octavi SÁNCHEZ i Valero(Viladecans, Barcelona, Espanha)
Hoje encontramos
um fragmento do Evangelho que pode provocar o sorriso a mais de um. Imaginar-se
uns dos mil porcos precipitando-se pelo monte abaixo, não deixa de ser uma
imagem um pouco cômica. Mas a verdade é que a eles não lhes fez nenhuma graça,
se enfadaram muito e lhe pediram a Jesus que se fora de seu território.
A atitude deles, mesmo que humanamente poderia parecer lógica, não deixa de ser
francamente recriminável: prefeririam ter salvado seus porcos antes que a cura
do endemoninhado. Isto é, antes os bens materiais, que nos proporcionam
dinheiro e bem estar, que a vida em dignidade de um homem que não é dos
“nossos”. Porque o que estava possuído por um espírito maligno só era uma
pessoa que «Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando
e ferindo-se com pedras» (Mc 5,5).
Nos temos muitas vezes este perigo de apegar-nos ao que é nosso, e
desesperar-nos quando perdemos aquilo que só é material. Assim, por exemplo, o
camponês se desespera quando perde uma colheita mesmo tendo-a assegurada, ou o
jogador de bolsa faz o mesmo quando suas ações perdem parte de seu valor. Em
compensação, muitos poucos se desesperam vendo a fome ou a precariedade de
tantos seres humanos, alguns dos quais vivem ao nosso lado.
Jesus sempre pôs em primeiro lugar as pessoas, mesmo antes que as leis e os
poderosos de seu tempo. Mas nós, muitas vezes, pensamos só em nós mesmos e
naquilo que acreditamos que nos traz felicidade, mesmo o egoísmo nunca traz
felicidade. Como diria o bispo brasileiro Helder Câmara: «O egoísmo é a fonte
mais infalível de infelicidade para si mesmo e para os que o rodeiam».
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «É
como se Jesus dissesse: Sai da minha casa, o que fazes na minha casa? Eu desejo
entrar: Sai deste homem, desta morada preparada para mim» (São Clemente de
Roma) «O cristão é alguém que carrega consigo um desejo profundo: o de
encontrar o seu Senhor com os seus irmãos ... É isso que nos faz felizes!»
(Francisco) «O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital que é a
caridade, torna necessária uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma
conversão do coração que normalmente se realiza no quadro do sacramento da
Reconciliação» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1856)
Santo do Dia: São João Bosco
Padroeiro de: Editores Católicos e da juventude - Localização: Itália
João Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois
anos de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos
irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a
instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na
lida do campo.
Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava.
João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e
sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto, e a seu tempo tudo
compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria;
quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e
orientado pela família, entrou no seminário de Chieri, daquela
diocese.
Inteligente
e dedicado, João Bosco trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro,
garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio
a revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desisti ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de
crianças e jovens carentes. Este "produto da era da
industrialização", se tornou a matéria prima de sua obra e vida.
Neste mesmo
ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento
até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a obra as escolas profissionais,
com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica,
repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.
Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no
Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos
anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e
os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.
Morreu no dia 31 de janeiro de
1888. Foi beatificado em 1929 e
canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por
excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as
religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se
fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:Dom Bosco
agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que
passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema
Preventivo de Formação". Não se esqueceu do seu sonho de menino, mas,
sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe
recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz
nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez".
TJL- A12.COM – EVANGELI.NET –
VATICAN.NEWS
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