quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 21. JANEIRO. 022

 

BOM DIA EVANGELHO


21 DE JANEIRO DE 2022 - Sexta-feira da 2ª semana do Tempo Comum

Do Líbano o grande testemunho da unidade entre os cristãos O Patriarca católico armênio Raphaël Bedros XXI Minassian elogia as Igrejas cristãs de seu país e aponta o egoísmo como o pecado mais grave que impede a unidade entre os cristãos. "A única coisa que nos aproxima um do outro é a oração, o diálogo com Deus". Francesca Sabatinelli – Vatican News 

Os cristãos estão "espalhados pela terra e caíram na agitação do egoísmo individual e coletivo", esquecendo-se de seu Senhor. Estas foram palavras firmes pronunciadas pelo patriarca católico armênio Raphaël Bedros XXI Minassian ao abrir a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos no domingo passado (16/01) na Catedral dos Santos Elias e Gregório em Beirute.

As feridas profundas impedem a unidade. O Patriarca destacou o sofrimento que as Igrejas cristãs ainda hoje vivem por causa das "feridas profundas e dolorosas, causada pelos séculos", invocou a unidade querida por Deus Criador e exortou a um retorno à oração. Para ouvi-lo estavam presentes pela primeira vez unidos para a ocasião patriarcas, bispos, sacerdotes e representantes das Igrejas cristãs do país, incluindo o Patriarca dos Maronitas, o Cardeal Béchara Boutros Pierre Rai, o Patriarca dos Melquitas, o Arcebispo Youssef Absi, o Patriarca católico sírio de Antioquia, Youssef Younan, e o Núncio Apostólico no Líbano, Dom Joseph Spiteri.

Oração: Senhor nosso Deus, que deste Santa Inês como modelo e guia à numerosas virgens, concedei que conservemos sempre bem vivo aquele espírito seráfico, que ela ensinou com sabedoria e confirmou com magníficos exemplos de santidade. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mc 3,13-19)

 Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis; e foram a ele. Ele constituiu então doze, para que ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova, com o poder de expulsar os demônios. Eram: Simão (a quem deu o nome de Pedro); Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão(aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão”); e ainda André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.

«Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis» - Rev. D. Jordi POU i Sabater(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)

Hoje o Evangelho condensa a teologia da vocação cristã: O Senhor elege os que quer para estarem com Ele ou para os enviar como apóstolos (cf. Mc 3,13-14). Em primeiro lugar, escolheu-os: antes da criação do mundo, destinou-nos a sermos santos (cf. Ef 1,4). Ama-nos em Cristo, e é nele que nos modela, dando-nos qualidades para sermos seus filhos. Apenas face à vocação se entendem as nossas qualidades; a vocação é o “papel” que nos deu na redenção. É no descobrimento do íntimo “porquê” da minha existência, quando me sinto plenamente ”eu”, quando vivo a minha vocação.
E para que somos chamados? Para estarmos com Ele. Esta chamada implica correspondência: «Um dia —não quero generalizar, abre o seu coração ao Senhor e conta-lhe a sua história—, provávelmente um amigo, um cristão igual a você, descobriu-lhe um panorama profundo e novo, sendo ao mesmo tempo velho como o Evangelho. E lhe sugira a possibilidade de se empenhar seriamente em seguir a Cristo, em ser apóstolo de apóstolos. Talvez tenha então perdido a tranquilidade e não a recupere, convertida em paz, até que, livremente, porque quis —que é a razão mais sobrenatural—, responda que sim a Deus. E chega a alegria, magnífica, constante, que apenas desaparece quando se afaste dele» (São Josémaria).
É dom, mas também tarefa: Santidade mediante a oração e os sacramentos e, além disso, luta pessoal. «Todos os fieis, de qualquer estado e condição de vida, estão chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição na caridade, santidade que, mesmo na sociedade terrena, promove um modo mais humano de viver» (Concílio Vaticano II).
Assim, podemos sentir a missão apostólica: levar Cristo aos outros; tê-lo e levá-lo. Hoje podemos considerar mais atentamente a chamada e afinar algum detalhe da nossa resposta de amor.

Pensamentos para o Evangelho de hoje: «‘Exorto-vos a apresentar os vossos corpos’ (Rom 12,1). Orando assim, o Apóstolo eleva todos os homens à dignidade do sacerdócio; exorta todos a apresentarem os seus corpos como sacrifício vivo» (São Pedro Crisólogo) «O bem tende sempre a se comunicar. Ao comunicá-lo, o bem se enraíza e se desenvolve (...). Não deveriamos de nos surpreender entao com algumas expressões de São Paulo: ‘O amor de Cristo nos urge’ (2Cor 5,14); ‘Ai de mim se não proclamava o Evangelho!’ (1Cor 9,16)» (Francisco) «Desde o princípio da sua vida pública, Jesus escolheu alguns homens, em número de doze, para andarem com Ele e participarem na sua missão; Deu-lhes parte na sua autoridade ‘e enviou-os a pregar o Reino de Deus e a fazer curas’ (Lc 9, 2) (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 551)

Santo do Dia: Santa Inês

Inês pertencia a uma rica e nobre família cristã romana. Isso lhe possibilitou receber uma bela educação. Tinha apenas 13 anos quando foi denunciada como cristã. Tudo porque não aceitou casar-se com o prefeito de Roma.

A narração que nos chegou conta que o rapaz tentou a todo custo casar-se com Inês, mas nada convencia Inês. Um dia tentou agarrá-la a força e acabou sendo atingido por um raio. O pai do rapaz suplicou a Inês que recuperasse a vida do filho. Inês, armada de fé, rezou e trouxe de novo respiração ao rapaz.

Diante disso, o rapaz converteu-se, mas o pai, endurecido de coração, passou a perseguir Inês. Acabou presa, mas nem sob tortura renegou a fé em Cristo. Arrastada violentamente até a presença de um ídolo pagão, para que o adorasse, Inês se manteve firme em suas orações a Cristo. Depois foi levada à uma casa de prostituição, para que fosse possuída à força, mas ninguém ousou tocar sequer num fio de seu cabelo.

Num ato de desespero, o prefeito mandou decapitar a jovem menina, que tornou-se uma das mártires mais conhecidas do cristianismo. Na arte, Santa Inês é comumente representada com uma ovelha e uma palma.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A santidade é o ideal do cristão. Todos somos chamados a ser santos, realizando em nossas vidas o projeto sonhado por Deus. A exemplo de santa Inês façamos gestos de amor ao próximo, sobretudo aos mais abandonados.

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