ARIZONA, 10 jan. 22 / 10:48 am (ACI).- A Coalizão pela Vida do Arizona e a diocese de Phoenix convidaram todas as pessoas participaram da Marcha pela Vida nesse sábado , 15 de janeiro, e da missa no domingo, 23 de janeiro, para pedir o fim do aborto nos EUA. A marcha, que acontecerá no centro de Phoenix, teve início na avenida 7 com a rua Washington, às 10h30 (6h30 no horário de Brasília), de onde caminharão até a sede do legislativo onde aconteceram uma manifestação as 12h30. Participaram do evento ativistas pró-vida como Alveda King, diretora executiva de Civil Rights for the Unborn, que defende crianças em gestação, e Karyme Lozano, atriz e ativista pró-vida de origem mexicana. “A marcha é para toda a família! Também é uma ótima oportunidade para semear nos filhos, sobrinhos, afilhados, etc. a mensagem pró-vida e a importância de defender os mais vulneráveis ”, segundo os organizadores. "Este é um evento bilíngue, cheio de alegria, esperança e vida".
Oração: Deus, doador da vida verdadeira, permite-me perseverar sempre na prática de tua palavra, e já que te conheci pela pregação do Evangelho, dá-me a graça de amar-te cada dia mais intensamente. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 2,18-22):
Os discípulos de João e os
fariseus estavam jejuando. Vieram então perguntar a Jesus: «Por que os
discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos
não jejuam?» Jesus respondeu: «Acaso os convidados do casamento podem jejuar
enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados
não podem jejuar. Dias virão em que o noivo lhes será tirado. Então, naquele
dia jejuarão.
»Ninguém costura remendo de pano novo em roupa velha; senão, o remendo novo
repuxa o pano velho, e o rasgão fica maior ainda. Ninguém põe vinho novo em
odres velhos, senão, o vinho arrebenta os odres, e perdem-se o vinho e os
odres. Mas, vinho novo em odres novos!»
«Acaso os convidados
podem jejuar enquanto o noivo está com eles?»
Rev. D.
Joaquim VILLANUEVA i Poll(Barcelona, Espanha)
Hoje, vemos como
os judeus, além do jejum prescrito para o Dia da Expiação (cf. Lev 16,29-34),
observavam muitos outros jejuns, tanto públicos como privados. Eram expressão
de dor, de penitência, de purificação, de preparação para uma festa ou uma
missão, de pedido a Deus de uma graça, etc. Os judeus piedosos consideravam o
jejum como um ato próprio da virtude da religião e algo muito grato a Deus:
aquele que jejua dirige-se a Deus em atitude de humildade, pede-lhe perdão,
privando-se de algo que, causando-lhe satisfação, o iria afastar dele.
O fato de Jesus não incutir esta prática nos seus discípulos e naqueles que O
escutavam, surpreende os discípulos de João e os fariseus. Pensam que se trata
de uma omissão importante nos Seus ensinamentos. E Jesus dá-lhes uma razão
fundamental: « Podem por acaso os convidados do casamento jejuar enquanto o
noivo está com eles?» (Mc 2,19). Segundo a interpretação dos profetas de
Israel, o esposo é o próprio Deus, e é manifestação do amor de Deus pelos
homens (Israel é a esposa, nem sempre fiel, objeto do amor fiel do esposo,
Yahvéh). Ou seja, Jesus equipara-se a Yahvéh. Declara aqui a sua divindade:
chama aos seus amigos «os amigos do esposo», os que estão com Ele, e então não
precisam de jejuar porque não estão separados dele.
A Igreja permaneceu fiel a este ensinamento que, vindo dos profetas e sendo até
uma prática natural e espontânea em muitas religiões, é confirmado por Jesus
Cristo, que lhe dá um sentido novo: jejua no deserto como preparação para a Sua
vida pública, diz-nos que a oração se fortalece com o jejum, etc.
Entre aqueles que escutavam o Senhor, a maioria seria constituída por pobres,
que saberiam de remendos em roupas; haveria vindimadores que saberiam o que
acontece quando o vinho novo se deita em odres velhos. Jesus recorda-lhes que
têm de receber a Sua mensagem com espírito novo, que rompa o conformismo e a
rotina das almas envelhecidas, que o que Ele propõe não é mais uma
interpretação da Lei, mas uma vida nova.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «A
devoção deve ser exercida de várias maneiras. Além disso, a devoção deve ser
praticada de maneira adaptada às forças, aos negócios e às ocupações
particulares de cada um» (São Francisco de Sales) «A Palavra de Deus é viva, é
livre. O Evangelho é novidade. A revelação é novidade. Jesus é muito claro:
vinho novo em odres novos. Deus deve ser recebido com esta abertura à novidade.
E esta atitude chama-se docilidade» (Francisco) «Para ser autêntico, o
sacrifício exterior deve ser expressão do sacrifício espiritual (…). Os
profetas da Antiga Aliança denunciaram muitas vezes os sacrifícios feitos sem
participação interior ou sem ligação com o amor do próximo. Jesus recorda a
palavra do profeta Oseias: ‘Eu quero misericórdia e não sacrifício’ (Mt 9, 13;
12, 7)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.100)
Santo do Dia: Santo Antonio do Deserto ou Antão do Egito
Antão
nasceu no Egito, em 251. Era o primogênito de uma família cristã de camponeses
abastados e tinha apenas uma irmã. Numa missa foi tocado pela mensagem do
Evangelho: "Vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro nos céus.
Depois, vem e me segue". Foi exatamente o que ele fez. Distribuiu tudo o
que tinha aos pobres, consagrou sua irmã ao estado de virgem cristã e se
retirou para um deserto.
Passou
a viver na oração e na penitência, dedicando seu tempo exclusivamente a Deus.
Como era muito procurado, decidiu se retirar ainda para mais longe, vivendo
numa gruta abandonada, por dezoito anos.
Aos
cinquenta e cinco anos, atendeu o pedido de seus discípulos, abandonando o
isolamento do deserto. Com isto, nasceu uma forma curiosa de eremitas, os
discípulos viviam solitários, cada um em sua cabana, mas todos em contato e sob
a direção espiritual de Antão. Passou a ser o modelo do monge recluso e é
chamado, até hoje, de "pai dos monges cristãos". Ele também
profetizou sua morte, depois de uma última visão de Deus com seus santos, que
ocorreu aos cento e cinco anos, em 17 de janeiro de 356.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Límpida
era a constituição de sua alma. Ele nem se tornou carrancudo por meio do mau
humor nem dava vazão à sua alegria, como também não precisou lutar com o riso e
a timidez. Ao ver a multidão, não ficava perturbado e, quando tantas pessoas o
saudavam, ele não se alegrava, mas ficava perfeitamente igual em si mesmo, como
alguém que a razão governa e que se encontra em seu estado natural. É assim que
ele é caracterizado por Santo Atanásio, que escreveu sua biografia, contando os
detalhes de suas provações, sofrimentos e milagres.
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