Francisco aceita convite da Universidade Loyola de Chicago e da CAL para ouvir jovens migrantes Miguel Díaz: "o Papa vai discernir com os jovens o valor de projetos para a construção de uma realidade continental mais justa", algo que vai além do encontro virtual de uma hora e meia que os estudantes terão com ele. Padre Modino - CELAM Algo que começou como uma brincadeira em uma conversa com Emilce Cuda, convidada pela Universidade Loyola de Chicago para uma conferência sobre o processo sinodal. É assim que Miguel Díaz vê algo que pode ser considerado histórico, a participação do Papa Francisco em um diálogo com estudantes universitários da América do Norte, Central e do Sul que será realizado virtualmente no dia 24 de fevereiro.
Oração: Santa Veridiana, pedimos por vossa intercessão, que Deus nos dê a graça de sermos humildes e praticarmos com ardor verdadeiros atos de caridade, engrandecendo o coração de Deus e ajudando o próximo. Amém!
Evangelho (Mc 5,21-43):
Jesus
passou novamente para a outra margem, e uma grande multidão se ajuntou ao seu
redor. Ele estava à beira-mar. Veio então um dos chefes da sinagoga, chamado
Jairo. Vendo Jesus, caiu-lhe aos pés e suplicava-lhe insistentemente: «Minha
filhinha está nas últimas. Vem, impõe as mãos sobre ela para que fique curada e
viva!». Jesus foi com ele. Uma grande multidão o acompanhava e o apertava de
todos os lados.
Estava aí uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragias e tinha padecido
muito nas mãos de muitos médicos; tinha gastado tudo o que possuía e, em vez de
melhorar, piorava cada vez mais. Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se, na
multidão, por detrás e tocou-lhe no manto. Ela dizia: «Se eu conseguir tocar na
roupa dele ficarei curada». Imediatamente a hemorragia estancou, e a mulher
sentiu dentro de si que estava curada da doença. Jesus logo percebeu que uma
força tinha saído dele e, voltando-se para a multidão, perguntou: «Quem tocou
na minha roupa»? Os discípulos disseram: «Tu vês a multidão que te aperta, e
ainda perguntas: ‘Quem me tocou? ’». Ele olhava ao redor para ver quem o havia
tocado. A mulher, tremendo de medo ao saber o que lhe havia acontecido, veio,
caiu-lhe aos pés e contou toda a verdade. Jesus então disse à mulher: «Filha, a
tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença».
Enquanto ainda estava falando, chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga
dizendo: «Tua filha morreu. Por que ainda incomodas o mestre?». Jesus ouviu a
notícia e disse ao chefe da sinagoga: «Não tenhas medo, somente crê». Ele não
permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João.
Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a agitação, pois
choravam e lamuriavam muito. Entrando na casa, ele perguntou: «Por que essa
agitação, por que chorais? A menina não morreu, ela dorme». E começaram a
zombar dele. Afastando a multidão, levou consigo o pai e a mãe da menina e os
discípulos que o acompanhavam. Entrou no lugar onde estava a menina. Pegou a
menina pela mão e disse-lhe: «Talitá cum!(que quer dizer: «Menina, eu te digo,
levanta-te»). A menina logo se levantou e começou a andar — já tinha doze anos
de idade. Ficaram extasiados de tanta admiração. Jesus recomendou com
insistência que ninguém soubesse do caso e falou para que dessem de comer à
menina.
«Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença» - Rev. D. Francesc PERARNAU i Cañellas(Girona, Espanha)
Hoje
o Evangelho apresenta-nos dois milagres de Jesus que nos falam da fé de duas
pessoas bem diferentes. Tanto Jairo —um dos chefes da sinagoga— quanto aquela
mulher doente mostram uma grande fé: Jairo tem a certeza de que Jesus pode
curar a sua filha, enquanto aquela boa mulher confia em que um mínimo de
contato com a roupa de Jesus será suficiente para ficar liberada de uma doença
grave. E Jesus, porque são pessoas de fé, concede-lhes o favor que buscavam.
A primeira foi a mulher, aquela que pensava não era digna de que Jesus lhe
dedicara tempo, aquela que não se atrevia a incomodar o Mestre nem a aqueles
judeus tão influentes. Sem fazer barulho, aproxima-se e, tocando a borla do
manto de Jesus, "arranca" sua cura e ela em seguida o nota em seu
corpo. Mas Jesus, que sabe o que aconteceu, quer lhe dizer umas palavras:
«Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença» (Mc 5,34).
A Jairo, Jesus pede-lhe uma fé ainda maior. Como já Deus tinha feito com
Abraham no Antigo Testamento, pedirá uma fé contra toda esperança, a fé das
coisas impossíveis. Comunicaram-lhe a Jairo a terrível notícia que sua filha
acabara de morrer. Podemo-nos imaginar a grande dor que sentia nesse momento, e
talvez a tentação da desesperação. E Jesus, que o ouviu, lhe diz: «Não tenhas
medo, somente crê» (Mc 5,36). E como aqueles patriarcas antigos, crendo contra
toda esperança, viu como Jesus devolvia-lhe a vida a sua amada filha.
Duas grandes lições de fé para nós. Desde as paginas do Evangelho, Jairo e a
mulher que sofria hemorragias, juntamente com tantos outros, falam-nos da
necessidade de ter uma fé imóvel. Podemos fazer nossa aquela bonita exclamação
evangélica: «Eu creio, Senhor, ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24).
Pensamentos para o Evangelho de hoje:
«A leitura de hoje é um compendio de
esperança e é a exclusão de qualquer motivo de desespero» (São Pedro Crisólogo)
«A Deus, pedimos muitas resoluções de problemas, de necessidades concretas e
podemos fazê-lo, mas o que devemos pedir com insistência, é uma fé cada vez
mais solida, para que o Senhor renove a nossa vida» (Benedito XVI) «Jesus
atende a oração da fé expressa em palavras (do leproso, de Jairo, da cananeia,
do bom ladrão ou feita em silêncio (dos que trouxeram o paralítico, da
hemorroíssa que Lhe tocou na veste, as lágrimas e o perfume da pecadora. (...)
Seja a cura das doenças ou o perdão dos pecados, Jesus responde sempre à oração
de quem Lhe implora com fé (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.616)
Santo do Dia: Santa Veridiana - Padroeiro de: Toscana (IT) Localização: Itália
Veridiana nasceu em 1182 na
Toscana, Itália, e viveu quase toda a vida enclausurada numa minúscula cela.
Pertencente a uma família nobre e rica, os Attavanti, Veridiana
levou uma vida santa. Sua pessoa era tão querida que durante a
vida recebeu a visita de Francisco de Assis.
Veridiana
sempre utilizou a fortuna familiar em favor dos pobres.
Um dos prodígios atribuídos a ela mostra bem o tamanho de sua caridade.
Consta que certa vez um dos seus tios, muito rico, deixou a seus cuidados
grande parte de seus bens, que eram as colheitas de suas terras. Mesmo
sendo um período de carestia, o tio nem pensava nos pobres e
vendeu a colheita toda. Mas quando o comprador chegou para retirar a mercadoria
nada havia no celeiro. Veridiana tinha dado tudo aos pobres.
O tio ficou furioso e ordenou a Veridiana que solucionasse o problema, já que
fora a causadora dele. No dia seguinte, na hora marcada, as despensas estavam novamente cheias. Um sinal da presença de Deus na vida da jovem italiana.
Veridiana,
após uma peregrinação ao túmulo de Tiago em Compostela, decidiu-se pela vida religiosa e reclusa. Para que não
se afastasse da cidade, seus amigos e parentes construíram então uma pequena cela, próxima ao Oratório de Santo Antônio, onde ela
viveu 34 anos de penitência e solidão. A cela possuía uma
única e mínima janela, por onde ela assistia a missa e recebia suas raras visitas e refeições, também minúsculas, suficientes apenas para
que não morresse de fome.
Conta-se que
sua santa morte, em 01 de Fevereiro de 1242, foi
anunciada pelo repicar dos sinos de Castelfiorentino, sem que ninguém os tivesse tocado.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A vida de
solidão e recolhimento marcam o profundo amor que Veridiana ofereceu a Deus. Ao
lado desta atitude de vida, está também o zelo pelos pobres e abandonados.
Oração e ação, marcas essenciais da vida cristã.
TJL –
VATICAN.NEWS – A12.COM – EVANGELI.NET
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