JMJ 2023: cruz e ícone
deixaram a arquidiocese de Évora - Os símbolos da Jornada
Mundial da Juventude percorrem agora a diocese de Portalegre-Castelo Branco até
ao dia 5 de março. Rui Saraiva – Portugal Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude
(JMJ) passaram de Évora para a diocese de Portalegre-Castelo Branco. Continua
assim a peregrinação da cruz e do ícone em Portugal. Até ao próximo dia 5
de março de 2022 os símbolos vão estar nos cinco arciprestados da diocese de
Portalegre-Castelo Branco animados pelo slogan “o Sonho de Chegar a Todos”.
Oração: Senhor, pelos méritos de São Brás, peço-Vos por minha saúde e, especialmente, que me liberteis dos males da garganta. Rogo-Vos, também, por minha vida espiritual. Liberta-me da preguiça na oração, pois é a única maneira de manter-me sempre unido a Ti. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Lc 2,22-40)
E quando se completaram os dias da
purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para
apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo
primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor”. Para tanto, deviam
oferecer em sacrifício um par de rolas ou dois pombinhos, como está escrito na
Lei do Senhor.
Ora, em Jerusalém vivia um homem piedoso e justo, chamado Simeão, que esperava
a consolação de Israel. O Espírito do Senhor estava com ele. Pelo próprio
Espírito Santo, ele teve uma revelação divina de que não morreria sem ver o
Ungido do Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo. Quando os pais levaram o
menino Jesus ao templo para cumprirem as disposições da Lei, Simeão tomou-o nos
braços e louvou a Deus, dizendo: «Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas
teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste
diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu
povo». O pai e a mãe ficavam admirados com aquilo que diziam do menino.
Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: «Este menino será causa de queda e
de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição — e a
ti, uma espada traspassará tua alma! — e assim serão revelados os pensamentos
de muitos corações».
Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Ela
era de idade avançada. Quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o
marido. Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não
saía do templo; dia e noite servia a Deus com jejuns e orações. Naquela hora,
Ana chegou e se pôs a louvar Deus e a falar do menino a todos os que esperavam
a libertação de Jerusalém. Depois de cumprirem tudo conforme a Lei do Senhor,
eles voltaram para Nazaré, sua cidade, na Galiléia. O menino foi crescendo,
ficando forte e cheio de sabedoria. A graça de Deus estava com ele».
«Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação» - Rev. D. Lluís RAVENTÓS i Artés(Tarragona, Espanha)
Hoje, aguentando o frio do inverno, Simeão aguarda
a chegada do Messias. Há quinhentos anos, quando se começava a levantar o
Templo, houve uma penúria tão grande que os construtores se desanimaram. Foi
então quando Ageo profetizou: «O esplendor desta casa sobrepujará o da primeira
- oráculo do Senhor dos exércitos» (Ag 2,9); e completou que «sacudirei todas
as nações, afluirão riquezas de todos os povos e encherei de minha glória esta
casa, diz o Senhor dos exércitos» (Ag 2,7). Frase que admite diversos significados:
«o mais apreciado», dirão alguns, «o desejado de todas as nações», afirmará são
Jerônimo.
A Simeão «Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem primeiro
ver o Cristo do Senhor» (Lc 2,26), e hoje, «movido pelo Espírito», subiu ao Templo.
Ele não é levita, nem escriba, nem doutor da Lei, é somente um homem «Ora,
havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem, justo e piedoso,
esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele» (Lc 2,25) O
vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para
onde vai. Assim é também todo aquele que nasceu do Espírito”. (cf. Jo 3,8).
Agora comprova com desconcerto que não se tem feito nenhum preparativo, não se
veem bandeiras, nem grinaldas, nem escudos em nenhum lugar. José e Maria cruzam
a explanada levando o Menino nos braços. «Levantai, ó portas, os vossos
frontões, erguei-vos, portas antigas, para que entre o rei da glória» (Sal
24,7), clama o salmista.
Simeão avança para saudar a Mãe com os braços estendidos, recebe ao Menino e
abençoa a Deus, dizendo: «Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz,
segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a vossa salvação. Que
preparastes diante de todos os povos, como luz para iluminar as nações, e para a
glória de vosso povo de Israel» (Lc 2,29-32).
Depois diz a Maria: «E uma espada traspassará a tua alma!» (Lc 2,35). Mãe!
—digo-lhe— quando chegue o momento de ir à casa do Pai, leva-me nos braços como
Jesus, que também eu sou teu filho e menino.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Chegou já aquela luz verdadeira que vindo para este mundo ilumina todo homem. Deixemos, irmãos, que esta luz nos penetre e nos transforme. Nenhum de nós ponha obstáculos para esta luz. Imitemos a alegria de Simeão e, como ele, cantemos um hino de ação de graças» (São Sofrônio) «O anúncio de Simeão parece como um segundo anúncio para Maria, porque lhe indica a concreta dimensão histórica na qual o Filho vai cumprir sua missão, em outras palavras, na incompreensão e na dor» (São João Paulo II) «Com Simeão e Ana, é toda a espera de Israel que vem ao encontro de seu Salvador. Jesus é reconhecido como o Messias tão esperado, “luz das nações” e “gloria de Israel”, mas é também “sinal de contradição”. A espada de dor predita a Maria anuncia esta outra oblação, perfeita e única, da cruz, que dará a salvação que Deus “preparou diante de todos os povos”» (Catecismo da Igreja Católica, n°529)
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