Papa à Segurança Pública junto ao Vaticano: precioso
trabalho de proteção
“Com seu trabalho, vocês permitem a realização
de muitos encontros aqui onde o Senhor está no centro”. Palavras de
agradecimento do Papa aos membros da Inspetoria de Segurança Pública que
trabalham junto ao Vaticano recebidos nesta quinta-feira (03)
Jane Nogara
- Vatican News
Na manhã
desta quinta-feira (03/02) o Papa Francisco recebeu os membros da Inspetoria de
Segurança Pública junto ao Vaticano, juntamente com os funcionários e agentes
policiais para o tradicional encontro que realiza nas primeiras semanas do
ano. Ao agradecer o trabalho realizado pelos policiais em tempos de
pandemia o Papa disse: “Sua vigilância diurna e noturna protege as pessoas que
vêm para rezar na Basílica e que vêm ao meu encontro. A oportuna atividade de
vocês também facilita os eventos espirituais e religiosos realizados na Praça
de São Pedro, assim como as visitas dos turistas”. Completando seu
agradecimento Francisco destacou que “é uma tarefa considerável e delicada, que
é realizada com diligência e preocupação, esforçando-se para ser paciente e
útil mesmo nas situações mais complexas. Gostaria também de lembrar sua assídua
colaboração durante minhas visitas a Roma ou minhas visitas pastorais na
Itália”.
Oração: Senhor,
dissestes que seriam chamados filhos de Deus todos os que trabalham pela paz,
concedei-nos, por intercessão de Santo André, admirável promotor da paz, a
graça de trabalharmos, sem desfalecer, pela instauração daquela justiça que
garante aos homens uma paz firme e verdadeira. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 6,14-29)
O
rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois o nome dele tinha-se tornado muito
conhecido. Até se dizia: «João Batista ressuscitou dos mortos, e é por isso que
atuam nele essas forças milagrosas!» Outros diziam: «É Elias!» Ainda outros: «É
um profeta como um dos antigos profetas». Depois de ouvir isso, Herodes dizia:
«Esse João, que eu mandei decapitar, ressuscitou». De fato, Herodes tinha
mandado prender João e acorrentá-lo na prisão, por causa de Herodíades, mulher
de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. Pois João vivia dizendo a
Herodes: «Não te é permitido ter a mulher do teu irmão». Por isso, Herodíades
lhe tinha ódio e queria matá-lo, mas não conseguia, pois Herodes temia João,
sabendo que era um homem justo e santo, e até lhe dava proteção. Ele gostava
muito de ouvi-lo, mas ficava desconcertado.
Finalmente, chegou o dia oportuno. Por ocasião de seu aniversário, Herodes
ofereceu uma festa para os proeminentes da corte, os chefes militares e os
grandes da Galiléia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes
e a seus convidados. O rei, então, disse à moça: «Pede-me o que quiseres, e eu
te darei». E fez até um juramento:«Eu te darei qualquer coisa que me pedires,
ainda que seja a metade do meu reino». Ela saiu e perguntou à mãe: «Que devo
pedir?» A mãe respondeu: «A cabeça de João Batista». Voltando depressa para
junto do rei, a moça pediu: «Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de
João Batista». O rei ficou muito triste, mas, por causa do juramento e dos
convidados, não quis faltar com a palavra. Imediatamente, mandou um carrasco
cortar e trazer a cabeça de João. O carrasco foi e, lá na prisão, cortou-lhe a
cabeça, trouxe-a num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os
discípulos de João ficaram sabendo, vieram e pegaram o corpo dele e o puseram
numa sepultura.
«O rei Herodes ouviu
falar de Jesus, pois o nome dele tinha-se tornado muito conhecido.» - + Rev. D.
Ferran BLASI i Birbe(Barcelona, Espanha)
Hoje, nesta passagem de
Marcos, falasse-nos da fama de Jesus —conhecido pelos seus milagres e
ensinamentos—. Era tal esta fama que algumas pessoas pensavam que se tratava do
parente e precursor de Jesus, João Batista, que teria ressuscitado de entre os
mortos. E assim o queria imaginar Herodes, o que o tinha mandado matar. Mas
este Jesus era muito mais que os outros homens de Deus: mais que aquele João;
mais que qualquer dos profetas que falavam em nome do Altíssimo: Ele era o
Filho de Deus feito Homem, perfeito Deus e perfeito Homem. Este Jesus —presente
entre nós—, como homem, pode compreender-nos e, como Deus, pode conceder-nos
tudo o que necessitamos.
João, o precursor, que tinha sido enviado por Deus antes que Jesus, com o seu
martírio, precedeu-o também na Sua paixão e morte. Foi também uma morte
injustamente atribuída a um homem santo, por parte do tetrarca Herodes,
seguramente contrariado, pois ele apreciava-o e escutava-o com respeito. Mas,
por fim, João era claro e firme com o rei quando lhe critica a sua conduta
merecedora de censura, pois não lhe era lícito tomar como esposa a Herodias, a
mulher do seu irmão.
Herodes tinha cedido ao pedido que lhe tinha feito a filha de Herodias,
instigada pela sua mãe, quando, num banquete —depois da dança que tinha
agradado ao rei— perante os convidados, jurou à bailarina dar-lhe tudo o que
lhe pedisse. «Que lhe peço?», pergunta à sua mãe que lhe responde: «A cabeça de
João Batista» (Mc 6,24). E o reizinho manda executar a Batista. Era um
juramento que de nenhuma forma o obrigava, pois era coisa má, contra a justiça
e contra a consciência.
Uma vez mais, a experiência ensina que uma virtude deve estar unida a todas as
outras, e todas hão de crescer de maneira orgânica, como os dedos de uma mão. E
também que quando se incorre num vício, prosseguem-se os outros.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «São
João morreu por Cristo, quem é a Verdade. Justamente, por amor a verdade, não
reduz seu compromisso e não tem temor a dirigir palavras fortes para aqueles
que tinham perdido o caminho de Deus» (São Venerável Beda) «João não tem medo
dos juízos humanos, as persecuções, as calúnias nem da morte, pois, tem uma
consciência clara de sua missão. A vida do Bautista se resume na necessidade de
obedecer a Deus antes que aos homens» (Bento XVI) «Na linha dos profetas e de
João Batista, Jesus anunciou, em sua pregação, o juízo do último dia. Serão
então revelados a conduta de cada um e o segredo dos corações. Será também
condenada a incredulidade culpada que fez pouco da graça oferecida por Deus»
(Catecismo da Igreja Católica, n° 678)
Santo do Dia: Santo André Corsini
Padroeiro de: cidade de
Florença - Localização: Florença
(IT)
André nasceu em Florença, na Itália, em 1301, filho de família nobre e
famosa. Antes do seu
nascimento, sua mãe sonhou que seu filho nascia lobo, mas se transformava em
cordeiro ao entrar numa igreja carmelita. Assim foi a vida de André: um jovem de
vida desregrada e moralmente falha, converteu-se com os apelos da mãe e tornou-se um
santo carmelita.
Concluiu os estudos religiosos em Paris, ordenou-se sacerdote
e, ainda em vida, operou vários
prodígios, por ser portador do dom da cura e da profecia. Escolhido para ser
bispo, André escondeu-se, mas um menino de seis anos indicou seu esconderijo,
dizendo que Deus o queria a seu serviço. Não pôde, assim,
recusar o episcopado.
Durante os anos em que ali atuou, foi amado pelo povo e
respeitado pelas autoridades. Na noite de Natal de 1372 teve um desmaio e recebeu, em sonho, a notícia de
que morreria em 6 de janeiro. A partir daí, foi dominado por uma febre que não mais o
deixou até que a profecia se cumpriu.
Foi sepultado na igreja
dos Carmelitas de Florença, onde suas relíquias podem ser veneradas, ainda hoje. Santo
André Corsini é o padroeiro da cidade de Florença e a Igreja designou o
dia 04 de fevereiro para a
sua festa litúrgica.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)
Reflexão: Santo André
Corsini governou a Igreja com admiráveis exemplos de caridade e com a
eloquência da sua palavra. Distinguiu-se pelo zelo apostólico, prudência e amor
aos pobres. Seu exemplo edifica a vida cristã até hoje.
TJL- A12.COM –
EVANGELI.NET- VATICAN.NEWS
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