quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 4. FEVEREIRO. 022

 

BOM DIA EVANGELHO


04 DE FEVEREIRO DE 2022 - Sexta-feira da 4ª semana do Tempo Comum

Papa à Segurança Pública junto ao Vaticano: precioso trabalho de proteção

“Com seu trabalho, vocês permitem a realização de muitos encontros aqui onde o Senhor está no centro”. Palavras de agradecimento do Papa aos membros da Inspetoria de Segurança Pública que trabalham junto ao Vaticano recebidos nesta quinta-feira (03)

Jane Nogara - Vatican News

Na manhã desta quinta-feira (03/02) o Papa Francisco recebeu os membros da Inspetoria de Segurança Pública junto ao Vaticano, juntamente com os funcionários e agentes policiais para o tradicional encontro que realiza nas primeiras semanas do ano. Ao agradecer o trabalho realizado pelos policiais em tempos de pandemia o Papa disse: “Sua vigilância diurna e noturna protege as pessoas que vêm para rezar na Basílica e que vêm ao meu encontro. A oportuna atividade de vocês também facilita os eventos espirituais e religiosos realizados na Praça de São Pedro, assim como as visitas dos turistas”.  Completando seu agradecimento Francisco destacou que “é uma tarefa considerável e delicada, que é realizada com diligência e preocupação, esforçando-se para ser paciente e útil mesmo nas situações mais complexas. Gostaria também de lembrar sua assídua colaboração durante minhas visitas a Roma ou minhas visitas pastorais na Itália”.

Oração: Senhor, dissestes que seriam chamados filhos de Deus todos os que trabalham pela paz, concedei-nos, por intercessão de Santo André, admirável promotor da paz, a graça de trabalharmos, sem desfalecer, pela instauração daquela justiça que garante aos homens uma paz firme e verdadeira. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mc 6,14-29)

O rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois o nome dele tinha-se tornado muito conhecido. Até se dizia: «João Batista ressuscitou dos mortos, e é por isso que atuam nele essas forças milagrosas!» Outros diziam: «É Elias!» Ainda outros: «É um profeta como um dos antigos profetas». Depois de ouvir isso, Herodes dizia: «Esse João, que eu mandei decapitar, ressuscitou». De fato, Herodes tinha mandado prender João e acorrentá-lo na prisão, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. Pois João vivia dizendo a Herodes: «Não te é permitido ter a mulher do teu irmão». Por isso, Herodíades lhe tinha ódio e queria matá-lo, mas não conseguia, pois Herodes temia João, sabendo que era um homem justo e santo, e até lhe dava proteção. Ele gostava muito de ouvi-lo, mas ficava desconcertado.
Finalmente, chegou o dia oportuno. Por ocasião de seu aniversário, Herodes ofereceu uma festa para os proeminentes da corte, os chefes militares e os grandes da Galiléia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e a seus convidados. O rei, então, disse à moça: «Pede-me o que quiseres, e eu te darei». E fez até um juramento:«Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino». Ela saiu e perguntou à mãe: «Que devo pedir?» A mãe respondeu: «A cabeça de João Batista». Voltando depressa para junto do rei, a moça pediu: «Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista». O rei ficou muito triste, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis faltar com a palavra. Imediatamente, mandou um carrasco cortar e trazer a cabeça de João. O carrasco foi e, lá na prisão, cortou-lhe a cabeça, trouxe-a num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João ficaram sabendo, vieram e pegaram o corpo dele e o puseram numa sepultura.

«O rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois o nome dele tinha-se tornado muito conhecido.» - + Rev. D. Ferran BLASI i Birbe(Barcelona, Espanha)

Hoje, nesta passagem de Marcos, falasse-nos da fama de Jesus —conhecido pelos seus milagres e ensinamentos—. Era tal esta fama que algumas pessoas pensavam que se tratava do parente e precursor de Jesus, João Batista, que teria ressuscitado de entre os mortos. E assim o queria imaginar Herodes, o que o tinha mandado matar. Mas este Jesus era muito mais que os outros homens de Deus: mais que aquele João; mais que qualquer dos profetas que falavam em nome do Altíssimo: Ele era o Filho de Deus feito Homem, perfeito Deus e perfeito Homem. Este Jesus —presente entre nós—, como homem, pode compreender-nos e, como Deus, pode conceder-nos tudo o que necessitamos.
João, o precursor, que tinha sido enviado por Deus antes que Jesus, com o seu martírio, precedeu-o também na Sua paixão e morte. Foi também uma morte injustamente atribuída a um homem santo, por parte do tetrarca Herodes, seguramente contrariado, pois ele apreciava-o e escutava-o com respeito. Mas, por fim, João era claro e firme com o rei quando lhe critica a sua conduta merecedora de censura, pois não lhe era lícito tomar como esposa a Herodias, a mulher do seu irmão.
Herodes tinha cedido ao pedido que lhe tinha feito a filha de Herodias, instigada pela sua mãe, quando, num banquete —depois da dança que tinha agradado ao rei— perante os convidados, jurou à bailarina dar-lhe tudo o que lhe pedisse. «Que lhe peço?», pergunta à sua mãe que lhe responde: «A cabeça de João Batista» (Mc 6,24). E o reizinho manda executar a Batista. Era um juramento que de nenhuma forma o obrigava, pois era coisa má, contra a justiça e contra a consciência.
Uma vez mais, a experiência ensina que uma virtude deve estar unida a todas as outras, e todas hão de crescer de maneira orgânica, como os dedos de uma mão. E também que quando se incorre num vício, prosseguem-se os outros.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «São João morreu por Cristo, quem é a Verdade. Justamente, por amor a verdade, não reduz seu compromisso e não tem temor a dirigir palavras fortes para aqueles que tinham perdido o caminho de Deus» (São Venerável Beda) «João não tem medo dos juízos humanos, as persecuções, as calúnias nem da morte, pois, tem uma consciência clara de sua missão. A vida do Bautista se resume na necessidade de obedecer a Deus antes que aos homens» (Bento XVI) «Na linha dos profetas e de João Batista, Jesus anunciou, em sua pregação, o juízo do último dia. Serão então revelados a conduta de cada um e o segredo dos corações. Será também condenada a incredulidade culpada que fez pouco da graça oferecida por Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n° 678)

Santo do Dia: Santo André Corsini

Padroeiro de: cidade de Florença - Localização: Florença (IT)

André nasceu em Florença, na Itália, em 1301, filho de família nobre e famosa. Antes do seu nascimento, sua mãe sonhou que seu filho nascia lobo, mas se transformava em cordeiro ao entrar numa igreja carmelita. Assim foi a vida de André: um jovem de vida desregrada e moralmente falha, converteu-se com os apelos da mãe e tornou-se um santo carmelita.

Concluiu os estudos religiosos em Paris, ordenou-se sacerdote e, ainda em vida, operou vários prodígios, por ser portador do dom da cura e da profeciaEscolhido para ser bispo, André escondeu-se, mas um menino de seis anos indicou seu esconderijo, dizendo que Deus o queria a seu serviçoNão pôde, assim, recusar o episcopado.

Durante os anos em que ali atuou, foi amado pelo povo e respeitado pelas autoridades. Na noite de Natal de 1372 teve um desmaio e recebeu, em sonho, a notícia de que morreria em 6 de janeiro. A partir daí, foi dominado por uma febre que não mais o deixou até que a profecia se cumpriu.

Foi sepultado na igreja dos Carmelitas de Florença, onde suas relíquias podem ser veneradas, ainda hoje. Santo André Corsini é o padroeiro da cidade de Florença e a Igreja designou o dia 04 de fevereiro para a sua festa litúrgica.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)

Reflexão: Santo André Corsini governou a Igreja com admiráveis exemplos de caridade e com a eloquência da sua palavra. Distinguiu-se pelo zelo apostólico, prudência e amor aos pobres. Seu exemplo edifica a vida cristã até hoje.

TJL- A12.COM – EVANGELI.NET- VATICAN.NEWS

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