Petrópolis: dom Gregório Paixão pede união e perseverança na caridade: “Nós sabemos que daqui alguns dias, a imprensa, e várias pessoas vão esquecer do que aconteceu aqui, mas nós precisamos perseverar para que haja dignidade ao longo dos meses para aqueles que perderam tudo. Nós precisamos perseverar por causa da nossa fé”. Neste dia 21 dom Gregório celebrará a Missa de Sétimo Dia pelas vítimas da tragédia.
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Todas
as paróquias da Diocese de Petrópolis estiveram unidas em oração neste domingo
quando as missas foram celebradas na intenção das vítimas da tragédia que se
abateu sobre Petrópolis, com as chuvas de terça-feira, dia 15, e em sufrágio
das almas daqueles que morreram nesta tragédia.
Dom
Gregório Paixão, OSB, presidiu a missa, às 11h30, na Catedral São Pedro de
Alcântara e à noite celebrou na Paróquia Santo Antônio, no Alto da Serra, onde
estão acolhidas cerca de 240 pessoas.
Na
sexta-feira, dia 18, dom Gregório Paixão presidiu a missa pela manhã na Igreja
Santo Antônio, no Alto da Serra, quando ressaltou a importância da união de
todos para que as vítimas possam ser atendidas. Ele ressaltou que este
acolhimento não pode ser apenas neste momento da tragédia, mas, durante as
próximas semanas, quando as pessoas que sobreviveram vão precisar de todo apoio
para recomeçar.
“Nós
sabemos que daqui alguns dias, a imprensa, e várias pessoas vão esquecer do que
aconteceu aqui, mas nós precisamos perseverar para que haja dignidade ao longo
dos meses para aqueles que perderam tudo. Nós precisamos perseverar por causa
da nossa fé, pelo bem que devemos fazer a todos aqueles que agora contam, única
e exclusivamente, novamente com a nossa presença”.
Nós
precisamos perseverar, - disse dom Gregório - porque os meses serão
profundamente exigentes para os desabrigados, mas também, deve ser exigente
para nós que aqui estamos e que devemos colaborar para que todos possam de
algum modo viver a normalidade da vida e é pela nossa caridade que eles
retomaram o seu caminho.
“Que
Deus nos dê portanto - finalizou o bispo da diocese de Petrópolis - a
graça de perseverar nesse bem e que essa palavra dita pelo apóstolo, a fé sem
obras é morta, nos faça unir forças para realizarmos aquilo que precisamos
realizar neste momento pelo bem de todos, principalmente pelo bem daqueles que
estão mais sofridos”.
Neste
dia 21 dom Gregório celebrará na Igreja Santo Antônio Alto da Serra a Missa de
Sétimo Dia pelas vítimas da tragédia. A missa tem início às 19h.(Fonte:
Diocese de Petrópolis)
Evangelho
(Mt 16,13-19):
Naquele tempo,
Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos discípulos: «Quem
é que as pessoas dizem ser o Filho do Homem?». Eles responderam: «Alguns dizem
que és João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou algum dos
profetas».«E vós”, retomou Jesus, “quem dizeis que eu sou?». Simão Pedro
respondeu: «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo».
Jesus então declarou: «Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne
e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te
digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças
do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo
o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra
será desligado nos céus».
«Eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja.» - Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje,
celebramos a Cátedra de São Pedro. Pretende-se destacar com esta celebração, o
fato de que – como um dom de Jesus Cristo para nós — o edifício da Igreja se
apoia sobre o Príncipe dos Apóstolos, que goza de uma ajuda divina peculiar
para realizar essa missão. Assim o manifestou o Senhor em Cesareia de Filipo:
«Eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja» (Mt
16,18). Efetivamente, «só Pedro foi escolhido para ser posto à frente da
vocação de todas as nações, de todos os Apóstolos e de todos os padres da
Igreja» (São Leão Magno).
A Igreja beneficiou, desde o seu início, do ministério petrino, de modo que São
Pedro e os seus sucessores presidiram a caridade, foram fonte de unidade e
tiveram, muito especialmente, a missão de confirmar na verdade os seus irmãos.
Jesus, uma vez ressuscitado, confirmou esta missão a Simão Pedro. Ele, que já
tinha chorado, profundamente arrependido, a sua tríplice negação de Jesus, faz
agora uma tripla manifestação de amor: «Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que te
amo» (Jo 21,17). Então o Apóstolo viu com alívio como Jesus não o desdisse e o
confirmou, por três vezes, no ministério que antes lhe tinha anunciado: «Cuida
das minhas ovelhas» (Jo 21,16.17).
Esta potestade não resulta de mérito próprio, como tão pouco o fora a
declaração de fé de Simão em Cesareia: «Não foi carne e sangue quem te revelou
isso, mas o meu Pai que está no céu» (Mt 16,17). Sim, trata-se de uma
autoridade com potestade suprema, recebida para servir. É por isso que o Romano
Pontífice, quando assina os seus escritos, o faz com o seguinte título
honorífico: Servus servorum Dei.
Trata-se, portanto, de um poder para servir a causa da unidade, fundamentada
sobre a verdade. Façamos o propósito de rezar pelo Sucessor de Pedro, de prestar
delicada atenção às suas palavras e de agradecer a Deus esta grande dádiva.
Pensamentos para o Evangelho de hoje:
«Estamos com o Papa, porque estando com
ele se está com Deus» (Santo Tomás More) «Pedro, para sempre, deve ser o
guardião da comunhão com Cristo. A responsabilidade de Pedro consiste em
garantir a comunhão com Cristo com a caridade de Cristo, guiando a realização
desta caridade na vida cotidiana» (Bento XVI) «Quando Pedro confessa que Jesus
é o Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus declara-lhe que esta revelação não lhe
veio ‘da carne nem do sangue, mas do seu Pai que está nos Céus’ (Mt 16, 17). A
fé é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele (…)» (Catecismo
da Igreja Católica, nº 153)
Santa Margarida de Cortona(Localização: Itália)
A Santa de hoje é uma
grande testemunha de fé e santidade para todos nós. Santa Margarida de Cortona nasceu em 1247, em Alviano, na Itália. Órfã de mãe e
tratada duramente pelo pai e pela madrasta, tornou-se uma linda jovem que conquistou o coração de um rico homem, com quem viveu amasiada por nove anos.
Aconteceu que o rico
jovem foi assassinado. Graças a uma cachorrinha de estimação, que indicou o
lugar do crime, Margarida pôde encontrar o corpo do amante, já em
decomposição. Diante da visão da finitude humana, Margarida tomou consciência
das futilidades de sua vida. Mudou-se para Cortona onde recebeu o sacramento da Reconciliação.
A partir da conversão, a vida de Margarida foi uma luta constante para a
santidade através dos exercícios de penitência, ao ponto de fazer de uma pedra o seu travesseiro, o chão de cama e
como alimento apenas pão e água. Aceitou viver três anos de retiro e penitência, entrando em
seguida para a Ordem Terceira, onde levou uma vida de extrema austeridade.
Viveu da oração e sacrifício, entre provações e
sofrimentos. Purificada e liberta do domínio dos erros, Santa Margarida de Cortona foi ao encontro com Deus em 1297.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.)
Reflexão: Nem
sempre nossa vida é um espelho de boas ações. Somos pressionados de todos os
lados e, às vezes, cedemos ao exercício das ações egoístas e desumanas. Santa
Margarida de Cortona teve uma infância turbulenta e uma vida marcada pelo erro.
Sua conversão levou-a ao reencontro profundo com Deus. Ela tomou consciência da
verdadeira vocação humana e gastou seus dias louvando a Deus e fazendo obras de
caridade. Que o exemplo de santa Margarida nos inspire a reencontrar também o
caminho do amor de Deus, servindo com caridade os mais sofredores e
abandonados.
TJL –
A12.COM – VATICANNEWS.VA – EVANGELI.NET
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