Francisco
reza pelas vítimas das fortes chuvas em Petrópolis
No
telegrama, o Santo Padre pede ao bispo de Petrópolis, dom Gregório Paixão Neto,
para "transmitir às famílias das vítimas as suas condolências e a sua
participação na dor de todos os enlutados ou despojados de seus haveres". Vatican
News
O Papa Francisco
enviou um telegrama de pesar ao bispo de Petrópolis, dom Gregório Paixão Neto,
pelas vítimas do temporal, na última terça-feira (15/02), que causou até agora
120 mortos. Segundo a Polícia Civil, foram feitos 116 registros de
desaparecimentos, mas não se sabe quantos desses já foram encontrados.
O texto,
assinado pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, afirma que "ao
tomar conhecimento com profundo pesar das trágicas consequências do
deslizamento de terras nessa cidade", o Santo Padre "confia ao senhor
bispo transmitir às famílias das vítimas as suas condolências e a sua
participação na dor de todos os enlutados ou despojados de seus haveres.
Pedindo a Deus Pai de misericórdia eterno repouso para os falecidos, conforto
para os sinistrados aos quais deseja pronto restabelecimento e serenidade e
consolação da esperança cristã para todos os atingidos pela dolorosa provação,
envia a quantos estão em sofrimento e a quantos procuram aliviá-lo propiciadora
bênção apostólica".
Oração: São Pedro Damião, por vossa história de vida podemos sentir o quão sacrificada foi vossa existência por amor às Leis de Deus, por amor à Igreja que se encontrava tão decaída. Não medistes esforços para que os consagrados retomassem suas responsabilidades e retornassem a uma vida de penitências, orações e santidade. Pedimo-vos, são Pedro Damião, que ajudeis nossos governantes e líderes de nossa Igreja a santificá-la e fazê-la encontrar a unidade e o rumo exato da vontade de nosso Deus. Amém! Oração (2): Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Pedro Damião, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Mc 9,14-29)
Quando
voltaram para junto dos discípulos, encontraram-nos rodeados por uma grande
multidão, e os escribas discutiam com eles. Logo que a multidão viu Jesus,
ficou admirada e correu para saudá-lo. Jesus perguntou: «Que estais
discutindo?». Alguém da multidão respondeu-lhe: «Mestre, eu trouxe a ti o meu
filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o agride, joga-o no
chão, e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente duro. Eu pedi
aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram».
Jesus lhes respondeu: «Ó geração sem fé! Até quando vou ficar convosco? Até
quando vou suportar-vos? Trazei-me o menino!». Levaram-no. Quando o espírito
viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e rolava espumando.
Jesus perguntou ao pai: «Desde quando lhe acontece isso? O pai respondeu:
«Desde criança. Muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água, para
matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem compaixão e ajuda-nos». Jesus disse:
«Se podes…? Tudo é possível para quem crê». Imediatamente, o pai do menino
exclamou: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé».
Vendo Jesus que a multidão se ajuntava ao seu redor, repreendeu o espírito
impuro: «Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai do menino e nunca mais entres
nele». O espírito saiu, gritando e sacudindo violentamente o menino. Este ficou
como morto, tanto que muitos diziam: «Morreu!». Mas Jesus o tomou pela mão e o
levantou; e ele ficou de pé. Depois que Jesus voltou para casa, os discípulos
lhe perguntaram, em particular: «Por que nós não conseguimos expulsá-lo?». Ele
respondeu: «Essa espécie só pode ser expulsa pela oração».
«Ajuda-me na minha falta de fé»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona,
Espanha)
Hoje
contemplamos — mais uma vez!— o Senhor solicitado pela gente («correu para
saudá-lo») e, por sua vez, Ele solícito da gente, sensível as suas
necessidades. Em primeiro lugar quando suspeita que alguma coisa está
acontecendo, se interessa pelo problema. Intervém um dos protagonistas, isto é,
o pai de um jovem que está possuído por um espírito maligno: «Mestre, eu trouxe
a ti o meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o agride,
joga-o no chão, e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente
duro» (Mc 9,17-18).
É terrível o mal que o Diabo pode chegar a fazer! Uma criatura sem caridade. —
Senhor, temos que rezar!: «Libra-nos do mal» Não se entende, como hoje em dia,
pode haver vozes que dizem que o Diabo não existe, ou outros que lhe rendem
algum tipo de culto... É absurdo! Nós temos que tirar uma lição de tudo isto:
não se pode brincar com fogo!
«Eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram». (Mc
9,18). Quando Jesus ouve essas palavras, sente grande desgosto. Desgosta-se,
sobretudo, pela falta de fé... E lhes falta fé porque tem que rezar mais: «Essa
espécie só pode ser expulsa pela oração» (Mc 9,29).
A oração é um diálogo “íntimo” com Deus. João Paulo II tem afirmado que «a
oração supõe sempre uma espécie de encobrimento com Cristo em Deus. Só nesse
“encobrimento” atua o Espírito Santo» Em um ambiente íntimo de encobrimento se
pratica a assiduidade amistosa com Jesus, a partir da qual se gera o incremento
de confiança Nele, quer dizer, o aumento da fé.
Mas esta fé, que move montanhas e expulsa espíritos maliciosos («Tudo é
possível para quem crê») é, sobretudo, um dom de Deus. Nossa oração, em todo
caso, nos coloca em disposição para receber o dom. Mas a esse dom temos que
implorá-lo: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24). A resposta de
Cristo não se fará “rogar”!.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Nós
tínhamos ficado indignos de orar, mas Deus, pela sua bondade, nos permite falar
com Ele. Nossa oração é o incenso que mais lhe agrada» (São João Mª Vianney) «A
palavra de Deus é palavra de amor, palavra purificadora: expulsa os espíritos
de temor, soledade e oposição a Deus; assim purifica nossa alma e nos dá paz
interior» (Bento XVI) «(…) Para viver, crescer e perseverar até ao fim na fé,
temos de a alimentar com a Palavra de Deus; temos de pedir ao Senhor que no-la
aumente (37); ela deve ‘agir pela caridade’ (Gal 5,6), ser sustentada pela
esperança (39) e permanecer enraizada na fé da Igreja» (Catecismo da Igreja
Católica, nº 162)
Santo do Dia: São Pedro Damião(Localização: Itália)
O Santo deste dia é
venerado como Doutor da Igreja, já que, pela doutrina e amor a
Igreja, testemunhou sua vida de santidade.
São Pedro Damião nasceu em Ravena em 1007. Teve uma infância sofrida devido à morte dos pais. Mais tarde foi acolhido pelo irmão mais velho até entrar na vida religiosa pela Ordem Camaldulense. São Pedro Damião lutou para reformar a vida religiosa, lutando contra a venda dos privilégios eclesiásticos e
contra o concubinato.
Pedro Damião dirigiu e fundou um grupo de mosteiros que seguiam, com
certas variações, a reforma camaldulense. Trabalhou
incansavelmente para devolver à vida religiosa seu sentido de
consagração total a Deus, na solidão e penitência.
A partir de 1046 foi levado a trabalhar para a santificação de toda a Igreja
de Cristo e começou a se tornar grande sua fama de santidade.
Foi ordenado bispo e cardeal de Óstia, perto de Roma, de
onde auxiliou muitos papas. Foi legado do Pontífice Gregório VII, visitador dos
mosteiros, escritor, conselheiro, libertando a Igreja de seus vínculos
temporais. Sua extensa obra teológica fez o Papa Leão XII reconhecê-lo com o título de doutor da Igreja.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São
Pedro Damião nos ensinou a amar a Igreja de Jesus e ensinar as verdades do
Evangelho. Nunca aceitou a corrupção e propôs reformas profundas para a vida
religiosa. Que este exemplo de vida conduza-nos também para uma vida de
honestidade e luta pela transformação da sociedade, denunciando toda corrupção
e injustiça que possa ferir a dignidade humana.
TJL –
A12.COM – EVANGELI.NET- https://www.vaticannews.va/pt.html
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