domingo, 6 de fevereiro de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 7. FEVEREIRO. 022

 

BOM DIA EVANGELHO


07 DE FEVEREIRO DE 2022 - Segunda-feira da 5ª semana do Tempo Comum

 

O Papa, Mutilação Genital: uma prática que humilha a dignidade da mulher:  Neste Dia Internacional contra a Mutilação Genital Feminina, o Pontífice recordou que esta prática, difundida em várias regiões do mundo, compromete gravemente a integridade física das mulheres. Mariangela Jaguraba - Vatican News Após a oração mariana do Angelus, o Papa Francisco recordou que neste domingo (06/02), se celebra o Dia Internacional contra a Mutilação Genital Feminina. Ou artilhe

São cerca de três milhões de meninas que, todos os anos, se submetem a esta cirurgia, muitas vezes em condições muito perigosas para a sua saúde. Essa prática, infelizmente difundida em várias regiões do mundo, humilha a dignidade da mulher e atenta gravemente a sua integridade física.

Uma prática a ser abolida

Uma violação extrema dos direitos e da integridade das mulheres e meninas. Na maioria dos países do mundo, a mutilação genital feminina é considerada uma prática a ser abolida, fruto de costumes culturais baseados na retirada total ou parcial dos órgãos genitais externos, com consequências graves para a saúde da mulher, que em alguns casos leva à morte. Uma vez feito o corte, as meninas serão consideradas prontas para se tornarem esposas e isso muitas vezes leva a um casamento precoce com o consequente abandono dos estudos.

Estima-se que cerca de 68 milhões de meninas em todo o mundo ainda correm o risco de serem submetidas a essa prática antes de 2030.

A mutilação genital feminina está difundida principalmente em 31 países da África e do Oriente Médio, 15 dos quais enfrentam conflitos, pobreza crescente e desigualdades, mas é correto definir essa prática como universal porque é comum em alguns países da América Latina e da Ásia. Além disso, a Europa Ocidental, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia não estão excluídas, pois as famílias imigrantes continuam respeitando esta tradição. Pelo menos 200 milhões de meninas e mulheres vivas hoje sofreram mutilação genital feminina.

Em alguns países, a mutilação genital feminina é uma prática sofrida por cerca de 90% das meninas, especialmente em Djibuti, Guiné, Mali e Somália. Um fator alarmante diz respeito à idade das meninas, cada vez menor: no Quênia, a idade média em que se submete a prática caiu de 12 para 9 anos nas últimas três décadas.

 Oração: Deus de misericórdia derramai sobre nós a graça santificante que nos permite contemplar sua face, e concedei-nos, pelos méritos de são Ricardo, o ânimo para evangelizar os mais sofredores. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mc 6,53-56):

 Tendo atravessado o lago, foram para Genesaré e atracaram. Logo que desceram do barco, as pessoas reconheceram Jesus. Percorriam toda a região e começaram a levar os doentes, deitados em suas macas, para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. E, em toda parte onde chegava, povoados, cidades ou sítios do campo, traziam os doentes para as praças e suplicavam-lhe para que pudessem ao menos tocar a franja de seu manto. E todos os que tocavam ficavam curados.

«Todos os a tocavam [a franja de seu manto] ficavam salvados » - Fr. John GRIECO(Chicago, Estados Unidos)

Hoje, no Evangelho do dia, vemos o magnífico “poder do contato” com a pessoa de Nosso Senhor: «Traziam os doentes para as praças e suplicavam-lhe para que pudessem ao menos tocar a franja de seu manto. E todos os que tocavam ficavam curados».(Mc 6,56). O menor contato físico pode obrar milagres para aqueles que se aproximam a Cristo com fé. Seu poder de curar desborda desde seu coração amoroso e estende inclusive a suas vestes. Ambos, sua capacidade e seu desejo pleno de curar, são abundantes de fácil acesso.
Esta passagem pode nos ajudar a meditar como estamos recebendo ao Nosso Senhor na Sagrada Comunhão. Comungamos com fé de que este contato com Cristo pode obrar milagres em nossas vidas? Mais que um simples tocar «a franja de seu manto», nós recebemos realmente o Corpo de Cristo em nossos corpos. Mais que uma simples cura de nossas doenças físicas, a Comunhão cura nossas almas e lhes garanta a participação na própria vida de Deus. São Inácio de Antioquia, assim, considerava à Eucaristia como a «medicina da imortalidade e o antídoto para prevenir-nos da morte, de modo que produz o que eternamente nós devemos viver em Jesus Cristo».
O aproveitamento desta «medicina da imortalidade» consiste em ser curados de todos aqueles que nos separa de Deus e dos outros. Ser curados por Cristo na Eucaristia, por tanto, implica superar nosso ensimesmamento. Tal como ensina Bento XVI, «Nutrir-se de Cristo é o caminho para não permanecer alheios ou indiferentes diante da sorte dos irmãos (...). Uma espiritualidade eucarística, então, é um autentico antídoto diante o individualismo e o egoísmo que com freqüência caracterizam a vida cotidiana, levam ao redescobrimento da gratuidade, da centralidade das relações, a partir da família, com particular atenção em aliviar as feridas de aquelas desintegradas».
Igual que aqueles que foram curados de suas doenças tocando seus vestidos, nós também podemos ser curados de nosso egoísmo e de nosso isolamento dos outros mediante a recepção de Nosso Senhor com fé.

Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Cristo é tudo para nós. Se você é oprimido pela injustiça, Ele é justiça; se você precisar de ajuda, Ele é a força; se você tem medo da morte, Ele é vida; se você quer o céu, Ele é o caminho; se você está nas trevas, Ele é a luz» (Santo Ambrósio de Milão) «Deus, depois de ter acabado a criação, não se “retirou”: ainda pode agir. Ele ainda é o Criador e, por isso, sempre tem a possibilidade de "intervir". Deus ainda é Deus!» (Bento XVI) «Cristo convida os seus discípulos a continuarem com ele, cada um com sua cruz. Seguindo-o, adquirem uma nova visão sobre a doença e sobre os enfermos. Jesus os associa com sua vida pobre e humilde. Ele os faz participar do seu ministério de compaixão e cura (...)» (Catecismo da Igreja Católica, n. 1.506)

Santo do Dia: São Ricardo - Padroeiro de: Família Localização: Inglaterra

No século V, a rainha da Inglaterra meridional era Sexburga, que mais tarde se tornou abadessa e uma santa da Igreja Católica. Ela teve três filhos e duas filhas.

O filho do meio, Ricardo, se tornou provisoriamente o rei da Inglaterra por causa da morte prematura do irmão mais velho. Neste cargo reinou alguns anos.

Quando o sobrinho alcançou a idade de assumir o trono, Ricardo deixou o palácio e foi morar num mosteiro junto com dois filhos ainda adolescentes. No ano de 720, ele e os filhos empreenderam uma romaria até a cidade eterna, Roma.

Atravessaram toda a França, mas quando chegaram na cidade de Luca, a viagem teve de ser interrompida, porque Ricardo ficou doente e acabou falecendo. Os milagres foram acontecendo em seu túmulo e o local se tornou uma rota de devoção para os cristãos, que o chamavam de "rei santo".(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A dedicação de alguns homens pela construção de uma sociedade mais fraterna gerou vidas santas na Igreja. Ricardo é exemplo de um homem nobre, que abdicou de suas regalias para servir a Deus e aos mais humildes. Que ele nos inspire ao serviço dos excluídos.

TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – VATICAN.NEWS

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