Evangelizar sempre. A vontade de Deus nunca irá leva-lo aonde a Graça de Deus não irá protege-lo. "Ide por todo o mundo pela Internet e pregai o Evangelho a toda criatura" (São João Paulo II; cf. Mc 16,15)
BOM DIA EVANGELHO
Dom Edgar : “A Igreja dos Estados Unidos não seria o que ela é se não fossem os imigrantes”. Entrevista com o bispo de Fall River, no estado de Massachusetts.
Padre Modino - CELAM
Um imigrante que em sua condição de bispo acompanha os imigrantes. Dom Edgar Moreira da Cunha, nascido em Riachão do Jacuípe (Bahia), chegou aos Estados Unidos em 1978, sendo ainda seminarista da Congregação dos vocacionistas. Depois de ser bispo auxiliar da Arquidiocese de Newark, atualmente é bispo de Fall River, no estado de Massachusetts.
Dom Edgar faz parte da Comissão para América Latina da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, e em visita a alguns regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil partilha a realidade de uma Igreja onde os imigrantes dão muita força. Segundo o bispo, cada vez existe uma relação mais fluida entre a Igreja dos Estados Unidos e as Igrejas da América Latina, reconhecendo a importância de participar dos encontros promovidos pelo Celam.
Uma Igreja que está bem envolvida no processo sinodal que a Igreja está vivendo, uma Igreja com protagonismo laical, especialmente entre os imigrantes latinos. Encontro com os bispos brasileiros Para alguém que chegou aos Estados Unidos em 1978, ainda como seminarista, o que significa ser um bispo brasileiro numa diocese daquele país?
Primeiramente significa ver como os planos de Deus se realizam, aquilo que nós não planejamos e que Deus nos guia em nosso caminho. ´Também a Igreja que acolhe, que se preocupa com os imigrantes. Quando eu fui nomeado bispo, uma das coisas que eu disse para o povo foi que eu sou um imigrante também.
Sempre trabalhei com as comunidades imigrantes. Na Arquidiocese de Newark quando eu fui nomeado bispo tinha muitos imigrantes, essa diocese onde eu estou, Fall River, tem muitos imigrantes. Eu disse para eles, eu sou um de vocês, um com vocês, um para vocês. A Igreja demostra isso, que ela está acolhendo, aberta a aceitar um bispo de fora, do Brasil, para trabalhar com as comunidades nos Estados Unidos. Eu vejo nisso a mão de Deus e a abertura da Igreja.
O senhor fala sobre os imigrantes. A Igreja católica nos Estados Unidos tem uma alta porcentagem de imigrantes, dentre eles os imigrantes latinos. O que significa essa comunidade latina na vida da Igreja dos Estados Unidos?
Significa muito, a Igreja dos Estados Unidos não seria o que ela é, não teria a mesma força, a mesma dinâmica, a mesma participação, quantidade de pessoas, se não fossem os imigrantes. Os imigrantes dão muita vida à Igreja, porque infelizmente os americanos, aqueles descendentes dos antigos imigrantes, porque os Estados Unidos é uma nação feita de migrantes e por imigrantes, os imigrantes que vieram da Europa, não fazem.
Os imigrantes que vieram mais recente da África, da Ásia e das Américas, realmente dão muita força à Igreja. E os latino-americanos, como são uma população de tradição muito católica e com alto número de católicos, realmente eles dão muita força à Igreja. E hoje os católicos dos Estados Unidos a maioria é formada por imigrantes, por latinos especialmente.
Oração: Ó gloriosa Santa Apolônia, por aquela dor que padecestes, quando, por ordem do tirano, vos foram arrancados os dentes que tanto decoro ajuntava ao vosso angélico rosto, obtende do Senhor a graça de estarmos sempre livres de todo tipo de maldade. Amém!
Evangelho (Mc 7,14-23):
Chamando outra vez a multidão, dizia: «Escutai-me, vós todos, e compreendei! Nada que, de fora, entra na pessoa pode torná-la impura. O que sai da pessoa é que a torna impura». Quando Jesus entrou em casa, longe da multidão, os discípulos lhe faziam perguntas sobre essa parábola. Ele lhes disse: «Também vós não entendeis? Não compreendeis que nada que de fora entra na pessoa a torna impura, porque não entra em seu coração, mas em seu estômago, e vai para a fossa?». Assim, ele declarava puro todo alimento. E acrescentou: «O que sai da pessoa é que a torna impura. Pois é de dentro, do coração humano, que saem as más intenções: imoralidade sexual, roubos, homicídios, adultérios, ambições desmedidas, perversidades; fraude, devassidão, inveja, calúnia, orgulho e insensatez. Todas essas coisas saem de dentro, e são elas que tornam alguém impuro».
«Nada que de fora entra na pessoa a torna impura» - Rev. D. Norbert ESTARRIOL i Seseras(Lleida, Espanha)
Hoje Jesus nos ensina que tudo o que Deus tem feito é bom. Pode ser que, nossa intenção não reta seja a que contamine o que fazemos. Por isso, Jesus Cristo diz: «o que vem de fora e entra numa pessoa, não a torna impura; as coisas que saem de dentro da pessoa é que a tornam impura» (Mc 7,15). A experiência da ofensa a Deus é uma realidade. E com facilidade o cristão descobre essa marca profunda do mal e vê um mundo escravizado pelo pecado. A missão que Jesus nos encarrega é limpar —com ajuda de sua graça— todas as contaminações que as más intenções dos homens introduziram neste este mundo. O Senhor nos pede que toda nossa atividade humana esteja bem realizada: espera que nela ponhamos intensidade, ordem, ciência, competência, preocupação de perfeição, não buscando outro alvo e sim restaurar o plano criador de Deus, que fez o melhor para o bom proveito do homem: «Pureza de intenção. —A terás, se, sempre e em tudo, só buscais agradar a Deus» (São Josemaria). Só nossa vontade pode estragar o plano divino e, é necessário vigiar para que não seja assim. Muitas vezes se metem a vaidade, o amor próprio, os desânimos por falta de fé, a impaciência por não conseguir os resultados esperados, etc. Por isso, nos advertia São Gregório Magno: «Não nos seduza nenhuma prosperidade aduladora, porque é um viajante teimoso aquele que para no caminho a contemplar as paisagens a menos que ele se esqueça do ponto ao que se dirige».É conveniente, portanto, estar atentos no oferecimento de obras, manterem a presença de Deus e considerar freqüentemente a filiação divina, de maneira que todo nosso dia —com oração e trabalho— tome sua força e comece no Senhor, e que tudo o que começamos por Ele chegue a seu fim.Podemos fazer grandes coisas se notamos que cada um de nossos atos humanos é co-redentor quando está unido aos atos de Cristo. Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Não nos deixemos seduzir por nenhuma prosperidade lisonjeira, porque é um viajante teimoso quem pára no caminho para contemplar as paisagens agradáveis e se esquece para onde vai» (São Gregório Magno) «É no coração humano que se desenvolve o enredo mais íntimo e, em certo sentido, o mais essencial da história» (São João Paulo II) «O coração é a morada onde estou, onde habito (...). É a sede da verdade, onde escolhemos a vida ou a morte. É o lugar do encontro, já que, à imagem de Deus, vivemos em relação [com Éle]: é o lugar da Aliança» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.563)
A história de Apolônia nos chegou pela narrativa de Dionísio, bispo de Alexandria, escrita em 249. Assim ele se expressa: "No dia 9 de fevereiro, um charlatão alexandrino provocou uma terrível revolta entre os pagãos. As casas dos cristãos foram invadidas e jóias e objetos preciosos foram roubados. Os cristãos, mesmo os velhos e as crianças, foram arrastados pelas ruas, espancados, escorraçados e, condenados a morte, caso não renegassem a fé em voz alta. Os pagãos prenderam também a bondosa virgem Apolônia, que tinha idade avançada. Foi espancada violentamente e teve os dentes arrancados. Além disso, foi arrastada até a grande fogueira, que ardia no centro da cidade, onde seria queimada viva se não repetisse, em voz alta, uma declaração pagã renunciando a fé em Cristo. Neste instante, ela pediu para ser solta por um momento, sendo atendida ela saltou rapidamente na fogueira, sendo consumida pelo fogo".
O martírio da virgem Apolônia, que terminou aparentemente em suicídio, causou, exatamente por isto, um grande questionamento dentro da Igreja, que passou a avaliar se era correto e lícito, se entregar voluntariamente à morte para não renegar a fé.
Contudo, o gesto da mártir Apolônia, a sua vida reclusa dedicada à caridade cristã, provocou grande emoção e devoção na província africana inteira, onde ela consumou o seu sacrifício. Passou a ser venerada, porque foi justamente o seu apostolado desenvolvido entre os pobres da comunidade que a colocou na mira do ódio e da perseguição dos pagãos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A vida de Apôlonia foi marcada pelo amor aos mais pequenos, nos quais ela reconhecia a pessoa de Jesus. Martirizada numa fogueira, depois de ter os dentes arrancados, Apolônia tornou-se a protetora dos dentistas.
TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – VATICAN.NEWS
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