Vandalismo em uma porta da Catedral Basílica da Imaculada Conceição em Denver, Colorado, em 10 de outubro de 2021 / Crédito: Cortesia de padre Samuel Morehead. WASHINGTON DC, 15 out. 21 / 10:26 am (ACI).- O Comitê para a Liberdade Religiosa da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) informou que, desde maio de 2020, houve um total de 100 atos de vandalismo contra edifícios e monumentos católicos no país. O mais recente ocorreu no último domingo, 10 de outubro, quando desconhecidos fizeram pichações satânicas e mensagens de ódio nas paredes da Catedral Basílica da Imaculada Conceição em Denver, Colorado, pouco antes da missa dominical. O Comitê da USCCB começou a rastrear incidentes de incêndio criminoso, vandalismo e outros ataques a locais católicos nos Estados Unidos desde maio de 2020 e pondo cada um deles em uma lista em seu site oficial. “Esses incidentes de vandalismo variam do trágico ao obsceno, do transparente ao inexplicável. Há muito desconhecimento sobre este fenômeno, mas no mínimo, ele ressalta que nossa sociedade tem uma grande necessidade da graça de Deus”, diz uma declaração emitida, em 14 de outubro, pelo cardeal Timothy Dolan, presidente do Comitê de Liberdade Religiosa, e pelo arcebispo Paul S. Coakley, presidente do Comitê de Justiça Doméstica e Desenvolvimento Humano da USCCB.
Evangelho (Mc 2,23-28):
Certo sábado, Jesus estava passando pelas
plantações de trigo, e os discípulos começaram a abrir caminho, arrancando
espigas. Os fariseus disseram então a Jesus: «Olha! Por que eles fazem no dia
de sábado o que não é permitido?». Ele respondeu: «Nunca lestes o que fez Davi
quando passou necessidade e teve fome, e seus companheiros também? Ele entrou
na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães da
oferenda, que só os sacerdotes podem comer, e ainda os deu aos seus
companheiros!». E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem, e não o homem
para o sábado. Deste modo, o Filho do Homem é Senhor também do sábado».
«O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.» Rev. D. Ignasi FABREGAT i Torrents(Terrassa, Barcelona, Espanha)
Hoje como ontem, Jesus deve se enfrentar com os
fariseus, que deformaram a Lei de Moisés, ficando-se nas pequenices e
esquecendo-se do espírito que a informa. Os fariseus, da fato, acusam, os
discípulos de Jesus de violar o sábado (cf. Mc 2,24). Segundo sua casuística
agoniante, arrancar espigas, equivale a “segar” e trilhar significa
“bater": essas tarefas de campo — e uma quarentena mais que poderíamos
acrescentar — estavam proibidas no sábado, dia de descanso. Como já sabemos, os
pães da oferenda dos que nos fala o Evangelho, eram doze pães que colocavam-se
cada semana na mesa do santuário, como homenagem das doze tribos de Israel ao
seu Deus e Senhor.
A atitude de Abiatar é a mesma que hoje ensina-nos Jesus: os preceitos da Lei
que tem menos importância cedem diante dos maiores; um preceito cerimonial deve
ceder diante um preceito de lei natural; o preceito do repouso de sábado não
está, então, em cima das elementares necessidades de subsistência. O Concílio
Vaticano II, inspirando-se na perícopa que comentamos e, para recalcar que a
pessoa que está por cima das questões econômicas e sociais, diz: «A ordem
social e seu progressivo desenvolvimento devem subordinar-se em todo momento ao
bem da pessoa, porque a ordem das coisas deve submeter-se à ordem das pessoas
e, não ao contrário. O mesmo Senhor o advertiu quando disse que o sábado tinha
sido feito para o homem e, não o homem para o sábado (cf. Mc 2,24)».
Santo Agostinho disse: «Ama e faz o que queres». O entendemos bem, o ainda a
obsessão por aquilo que é secundário afoga o amor que há de pôr em tudo o que
fazemos? Trabalhar, perdoar, corrigir, ir a missa os domingos, cuidar os
doentes, cumprir os mandamentos..., O fazemos porque devemos ou por amor de
Deus? Tomara que essas considerações ajudem-nos a vivificar todas nossas obras
com o amor que o Senhor pôs nos nossos corações, precisamente para que possamos
lhe amar.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Os
que viviam segundo a ordem das coisas antigas vieram à nova esperança, já não
observam o sábado, mas o dia do Senhor, no qual a nossa vida é abençoada por
Ele e pela sua morte» (Santo Inácio de Antioquia) «O repouso do “sábado”
procura a nossa participação no descanso e na paz de Deus. Mas, quando o homem
se nega ao “ócio por Deus” (isto é, à adoração), então entra na escravidão do
“negocio”» (Benedito XVI) « O domingo distingue-se expressamente do sábado, ao
qual sucede cronologicamente, em cada semana, e cuja prescrição ritual
substitui, para os cristãos. O domingo realiza plenamente, na Páscoa de Cristo,
a verdade espiritual do sábado judaico e anuncia o descanso eterno do homem, em
Deus» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.17
Santo do Dia: Santa Margarida da Hungria
Margarida
era uma princesa, filha do rei da Hungria, de origem bizantina. Ela nasceu em
1242, logo foi batizada, pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o
casal real a entregou para viver e ser preparada para os votos religiosos.
Dois
anos depois, fez a profissão de fé de religiosa e em 1261, tomou o véu
definitivo, entregando seu coração e sua vida a serviço do Senhor. Tinha
especial devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela foi um exemplo de
humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre e fazia muitas
penitências.
Margarida,
ainda que fosse princesa, não teve uma formação intelectual primorosa. Sua
instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura. Ela pedia
que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu
confessor.
Amava a
pobreza e nada possuía de seu. Sua vida contemplativa a fez receber o dom das
visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada
e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de
janeiro de 1270.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: O desejo de servir a
Deus pela pobreza e dedicação ao próximo santificou e santifica muitos homens e
mulheres ao longo dos anos. A vida de Santa Margarida é um belo exemplo de como
pelo amor a Deus nossa vida pode alcançar a mais completa felicidade, ainda que
cercada de sofrimentos e dores.
TJL -
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