domingo, 11 de setembro de 2022

bom dia evangelho - 12. de setembro de 2022

 

BOM DIA EVANGELHO


Segunda-feira da 24ª semana do Tempo Comum(12.09.022)

O Papa no Cazaquistão, Dom Dell'Oro: beleza e caridade são o caminho do diálogo

À espera do Pontífice, o bispo de Karaganda fala sobre os desafios da minoria católica por ele liderada, uma comunidade com criatividade e proximidade com os mais fracos. Em seu relato, a recordação da visita de João Paulo II ao país em 2001, o exemplo de muitos cristãos perseguidos pelo regime soviético e a decepção pela ausência do Patriarca Kirill no Congresso dos líderes mundiais e das religiões tradicionais. "A guerra é a coisa mais horrenda, especialmente entre os povos cristãos".(Antonella Palermo - Cidade do Vaticano) - Na terça-feira, 13 de setembro, o Papa Francisco partirá para o Cazaquistão. No país asiático, dos 19 milhões de habitantes, 70% são de fé muçulmana, enquanto 26% são cristãos, principalmente ortodoxos; os católicos são cerca de 120.000. Outrora as comunidades católicas eram compostas por diferentes grupos étnicos, especialmente ex-deportados do regime soviético, mas após a independência muitos deles retornaram aos seus respectivos países de origem e ainda hoje, devido à situação econômica, esse fenômeno migratório continua.

 Oração: Deus, nosso Pai, colocamos agora neste momento, sob a vossa proteção todo o nosso agir e todo o nosso viver. Caminhemos hoje buscando a vossa face de luz. Em tudo procuremos a simplicidade, a cordialidade, o bom senso, o bom humor, a alegria cristã, pois lamúrias e tristeza para nada servem. Procuremos mais ajudar que ser ajudados, mais servir que ser servidos, mais somar que dividir, mais ouvir que falar. Não faltemos com a cordialidade, o respeito, a sinceridade, sobretudo para com os que vivem juntos a nós. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

1.ª Carta aos Coríntios 11,17-26.33.

Irmãos: Ao dar-vos as minhas instruções, não posso louvar as vossas assembleias, que, em vez de serem proveitosas, se tornam prejudiciais.
Em primeiro lugar, ouço dizer que há entre vós divisões, quando vos reunis em assembleia; e em parte, acredito nisso.
Na verdade, é preciso que haja divisões entre vós, para se manifestarem aqueles que resistem a esta prova.
Quando vos reunis em comum, já não é para comer a ceia do Senhor,
pois cada um se adianta a comer a sua própria ceia e, enquanto um passa fome, outro fica embriagado.
Será que não tendes as vossas casas para comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e envergonhais aqueles que são pobres? Que vos direi? Devo louvar-vos? Nisto não vos louvo.
Porque eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão
e, dando graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo, entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim».
Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim.
Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha».
Portanto, irmãos, quando vos reunis para comer a ceia do Senhor, esperai uns pelos outros.

Livro dos Salmos 40(39),7-8a.8b-9.10.17.

Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações,
mas abristes-me os ouvidos;
não pedistes holocaustos nem expiações,
então clamei: «Aqui estou».

«De mim está escrito no livro da Lei
que faça a vossa vontade.
Assim o quero, ó meu Deus,
a vossa lei está no meu coração».

«Proclamei a justiça na grande assembleia,
não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis.
Alegrem-se e exultem em Vós
todos os que Vos procuram.

Digam sempre: «Grande é o Senhor»
os que desejam a vossa salvação.

Evangelho segundo São Lucas 7,1-10.

Naquele tempo, quando Jesus acabou de falar ao povo, entrou em Cafarnaum.
Um centurião tinha um servo a quem estimava muito e que estava doente, quase a morrer.
Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-Lhe alguns anciãos dos judeus para Lhe pedir que fosse salvar aquele servo.
Quando chegaram à presença de Jesus, os anciãos suplicaram-Lhe insistentemente: «Ele é digno de que lho concedas,
pois estima a nossa gente e foi ele que nos construiu a sinagoga».
Jesus acompanhou-os. Já não estava longe da casa, quando o centurião Lhe mandou dizer por uns amigos: «Não Te incomodes, Senhor, pois não mereço que entres em minha casa,
nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma palavra e o meu servo será curado.
Porque também eu, que sou um subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens. Digo a um "vai" e ele vai; e a outro "vem" e ele vem; e ao meu servo "faz isto" e ele faz».
Ao ouvir estas palavras, Jesus sentiu admiração por ele e, voltando-Se para a multidão que O seguia, exclamou: «Digo-vos que nem mesmo em Israel encontrei tão grande fé».
Ao regressarem a casa, os enviados encontraram o servo de perfeita saúde.(Tradução litúrgica da Bíblia)

São Francisco de Assis (1182-1226) fundador da Ordem dos Frades Menores - Primeira Regra, 17

«Não mereço que entres em minha casa»

No amor que é Deus, suplico a todos os meus irmãos – aos que pregam, aos que oram, aos que trabalham manualmente, aos clérigos e aos leigos – que invistam na humildade em tudo: que não se ufanem, que não encontrem alegria ou se orgulhem interiormente com as boas palavras e as boas ações que Deus diz ou realiza por vezes neles ou através deles. Pois diz o Senhor: «Não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem» (Lc 10,20). Convençamo-nos firmemente de que, por nós, só temos erros e pecados; e rejubilemos nas provações que temos de suportar na alma e no corpo, e em todo o tipo de angústias e de tribulações neste mundo, com vista à vida eterna. Irmãos, evitemos o orgulho e a vã glória. Evitemos a sabedoria deste mundo e a prudência egoísta. Pois aquele que é escravo das suas tendências egoístas investe muito esforço e aplicação na formulação de discursos, mas muito menos na passagem aos atos; em lugar de procurar a religião e a santidade interiores do espírito, quer e deseja uma religião e uma santidade exteriores e visíveis aos olhos dos homens. É sobre eles que o Senhor diz: «Em verdade vos digo, receberam a sua recompensa» (Mt 6,5). Pelo contrário, aquele que é dócil ao Espírito do Senhor quer mortificar e humilhar aquilo que é egoísta, vil e abjeto na carne. Dedica-se à humildade e à paciência, à simplicidade pura e à verdadeira paz de espírito; aquilo que deseja sempre e acima de tudo é o temor de Deus, a sabedoria de Deus e o amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

São Guido de Anderlecht

Guido viveu entre os séculos X e XI, na Bélgica. Desde a infância, ele já demonstrava seu desapego dos bens terrenos. Ainda jovem deixa a casa dos pais e vai ser sacristão em uma paróquia perto de Bruxelas. Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas após um fatalidade, o navio com suas mercadorias afundou, ele decidiu definitivamente seguir a vida religiosa. Guido vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e assistência aos pobres e doentes. Percorreu durante sete anos as inseguras e longas estradas da Europa, levando conforto aos mais abandonados. Depois de tanto andar, Guido voltou para sua terra, residindo na cidade de Anderlecht. Nesta cidade ele morreu, com fama de santidade. Com o passar do tempo foi erguida uma igreja dedicada à ele, para guardar suas relíquias.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: São Guido é padroeiro dos sacristãos e cocheiros. Sua vida foi de inteiro desapego aos bens materiais e de busca da santidade. O pouco que ganhava doava aos pobres que encontrava nas suas andanças pela Europa. Suas maiores virtudes eram a caridade e o silêncio. Num mundo marcado pela pobreza, violência e desigualdades. A vida de São Guido nos inspira a lutar pela cosntrução de uma nova sociedade.

TJL – A12.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG – VATICANNEWS.VA

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