A rainha Elizabeth visita o papa Francisco em 2014 / Vatican Media Vaticano, 08 set. 22 / 04:43 pm (ACI).- O papa Francisco enviou um telegrama ao rei Carlos III, da Inglaterra, por ocasião da morte da rainha Elizabeth II. A rainha morreu hoje (8) depois de reinar por 70 anos. A seguir, a íntegra do telegrama:
A sua majestade o rei Carlos III
Profundamente entristecido ao saber da morte de sua majestade a rainha Elizabeth II, ofereço minhas sentidas condolências a vossa majestade, aos membros da família real, ao povo do Reino Unido e do Commonwealth. De boa vontade junto-me aos que lamentam sua perda em oração pelo descanso eterno da rainha morta e em tributo a seu incansável serviço pelo bem da nação e do Commonwealth, seu exemplo de devoção ao dever, seu firme testemunho de fé em Jesus Cristo e sua firme esperança em Suas promessas. Encomendando sua alma nobre à bondade misericordiosa de nosso Pai Celeste, asseguro vossa majestade de minhas orações de que Deus Todo-poderoso vai sustentar-vos com Sua graça infalível no momento em que assumis vossa alta responsabilidade como rei. Sobre vós e sobre todos os que guardam a memória de vossa mãe, invoco uma abundância de graças divinas como pleito de conforto e força no Senhor.
Oração: Ó Pai, pela vossa
misericórdia, São Pedro Claver anunciou as insondáveis riquezas de Cristo.
Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na
vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Cristo
nosso Senhor. Amém!
Evangelho
(Lc 6,39-42):
Naquele
tempo, Jesus contou a seus discípulos uma parábola: «Pode um cego guiar outro
cego? Não cairão os dois no buraco? O discípulo não está acima do mestre; todo
discípulo bem formado será como o mestre. Por que observas o cisco que está no
olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Como
podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando não
percebes a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave
que está no teu olho e, então, enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu
irmão».
«Todo discípulo bem formado será como o mestre» - Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, as palavras
do Evangelho nos fazem refletir sobre a importância do exemplo e de procurar
para os outros uma vida de exemplo. Por tanto, o ditado popular diz que «Pai
Exemplo é o melhor predicador», e o outro que diz «vale mais uma imagem do que
mil palavras». Não podemos esquecer, que no cristianismo, todos -sem exceção!-
somos guias, já que o Batismo nos dá uma participação no sacerdócio (mediação
salvadora) de Cristo: por tanto, todos os batizados temos recebido o sacerdócio
batismal. E todo sacerdócio, além da missão de santificar e ensinar aos outros,
incorpora também o múnus -a tarefa- de encaminhar ou conduzir.
Sim, todos -queiramos ou não- com nosso comportamento, temos a oportunidade de
ser modelo estimulante para os que nos rodeiam. Pensemos, por exemplo, na
ascendência que os pais têm sobre os filhos, os professores sobre os alunos, as
autoridades sobre os cidadãos, etc. O cristão, no entanto, deve ter uma
consciência particularmente viva a respeito de tudo isto. Mas... «Pode um cego
guiar outro cego?» (Lc 6,39).
Para nós, cristãos, é uma chamada de atenção aquilo que os judeus e as
primeiras gerações de cristãos falavam de Jesus Cristo: «Ele fez bem todas as
coisas» (Mc 7,37); «O Senhor começou fazer e ensinar» (At 1,1).
Devemos tentar fazer em obras tudo aquilo que cremos e professamos de palavra.
Numa ocasião, o Papa Bento XVI, quando ainda era Cardeal Ratzinger, afirmava
que «o perigo mais grave, são os cristãos adaptados», portanto, é o caso das
pessoas que de palavra se professam católicas, mas na prática, com seu
comportamento, não demonstram o radical próprio do Evangelho.
Ser radical, não é ser fanático (já que a caridade é paciente e tolerante) nem
exagerado (pois, no amor não é possível exagerar). Como afirmou São João Paulo
II, «o Senhor crucificado é um testemunho insuperável de amor paciente e mansa
humildade»: não se trata de um fanático nem de um exagerado. Mas é radical até
dizer como o centurião que assistiu sua morte «Na verdade, este homem era um
justo» (Lc 23,47).
Pensamentos para o Evangelho de hoje:
«Procurai adquirir as virtudes que
julgais faltar aos vossos irmãos, e já não vereis os seus defeitos, porque não
os tereis» (Santo Agostinho)«A oração e os sacramentos obtêm para nós aquela
luz da verdade, graças à qual podemos ser ao mesmo tempo ternos e fortes, usar
de doçura e firmeza, calar e falar no tempo certo, repreender e corrigir com
justiça» (Bento XVI)«Pela caridade, amamos a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a nós mesmos, por amor de Deus. A caridade é o ‘vínculo da
perfeição’ (Cl 3, 14) e a forma de todas as virtudes» (Catecismo da Igreja
Católica, nº 1844)
Santo do Dia: São Pedro Claver
Pedro Claver nasceu em Barcelona, na Espanha, em 1580. Filho de um casal de
gente do campo, o jovem espanhol manifestou desde cedo sua vocação religiosa.
Tornou-se jesuíta, logo viajando para uma missão em Cartagena, atual país da
Colômbia.
Começou então o apostolado que iria
marcar sua vida: o trabalho como os negros que vinham escravizados da África.
Apesar das dificuldades da língua, a linguagem do amor e da caridade falava ao
coração dos escravos e aproximava-os de Pedro Claver.
O missionário além de lhes dar
alimento, vinho e tabaco, oferecia palavras de fé para aquecer seus corações e
lhes dar esperança. Por esse motivo os escravos negros o veneravam e
respeitavam como um justo e bondoso pai.
Em sua missão, lutava ao lado dos
negros e sofria com eles. O que podia fazer por eles era mitigar seus
sofrimentos e oferecer-lhes a salvação eterna. Com essa proposta, Pedro Claver
batizou cerca de quatrocentos mil negros durante os quarenta anos de missão
apostólica.
Durante a peste não abandonou os
escravos, mas acabou contaminado. Depois de quatro anos de sofrimento, Pedro
Claver morreu aos setenta e três anos de idade, em 08 de setembro de 1654, no
dia na festa da Natividade da Virgem Maria.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
Reflexão: São Pedro
Claver falava com os negros sofridos não com palavras, mas com ações concretas
de caridade. Sempre disponível para o trabalho duro, Pedro Claver foi um
verdadeiro Jesus Cristo para seus irmãos sofredores, a ponto de entregar-lhe a
própria vida. Busquemos viver uma vida de fé marcada pelo serviço aos mais
abandonados e assim realizar em nós a vontade de Deus.
TJL – A12.COM –
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