Francisco na beatificação de João Paulo I: transmitiu a bondade do
Senhor
“Com o sorriso, o Papa Luciani
conseguiu transmitir a bondade do Senhor. É bela uma Igreja com um rosto
alegre, sereno e sorridente, que nunca fecha as portas, que não se lamenta nem
guarda ressentimentos, não se apresenta com modos rudes, nem padece de saudades
do passado”. Palavras do Papa Francisco na homilia da Santa Missa de
Beatificação do Papa João Paulo I, neste domingo, 4 de setembro(Jane Nogara - Vatican News)
Na manhã deste domingo, 4 de
setembro, foi realizada a Santa Missa com o Rito de Beatificação do Papa João
Paulo I na Praça São Pedro no Vaticano. Na sua homilia, o Papa Francisco
comentou o Evangelho do dia recordando das exigências de Jesus para segui-l’O
perguntando-se o significado das suas advertências.
Evangelho
segundo São Lucas 6,6-11.
Naquele
tempo, Jesus entrou numa sinagoga a um sábado e começou a ensinar. Estava lá um
homem com a mão direita paralítica.
Os escribas e fariseus observavam Jesus, para verem se Ele ia curar ao sábado e
encontrarem assim um pretexto para O acusarem.
Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse ao homem que tinha a mão
paralítica: «Levanta-te e põe-te de pé, aí no meio». O homem levantou-se e
ficou de pé.
Depois Jesus disse-lhes: «Eu pergunto-vos se é permitido ao sábado fazer bem ou
fazer mal, salvar a vida ou tirá-la».
Então olhou para todos à sua volta e disse ao homem: «Estende a mão». Ele assim
fez e a mão ficou curada.
Os escribas e fariseus ficaram furiosos e começaram a falar entre si do que
haviam de fazer a Jesus.(Tradução litúrgica da Bíblia)
São Cesário de Arles (470-543) monge, bispo Sermões ao povo n.º 57, 4 São Cesário de Arles (470-543)
monge,
bispo Sermões ao povo n.º 57, 4
«Os
escribas e fariseus observavam Jesus, para [...] encontrarem um pretexto para O
acusarem»
O Senhor dirá àqueles que desprezaram a sua
misericórdia: «Homem, fui Eu que, com as minhas mãos, te formei do pó da terra,
fui Eu que insuflei o espírito no teu corpo de terra, fui Eu que Me dignei
atribuir-te a nossa imagem e a nossa semelhança, fui Eu que te coloquei no meio
das delícias do paraíso. Mas tu, desprezando os mandamentos da vida, preferiste
seguir o sedutor a seguir o Senhor.
«Levanta-te e fica aqui no meio (...).
Estende a mão»
P.
Julio César RAMOS González SDB(Mendoza, Argentina)
Hoje Jesus nos dá exemplo de liberdade. Falamos
muitíssimo dela nos nossos dias. Mas a diferença do que hoje se apregoa e até
se vive como liberdade,a de Jesus, é uma liberdade totalmente associada e
aderida à ação do Pai. Ele mesmo dirá: Vos garanto que o Filho do homem não
pode fazer nada por si só e sim somente o que vê o Pai fazer; o que faz o Pai,
faz o Filho (Jo 5,19). E o Pai só obra, só age por amor.
O amor não se impõe, mas faz agir, mobiliza devolvendo com amplidão a vida.
Aquele mandato de Jesus: Levanta-te e fica aqui no meio (Lc 6,8); tem a força
recriadoura daquele que ama, e pela palavra age. Mas ainda, o outro: Estende
tua mão,(Lc 6,10), que termina conseguindo o milagre, restabelece
definitivamente a força e a vida daquele que estava débil e morto. Salvar é
arrancar da morte e, é a mesma palavra que se traduz por sanar. Jesus curando,
salva o que havia de morto nesse pobre homem doente, e isso é um claro signo do
amor de Deus Pai para com suas criaturas. Assim, na nova criação onde o Filho
não faz outra coisa mais do que vê fazer ao Pai, a nova lei que imperará será a
do amor que se põe em obra e, não a de um descanso que inativa, inclusive, para
fazer o bem ao irmão necessitado.
Então, liberdade e amor conjugados é a chave para hoje. Liberdade e amor
conjugados à maneira de Jesus. Aquilo de: ama e faz o que queiras, de Santo
Agostinho tem hoje vigência plena, para aprender a configurar-se totalmente com
Cristo Salvador.
Santo do Dia:
São Lourenço Justiniano
Lourenço Justiniano nasceu em Veneza, no dia 01 de julho de1380. Desde cedo já
manifestava seu repúdio ao orgulho, à ganância e corrupção que havia em sua
terra natal. Na adolescência decidiu-se dedicar à vida religiosa.
Seu único
desejo era amar e servir a Deus. Procurando o aprimoramento espiritual,
tornou-se um mendigo em sua cidade, chegando a esmolar na porta da casa de seus
próprios pais. Aos dezenove anos de idade ele era considerado um modelo de
virtude, austeridade e humildade.
Em 1404
ingressou no Mosteiro de São Jorge. Tornou-se sacerdote em 1407 e, dois anos
depois foi eleito superior da comunidade de São Jorge em Alga.
Não era um
bom orador, mas destacou-se como excelente confessor. Também chegou a escrever
alguns livros, incluindo tratados teológicos e manuais de catequese. Os seus
escritos trazem a matriz da ideia da "Sabedoria Eterna", eixo da sua
mística, tanto para a perfeição interior como para a retidão da vida episcopal.
Em 1433, foi
consagrado Bispo de Castelo e depois se tornou o primeiro Patriarca de Veneza.
Nestas administrações deixou sua marca singular impressa com suas virtudes,
sendo considerado um homem sábio, piedoso e caridoso, principalmente com os
mais pecadores. Tornou-se um exemplo de pastor, amado por todos os fiéis, que obedeciam
a sua pregação e exemplo no seguimento de Cristo. Faleceu em janeiro de 1456.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Sobre a
Eucaristia São Lourenço Justiniano dizia: "Nenhum sacrifício é maior, mais
agradável à divina Majestade, que o Sacrifício da Missa, onde as chagas de
nosso divino Salvador, sua flagelação e todos os suplícios que sofreu por nós,
são de novo oferecidos a seu Pai, e este, vendo de novo imolar-se aquele que
enviou ao mundo, concede o perdão aos pecadores, socorro aos fracos, a vida
eterna aos justos".
TJL – VATICANNEWS.VA- A12.COM
– EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG
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