domingo, 4 de setembro de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 5. SETEMBRO. 022

 

BOM DIA EVANGELHO


05 DE SETEMBRO DE 2022-Segunda-feira da 23ª semana do Tempo Comum

Francisco na beatificação de João Paulo I: transmitiu a bondade do Senhor

“Com o sorriso, o Papa Luciani conseguiu transmitir a bondade do Senhor. É bela uma Igreja com um rosto alegre, sereno e sorridente, que nunca fecha as portas, que não se lamenta nem guarda ressentimentos, não se apresenta com modos rudes, nem padece de saudades do passado”. Palavras do Papa Francisco na homilia da Santa Missa de Beatificação do Papa João Paulo I, neste domingo, 4 de setembro(Jane Nogara - Vatican News)

Na manhã deste domingo, 4 de setembro, foi realizada a Santa Missa com o Rito de Beatificação do Papa João Paulo I na Praça São Pedro no Vaticano. Na sua homilia, o Papa Francisco comentou o Evangelho do dia recordando das exigências de Jesus para segui-l’O perguntando-se o significado das suas advertências.

 

Irmãos: Ouve-se dizer por toda a parte que existe entre vós um caso de imoralidade, e uma imoralidade como não se encontra nem mesmo entre os pagãos: um de vós vive com a mulher de seu pai.
E continuais cheios de orgulho, em vez de andardes de luto, a fim de que seja retirado do meio de vós o autor de tal ação.
Quanto a mim, ausente de corpo mas presente em espírito, já julguei, como se estivesse presente, aquele que assim procedeu:
em nome do Senhor Jesus e com o seu poder, por ocasião de uma assembleia onde eu estarei presente em espírito, que
tal homem seja entregue a Satanás para mortificação da sua carne, a fim de que o seu espírito seja salvo no Dia do Senhor.
Não é digno o vosso motivo de orgulho! Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?
Purificai-vos do velho fermento, para serdes uma nova massa, já que sois pães ázimos. Pois Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.
Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da pureza e da verdade.

Livro dos Salmos 5,5-6.7.12.

Vós não sois um Deus que se agrade do mal,
o perverso não tem aceitação junto de Vós,
nem os ímpios suportam o vosso olhar.

Vós detestais todos os malfeitores
e exterminais os que dizem mentiras:
o Senhor abomina os sanguinários e fraudulentos.

Mas alegrem-se e rejubilem para sempre
os que em Vós confiam.
Vós protegeis e alegrais os que amam o vosso nome.

Evangelho segundo São Lucas 6,6-11.

Naquele tempo, Jesus entrou numa sinagoga a um sábado e começou a ensinar. Estava lá um homem com a mão direita paralítica.
Os escribas e fariseus observavam Jesus, para verem se Ele ia curar ao sábado e encontrarem assim um pretexto para O acusarem.
Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse ao homem que tinha a mão paralítica: «Levanta-te e põe-te de pé, aí no meio». O homem levantou-se e ficou de pé.
Depois Jesus disse-lhes: «Eu pergunto-vos se é permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la».
Então olhou para todos à sua volta e disse ao homem: «Estende a mão». Ele assim fez e a mão ficou curada.
Os escribas e fariseus ficaram furiosos e começaram a falar entre si do que haviam de fazer a Jesus.
(Tradução litúrgica da Bíblia)

São Cesário de Arles (470-543) monge, bispo Sermões ao povo n.º 57, 4 São Cesário de Arles (470-543)

monge, bispo Sermões ao povo n.º 57, 4

«Os escribas e fariseus observavam Jesus, para [...] encontrarem um pretexto para O acusarem»

O Senhor dirá àqueles que desprezaram a sua misericórdia: «Homem, fui Eu que, com as minhas mãos, te formei do pó da terra, fui Eu que insuflei o espírito no teu corpo de terra, fui Eu que Me dignei atribuir-te a nossa imagem e a nossa semelhança, fui Eu que te coloquei no meio das delícias do paraíso. Mas tu, desprezando os mandamentos da vida, preferiste seguir o sedutor a seguir o Senhor.

«Levanta-te e fica aqui no meio (...). Estende a mão»

P. Julio César RAMOS González SDB(Mendoza, Argentina)

Hoje Jesus nos dá exemplo de liberdade. Falamos muitíssimo dela nos nossos dias. Mas a diferença do que hoje se apregoa e até se vive como liberdade,a de Jesus, é uma liberdade totalmente associada e aderida à ação do Pai. Ele mesmo dirá: Vos garanto que o Filho do homem não pode fazer nada por si só e sim somente o que vê o Pai fazer; o que faz o Pai, faz o Filho (Jo 5,19). E o Pai só obra, só age por amor.
O amor não se impõe, mas faz agir, mobiliza devolvendo com amplidão a vida. Aquele mandato de Jesus: Levanta-te e fica aqui no meio (Lc 6,8); tem a força recriadoura daquele que ama, e pela palavra age. Mas ainda, o outro: Estende tua mão,(Lc 6,10), que termina conseguindo o milagre, restabelece definitivamente a força e a vida daquele que estava débil e morto. Salvar é arrancar da morte e, é a mesma palavra que se traduz por sanar. Jesus curando, salva o que havia de morto nesse pobre homem doente, e isso é um claro signo do amor de Deus Pai para com suas criaturas. Assim, na nova criação onde o Filho não faz outra coisa mais do que vê fazer ao Pai, a nova lei que imperará será a do amor que se põe em obra e, não a de um descanso que inativa, inclusive, para fazer o bem ao irmão necessitado.
Então, liberdade e amor conjugados é a chave para hoje. Liberdade e amor conjugados à maneira de Jesus. Aquilo de: ama e faz o que queiras, de Santo Agostinho tem hoje vigência plena, para aprender a configurar-se totalmente com Cristo Salvador.

Santo do Dia: 

São Lourenço Justiniano

Lourenço Justiniano nasceu em Veneza, no dia 01 de julho de1380. Desde cedo já manifestava seu repúdio ao orgulho, à ganância e corrupção que havia em sua terra natal. Na adolescência decidiu-se dedicar à vida religiosa.

Seu único desejo era amar e servir a Deus. Procurando o aprimoramento espiritual, tornou-se um mendigo em sua cidade, chegando a esmolar na porta da casa de seus próprios pais. Aos dezenove anos de idade ele era considerado um modelo de virtude, austeridade e humildade.

Em 1404 ingressou no Mosteiro de São Jorge. Tornou-se sacerdote em 1407 e, dois anos depois foi eleito superior da comunidade de São Jorge em Alga.

Não era um bom orador, mas destacou-se como excelente confessor. Também chegou a escrever alguns livros, incluindo tratados teológicos e manuais de catequese. Os seus escritos trazem a matriz da ideia da "Sabedoria Eterna", eixo da sua mística, tanto para a perfeição interior como para a retidão da vida episcopal.

Em 1433, foi consagrado Bispo de Castelo e depois se tornou o primeiro Patriarca de Veneza. Nestas administrações deixou sua marca singular impressa com suas virtudes, sendo considerado um homem sábio, piedoso e caridoso, principalmente com os mais pecadores. Tornou-se um exemplo de pastor, amado por todos os fiéis, que obedeciam a sua pregação e exemplo no seguimento de Cristo. Faleceu em janeiro de 1456.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Sobre a Eucaristia São Lourenço Justiniano dizia: "Nenhum sacrifício é maior, mais agradável à divina Majestade, que o Sacrifício da Missa, onde as chagas de nosso divino Salvador, sua flagelação e todos os suplícios que sofreu por nós, são de novo oferecidos a seu Pai, e este, vendo de novo imolar-se aquele que enviou ao mundo, concede o perdão aos pecadores, socorro aos fracos, a vida eterna aos justos".

TJL – VATICANNEWS.VA- A12.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG

Nenhum comentário:

Postar um comentário