Economia de Francisco: “o desejo de realmar a economia
atual”
Emilce Cuda: "a Economia de Francisco já está em andamento
e será irreversível".(Padre Modino - Vatican News)
Assis
mostrou que "o processo da nova juventude pela Economia de Francisco já
está em andamento e será irreversível". Assim diz Emilce Cuda, para quem o
desafio é "manter a unidade respeitando as diferenças". Segundo a
secretária da Comissão para a América Latina, "isto significa não se
deixar dividir por velhos fantasmas ideológicos, que pertencem a outra geração,
caindo na tentação do “indrietismo”, como o Papa Francisco lhe chama". A
partir daí ela conclui que está "convencida de que nossa juventude vai
fazer história".
Uma
juventude que apresentou o que experimentou nos últimos dois anos, como fez
Eduardo Brasileiro diante dos mais de mil participantes do encontro. Em suas
palavras, ele argumentou a favor da necessidade de que a Economia de Francisco
e Clara aterre “nas nossas realidades”, apostando em “desenvolver cada vez mais
um olhar específico, particular e ao mesmo tempo universal sobre o que é
necessário para nossas comunidades, nossos bairros viverem, terem vida”.
Citando Paulo Freire, algo que despertou os aplausos do público: “como minha
cabeça pensa, onde maus pés pisam”, Brasileiro defendia “uma inversão de
prioridades, onde as pessoas saiam dos seus lugares de conforto e vão viver o
chão, os caminhos das periferias”.
Mais do que
pontes entre o Centro e a Periferia, se faz necessário “uma ponte primeiro e
prioritariamente entre as periferias, para elas trazerem o centro para dentro
delas e não ir atrás do centro”. Isso demanda “construir uma nova forma de
mercado mais relacionado aos territórios, uma economia que tem escala e alcance
global, mas que ao que ao mesmo tempo seja genuína da comunidade”. E desde a
perspectiva de Clara, buscar “uma economia a partir dos de baixo, um
desenvolvimento regional, integrado, sustentável e justo”.
Evangelho
(Lc 9,46-50):
Surgiu entre os discípulos
uma discussão sobre qual deles seria o maior. Sabendo o que estavam pensando,
Jesus pegou uma criança, colocou-a perto de si e disse-lhes: «Quem receber em
meu nome esta criança, estará recebendo a mim mesmo. E quem me receber, estará
recebendo Aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós for o menor,
esse é o maior».
Tomando a palavra, João disse: «Mestre, vimos alguém expulsar demônios em teu
nome, mas nós lhe proibimos, porque não anda conosco». Jesus respondeu: «Não o
proibais, pois quem não é contra vós, está a vosso favor».
«Aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior» - Prof. Dr. Mons. Lluís CLAVELL(Roma, Italia)
Hoje, caminho de
Jerusalém em direção à paixão, «surgiu entre os discípulos uma discussão sobre
qual deles seria o maior» (Lc 9,46). Cada dia os meios de comunicação e também
nossas conversas estão cheias de comentários sobre a importância das pessoas:
dos outros e de nós mesmos. Esta lógica só humana produz, freqüentemente,
desejo de vitoria, de ser reconhecido, apreciado, correspondido, e a falta de
paz, quando estes reconhecimentos não chegam.
A resposta de Jesus a estes pensamentos -até mesmo comentários- dos discípulos,
lembra o estilo dos antigos profetas. Antes das palavras estão os gestos. Jesus
«pegou uma criança, colocou-a perto de si» (Lc 9,47). Depois vem o ensinamento:
«aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior» (Lc 9,48). -Jesus, por
que custa tanto aceitar que isto não é uma utopia para as pessoas que não estão
implicadas no tráfico de uma tarefa intensa, na qual não faltam os golpes de
uns contra os outros, e que, com a tua graça, podemos vivê-lo todos? Se o
fizéssemos, teríamos mais paz interior e trabalharíamos com mais serenidade e
alegria.
Esta atitude é também a fonte da onde brota a alegria, ao ver que outros
trabalham bem por Deus, com um estilo diferente do nosso, mas sempre assumindo
o nome de Jesus. Os discípulos queriam impedi-lo. Em troca, o Mestre defende
aquelas outras pessoas. Novamente, o fato de sentir-nos filhos pequenos de Deus
facilita-nos a ter o coração aberto para todos e crescer na paz, na alegria e
na gratidão. Estes ensinamentos valeram à Santa Teresinha de Lisieux o titulo
de Doutora da Igreja: em seu livro História de uma alma, ela admira o belo
jardim de flores que é a Igreja, e está contenta de perceber-se uma pequena
flor. Ao lado dos grandes santos -rosas e açucenas- estão as pequenas flores
-como as margaridas ou as violetas- destinadas a dar prazer aos olhos de Deus,
quando Ele dirige o seu olhar à terra.
Pensamentos
para o Evangelho de hoje:
«É melhor ser cristão sem o dizer, do
que dizê-lo sem o ser. É uma coisa ótima ensinar, mas na condição de que se
pratique o que se ensina» (Santo Inácio de Antioquía) «Comportamo-nos
frequentemente como controladores de graça e não como seus facilitadores. Mas a
Igreja não é uma alfândega» (Francisco) «Extraordinários ou simples e humildes,
os carismas são graças do Espírito Santo que, directa ou indirectamente, têm
uma utilidade eclesial, ordenados como são para a edificação da Igreja, o bem
dos homens e as necessidades do mundo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 799)
Santo do Dia: São Cosme e São Damião
Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Apesar da tradição, não se sabe
exatamente se eles eram gêmeos. Desde muito jovens ambos manifestaram um enorme
talento para a medicina. Estudaram e se diplomaram na Síria, exercendo a
profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito
Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos.
Os irmãos não cobravam absolutamente nada pelos tratamentos, mas tudo faziam
com caridade e dedicação. A fama de Cosme e Damião despertou a ira do imperador
Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. O governador deu ordens
imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de
feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.
Mandou que fossem barbaramente torturados por se negarem a aceitar os deuses
pagãos. E em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com
certeza foi no século IV. Os Santos Cosme e Damião são venerados como
padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Entre meados
de setembro e outubro ocorrem as Festas de Cosme e Damião. De forma mais
sincrética, envolve católicos, outras confissões religiosas e cidadãos sem
identidade confessional, de todas as classes sociais. É a festa das crianças,
sempre com distribuição de balas, brinquedos, doces e guloseimas em geral. A
distribuição é feita no interior nas portas dos templos, de passagem pelas
ruas, nas residências, em salões de festas dos prédios, em orfanatos e creches.
TJL- A12.COM – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA
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