Schevchuk: a beleza de Deus, do mundo
criado, nos permite vencer o mal que se manifesta na destruição
"Os inimigos vêm e expulsam os ucranianos de suas casas. E
eles colocaram suas famílias lá. É tão importante nutrir um senso de beleza.
Mesmo em meio à terrível destruição da guerra. Porque hoje, infelizmente,
durante a guerra, vemos imagens de cidades e povoados arruinados e destruídos.
Embora outros tentem destruir, nós construímos! Um construtor, um construtor
incansável, é alguém que sabe vencer. Quem constrói já é um vencedor. Aquele
que traz o bem sempre vencerá o mal!"
Louvado seja
Nosso Senhor Jesus Cristo!
Hoje é
domingo, 4 de setembro de 2022. E na Ucrânia já é o 193 dia da grande guerra
sangrenta que a Rússia desencadeou contra o povo ucraniano.
Novamente
ontem e na èultima noite, lutas ferozes ocorreram ao longo da linha de frente.
De acordo com as notícias que recebemos esta manhã, o inimigo lançou cerca de
dez ataques com foguetes em diferentes cidades e povoados na Ucrânia. A força
aérea russa realizou 24 ataques aéreos bombardeando cidades e povoados de nossa
pátria, destruindo a infraestrutura civil, todas as estruturas necessárias para
garantir a vida e as atividades da população civil.
As batalhas
mais intensas e sangrentas são travadas na região de Donetsk. O inimigo ataca
implacavelmente, tentando tomar as cidades de Slovyansk, Bakhmut e Avdiivka.
Portanto, convido a todos para uma oração especial pela sofrida e literalmente
sangrenta região de Donetsk, na Ucrânia; e de onde estamos tentando salvar a
população civil, ajudando-os a serem evacuados. O inimigo está constantemente
bombardeando os territórios da região de Kharkiv, até onde suas armas podem
alcançar. Mais uma vez, a cidade de Kharkiv foi atingida por 2 poderosos
foguetes na noite passada. Batalhas de grande intensidade estão ocorrendo no
sul de nossa pátria, especialmente na região de Kherson e em Zaporizhia.
Pessoas pacíficas sofrem. Por algum motivo conhecido apenas por ele, o inimigo
tenta atingir mais particularmente a população civil, mais do que as
instalações militares.
Mas a
Ucrânia se mantém firme. A Ucrânia está lutando. A Ucrânia está rezando.
Oração: Criador Do Céu e da Terra, Deus de amor e de bondade, concedei-nos, pelos méritos de são Liberato, alcançar a simplicidade de vida necessária para bem viver nossa vocação neste mundo. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Lc 6,12-19):
Naqueles dias, Jesus foi à montanha para orar.
Passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou os discípulos e
escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem
chamou Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e
Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado zelote; Judas, filho de Tiago, e
Judas Iscariotes, que se tornou o traidor.
Jesus desceu com eles da montanha e parou num lugar plano. Ali estavam muitos
dos seus discípulos e uma grande multidão de gente de toda a Judéia e de
Jerusalém, e do litoral de Tiro e Sidônia. Vieram para ouvi-lo e serem curados
de suas doenças. Também os atormentados por espíritos impuros eram curados. A
multidão toda tentava tocar nele, porque dele saía uma força que curava a
todos.
«Jesus foi à montanha para orar e passou a noite toda em oração a Deus»
Fray Lluc TORCAL Monje del
Monastério de Sta. Mª de Poblet(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje gostaria de centrar a nossa reflexão nas
primeiras palavras deste Evangelho: «Naqueles dias, Jesus foi à montanha para
orar. Passou a noite toda em oração a Deus» (Lc 6,12). Introduções como esta
podem passar despercebidas na nossa leitura quotidiana do Evangelho mas, —de
fato— são da máxima importância. Concretamente, hoje nos dizem que a eleição
dos doze apóstolos —decisão central para a vida futura da Igreja— foi precedida
por toda uma noite de oração de Jesus, sozinho, perante Deus, seu Pai.
Como era essa oração do Senhor? Do que se infere da sua vida, deveria ser uma
prece cheia de confiança no Pai, de total abandono à sua vontade —«não procuro
fazer a minha própria vontade, mas a vontade do que me enviou» (Jo 5,30)—, de
manifesta união à sua obra de salvação. Apenas desde esta profunda, longa e
constante oração, sempre sustentada pela ação do Espírito Santo que, já
presente no momento da sua Encarnação, tinha descido sobre Jesus no seu
Batismo; apenas assim, dizíamos, o Senhor podia obter a força e a luz
necessárias para continuar a sua missão de obediência ao Pai para cumprir a sua
obra vicária de salvação dos homens. A eleição subseqüente dos Apóstolos, que
como nos recorda São Cirilo de Alexandria, «O próprio Cristo afirma ter-lhes
dado a mesma missão que recebera do Pai», mostra-nos como a Igreja nascente foi
fruto desta oração de Jesus ao Pai no Espírito e que, portanto, é obra da
Santíssima Trindade. «Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre
eles, aos quais deu o nome de apóstolos» (Lc 6,13).
Oxalá toda a nossa vida de cristãos de — discípulos de Cristo— esteja sempre
submersa na oração e continuada por ela.
Pensamentos para o Evangelho de hoje:
«Procura ser, tu próprio, o sacrifício e o sacerdote de Deus. Não
desprezes o que o poder de Deus te deu e te concedeu. Reveste-te com o manto da
santidade, faz do teu coração um altar, e assim, confiante em Deus, apresenta o
teu corpo ao Senhor como sacrifício» (São Pedro Crisólogo)«É bonito ver como no
grupo dos seus seguidores, todos, a pesar das suas diferenças, conviviam
juntos, superando as inimagináveis dificuldades: de facto, o próprio Jesus é a
razão dessa coesão, na qual todos se encontram» (Bento XVI)«Cristo, ao
instituir os Doze, «deu-lhes a forma dum corpo colegial, quer dizer, dum grupo
estável, e colocou á sua frente Pedro, escolhido de entre eles. Assim como, por
instituição do Senhor, Pedro e os outros apóstolos formam um só colégio
apostólico, assim de igual modo o pontífice romano, sucessor de Pedro, e os
bispos, sucessores dos Apóstolos, estão unidos entre si (Concilio Vaticano II)»
(Catecismo da Igreja Católica, nº 880)
Santo do Dia: São Liberato de Loro
Liberato nasceu no século XIII na pequena vila de Loro, na Itália. Era filho de
um grande dono de terras. Mas o jovem Liberato, ouvindo o chamado de Deus e por
sua grande devoção à Virgem Maria, abandonou toda a riqueza e conforto para
seguir a vida religiosa.
Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua
vida à penitência e às orações contemplativas se retirou ao pequeno convento de
Sofiano. Ali vestiu o habito da Ordem dos frades menores de São Francisco, onde
sua vida de virtudes lhe valeu a fama de santidade.
No livro "Florzinhas de São
Francisco" encontramos o seguinte relato sobre ele: "no Convento de
Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em pela comunhão com Deus. Ele
possuía um elevado dom de contemplação e durante as orações chegava a se elevar
do chão. Por onde andava os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços,
cabeça e ombros, cantando alegremente. Amigo da solidão, raramente falava, mas
quando perguntado, demonstrava a sabedoria dos anjos. Vivia alegre, entregue ao
trabalho, penitência e à oração contemplativa”.
Quando atingiu a idade de quarenta e cinco
anos, caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte. No auge do
sofrimento, sentia-se consolado por Jesus Cristo e por Maria, e nunca reclamou
das dores que sentia.
Não sabemos ao certo o dia de seu
falecimento. Somente no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo
de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo Papa Pio IX, que lhe deu
a autorização canônica de ser chamado de Santo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A história de são Liberato
mostra a simplicidade que deve orientar a vida cristã. Suas ações sempre foram
marcadas pelo amor a deus, ao próximo e a natureza. Como um verdadeiro
franciscano, Liberato abandonou tudo para poder aproximar-se verdadeiramente do
Pai do Céu. O convite que nos fica é o de colocar Deus em primeiro lugar na
nossa vida.
TJL – EVANGELI.NET –
A12.COM – VATICANNEWS.VA
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