Santuário em Lourdes passa a contar com pastoral luso-brasileira
“Estou em Lourdes para evangelizar ou para acolher as pessoas
que passam aqui e que falam a língua portuguesa: os africanos, os
latino-americanos e os europeus”, diz o sacerdote brasileiro padre Paulo Dalla
Dea. "Nossa Senhora atrai muita gente e as experiências que eu tenho tido
aqui nas confissões têm experiencias de conversão muito fortes(Jackson
Erpen – Cidade do Vaticano)
“Lourdes
é um lugar de cura, cura física e espiritual (...). Eu
tenho visto na confissão experiências maravilhosas de conversão. Isso tem me
impressionado muito (...) Aqui a gente faz a experiência da Mariologia. Tudo o
que se refere a Maria está orientado ao Cristo.”
Os poucos dias em Lourdes, onde chegou no início do mês de
setembro, já foram suficientes para deixar uma marca profunda no Pe. Paulo
Dalla Dea. O sacerdote fidei
donum, depois de 3 anos como Missionário da Misericórdia no Santuário São
João Maria Vianney em Ars, passa a ser o responsável pela
Pastoral luso-brasileira no Santuário mariano francês, respondendo a um desejo
do ex-reitor, monsenhor Olivier Ribadau-Dumas, que desejava a presença de um
sacerdote que falasse o português. Assim, sua missão será acolher os peregrinos
de língua portuguesa, celebrar a Missa e atender as confissões em português. E
deixa um recado aos nossos ouvintes:
A você que
está me escutando, a você que está sabendo dessa notícia, se você vier para Lourdes,
me chame, passe no serviço de informações, peça por mim, eu vou atender, vou
celebrar, vou rezar as confissões, vou fazer o que for preciso para acolher o
seu grupo. Deus te abençoe, Deus te proteja!
Oração: Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São João
Crisóstomo, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma
doutrina e a proclamemos em nossas ações. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Lc 7,11-17):
Naquele tempo, Jesus foi a uma cidade chamada
Naim. Os seus discípulos e uma grande multidão iam com ele. Quando chegou à
porta da cidade, coincidiu que levavam um morto para enterrar, um filho único,
cuja mãe era viúva. Uma grande multidão da cidade a acompanhava. Ao vê-la, o
Senhor encheu-se de compaixão por ela e disse: «Não chores!». Aproximando-se,
tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Ele ordenou: «Jovem, eu te
digo, levanta-te!». O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o
entregou à sua mãe. Todos ficaram tomados de temor e glorificavam a Deus
dizendo: «Um grande profeta surgiu entre nós», e: «Deus veio visitar o seu
povo». Esta notícia se espalhou por toda a Judeia e pela redondeza inteira.
«Jovem, eu te digo, levanta-te!» - + Rev. D. Joan SERRA i Fontanet(Barcelona, Espanha)
Hoje se encontram duas comitivas. Uma comitiva que
acompanha à morte e a outra que acompanha à vida. Uma pobre viúva seguida por
seus familiares e amigos, levava o seu filho ao cemitério e de repente, vê a
multidão que ia com Jesus. As duas comitivas se cruzam e se param, e Jesus lhe
diz à mãe que ia enterrar o seu filho: «Não chores» (Lc 7,13). Todos ficam
olhando Jesus, que não permanece indiferente a dor e ao sofrimento daquela
pobre mãe, mas, pelo contrário, se compadece e lhe devolve a vida ao seu filho.
E, é que encontrar a Jesus é encontrar a vida, pois Jesus disse de si mesmo:
«Eu sou a ressurreição e a vida» (Jo 11,25). São Bráulio de Saragoça escreve:
«A esperança da ressurreição deve-nos confortar, porque voltaremos a ver no céu
a quem perdemos aqui».
Com a leitura do fragmento do Evangelho que nos fala da ressurreição do jovem
de Naim, poderia salientar a divindade de Jesus e insistir nela, dizendo que
somente Deus pode voltar um jovem à vida; mas hoje preferiria salientar a sua
humanidade, para não ver Jesus como um ser alheio, como um personagem tão
diferente de nós, ou como alguém tão excessivamente importante que não nos
inspire a confiança que pode nos inspirar um bom amigo.
Os cristãos devemos saber imitar Jesus. Devemos pedir a Deus a graça de ser
Cristo para os demais. Tomara que todo aquele que nos veja, possa contemplar
uma imagem viva de Jesus na terra! Quem via São Francisco de Assis, por
exemplo, via a imagem viva de Jesus. Os santos são aqueles que levam Jesus nas
suas palavras e obras e imitam seu modo de atuar e a sua bondade. A nossa
sociedade precisa de santos e você pode ser um deles no seu lugar.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Cristo
é a encarnação definitiva da misericórdia, seu sinal vivente » (São Joao Paulo
II)«O que mexia a Jesus em todas as circunstâncias não era senão a
misericórdia, com a qual leia o coração dos interlocutores e respondia a suas
necessidades mais reais» (Francisco)«Jesus liga a fé na ressurreição a sua
própria pessoa: “Eu sou a Ressurreição e a Vida” (Jo 11,25). (...) Ele dá um
sinal disto mesmo e uma garantia, restituindo a vida a alguns mortos e
preanunciando assim a sua própria ressurreição» (Catecismo da Igreja Católica,
n° 994)
Santo do Dia: São João Crisóstomo
João nasceu no ano 309 em Antioquia, na Ásia Menor, procedente de família muito
rica. Seu pai era comandante de tropas imperiais no oriente. Sua mãe era uma
mulher piedosa e caridosa, providenciou que o filho fosse educado pelos maiores
mestres do seu tempo.
O menino,
desde pequeno, já demonstrava a vocação religiosa, grande inteligência e dons
especiais. Na juventude foi viver na companhia de um monge no deserto, durante
quatro anos. Passou mais dois, retirado numa gruta sozinho, estudando as
sagradas escrituras e, então, considerou-se pronto. Voltou para Antioquia e se
ordenou sacerdote.
Crisóstomo,
nome que significa “boca de ouro”, era um ótimo orador. O povo reunia-se para
ouvi-lo e suas palavras eram conforto para todos. Assim foi nascendo sua fama
de santidade.
Crisóstomo
tornou-se então bispo de Constantinopla, centro cultural e religioso da época.
O bispo encontrou um clero apegado aos bens terrenos e ao luxo, e gastou suas
energias para moralizar os costumes dos líderes religiosos do povo.
Estas
atitudes trouxeram muitos inimigos. Todos, liderados pela imperatriz Eudóxia,
conseguiram tirar João Crisóstomo do cargo, e ele foi condenado ao exílio. Mas
essa expulsão da cidade provocou revolta tão intensa na população que o Bispo
foi trazido de volta para reassumir seu cargo. Entretanto, dois meses depois,
foi exilado pela segunda vez. Neste, já com a saúde muito debilitada, ele não
resistiu e morreu.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São João
Crisóstomo é considerado um dos quatro grandes Doutores da Igreja Oriental e
deixou uma produção intelectual abundante e variada, composta de
aproximadamente 600 sermões e discursos. Sua eloquência extraordinária lhe
valeu o título de Crisóstomo, que em grego significa "Boca de Ouro".
Ele é chamado patrono da eloquência sagrada.
TJL- A12.COM – EVANGELI.NET- VATICANNEWS.VA
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