Evangelizar sempre. A vontade de Deus nunca irá leva-lo aonde a Graça de Deus não irá protege-lo. "Ide por todo o mundo pela Internet e pregai o Evangelho a toda criatura" (São João Paulo II; cf. Mc 16,15)
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
7º Dia na Oitava do Natal - Quinta-feira(31.12)
(Gl, Pf. do Natal, Cor Branca)
Neste dia, elevemos nossa prece de gratidão ao Deus que tanto nos amou. Ele amparou-nos com sua graça e sua misericórdia. E, se sabemos agradecer, é porque queremos também amá-lo. Quem ama, agradece. Ele nos deu a conhecer seu Filho unigênito: Será preciso maior demonstração de amor por nós? Pai santo, nós vos agradecemos, porque a cada dia nós recebemos de vós muito amor e muita bondade. Obrigado, Senhor.
Oração
Senhor, neste momento tão especial do ano quero poder repetir as mesmas palavras que pronunciaste nos últimos instantes da tua vida: “Tudo está consumado”. Gostaria de poder dizer que este ano foi completamente para Ti, para tua glória e teu serviço. Peço-te perdão pelas vezes que não soube corresponder-te e te ofereço esta oração em ação de graças por tantos benefícios.
Evangelho
Jo 1,1-18 - Jesus é a Palavra que revela Deus aos homens
-* 1 No começo a Palavra já existia:a Palavra estava voltada para Deus,e a Palavra era Deus.2 No começo ela estava voltada para Deus.3 Tudo foi feito por meio dela,e, de tudo o que existe, nada foi feito sem ela.4 Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens.5 Essa luz brilha nas trevas,e as trevas não conseguiram apagá-la.6 Apareceu um homem enviado por Deus, que se chamava João. 7 Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele. 8 Ele não era a luz, mas apenas a testemunha da luz. 9 A luz verdadeira, aquela que ilumina todo homem, estava chegando ao mundo.10 A Palavra estava no mundo,o mundo foi feito por meio dela,mas o mundo não a conheceu.11 Ela veio para a sua casa,mas os seus não a receberam.12 Ela, porém, deu o poder de se tornarem filhos de Deusa todos aqueles que a receberam,isto é, àqueles que acreditam no seu nome.13 Estes não nasceram do sangue, nem do impulso da carne, nem do desejo do homem, mas nasceram de Deus.14 E a Palavra se fez homeme habitou entre nós.E nós contemplamos a sua glória:glória do Filho único do Pai,cheio de amor e fidelidade.15 João dava testemunho dele, proclamando: «Este é aquele, a respeito de quem eu falei: aquele homem que vem depois de mim passou na minha frente, porque existia antes de mim.»16 Porque da sua plenitude todos nós recebemos,e um amor que corresponde ao seu amor.17 Porque a Lei foi dada por Moisés, mas o amor e a fidelidade vieram através de Jesus Cristo. 18 Ninguém jamais viu a Deus; quem nos revelou Deus foi o Filho único, que está junto ao Pai.* 1,1-18: O Prólogo de João lembra a introdução do Gênesis (1,1-31; 2,1-4a). No começo, antes da criação, o Filho de Deus já existia em Deus, voltado para o Pai: estava em Deus, como a Expressão de Deus, eterna e invisível. O Filho é a Imagem do Pai, e o Pai se vê totalmente no Filho, ambos num eterno diálogo e mútua comunicação. A Palavra é a Sabedoria de Deus vislumbrada nas maravilhas do mundo e no desenrolar da história, de modo que, em todos os tempos, os homens sempre tiveram e têm algum conhecimento dela. Jesus, Palavra de Deus, é a luz que ilumina a consciência de todo homem. Mas, para onde nos conduziria essa luz? A Bíblia toda afirma que Deus é amor e fidelidade. Levado pelo seu imenso amor e fiel às suas promessas, Deus quis introduzir os homens onde jamais teriam pensado: partilhar a própria vida e felicidade de Deus. E para isso a Palavra se fez homem e veio à sua própria casa, neste seu mundo.A humanidade já não está condenada a caminhar cegamente, guiando-se por pequenas luzes no meio das trevas, por pequenas manifestações de Deus, mas pelo próprio Jesus, Manifestação total de Deus. Com efeito, Jesus Cristo, que é a luz, veio para tornar filhos de Deus todos os homens. Um só é o Filho, porém, todos podem tornar-se bem mais do que filhos adotivos: nasceram de Deus.Deus tinha dado uma lei por meio de Moisés. E todos os judeus achavam que essa lei era o maior presente de Deus. Na realidade, era bem mais o que Deus tinha reservado para todos. Porque Jesus, o Deus Filho, o verdadeiro e total Dom do Pai, é o único que pode falar de Deus Pai, porque comunica o amor e a fidelidade do Deus que dá a vida aos homens. Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
Comentário do Evangelho - Um mundo novo
Um ano novo que chega é a esperança da luz da aurora que inaugura um mundo novo. É a luz da vida transbordante que se comunica a homens e mulheres no amor e na misericórdia. É a luz que dissipa as trevas dos poderosos que, com seus projetos ambiciosos e seu mercado macabro, são executivos da fome e da guerra e fabricam a morte. A encarnação do Verbo, em Jesus, é a semente do mundo novo possível. Como a luz que inunda as trevas, as comunidades vivas da Igreja, solidárias com aqueles que têm fome e sede de justiça entre todos os povos do mundo, já se empenham em construir um projeto mundial de libertação, promoção da vida e consolidação da paz.
A igreja celebra hoje
São Silvestre I
Silvestre foi papa, paralelamente ao governo do imperador Constantino, nesse período, formou-se uma organização eclesiástica, que duraria vários séculos.Foi Constantino porém, que autorizou a construção de uma grande basílica em honra de são Pedro, sobre a colina do Vaticano, após ter destruído ou parcialmente recoberto de terra um cemitério pagão, descoberto pelas escavações, feitas a pedido de Pio XII em 1939.Entretanto, foi a harmonia entre Constantino, e o papa Silvestre, que puderam ser construídas duas importantes basílicas romanas, uma em honra de são Paulo na via Ostiense, e a outra em honra de são João.São Silvestre faleceu em 335.
tjl@
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Bom dia Evangelho
5º Dia na Oitava do Natal
Ano C – São Lucas
Santos do dia : Thomas Becket, Segundo,Primiano, David, (Gl, Pf. Natal, Cor Branca)
O Evangelho mostra-nos a bela cena da apresentação de Jesus no Templo de Jerusalém. Maria e José, assemelhando-se aos preferidos do Reino, fazem a oferta dos pobres: um par de rolas ou dois pombinhos. A Igreja, seguindo o caminho de Jesus, há de voltar sua atenção aos mais abandonados. A apresentação de Jesus no Templo interroga nossas ações e nossas atitudes como cristãos e como Igreja. Quais são os valores que tocam profundamente a nós: O serviço e a doação, ou o privilégio e destaque social? Pensemos!
Oração
Lc 2,22-35O - Cântico de Simeão
22 Terminados os dias da purificação deles, conforme a Lei de Moisés, levaram o menino para Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor, 23 conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo primogênito de sexo masculino será consagrado ao Senhor.» 24 Foram também para oferecer em sacrifício um par de rolas ou dois pombinhos, conforme ordena a Lei do Senhor.O Messias, sinal de contradição -* 25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Era justo e piedoso. Esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava com ele. 26 O Espírito Santo tinha revelado a Simeão que ele não morreria sem primeiro ver o Messias prometido pelo Senhor. 27 Movido pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais levaram o menino Jesus, para cumprirem as prescrições da Lei a respeito dele, 28 Simeão tomou o menino nos braços, e louvou a Deus, dizendo:29 «Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar o teu servo partir em paz.30 Porque meus olhos viram a tua salvação, 31 que preparaste diante de todos os povos: 32 luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel.»33 O pai e a mãe estavam maravilhados com o que se dizia do menino. 34 Simeão os abençoou, e disse a Maria, mãe do menino: «Eis que este menino vai ser causa de queda e elevação de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35 Quanto a você, uma espada há de atravessar-lhe a alma. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações.»*
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
«Deixarás ir em paz o Teu servo»
Simeão sabia que o único que pode libertar-nos da prisão do corpo, com a esperança da vida futura, é Aquele que ele tinha nos braços. Foi por isso que disse: «Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo, porque enquanto não tive Cristo nos meus braços era como que prisioneiro, estava incapaz de me libertar das cadeias.» E note-se que isto não se aplica somente a Simeão, mas a todos os homens. Se alguém abandona este mundo e quer alcançar o Reino, tome Jesus nos braços, aperte-O ao peito, e poderá chegar com grande alegria aonde deseja ir. [...]«Todos aqueles que são movidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus» (Rom 8, 14). Assim pois, foi o Espírito Santo que levou Simeão ao Templo. E tu, se desejas ter Jesus nos braços e tornar-te digno de sair dessa prisão, esforça-te por te deixares conduzir pelo Espírito, para chegares ao templo de Deus. Desde já te encontras no templo do Senhor Jesus, ou seja, na Sua Igreja, neste templo de pedras vivas (1P 2, 5). [...]Assim pois, se vieres ao Templo conduzido pelo Espírito, encontrarás o Menino Jesus, toma-Lo-ás nos teus braços e dirás: «Agora, Senhor, segundo a Tua palavra, deixarás ir em paz o Teu servo». Esta libertação e esta partida têm lugar na paz. [...] Quem morre em paz, senão aquele que tem a paz de Deus, que sobrepuja todo o entendimento e guarda os corações e os pensamentos em Cristo (Fil 4, 7)? Quem se retira em paz deste mundo, senão aquele que compreende que Deus veio, em Cristo, reconciliar-Se com o mundo?
Hoje a Igreja celebra : S. Tomás Becket, bispo, mártir, +1170
Nasceu em Londres, no ano de 1177, foi ordenado arcediago e colaborador do arcebispo de Canterbury, Teobaldo.Quando o arcebispo Teobaldo morreu, em 1161, Henrique II escolheu Tomás como sucessor à sede primaz de Canterbury. Ele se tornou um grande defensor dos direitos da Igreja e num zeloso pastor de almas.Foi ordenado sacerdote em 03 de junho de 1162, e consagrado bispo um dia depois. Tomás Becket negou reconhecer as novas leis, porque possuía direitos abusivos, para escapar da ira do rei, fugiu pra a França, onde ficou seis anos no exílio, levando uma vida ascética em um mosteiro cisterciense.Restabelecida a paz com o rei, Tomás voltou a Canterbury, porém, houve quem se encarregasse de enviar quatro cavaleiros armados para Canterbury, o arcebispo foi avisado, porém, muito calmamente disse:"O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a justiça", e ainda: "Aceito a morte pelo nome de Jesus e pela Igreja".A 23 de dezembro de 1170, deixou-se apunhalar sem opor resistência, ainda com as vestes sacerdotais.
Fontes: http://www.cademeusanto.com.br/santoout.htm - http://www.paulinas.org.br/
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Santos InocentesSóstenes,Mansueto, Jaime, Tiago das Marcas, Estêvão
Ano C – São Lucas - (Mts, Gl, Pf. do Natal, Cor Vermelha)
Nasceu-nos o Salvador, pequenino, mas que é o grande Senhor e Rei. Nasceram para a eternidade os Santos Inocentes, testemunhando com a morte o Cristo. Foram vítimas da maldade e do medo de perder o poder que tinha o malvado Herodes. O desejo de poder gera a morte. O poder do amor salva, santifica e eterniza. Essas crianças morreram pelo Cristo, e Ele faz delas suas testemunhas. Os Inocentes abandonados em nosso mundo não são, porventura, as vítimas dos Herodes de nossos dias?
Oração
Pai, apesar da minha fraqueza, sei que contas comigo para o serviço do teu Reino. Vem em meu auxílio, para que eu seja um instrumento útil em tuas mãos.
Evangelho
A primeira viagem missionária - Mt 2,13-18
Depois que os visitantes foram embora, um anjo do Senhor apareceu num sonho a José e disse: - Levante-se, pegue a criança e a sua mãe e fuja para o Egito. Fiquem lá até eu avisar, pois Herodes está procurando a criança para matá-la. Então José se levantou no meio da noite, pegou a criança e a sua mãe e fugiu para o Egito. E eles ficaram lá até a morte de Herodes. Isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito por meio do profeta: "Eu chamei o meu filho, que estava na terra do Egito." Quando Herodes viu que os visitantes do Oriente o haviam enganado, ficou com muita raiva e mandou matar, em Belém e nas suas vizinhanças, todos os meninos de menos de dois anos. Ele fez isso de acordo com a informação que havia recebido sobre o tempo em que a estrela havia aparecido. Assim se cumpriu o que o profeta Jeremias tinha dito: "Ouviu-se um som em Ramá, o som de um choro amargo. Era Raquel chorando pelos seus filhos; ela não quis ser consolada, pois todos estavam mortos." Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa -Meditação para o dia 6 de Janeiro de 1941 (a partir da trad. Source cachée, p. 271) Os Santos Inocentes, pobres como Cristo foi pobre
Pouco depois de Santo Estêvão, o primeiro mártir, temos as «flores martyrum», as flores dos mártires, esses pequenos botões que foram arrancados antes de estarem maduros para se oferecerem. De acordo com uma piedosa tradição, a graça adiantou-se ao desenvolvimento natural destas crianças inocentes, proporcionando-lhes a compreensão daquilo que estava a suceder-lhes, a fim de as tornar capazes de uma doação livre de si mesmas e lhes garantir a recompensa reservada aos mártires. Apesar disso, não se assemelham ao confessor da fé que já chegou ao estado adulto e que, com coragem heróica, abraça a causa de Cristo. Entregues sem defesa, assemelham-se antes às «ovelhas conduzidas ao matadouro» (Is 53, 7; Act 8, 32).Elas são, pois, a imagem da pobreza extrema. O único bem que possuem é a própria vida, que nesta altura lhes arrebatam sem que elas ofereçam resistência. Rodeiam o presépio, para nos mostrar de que natureza é a mirra que devemos oferecer ao divino Menino: aquele que deseja pertencer-Lhe por completo terá de se entregar a Ele com total desprendimento de si mesmo, abandonando-se à vontade divina como estas crianças.
Hoje a Igreja celebra : Santos Inocentes, mártires, séc. I
"Então Herodes, percebendo-se enganado pelos magos, mandou matar em Belém dois os meninos até dois anos de idade".A Igreja honra como mártires este coro de criança, vítimas do terrível e sanguinário rei Herodes, arrancadas dos braços de suas mães em tenra idade para escrever com seu próprio sangue a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e merecer a glória eterna segundo a promessa de Jesus:"Quem perder a vida por amor de mim, a encontrará".
Tjl/ - http://evangelhoquotidiano.org/ - www.paulinas.org.brhttp://sao-tarcisio.blogspot.com/
domingo, 27 de dezembro de 2009
(+ Éfeso, séc. I)
Filho de Zebedeu e irmão de São Tiago o Maior, foi discípulo de São João Batista antes de ser o Discípulo amado de Nosso Senhor. No alto do Calvário, representou a Humanidade quando recebeu como Mãe a Maria Santíssima, e foi a Ela entregue como filho. É autor do quarto Evangelho e de três epístolas canônicas. Viveu, segundo a tradição, na ilha de Patmos, onde lhe foi revelado o Apocalipse, e morreu quase centenário em Éfeso.
sábado, 26 de dezembro de 2009
(+ Jerusalém, séc.I)
Santo Estêvão foi um dos sete primeiros diáconos de Jerusalém. Pregava admiravelmente e obtinha numerosas conversões para o Cristianismo, razão pela qual incorreu no ódio dos judeus inimigos da Igreja nascente. Preso e condenado como blasfemo, foi apedrejado. Tem a glória de ser o Protomártir, ou seja, o primeiro mártir que derramou seu sangue por amor a Jesus Cristo.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
No Natal de 1953, comentando num artigo a célebre frase de São João "A Luz brilhou nas trevas (1, 5), o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira assim escreveu: "Foi com estas palavras que o Discípulo amado anunciou, para seu tempo e para os séculos vindouros, o grande acontecimento que celebramos neste mês. Fórmula sintética, sem dúvida, mas que exprime o conteúdo inexaurivelmente rico, do grande fato: havia trevas por toda a parte, e na obscuridade dessas trevas se acendeu a Luz. Qual a razão destas metáforas? Por que luz? Por que trevas? Os comentadores são unânimes em afirmar que as trevas que cobriam a terra quando o Salvador nasceu eram a idolatria dos gentios, o ceticismo dos filósofos, a cegueira dos judeus, a dureza dos ricos, a rebeldia e o ócio dos pobres, a crueldade dos soberanos, a ganância dos homens de negócio, a injustiça das leis, a conformação defeituosa do Estado e da sociedade, a sujeição do mundo inteiro à prepotência de Roma. Foi na mais profunda escuridão dessas trevas que Jesus Cristo apareceu como uma luz. Qual a missão da luz? Evidentemente, dissipar as trevas. De fato, aos poucos, foram elas cedendo. E, na ordem das realidades visíveis, a vitória da luz consistiu na instauração da Civilização Cristã que, ao tempo de sua integridade, foi, embora com as falhas inerentes ao que é humano, autêntico Reino de Cristo na terra" (transcrito de "Catolicismo", dezembro de 1953).
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(Fonte: "Cada dia tem seu Santo", de A. de França Andrade - Artpress)
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo
Missa da Noite
Ano C – São Lucas - (Sol, Gl, Cr, Pf. Natal, Cor Branca)
Santos: Charbel Makhlouf, Delfin, Zenóbio, Tarsila,Irmina
“Natal, Deus apaixona-se por nós!”
Mais uma vez, Deus bate à porta de nossas vidas. Ele nos vê longe dele, de seus caminhos, ainda prisioneiros de nossos pecados, de nossas iniquidades. Em seu amor por nós, ele não aguenta essa situação, vem ser o Emanuel, o Deus entre nós. Vem ser nosso Jesus, o Salvador a nos arrancar da maldade e a nos plantar em sua própria justiça que jamais condena. Ao contrário, Ele vem para procurar e salvar o que estava perdido. Na Eucaristia, agradeçamos e acolhamos tão apaixonado amor!
Oração:
Apressai-vos, e não tardeis, Senhor Jesus, para que a vossa chegada renove as forças dos que confiam em vosso amor. Vós, que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
Mt 1, 1-25 ou Mt 1,18-25Jesus, o Messias, realiza as promessas de Deus
-* 1 Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. 2 Abraão foi o pai de Isaac; Isaac foi o pai de Jacó; 3 Jacó foi o pai de Judá e de seus irmãos. Judá, com Tamar, foi o pai de Farés e Zara; Farés foi o pai de Esrom; Esrom foi o pai de Aram. 4 Aram foi o pai de Aminadab; Aminadab foi o pai de Naasson; Naasson foi o pai de Salmon. 5 Salmon, com Raab, foi o pai de Booz; Booz, com Rute, foi o pai de Jobed; Jobed foi o pai de Jessé; 6 Jessé foi o pai de Davi.Davi, com aquela que foi mulher de Urias, foi o pai de Salomão. 7 Salomão foi o pai de Roboão; Roboão foi o pai de Abias; Abias foi o pai de Asa. 8 Asa foi o pai de Josafá; Josafá foi o pai de Jorão; Jorão foi o pai de Ozias. 9 Ozias foi o pai de Joatão; Joatão foi o pai de Acaz; Acaz foi o pai de Ezequias. 10 Ezequias foi o pai de Manassés; Manassés foi o pai de Amon; Amon foi o pai de Josias. 11 Josias foi o pai de Jeconias e de seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia.12 Depois do exílio na Babilônia, Jeconias foi o pai de Salatiel; Salatiel foi o pai de Zorobabel. 13 Zorobabel foi o pai de Abiud; Abiud foi o pai de Eliaquim; Eliaquim foi o pai de Azor. 14 Azor foi o pai de Sadoc; Sadoc foi o pai de Aquim; Aquim foi o pai de Eliud. 15 Eliud foi o pai de Eleazar; Eleazar foi o pai de Matã; Matã foi o pai de Jacó. 16 Jacó foi o pai de José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Messias.17 Assim, as gerações desde Abraão até Davi são catorze; de Davi até o exílio na Babilônia, catorze gerações; e do exílio na Babilônia até o Messias, catorze gerações.
O começo de uma nova história -* 18 A origem de Jesus, o Messias, foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19 José, seu marido, era justo. Não queria denunciar Maria, e pensava em deixá-la, sem ninguém saber. 20 Enquanto José pensava nisso, o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, e disse: «José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21 Ela dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados.»22 Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23 «Vejam: a virgem conceberá, e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus está conosco.» 24 Quando acordou, José fez conforme o Anjo do Senhor havia mandado: levou Maria para casa, 25 e, sem ter relações com ela, Maria deu à luz um filho. E José deu a ele o nome de Jesus.* 1,1-17: Em Jesus, continua e chega ao ápice toda a história de Israel. Sua árvore genealógica apresenta-o como descendente direto de Davi e Abraão. Como filho de Davi, Jesus é o Rei-Messias que vai instaurar o Reino prometido. Como filho de Abraão, ele estenderá o Reino a todos os homens, através da presença e ação da Igreja. * 18-25: Jesus não é apenas filho da história dos homens. É o próprio Filho de Deus, o Deus que está conosco. Ele inicia nova história, em que os homens serão salvos (Jesus = Deus salva) de tudo o que diminui ou destrói a vida e a liberdade (os pecados). Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
Comentário do Evangelho
João Batista abre caminho para um DeusNo Primeiro Testamento, prevalece o caráter nacionalista na concepção do Deus de Israel, que elege um povo, o qual se confronta com os demais povos como sendo "inimigos". E no interior deste próprio povo eleito prevalece a discriminação do "pecado", caracterizado a partir das inobservâncias da Lei controlada pelos chefes religiosos de Israel. João Batista, rompendo com a tradição sacerdotal paterna e com o templo de Jerusalém, abre caminho para um Deus universalista. Com Jesus dar-se-á a revelação do Deus amoroso e misericordioso que remove os critérios de exclusão e condenação pela Lei e elimina a prevenção contra o "inimigo", proclamando a reconciliação.
Santas Irmina e Adélia
Ermina e Adélia estão ligadas ao florescimento do cristianismo no coração da Alemanha durante a missão de dois grandes apóstolos, Willibrordo e Bonifácio, as quais colaboraram na obra com o sustento tanto material como espiritual.Fundadoras de mosteiros, foram abadessas, e ambas são festejadas no dia 24 de dezembro.Ermina estava noiva, quando o seu noivo faleceu, antes das núpcias, ela então quis entrar para um mosteiro beneditino, porém, mais tarde, acabou fundando um mosteiro em Oeren.A morte de Ermina aconteceu provavelmente em 708, uns vinte anos antes da morte de santa Adélia.
Fonte: tjl@ - http://odiadossantos.carissimus.com/index.htm -http://mundocatolico.org.br/ -http://www.franciscanos.org.br http://sao-tarcisio.blogspot.com/
Porque se celebra o Natal a 25 de dezembro?
Pe. Lucas de Paula Almeida, CM
DIA: 25; MÊS: No sexto mês a contar da concepção de seu primo João, isto é, dezembro.
ANO: Provavelmente entre os anos 7 - 6 a.C. que corresponde ao ano 153 da Fundação de Roma.
Por que se celebra o Natal a 25 de dezembro? Os historiadores demonstraram que a festa tem a sua origem numa brilhante operação pastoral realizada pela Igreja de Roma na primeira metade do quarto século. Nessa época, os povos da Europa Ocidental, sob a influência cultural latina, comemoravam o "solstício do inverno". É quando o sol, tendo chegado aos trópicos, parece estacionário durante alguns dias. Isto acontece aos 25 de dezembro. Os dias então se alongam, eliminando o temor da invasão das trevas. O "sol invicto" era tido como símbolo de vida.
A igreja fez uma transferência de significado, indicando na pessoa de Jesus o verdadeiro sol de justiça, autêntica luz da verdade e transformando o dia do nascimento do sol em dia do Nascimento de Jesus Cristo.
Revanche do paganismo
Os ídolos foram derrubados, mas não destruídos. Hoje, parece que renascem das cinzas. Herodes ameaça de extinção o menino Jesus. Luzes em profusão caracterizam o período natalino nas ruas e nas vitrinas, troca de presentes e cartões de boas festas, árvores decoradas, papai Noel de todos os tamanhos acabam por tomar conta do quadro da celebração do Natal .
Este se torna mera ocasião de festa, é aparato exterior, fábula, coreografia, anúncio publicitário. Natal passa a ser festa natalícia sem aniversariantes. Embora a comercialização, o consumo materialista esvaziem a festa do seu significado, nem por isso deixam de chamar a atenção para o acontecimento. Faz-se necessário recuperar o valor cristão do Natal.
O dia do nascimento
Os Evangelhos não pretendem apresentar a biografia histórica de Jesus e nem estavam em condições disso. Assim, só se pode ter uma cronologia da vida de Jesus em suas linhas gerais:
· Mt 2 situa o nascimento de Jesus antes da morte de Herodes, em 4 a.C.
· Lc 3,1-2 situa o início de sua vida pública no 15º ano do reinado de Tibério, data que pode significar o ano 26 ou o 28.
· Jo 2,20 situa a purificação do Templo no 46º ano de sua construção, que foi iniciada no 18º ano de Herodes, ou seja, segundo a cronologia de Josefo no ano 20 a.C.
Não se pode calcular com segurança a data do nascimento de Jesus nem a data de sua morte. Sua vida deve ter-se desenvolvido quase completamente entre a morte de Herodes (4 a.C.) e o ano 30 dC, data que se deve estar próxima da data real da morte de Jesus.
Os três Evangelhos sinóticos apresentam um roteiro comum da vida pública de Jesus: o batismo de João, a tentação, a pregação na Galiléia, a viagem a Jerusalém, um breve ministério em Jerusalém e sua Paixão e Morte.
O provável ano do nascimento de Jesus
Jesus nasceu provavelmente entre os anos 7 - 6 a.C. que corresponde ao ano 753 da Fundação de Roma. A era cristã estabelecida por Dioniso, o pequeno, (século VI) resulta de um cálculo errôneo.
São Lucas estabelece um sincronismo entre a história profana e história da salvação.
Tibério sucedeu a Augusto (LC 2,1) aos dezenove de agosto do ano 14 d.C. O ano 15 vai, pois, de 19 de agosto de 28 a 18 de agosto de 29, ou segundo o modo de calcular os anos do reinado em uso na Síria, de setembro-outubro de 27 a setembro-outubro de 28.
Jesus tem, portanto, no mínimo 33 anos, provavelmente até mesmo 35 a 36 anos. A indicação do capítulo 2, 23 é aproximativa.
Apenas sublinhe que Jesus tinha a idade requerida para exercer missão pública. A "Era Cristã" fixada por Dioniso, o pequeno, no século VI resulta de se ter tomado estritamente o número de trinta anos: os 29 anos completos de Jesus, descontados do ano 782 de Roma (XV ano de Tibério), indicaram 753 para início de nossa era.
Queres compreender a majestade de Deus? Compreenda a
humildade de Deus feito humano. (Santo Agostinho)
Feliz Natal! Tarciso J. de Lima e familia
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Quarta Semana do Advento - Ano “C” (São Lucas) - 4ª do Saltério (Livro I) - Cor Roxa
João Batista nasceu por vontade do Pai. Veio para uma missão e vai cumpri-la até o fim, até o testemunho pelo martírio, daquele que anunciou o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! Por sua missão mostrou-nos que Deus é misericórdia. Em João Batista a Aliança do Pai começa a se realizar até concretizar-se definitivamente em seu Filho Jesus Cristo. Deixemo-nos, pois, como Igreja, nos conduzir pelos fatos e acontecimentos da história de nossa salvação.
Santos: Dagoberto II da Austrásia (rei, mártir), de Hexham (monge, bispo), João Câncio (presbítero de Cracóvia), João de Kety (presbítero, mártir), Maria Luísa (carmelita, filha do rei Luís XV da França), Mazota de Abernethy (virgem) , Migdônio e Mardônio (mártires da Nicomédia), Sérvulo de Roma (era um paralítico), Teódulo, Saturnino e Companheiros (mártires de Creta), Thorlakur Thorhallsson (bispo de Skalholt), Vitória e Anatólia (virgens, mártires de Sabina), Hartmann de Brixen (bispo, bem-aventurado), Hermann de Scheda (abade, bem-aventurado), Ivo de Chartres (bispo, bem-aventurado), João Cirita (eremita, bem-aventurado), Nicolau Factor (franciscano, bem-aventurado)
Oração
Senhor, quero unir minha oração à Igreja inteira, que hoje volta seu olhar de fé no mistério da Encarnação. Meu Deus, dá-me a luz de teu Espírito Santo para contemplar o extraordinário acontecimento do nascimento de nosso Redentor com um coração humilde.
Evangelho
Lucas (Lc 1, 57-66) - Nascimento de João Batista
57Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. 58Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela.
59No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60A mãe porém disse: "Não! Ele vai chamar-se João". 610s outros disseram: "Não existe nenhum parente teu com esse nome!" 62Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: "João é o seu nome". 64No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus.
65Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judéia. 66E todos os que ouviam a notícia, ficavam pensando: "O que virá a ser este menino?" De fato, a mão do Senhor estava com ele. Palavra da Salvação!
Comentando o Evangelho
A mão do Senhor estava com ele
Todos os fatos relacionados com o nascimento de Jesus aconteceram sob a ação de Deus. Cada pormenor manifestava a misericórdia divina e o carinho com que a vinda do Messias estava sendo preparada.
O nascimento de João Batista foi visivelmente conduzido pelo Pai. Quando o menino foi dado à luz, os vizinhos e parentes reconheceram, no fato, uma demonstração do amor de Deus para com os pais dele - Isabel e Zacarias -, bem como para com todo o povo. Quando se perguntavam o que seria deste menino, já estavam intuindo a grandeza da missão que o esperava.
O sinal da benevolência divina manifestou-se, também, na recuperação da fala de Zacarias, assim que ordenara dar ao filho o nome de João, embora a contragosto da parentela. De acordo com o seu nome, o menino seria um sinal permanente de que Deus usa de misericórdia e é favorável. Sendo assim, seria portador de esperança e de consolação, transmitindo a certeza de que haveriam de se cumprir as antigas promessas divinas de salvação.
Da boca de Zacarias saiu, também, um hino de louvor a Deus. Mais que ninguém, o pai de João Batista fora testemunha da presença providente de Deus na vida de seu povo.
Seu louvor tinha fundamento. A salvação do Senhor já começara a se manifestar. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA,Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]
A IGREJA CELEBRA HOJE: São João Câncio 1390-1473
Até os dias de hoje a Polônia tem sido uma fronteira: fronteira entre os cristãos e os pagãos do Norte, entre os católicos do Oriente e ortodoxos, entre os germanos e eslavos, entre o avanço dos turcos ao coração da Europa. Um desses santos que representam a alma polonesa, é São João Câncio. Catedrático durante quase 50 anos da universidade de Cracóvia, pároco durante algum tempo, exemplo de virtude, deixou-nos a humildade, a paciência, a doçura e a caridade como exemplos maiores de sua vida. Sempre agradável e amigo, transmitia alegria a todos. Antes de falecer, exortou: " Vigiai atentamente a doutrina, conservai o depósito sem alteração e combatei- sem jamais cansar-vos, toda opinião contrária à verdade: mas revesti-vos neste combate das armas da PACIÊNCIA, da DOÇURA e da CARIDADE, recordando que a violência, além do dano que faz às nossas almas, prejudica as melhores causas. Se eu estivesse estado no erro, sei que num ponto verdadeiramente capital, jamais um homem violento teria conseguido que o tratasse igualmente: muitos homens, sem dúvida, são como eu. Tende cuidado dos pobres, dos enfermos, dos órfãos..."
FONTE: TJL@ - WWW.PAULINAS.ORG.BR - http://www.gaudiumpress.org/
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
4ª Semana do Advento
Ano C - São Lucas - (Pf. do Advento II, Cor Roxa)
Santos do dia:
Floro,Ciremão,Elena, Francisca Cabrini, Zenon
Belo cântico de louvor, Maria canta na casa de Isabel. Nele se revela o mistério da salvação. Deus, por amor a seu povo e para sua salvação, escolheu instrumentos simples e humildes, como Maria, para a realização de sua Aliança. É a história da misericórdia divina vencendo os prepotentes do mundo. No Reino do Senhor os pobres têm pão com fartura e os saciados serão despedidos de mãos vazias, porque vazio estava o coração deles. Em Maria, realiza-se em plenitude a misericórdia do Pai, que é Jesus.
Oração
Senhor, como Maria, minha alma te glorifica, meu espírito se enche de gozo em Ti. Obrigado por tua misericórdia comigo. Na verdade os demais podem me chamar bem aventurado porque Tu também tens feito em mim grandes coisas. Hoje, como há vinte séculos, tornaste homem como nós e vens em nossa ajuda como prometeste. Bendito sejas Senhor.
Lc 1,46-56 - O cântico de Maria
* 46 Então Maria disse:«Minha alma proclama a grandeza do Senhor,47 meu espírito se alegra em Deus, meu salvador,48 porque olhou para a humilhaçãode sua serva.Doravante todas as gerações me felicitarão,49 porque o Todo-poderoso realizou grandes obras em meu favor:seu nome é santo,50 e sua misericórdia chega aos que o temem,de geração em geração.51 Ele realiza proezas com seu braço:dispersa os soberbos de coração,52 derruba do trono os poderosos e eleva os humildes;53 aos famintos enche de bens, e despede os ricos de mãos vazias.54 Socorre Israel, seu servo,lembrando-se de sua misericórdia,55 - conforme prometera aos nossos pais -em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre.»56 Maria ficou três meses com Isabel; e depois voltou para casa.
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge, Doutor da Igreja Homilias sobre o Evangelho, I, 4; CCL 122, 25ss. (a partir da trad. breviário)
«O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»
«A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.» O sentido primeiro destas palavras é a confissão dos dons que Deus lhe concedeu, em especial a ela, Maria; mas logo a seguir recorda os benefícios universais de que Deus não cessa de rodear a espécie humana.A alma glorifica o Senhor quando consagra todas as suas potências interiores a louvar e a servir a Deus; quando, pela sua submissão aos preceitos divinos, mostra que nunca perde de vista o Seu poder e a Sua majestade. O espírito alegra-se em Deus, seu Salvador, quando coloca toda a sua alegria na memória do seu Criador, de Quem espera a salvação eterna. Estas palavras exprimem exactamente aquilo que todos os santos pensam, mas convinha muito especialmente que fossem proferidas pela Bem-aventurada Mãe de Deus que, cumulada de um singular privilégio, ardia com um amor todo espiritual por Aquele que tinha tido a alegria de conceber na sua carne. Ela tinha bons motivos, ela mais do que todos os santos, para se alegrar em Jesus - ou seja, no seu Salvador -, porque sabia que Aquele que reconhecia como Autor eterno da nossa salvação ia nascer no tempo, da sua própria carne, tão verdadeiramente que na mesma Pessoa estariam realmente presentes o seu Filho e o seu Deus. [...]É por isso que é um costume excelente e salutar, cujo perfume unge a Santa Igreja, cantar todos os dias, nas Vésperas, o cântico da Virgem. Podemos esperar que as almas dos fiéis, recordando com tanta frequência a éncarnação do Senhor, se inflamem com um fervor mais vivo, e que a frequente recordação dos exemplos da Santa Mãe as firme na virtude. E as Vésperas são o momento ideal para entoar este cântico, porque a nossa alma, fatigada da jornada e solicitada em sentido diverso pelos pensamentos do dia, precisa de se recolher ao chegar o momento em que vai repousar, a fim de poder recuperar a unidade da sua atenção.
A igreja celebra hoje:
Santa Francisca Xavier Cabrini
Francisca nasceu em 1850, última de uma família de 13 filhos. Ela recebe o título de "Mãe dos Imigrantes", pois olhou para a emigração com os olhos humaníssimos de mulher, de cristã.Órfã de pai e mãe, queria entrar logo no convento, mas não permitiram por causa de sua idade, e sua saúde precária. Ela aceitou então o encargo de atender a um orfanato, que lhe confiou o pároco de Codogno.formou o primeiro núcleo das irmãs missionárias do Sagrado Coração, colocadas sob a proteção de são Francisco Xavier, de quem ela mesma pronunciando os votos, assumiu o sobrenome. Fez vinte e quatro travessias no oceano, e com imensa coragem, enfrentou a poderosa metrópole.Morreu de imprevisto, em uma das viagens que fazia, em 1917. Seu corpo foi levado para Nova Iorque, para ficar perto dos emigrantes.
Obs.: Você recebeu esta mensagem porque seu email está cadastrado na minha lista de contatos mas caso deseje que seu email seja excluído da minha lista basta retornar este email informando a palavra REMOVER no assunto.
Caso não queira mais receber o evangelho do dia, encaminhe um e-mail solicitando o seu cancelamento para o e-mail tarcisol@hotmail.com
tjl@- http://odiadossantos.carissimus.com/index.htm -http://www.opusdei.org.br/http://www.oracaodocatolico.com.br/
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Estou enviando uma plantinha para você.
Essa plantinha é chamada de AMIZADE!
Você deve regá-la dia após dia, com palavras de Carinho e Sinceridade adubá-la com Respeito e Dedicação e deixar que o sol do amanhecer ilumine e aqueça suas raízes para que ela possa crescer sempre forte e bonita!Essa plantinha, quando nova aparenta pouca importância, ou até mesmo sem vida.Mas quando começa a crescer você percebe como suas flores são lindas e suas raízes, fortes e profundas...Por isso trate essa plantinha da amizade com muito Amor e Carinho não deixando jamais de adubá-la e regá-la.POIS SE ISSO NÃO ACONTECER...Ela poderá morrer, sem ao menos te dar a chance de mostrar a essência mais linda que essa planta possui...A ESSÊNCIA DA VERDADEIRA AMIZADE!
Quarta Semana do Advento - Ano “C” (S. Lucas) - 3ª do Saltério (Livro I) - Cor Litúrgica Roxa
Um “grito” de júbilo brotou do chão duro da vida dos pobres e marginalizados. Isabel, alegrou-se com a visita de Maria, porque sabia que, por ela, Deus se fazia presente no meio dos pobres e excluídos: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” Os pobres sabem que se são desprezados pelos homens, jamais o serão por Deus. Na proximidade do Natal do Senhor, podemos levantar confiantes nossas cabeças, pois aquele que vem, vem para trazer-nos a vida e salvar-nos. Bendito seja, o que vem em nome do Senhor!
Santos:
Oração:
Evangelho
Lc 1, 39-45 - João aponta o Messias
Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
Comentário o Evangelho
O perfil de Maria
As palavras inspiradas de Isabel, ao se encontrar com sua prima Maria traçam o perfil de quem tinha sido destinada a ser a mãe do Salvador.
Maria é a mulher bendita por excelência. Repousando sobre ela as bênçãos divinas, sua vida estava indissociavelmente ligada a Deus. Sem deixar de ser humilde serva, sua humanidade revestia-se de um brilho especial. Tornava-se um modelo não apenas de mulher, mas de ser humano.
Maria trazia em seu ventre um fruto santo. A prole era um dos indicadores seguros da bênção divina. A humilde Virgem de Nazaré recebera, porém, uma bênção suplementar: a de ser a mãe do Messias. Tudo isto por estar disposta a ser totalmente fiel a Deus.
Maria é mulher de fé. Aqui reside a sua verdadeira grandeza, pois a maternidade decorre desta sua virtude. E sua fé se desdobra em forma de confiança e entrega disponível nas mãos de Deus. Porque crê, assume o projeto divino, embora desconhecendo como irá realizar-se. Joga-se, inteiramente, nas mãos de Deus, certa de não ficar decepcionada.
Maria é a mãe do Senhor de todos os povos. A exclamação de Isabel: "Como posso merecer que a mãe de meu Senhor venha me visitar?" revela as reais dimensões da maternidade de Maria. O Senhor de Isabel é o Senhor do povo de Israel e Senhor de todos quantos haveriam de crer. Este Senhor de toda a humanidade estava ali, no ventre de Maria. [O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas]
A igreja celebra hoje: São Pedro Canísio
Nasceu em 8 de maio de 1521 em Niemguen, Holanda.Foi educado em Colonha e estudou teologia em Mainz. Em 1543 ele entrou para a Ordem da Companhia de Jesus (jesuítas) e mais tarde voltou a Colonha onde fundou uma comunidade jesuíta e atuou na resistência contra as políticas protestantes do Arcebispo de Hermann de Wied. Como seus talentos foram logo reconhecido pela Ordem, ele foi indicado professor em Colonha em Viena e Ingolstadt e estabeleceu Colégios Jesuítas em Munique, Innsbruck, Viena ,Wurzburg e Dillingen. Ele logo ficou famoso pelos seus notáveis sermões e uma coerente defesa da Doutrina Católica e sua resistência ao protestantismo especialmente na Bavária, Boehmia e em outras partes da Áustria. O Arquiduque (mais tarde imperador) Ferdinando tornou Pedro seu conselheiro e ofereceu a ele a importante SÉ Viena em 1552. Os superiores de Pedro exigiram que ele não aceitasse a Sé já que seus talentos eram exigidos em outros locais par a luta contra o Protestantismo. Ele tem o crédito de ter revitalizado o Catolicismo na Áustria e na Alemanha numa época de grande perigo de perda para o Protestantismo. Pelos seus brilhantes escritos e é honrado como o segundo Apóstolo da Alemanha. Um notável teólogo, Pedro foi o autor de vários catecismos, o mais famoso sendo a "Summa Doutrinae Cristianae" publicado em 1555. Summa apresenta os dogmas católicos e 211 questões e respostas e é a principal obra da Reforma Católica (com exceção dos Exercícios Espirituais) e já foi impressa em 400 edições ao longo dos anos. Pedro faleceu em do dia 21 de dezembro de 1597, na cidade de Friburgo, Suíça. Foi beatificado em 1864 pelo papa Pio IX e canonizado e indicado Doutor da Igreja em 1925 pelo Papa Pio XI. É padroeiro da Alemanha, dos escritores e da imprensa católica. Sua festa é celebrada no dia 21 de dezembro
Segunda-feira, 21 de dezembro de 2007
Quarta Semana do Advento - Ano “C” (S. Lucas) - 3ª do Saltério (Livro I) - Cor Litúrgica Roxa
Um “grito” de júbilo brotou do chão duro da vida dos pobres e marginalizados. Isabel, alegrou-se com a visita de Maria, porque sabia que, por ela, Deus se fazia presente no meio dos pobres e excluídos: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” Os pobres sabem que se são desprezados pelos homens, jamais o serão por Deus. Na proximidade do Natal do Senhor, podemos levantar confiantes nossas cabeças, pois aquele que vem, vem para trazer-nos a vida e salvar-nos. Bendito seja, o que vem em nome do Senhor!
Santos: Anastácio II de Antioquia (bispo, mártir), Baudacário de Bobbio (monge), Glicério da Nicomédia (mártir), Honorato de Tolosa (bispo), João e Festo (mártires da Toscana), João Vicente (monge, bispo), Pedro Canísio (presbítero, mártir), Severino de Trèves (bispo), Temístocles de Lícia (mártir), Adriano da Dalmácia (mártir, bem-aventurado)
Oração: Ouvi com bondade, ó Deus, as preces do vosso povo, para que, alegrando-nos hoje com a vinda do vosso Filho em nossa carne, alcancemos o prêmio da vida eterna, quando ele vier na sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Lc 1, 39-45João aponta o Messias -* 39 Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, às pressas, a uma cidade da Judéia. 40 Entrou na casa de Zacarias, e saudou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42 Com um grande grito exclamou: «Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre! 43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar? 44 Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança saltou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu.»* 39-45: Ainda no seio de sua mãe, João Batista recebe o Espírito prometido (1,15). Reconhece o Messias e o aponta através da exclamação de sua mãe Isabel.
Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
Comentário o Evangelho
O perfil de Maria
As palavras inspiradas de Isabel, ao se encontrar com sua prima Maria traçam o perfil de quem tinha sido destinada a ser a mãe do Salvador.
Maria é a mulher bendita por excelência. Repousando sobre ela as bênçãos divinas, sua vida estava indissociavelmente ligada a Deus. Sem deixar de ser humilde serva, sua humanidade revestia-se de um brilho especial. Tornava-se um modelo não apenas de mulher, mas de ser humano.
Maria trazia em seu ventre um fruto santo. A prole era um dos indicadores seguros da bênção divina. A humilde Virgem de Nazaré recebera, porém, uma bênção suplementar: a de ser a mãe do Messias. Tudo isto por estar disposta a ser totalmente fiel a Deus.
Maria é mulher de fé. Aqui reside a sua verdadeira grandeza, pois a maternidade decorre desta sua virtude. E sua fé se desdobra em forma de confiança e entrega disponível nas mãos de Deus. Porque crê, assume o projeto divino, embora desconhecendo como irá realizar-se. Joga-se, inteiramente, nas mãos de Deus, certa de não ficar decepcionada.
Maria é a mãe do Senhor de todos os povos. A exclamação de Isabel: "Como posso merecer que a mãe de meu Senhor venha me visitar?" revela as reais dimensões da maternidade de Maria. O Senhor de Isabel é o Senhor do povo de Israel e Senhor de todos quantos haveriam de crer. Este Senhor de toda a humanidade estava ali, no ventre de Maria. [O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas]
A igreja celebra hoje: São Pedro Canísio
Nasceu em 8 de maio de 1521 em Niemguen, Holanda.Foi educado em Colonha e estudou teologia em Mainz. Em 1543 ele entrou para a Ordem da Companhia de Jesus (jesuítas) e mais tarde voltou a Colonha onde fundou uma comunidade jesuíta e atuou na resistência contra as políticas protestantes do Arcebispo de Hermann de Wied. Como seus talentos foram logo reconhecido pela Ordem, ele foi indicado professor em Colonha em Viena e Ingolstadt e estabeleceu Colégios Jesuítas em Munique, Innsbruck, Viena ,Wurzburg e Dillingen. Ele logo ficou famoso pelos seus notáveis sermões e uma coerente defesa da Doutrina Católica e sua resistência ao protestantismo especialmente na Bavária, Boehmia e em outras partes da Áustria. O Arquiduque (mais tarde imperador) Ferdinando tornou Pedro seu conselheiro e ofereceu a ele a importante SÉ Viena em 1552. Os superiores de Pedro exigiram que ele não aceitasse a Sé já que seus talentos eram exigidos em outros locais par a luta contra o Protestantismo. Ele tem o crédito de ter revitalizado o Catolicismo na Áustria e na Alemanha numa época de grande perigo de perda para o Protestantismo. Pelos seus brilhantes escritos e é honrado como o segundo Apóstolo da Alemanha. Um notável teólogo, Pedro foi o autor de vários catecismos, o mais famoso sendo a "Summa Doutrinae Cristianae" publicado em 1555. Summa apresenta os dogmas católicos e 211 questões e respostas e é a principal obra da Reforma Católica (com exceção dos Exercícios Espirituais) e já foi impressa em 400 edições ao longo dos anos. Pedro faleceu em do dia 21 de dezembro de 1597, na cidade de Friburgo, Suíça. Foi beatificado em 1864 pelo papa Pio IX e canonizado e indicado Doutor da Igreja em 1925 pelo Papa Pio XI. É padroeiro da Alemanha, dos escritores e da imprensa católica. Sua festa é celebrada no dia 21 de dezembro
Segunda-feira, 21 de dezembro de 2007
Quarta Semana do Advento - Ano “C” (S. Lucas) - 3ª do Saltério (Livro I) - Cor Litúrgica Roxa
Um “grito” de júbilo brotou do chão duro da vida dos pobres e marginalizados. Isabel, alegrou-se com a visita de Maria, porque sabia que, por ela, Deus se fazia presente no meio dos pobres e excluídos: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” Os pobres sabem que se são desprezados pelos homens, jamais o serão por Deus. Na proximidade do Natal do Senhor, podemos levantar confiantes nossas cabeças, pois aquele que vem, vem para trazer-nos a vida e salvar-nos. Bendito seja, o que vem em nome do Senhor!
Santos: Anastácio II de Antioquia (bispo, mártir), Baudacário de Bobbio (monge), Glicério da Nicomédia (mártir), Honorato de Tolosa (bispo), João e Festo (mártires da Toscana), João Vicente (monge, bispo), Pedro Canísio (presbítero, mártir), Severino de Trèves (bispo), Temístocles de Lícia (mártir), Adriano da Dalmácia (mártir, bem-aventurado)
Oração: Ouvi com bondade, ó Deus, as preces do vosso povo, para que, alegrando-nos hoje com a vinda do vosso Filho em nossa carne, alcancemos o prêmio da vida eterna, quando ele vier na sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Lc 1, 39-45João aponta o Messias -* 39 Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, às pressas, a uma cidade da Judéia. 40 Entrou na casa de Zacarias, e saudou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42 Com um grande grito exclamou: «Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre! 43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar? 44 Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança saltou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu.»* 39-45: Ainda no seio de sua mãe, João Batista recebe o Espírito prometido (1,15). Reconhece o Messias e o aponta através da exclamação de sua mãe Isabel.
Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
Comentário o Evangelho
O perfil de Maria
As palavras inspiradas de Isabel, ao se encontrar com sua prima Maria traçam o perfil de quem tinha sido destinada a ser a mãe do Salvador.
Maria é a mulher bendita por excelência. Repousando sobre ela as bênçãos divinas, sua vida estava indissociavelmente ligada a Deus. Sem deixar de ser humilde serva, sua humanidade revestia-se de um brilho especial. Tornava-se um modelo não apenas de mulher, mas de ser humano.
Maria trazia em seu ventre um fruto santo. A prole era um dos indicadores seguros da bênção divina. A humilde Virgem de Nazaré recebera, porém, uma bênção suplementar: a de ser a mãe do Messias. Tudo isto por estar disposta a ser totalmente fiel a Deus.
Maria é mulher de fé. Aqui reside a sua verdadeira grandeza, pois a maternidade decorre desta sua virtude. E sua fé se desdobra em forma de confiança e entrega disponível nas mãos de Deus. Porque crê, assume o projeto divino, embora desconhecendo como irá realizar-se. Joga-se, inteiramente, nas mãos de Deus, certa de não ficar decepcionada.
Maria é a mãe do Senhor de todos os povos. A exclamação de Isabel: "Como posso merecer que a mãe de meu Senhor venha me visitar?" revela as reais dimensões da maternidade de Maria. O Senhor de Isabel é o Senhor do povo de Israel e Senhor de todos quantos haveriam de crer. Este Senhor de toda a humanidade estava ali, no ventre de Maria. [O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas]
A igreja celebra hoje: São Pedro Canísio
Nasceu em 8 de maio de 1521 em Niemguen, Holanda.Foi educado em Colonha e estudou teologia em Mainz. Em 1543 ele entrou para a Ordem da Companhia de Jesus (jesuítas) e mais tarde voltou a Colonha onde fundou uma comunidade jesuíta e atuou na resistência contra as políticas protestantes do Arcebispo de Hermann de Wied. Como seus talentos foram logo reconhecido pela Ordem, ele foi indicado professor em Colonha em Viena e Ingolstadt e estabeleceu Colégios Jesuítas em Munique, Innsbruck, Viena ,Wurzburg e Dillingen. Ele logo ficou famoso pelos seus notáveis sermões e uma coerente defesa da Doutrina Católica e sua resistência ao protestantismo especialmente na Bavária, Boehmia e em outras partes da Áustria. O Arquiduque (mais tarde imperador) Ferdinando tornou Pedro seu conselheiro e ofereceu a ele a importante SÉ Viena em 1552. Os superiores de Pedro exigiram que ele não aceitasse a Sé já que seus talentos eram exigidos em outros locais par a luta contra o Protestantismo. Ele tem o crédito de ter revitalizado o Catolicismo na Áustria e na Alemanha numa época de grande perigo de perda para o Protestantismo. Pelos seus brilhantes escritos e é honrado como o segundo Apóstolo da Alemanha. Um notável teólogo, Pedro foi o autor de vários catecismos, o mais famoso sendo a "Summa Doutrinae Cristianae" publicado em 1555. Summa apresenta os dogmas católicos e 211 questões e respostas e é a principal obra da Reforma Católica (com exceção dos Exercícios Espirituais) e já foi impressa em 400 edições ao longo dos anos. Pedro faleceu em do dia 21 de dezembro de 1597, na cidade de Friburgo, Suíça. Foi beatificado em 1864 pelo papa Pio IX e canonizado e indicado Doutor da Igreja em 1925 pelo Papa Pio XI. É padroeiro da Alemanha, dos escritores e da imprensa católica. Sua festa é celebrada no dia 21 de dezembro
domingo, 20 de dezembro de 2009
(+ Castela , 1073)
Nasceu no reino de Navarra, onde ingressou na Ordem beneditina, mas precisou transferir-se para o reino de Castela porque injustamente perseguido pelas autoridades navarras. Em Castela coube-lhe restaurar a velha abadia de Silos, que se encontrava decadente e moribunda. Não apenas a restaurou física e espiritualmente, mas também do ponto de vista cultural a elevou a um nível muito alto. Trabalhou para a libertação de católicos prisioneiros dos muçulmanos e morreu com fama de santidade eminente. Costuma ser invocado pelas parturientes. Quando uma rainha da Espanha estava para dar à luz, era costume o abade de Silos levar para o Palácio Real o báculo milagroso de São Domingos, e só depois do bom parto o ia buscar de volta.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Ano C- São Lucas - 3ª Semana do Advento
Deus vai trabalhando a humanidade com seu amor, tocando-a bem por dentro de sua existência. Ele escolheu Maria, a santa de Israel, para nos trazer Jesus. Também José colaborou para que o plano do Pai se cumprisse: “Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado”. Deus também conta conosco para que hoje, seu Reino, se faça presente no meio de nossa humanidade, muitas vezes frágil e dividida. Ele convida-nos a ser resposta de seu amor no mundo.
Deus nos fala
Viver é sempre aguardar, esperar o que está por chegar, e é isso que o profeta faz o povo desejar. José, em sua humildade e santidade, compreendeu que o Pai também contava com ele para a vinda de seu Filho, e humildemente assumiu sua missão. Escutemos de coração aberto o que nos diz o Senhor.
Oração
EVANGELHO
Mt 1,18-24O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, a sua mãe, ia casar com José. Mas antes do casamento ela ficou grávida pelo Espírito Santo. José, com quem Maria ia casar, era um homem que sempre fazia o que era direito. Ele não queria difamar Maria e por isso resolveu desmanchar o contrato de casamento sem ninguém saber. Enquanto José estava pensando nisso, um anjo do Senhor apareceu a ele num sonho e disse: - José, descendente de Davi, não tenha medo de receber Maria como sua esposa, pois ela está grávida pelo Espírito Santo. Ela terá um menino, e você porá nele o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos pecados deles. Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito por meio do profeta: "A virgem ficará grávida e terá um filho que receberá o nome de Emanuel." (Emanuel quer dizer "Deus está conosco".) Quando José acordou, fez o que o anjo do Senhor havia mandado e casou com Maria.
Comentário do Evangelho
José, israelita sincero
A IGREJA CELEBRA HOJE:
São Charbel Makhlouf
Neste dia lembramos a santidade de vida de São Charbel que viveu "a lógica da cruz, a lógica do amor", isto segundo a homilia do Papa Paulo VI que o canonizou em 1977. Nascido em 1828 no Líbano, foi batizado com o nome José até que entrou no mosteiro, onde mudou radicalmente de vida, e por isso de nome,São Charbel depois de assumir em Deus toda sua realidade de pobreza e orfão de pai, também aceitou sua vocação à vida religiosa e assim entrou no Mosteiro da Ordem Libanesa Maronita em Maifuc. A perseverança na oração, obediência aos superiores e vida de penitência, caracterizaram todo agir do monge e sacerdote Charbel, até que em 1875 deixou o Mosteiro para viver os mais duros exercícios de ascese cristã, ou seja, empenhado aperfeiçoamento humano e espiritual por meio de práticas religiosas "banhadas" de fé.A efícácia da busca de santidade de Charbel, foi muito bem expressa pelo Papa que o canonizou: "...esta sua ascese lhe permitiu obter soberana liberdade interior diante das paixões, pureza de vida, espírito de oração...ternura filial para com a Santíssima Virgem. A vida de Charbel Makhlouf que morreu no dia 24 de dezembro do ano de 1898, mostra-nos que a santidade é o melhor presente para o Menino Jesus, uma vez que ele viveu o Natal no Céu.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Nós, cristãos, precisamos, urgentemente, restaurar o sentido evangélico do Natal, o qual não pode converter-se, tão somente, na festa capitalista das compras desenfreadas, pois, o menino Jesus nasceu pobre, sem um local apropriado para nascer e sua presença entre nós é motivo de alegria, mas, principalmente, de tomada de consciência para adotarmos novos critérios de vida.
17 de dezembro de 2009 — Quinta-feira
Ano C – São Lucas - 3ª Semana do Advento
(Pf. do Advento II, Cor Roxa)
Santos: Lázaro da Bethania, Olímpia, Floriano, Yolanda, Vivina, João da Mata
Aproxima-se o dia em que a salvação se tornará viva entre nós: O dia do nascimento de Jesus! Por isso, com maior intensidade, a Igreja prepara-se para acolher com alegria e nobreza, aquele que chega na humildade do presépio. Ele vem para realizar a eterna aliança de amor do Pai para com toda a humanidade. Assim, a liturgia quer tornar viva sua presença, e por isso devemos olhar para o futuro com alegria e esperança. Acolhamos, pois, com amor aquele que vem.
Deus nos fala
Há grande reverência e acolhida às palavras de Jacó que, à beira da morte, fala do futuro do povo de Israel. E a genealogia de Jesus quer mostrar--nos que Ele está mesmo bem dentro da história e a assume plenamente. E desde Abraão somos herdeiros das bênçãos e das promessas divinas.
Oração
Deus meu, nestes dias santos em que se aproxima o Natal, te peço que me concedas a graça de orar com profundidade para poder captar melhor o mistério da Encarnação de teu Filho. Ajuda-me a penetrar nesta verdade: o Verbo Encarnado, segunda Pessoa da Trindade, que veio ao mundo para amar e para nos ensinar a amar.
Evangelho
Mt 1, 1-17 - Jesus, o Messias, realiza as promessas de Deus
-* 1 Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. 2 Abraão foi o pai de Isaac; Isaac foi o pai de Jacó; 3 Jacó foi o pai de Judá e de seus irmãos. Judá, com Tamar, foi o pai de Farés e Zara; Farés foi o pai de Esrom; Esrom foi o pai de Aram. 4 Aram foi o pai de Aminadab; Aminadab foi o pai de Naasson; Naasson foi o pai de Salmon. 5 Salmon, com Raab, foi o pai de Booz; Booz, com Rute, foi o pai de Jobed; Jobed foi o pai de Jessé; 6 Jessé foi o pai de Davi.Davi, com aquela que foi mulher de Urias, foi o pai de Salomão. 7 Salomão foi o pai de Roboão; Roboão foi o pai de Abias; Abias foi o pai de Asa. 8 Asa foi o pai de Josafá; Josafá foi o pai de Jorão; Jorão foi o pai de Ozias. 9 Ozias foi o pai de Joatão; Joatão foi o pai de Acaz; Acaz foi o pai de Ezequias. 10 Ezequias foi o pai de Manassés; Manassés foi o pai de Amon; Amon foi o pai de Josias. 11 Josias foi o pai de Jeconias e de seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia.12 Depois do exílio na Babilônia, Jeconias foi o pai de Salatiel; Salatiel foi o pai de Zorobabel. 13 Zorobabel foi o pai de Abiud; Abiud foi o pai de Eliaquim; Eliaquim foi o pai de Azor. 14 Azor foi o pai de Sadoc; Sadoc foi o pai de Aquim; Aquim foi o pai de Eliud. 15 Eliud foi o pai de Eleazar; Eleazar foi o pai de Matã; Matã foi o pai de Jacó. 16 Jacó foi o pai de José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Messias.17 Assim, as gerações desde Abraão até Davi são catorze; de Davi até o exílio na Babilônia, catorze gerações; e do exílio na Babilônia até o Messias, catorze gerações.* 1,1-17: Em Jesus, continua e chega ao ápice toda a história de Israel. Sua árvore genealógica apresenta-o como descendente direto de Davi e Abraão. Como filho de Davi, Jesus é o Rei-Messias que vai instaurar o Reino prometido. Como filho de Abraão, ele estenderá o Reino a todos os homens, através da presença e ação da Igreja. - Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
- Palavra da salvação.- Glória a Vós, Senhor
«A linhagem de Jesus Cristo»
De nada serve dizer que Nosso Senhor, filho da Virgem Maria, é realmente homem, se não se crê que Ele o é da maneira como o Evangelho o proclama. Quando Mateus nos fala «da genealogia de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão», desenha, a partir da origem da humanidade, a linhagem das gerações até José, de quem Maria estava noiva. Lucas, pelo contrário, sobe os sucessivos graus para conduzir ao início do género humano, e mostra assim que o primeiro e o último Adão são da mesma natureza (3, 23ss.).
Seria possível, certamente, ao Todo-Poderoso Filho de Deus manifestar-se para instrução e justificação dos homens da mesma maneira que apareceu aos patriarcas e aos profetas sob forma carnal; por exemplo, quando lutou com Jacob (Gn 32, 25), ou quando estabeleceu um diálogo com Abraão, aceitando a sua hospitalidade a ponto de tomar o alimento que este Lhe apresentou (Gn 18). Mas estas aparições eram apenas sinais, imagens do homem de que anunciavam a realidade, alcançada através das origens destes antepassados.
Uma imagem não poderia realizar O mistério da nossa redenção, preparado desde antes do tempo, desde a eternidade. O Espírito ainda não tinha descido sobre a Virgem, e a força do Altíssimo ainda não tinha estendido sobre ela a Sua sombra (Lc 1, 35). A Sabedoria ainda não tinha construído uma morada onde o Verbo pudesse encarnar, de modo que a natureza de Deus e a do escravo se unissem numa só pessoa, o Criador do tempo nascesse no tempo, e Aquele por Quem tudo foi feito fosse gerado entre todas as criaturas. Se o homem novo não Se tivesse assimilado à carne do pecador e carregado a nossa decrepitude, se não tivesse condescendido, Ele que era consubstancial ao Pai, em tomar a substância de Sua Mãe e assumir a nossa natureza, excepto no pecado, a humanidade seria mantida cativa à mercê do demónio, e n&atild e;o poderíamos gozar da vitória triunfal de Cristo, porque esta teria acontecido fora da nossa natureza. É, por conseguinte, da admirável participação de Cristo na nossa natureza que brota para nós a luz do sacramento da regeneração.
A igreja celebra hoje
A Igreja neste tempo do Advento se prepara para celebrar o aniversário de Jesus e se renova no desejo ardente de que Cristo venha pela segunda vez e instaure aqui o Reino de Deus em plenitude. Sem dúvida estão garantidos para este Reinado Pleno que acontecerá em breve, os amigos do Senhor.Hoje vamos lembrar um destes amigos do Cristo: São Lázaro. Sua residência estava perto de Jerusalém, numa região agrícola, e possui como irmã Maria e Marta. Sabemos pelo Evangelho que Lázaro era tão amigo de Jesus que sua casa serviu muitas vezes de hospedaria para o Mestre e apóstolos.Lázaro foi quem tirou do Cristo lágrimas, quando morreu, ao ponto de falarem: "Vejam como o amava!". Assim aconteceu que, por amor do amigo e para do Pai, Jesus garantiu a irmã de Lázaro o milagre da reavivamento: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morto, viverá: e quem vive e crê em mim, não morrerá, Crês isto? " ( Jo 11, 26).O resultado de tudo foi a ressurreição de São Lázaro, ou seja por parte Poder do Senhor da vida e vencedor da morte Lázaro reviveu, este fato bíblico acabou levando muitos à fé em Jesus Cristo e outros começaram a pensar na morte de Jesus como de Lázaro. Antigas tradições relatam que a casa de Lázaro permaneceu acolhedora para com os cristãos e o próprio teria sido Bispo e mártir.
tjl@ - http://odiadossantos.carissimus.com/Cas/CalendarioDosSantos.htmhttp://www.franciscanos.org.br/v3/vidacrista/liturgia/evangelho/2009/-www.arquidiocese-sp.org.br - www.vatican.va - www.santosdobrasil.org -www.missiologia.org.br -www.pastoraldapessoaidosa.org.br -www.caritas.org
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Terceira Semana do Advento - 3ª do Saltério (Livro I) - Cor Litúrgica Roxa - Ano C
Jesus apresentou-se de modo manso e humilde, a ponto de João Batista ficar em dúvida e mandar seus discípulos perguntarem: “És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?”. E Jesus lhes responde: “Ide contar a João o que vistes e ouvistes”. Hoje, nossos olhos fixam naquele que há de vir e que está tão perto de nós. É preciso reconhecer, pela fé, sua presença junto dos pobres, dos sofredores, e de tantos irmãos e irmãs que estão aí à margem da vida. O Tempo do Advento nos faz enxergar a presença do Senhor em nossos irmãos.
Oração
Deus meu, amastes os homens até o ponto de nos mandar teu Filho único, Jesus, nascido da Virgem Maria para salvarmos. Bom Pai, nos abençoe, a nós e a nossos pais, famílias e amigos. Abre nosso coração para que saibamos receber Jesus na alegria, fazer sempre o que Ele pede e descobri-lo no próximo.
Evangelho
Lc 7, 19-23 - “Feliz é aquele que não se escandaliza por causa de mim”
19 E os mandou perguntar ao Senhor: «És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?» 20 Eles foram a Jesus, e disseram: «João Batista nos mandou a ti para perguntar: ‘És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?’ « 21 Nessa mesma hora, Jesus curou muitas pessoas de suas doenças, males e espíritos maus, e fez muitos cegos recuperar a vista. 22 Depois respondeu: «Voltem, e contem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, e a Boa Notícia é anunciada aos pobres. 23 E feliz é aquele que não se escandaliza por causa de mim!
Comentário o Evangelho
Feliz de quem acolhe o Messias
Foi declarado feliz aquele para quem Jesus "não for ocasião de queda" e o acolher na condição de Messias, tornando-o mediação da experiência de Deus. Igualmente feliz quem não se escandalizar com o seu testemunho de Messias dos pobres e marginalizados, em consonância com a pregação dos profetas.
Por romper com os estritos padrões religiosos, o comportamento de Jesus desconcertava muitos judeus piedosos. O contato com os doentes e enfermos, considerados punidos por Deus por causa de seus pecados, era tido como veículo de impureza. Os leprosos eram especialmente malvistos. O conflito com pessoas possuídas por espírito malignos podia deixar transparecer que Jesus pactuasse com as forças do mal. A proximidade das pessoas de classes sociais inferiores e sua manifesta solidariedade com elas eram tomadas como indício seguro de que, como seus admiradores, o Mestre ignorava as coisas de Deus e desconhecia a Lei. Portanto, seu infrator.
Quem observava o modo de ser de Jesus, sem a devida cautela, tinha tudo para considerá-lo ímpio. Mas quem considerasse atentamente o resultado de sua ação tinha motivos para louvar a Deus pelas maravilhas que realizava. Pelas mãos de Jesus, eram operados prodígios dignos do Filho de Deus. Bem-aventurado seria quem o reconhecesse como Messias. Para tanto, era preciso estar profundamente sintonizado com Deus. [O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas]
A igreja celebra hoje:
Santos:
São José Moscati
O nosso Papa João Paulo II apresentou para nossa devoção São José Moscati, que muito bem soube viver a fé, caridade e ciência. Nasceu na Itália em 1880 de família que tanto inspirava Deus, que com apenas 17 ano obrigou-se particularmente ao voto de castidade perpétua.Tendido aos estudos cursou a faculdade de medicina na Universidade de Nápoles e chegou com 23 anos ao doutorado e nesta área pôde ocupar altos cargos, além de representar a Itália nos Congressos médicos Internacionais. Com competência profissional, Moscati curou com particular eficiência e caridade milhares e milhares de doentes.Em Nápoles, embora procurado por toda classe de doentes, dava, contudo, preferência aos mais pobres e indigentes. Sem dúvida foi na prática da caridade para com os pobres que se manifestou toda sua grandeza, ao ponto de receber o título de médico e pai dos pobres, isto num tempo em que a cultura se afastava da fé.José Moscati corajosamente viveu até 1927 e testemunhou a Verdade, tanto assim que encontramos em seus escritos: " Ama a verdade, mostra-te como és, sem fingimentos, sem receios, sem respeito humano. Se a verdade te custa a perseguição, aceita-a ; se te custa o tormento, suporta-o . E se, pela verdade , tivesses que sacrificar-te a ti mesmo e a tua vida, sê forte no sacrifício".
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terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Terceira Semana do Advento - 3ª do Saltério (Livro I) - Cor Litúrgica Roxa - Ano C
Santos:
Geraldo Braga, Cristina da Geórgia (apóstola leiga), Estêvão de Suroz (bispo), Faustino, Lúcio, Cândido, Celiano e Companheiros (mártires), Folcuíno de Thérouanne (bispo), Irineu, Antônio, Teodoro, Saturnino, Vítor e Companheiros (mártires), Júlia d’Arezzo (monja camaldulense), Maria Crucifixa da Rosa (virgem), Maximino de Micy (abade), Sílvia de Brescia (virgem), Urbício de Huesca (eremita), Valeriano de Abbenza (bispo), Boaventura de Pistóia (presbítero, bem-aventurado), Marino de Cava dei Tirreni (abade, bem-aventurado).
Oração:
Ó Deus, que por meio do vosso unigênito nos transfigurastes em nova criatura, considerai a obra do vosso amor e purificai-nos das manchas da antiga culpa no advento do vosso Filho. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho: Mateus (Mt 21, 28-32)
Jesus é o Salvador de toda a humanidade
Naquele tempo, disse Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: 28"Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: 'Filho, vai trabalhar hoje na vinha!' 29O filho respondeu: 'Não quero'. Mas depois mudou de opinião e foi. 30O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: 'Sim, senhor, eu vou'. Mas não foi.
31Qual dos dois fez a vontade do pai?" Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: "O primeiro". Então Jesus lhes disse: "Em verdade vos digo, que os publica-nos e as prostitutas vos precedem no reino de Deus. 32Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário, os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele". Palavra da Salvação!
Comentário o Evangelho
Um homem e seus dois filhos
A parábola evangélica desmascara a liderança religiosa do tempo de Jesus, sempre pronta a criticar e a marginalizar os que eram considerados pecadores. Ela própria, no entanto, era incapaz de se submeter, adequadamente, à vontade de Deus.
A atitude de um homem e de seus dois filhos é a metáfora do relacionamento do povo de Israel com Deus. O homem da parábola representa Deus. Este tem um projeto para seu povo, expresso no Decálogo, pelo qual cada israelita pautaria sua vida. Da obediência à vontade divina resultaria uma sociedade fraterna, sem excluídos, onde os mais fracos e pequeninos seriam mais dignos de apoio e atenção.
A liderança religiosa corresponde ao filho que se predispõe a obedecer às ordens do pai, mas, de fato, se omite. Os mestres da Lei e os fariseus mostravam-se fiéis à vontade de Deus e externamente pareciam se esforçar por cumprir cada preceito da Lei, sem omitir um sequer. Chegavam até a ser minuciosos. Tudo, porém, puro exibicionismo, superficialidade, no intuito de granjear o louvor do povo. Uma piedade sem consistência!
Os pecadores, identificados com os cobradores de impostos e as meretrizes, são representados pelo filho que se recusa a obedecer, mas acaba cumprindo a ordem paterna. Correspondem à categoria de pessoas que, aparentemente afastadas de Deus, no seu dia-a-dia buscam ser solidárias, estando sempre prontas para fazer um gesto de amor, numa expressão de fé em Deus. São estas as pessoas que fazem a vontade de Deus, e não as primeiras. [O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas]
A Igreja celebra hoje:
Foi nomeado visitador de mosteiros. O arcebispo de Toledo (Espanha) chamou-o para a reforma eclesiástica na Espanha. Geraldo era abade de Moissac. Sua atividade foi muito benéfica e duradoura. Foi restaurador do prestigio de sua Sede, principalmente com sua ação pastoral que visou em primeiro lugar elevar o nível religioso do clero decaído durante os anos de dominação árabe.
Reconciliação
Dom Eurico dos Santos Veloso
O tempo do advento, que na liturgia da Igreja, indica o tempo de preparação para a recordação do nascimento de Jesus Cristo, é o momento propício para uma completa revisão de nossa vida, confrontando-a com a mensagem do Evangelho.
O Natal, assim, não pode ser, apenas, uma festa capitalista do consumo, pois, a singeleza do presépio fala muito mais de pobreza, doação, renuncia e compromisso com tudo o que a pessoa de Jesus Cristo significa.
Então, assim pensando, o Natal é tempo de reconciliação, consigo mesmo, frente aos valores evangélicos, acaso esquecidos e com os irmãos, tempo de perdão, paz, fraternidade, solidariedade.
Perdoar não é fácil, mas, contudo, é necessário, pois o perdão beneficia a quem perdoa. O perdoado, muitas vezes está dançando e cantando na vida e sequer lembra-se daquele que dele guarda rancor e mágoa.
Lembremo-nos que Jesus Cristo no suplício da cruz, a mais cruel e dolorosa das penas capitais, perdoou carinhosamente aqueles que nela o pregaram e amar aqueles que não nos são agradáveis, é um mandamento do Senhor: amai vossos inimigos, rezai por aqueles que vos perseguem.
Não se pense, todavia, que essa reconciliação deva existir, apenas na época do Natal, mas deve ser marco inicial de uma caminhada, pois importante é dar os primeiros passos e, para isso, a época é muito propícia.
No tempo de Natal, a figura de João Batista assume uma proeminência muito grande, porque ele é o profeta que, no tempo propício, veio preparar a vinda próxima do Salvador.
João Batista é uma pessoa austera que pregou a conversão do coração como meio mais adequado para a vinda próxima do Senhor.
O precursor, João Batista apresenta sua pregação com imagens simbólicas, com lastro no profeta Isaias: preparai os caminhos do Senhor, endireitai as veredas para ele. Todo vale será aterrado, toda montanha e colina serão rebaixadas, as passagens tortuosas serão endireitadas e os caminhos esburacados, aplainados e todos verão a salvação que vem de Deus.
Essa simbologia traz uma verdade bem mais profunda: devemos preparar os caminhos de nosso coração para o Senhor que vêm na pessoa do menino Jesus, abandonando toda forma de egoísmo e tornando nosso coração manso e humilde. Produzi frutos que mostrem a vossa conversão, diz João Batista, e não começais a dizer a vós mesmos, continua ele: Nosso Pai é Abraão... Toda árvore que não der bom fruto será cortada.
João Batista prega a conversão do coração, através da mudança dos critérios usuais: aquele que tem duas túnicas dê uma ao que não tem; os cobradores de impostos, tidos na época como pecadores, pois estavam a serviço do poder romano, que cobrem, apenas, o que for justo; os soldados, que não exijam dinheiro a força dos cidadãos, nem façam acusações mentirosas.
Nós, cristãos, precisamos, urgentemente, restaurar o sentido evangélico do Natal, o qual não pode converter-se, tão somente, na festa capitalista das compras desenfreadas, pois, o menino Jesus nasceu pobre, sem um local apropriado para nascer e sua presença entre nós é motivo de alegria, mas, principalmente, de tomada de consciência para adotarmos novos critérios de vida.
Desejo que os meus leitores possam comungar com o Beato Charles de Foucauld no apelo que faz para que sermos “ Pobre com Jesus” e desta forma buscar no Natal uma nova fonte de critérios de vida: “Desde o seu nascimento, ele continua a nos instruir por seu exemplo e a nos pregar a pobreza, a extrema humildade, o sofrimento (...) como apareceu como o último operário (...) (eu devo) ser tão pequeno quanto meu Mestre, para estar com ele, para caminhar atrás dele, passo a passo, como doméstico fiel, discípulo fiel... irmão fiel.”“Tenhamos como Jesus essa pobreza que consiste em viver como os pobres, em não ter como habitação, alimento, vestimenta e bens materiais de todo tipo mais do que o necessário, como têm os pobres. Tenhamos uma pobreza que não seja convencional, mas a pobreza dos pobres.” (Confira 15 dias de Oração com Charles de Foucauld – Michel Lafon – Paulinas – Pag.35 e 37).
Bem, o que propomos não é fácil, mas ele, Jesus Cristo, disse: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração.” “Felizes os pobres, porque deles é o reino dos céus.”
Por isso nesse tempo forte do Advento procuremos o sacramento da penitência, com reta intenção de não mais pecar, procurando a reconciliação com Deus, com a comunidade eclesial e com os irmãos e irmãos. Assim estaremos prontos para Alegrarmos com a chegada do Salvador, que será Natal para cada um de nós! [Fonte: CNBB]
Hoje, os pobres choram. Amanhã, serão abraçados por Deus. (Frei Neylor J. Tonin)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
(PresbDr, Pf. Adv. I ou Pastores, Cor Branca)
São João da Cruz está entre os grandes mestres da experiência mística. Tendo entrado para o Carmelo, teve boa formação teológica e humanística. Compartilhou com Santa Teresa de Ávila o projeto de reforma da Ordem Carmelitana, o que realizou e viveu com exemplar coerência. Esse empreendimento, no entanto, não deixou de trazer-lhe aborrecimentos e incompreensões. Foi, porém, guia sábio de gerações de almas para a contemplação e a união com Deus. Nasceu no ano de 1542 e morreu no ano de 1591.
Santos:
Oração:
Evangelho: Mateus (Mt 21, 23-27)
Donde vinha o batismo de João?
Naquele tempo, 23Jesus voltou ao Templo. Enquanto ensinava, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se dele e perguntaram: "Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu tal autoridade?"
24Jesus respondeu-lhes: "Também eu vos farei uma pergunta. Se vós me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. 25Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?" Eles refletiam entre si: "Se dissermos: 'Do céu', ele nos dirá: 'Por que não acreditastes nele?' 26Se dissermos: 'Dos homens', temos medo do povo, pois todos têm João Batista na conta de profeta". 27Eles então responderam a Jesus: "Não sabemos". Ao que Jesus também respondeu: "Eu também não vos direi com que autoridade faço estas coisas". Palavra da Salvação!.
Comentando o Evangelho
A consciência da vocação
A maneira incisiva como Jesus falava e a força de suas palavras deixavam confusas as autoridades religiosas da época. Humanamente falando, ele não possuía títulos que pudessem garantir a autoridade de suas palavras. Não pertencia a uma família sacerdotal ou da aristocracia da capital. Não se tinha noticia de ter ele freqüentado a escola de algum rabi famoso. Nem constava que tivesse feito estudos especiais que explicassem a origem de seu saber. Por isso, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo faziam pairar sobre ele uma espessa sombra de suspeita.
Jesus não teria nenhuma dificuldade de dizer, abertamente, que a fonte de sua autoridade era o Pai. Mas único problema era que seus interlocutores não estavam preparados para receber uma explicação deste calibre. A mentalidade deles era estreita demais para poderem compreender isto. Por conseguinte, ficaram sem resposta.
A situação de Jesus assemelhou-se à dos antigos profetas de Israel. Estes não tinham outra credencial para justificar seu ministério, além da consciência de terem sido chamados por Deus e recebido dele o mandato específico de pregar. Como este tipo de argumento era insuficiente para convencer seus opositores, acabaram sendo perseguidos e, até mesmo, assassinados. Como eles, Jesus não conseguiu convencer seus adversários. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA,Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]
A igreja celebra hoje:
São João da Cruz é conhecido como doutor místico devido aos seus escritos de alta espiritualidade e ao mesmo tempo é considerado como o grande reformador da Ordem Carmelita.
Juan de Yepes, seu nome de batismo, foi mudado para João da Cruz quando tomou o hábito de carmelita. Nasceu na província de Ávila, na Espanha, em 1542. Quando criança, perdeu o pai; e a família sofreu pobreza. Sua mãe, à procura de trabalho para sustentar os filhos, mudou-se para Medina, onde João quis experimentar várias profissões, como empregando-se como ajudante num hospital e tomando lições de gramática à noite, no colégio jesuíta.
Com 21 anos entrou na Ordem Carmelita. Foi enviado para a Universidade de Salamanca a fim de cursar filosofia e teologia. Já então João demonstrava especial inclinação para a vida austera, penitenciando-se severamente como meio de ascética espiritual. Nos tempos livres, gostava de visitar os doentes nos hospitais, prestando-lhes serviços de enfermeiro.
Com 25 anos foi ordenado padre. A disciplina nos conventos carmelitas não o satisfazia e acalentou o desejo de entrar numa Ordem mais austera, como a dos Trapistas.
Providencialmente, neste tempo, encontrou-se com a grande reformadora dos Carmelos Santa Teresa de Ávila que promovia na Espanha a fundação de conventos reformados, dentro da Ordem. Ela, que tinha autorização do superior geral para fundar também conventos reformados masculinos, conseguiu entusiasmar João da Cruz a que, em vez de sair da Ordem, se incumbisse da reforma da disciplina regular. João apresentou este plano a Deus nas orações, aconselhou-se também com seu confessor e chegou à conclusão que, de fato, esta era a vontade de Deus.
Na qualidade de mestre dos noviços e depois reitor de uma casa de formação e de estudos, João da Cruz, em pouco tempo, conseguiu pela graça de Deus reformar alguns conventos da Ordem.
Reformar é muito mais difícil do que fundar, pois uma obra de reforma esbarra necessariamente contra a suscetibilidade de elementos tradicionais que levam a mal toda modificação. Só Deus conhece os sofrimentos, perseguições, calúnias de que o reformador foi alvo no cumprimento da nobre missão. João não procurava a honra própria; o amor e a glória de Deus eram a única força motriz que o impelia a trabalhar e sofrer. Em sua fé profunda, João abraçou a cruz dos sofrimentos e contrariedades, dos quais fez um itinerário de ascensão mística para Deus. Retido por nove meses na prisão de um dos conventos que se opunham à reforma, João teve a oportunidade de temperar sua alma no seguimento do Senhor crucificado. Fugindo do cárcere, continuou com persistência sua obra renovadora.
Eram três as coisas que ele pedia insistentemente a Deus: primeiro, dar-lhe força para trabalhar e sofrer muito; segundo, não o fazer sair deste mundo como superior duma comunidade; e terceiro, deixá-lo morrer desprezado e escarnecido pelos homens. De fato, ele conseguiu estes três objetivos tão contrários à nossa sensibilidade.
O desejo de ser desprezado era fruto da meditação constante da sagrada paixão e morte de Jesus Cristo. Em suas pregações João recomendava as devoções ao Salvador crucificado, à Santíssima Trindade, e ao Santíssimo Sacramento. Muitos pecadores não resistiam à eloqüência e ao zelo do fervoroso carmelita.
João da Cruz foi uma alma profundamente mística. Purificado pelas mortificações e acrisolado pelos sofrimentos, João elevou-se a um altíssimo grau de santidade, gozando, inclusive, de êxtases e visões. Foi escritor fecundo de livros ascéticos e místicos que o colocaram ao lado de Santa Teresa como máximo representante da escola mística espanhola. Seus escritos constituem uma das expressões perenes do pensamento místico universal.
João da Cruz ocupa um lugar de honra também entre os poetas do seu tempo; sua poesia lírica é uma das mais expressivas da literatura espanhola. Pouco antes de sua morte, João da Cruz teve mais outros graves dissabores, devido a incompreensões e calúnias: foi exonerado de todos os cargos da comunidade passando os últimos meses na solidão e no abandono. Faleceu após uma penosíssima enfermidade em dezembro de 1591, com 49 anos de idade. O Papa Pio XI lhe conferiu o título de Doutor da Igreja. [O SANTO DO DIA, Dom Servilio Conti, ©Vozes, 1997]
Sem o amor nada são todas as obras reunidas. (S.João da Cruz)