terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Terça-feira, 1 de dezembro de 2009
1ª Semana do Advento, 1ª do Saltério (Livro I), Cor Litúrgica Branca

Hoje: Dia Mundial da Luta Contra a AIDES


Santos:

Annon de Colônia (bispo), Bárbara da Nicomédia (virgem, mártir), Bernardo de Parma (bispo), Cirano de Bourges (abade), Cristiano da Prússia (bispo), Félix de Bolonha (bispo), Isa e Tecla (mártires do Egito), Maria de Roma (mártir), Maruta de Mayferqat (bispo), Mauro de Pécs (bispo), Melécio de Sebastópolis (mártir), Melécio de Spoleto (bispo), Osmundo de Salzburgo (bispo), Sol da Germânia (eremita), Suairlech de Less Mor (abade), Teófano e Companheiros (mártires de Constantinopla), Arcângelo Canetoli (presbítero, bem-aventurado), Bertoara de Bourges (bem-aventurado), Catarina dos Anjos (bem-aventurada), Francisco Galvez (franciscano), Jerônimo De Angelis (jesuíta), Simão Yempo (jovem catequista) e vários outros companheiros (mártires, bem-aventurados), Maria de Pisa (bem-aventurada), Wisinto de Kremsmünster (monge, bem-aventurado).

Oração

Pai, dá-me um coração de pobre disposto a acolher a revelação de teu Filho Jesus que tu me fazes. Que eu tenha a felicidade de reconhecê-lo, com a ajuda de tua graça.


Evangelho: Lucas (Lc 10, 21-24)
A boa nova revelada aos pequenos, aos humildes

21Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: "Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar". 23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: "Felizes os olhos que vêem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir". Palavra da Salvação!

Contexto: A subida para Jerusalém. Leituras paralelas: Mt 11, 25-27; 23, 34-40.
O evangelho de hoje é sempre válido para a terça-feira da 1ª Semana do Advento


Comentando o Evangelho
Louvo-te, ô pai!


O Pai é quem prepara e move o coração humano para receber o Messias, no seu advento. Ao conhecer Jesus, o ser humano sente-se atraído por ele, e deseja ir ao seu encontro. Sem esta espécie de "sedução", dificilmente a pessoa romperá a barreira dos obstáculos que lhe impedem estar em comunhão com Jesus.

Ao proclamar que o Pai comunica-se com os pequeninos, revelando-lhes as coisas referentes ao Messias e ao Reino, e as escondendo aos sábios e entendidos, Jesus indica a postura de quem nutre o desejo de encontrar-se com o Cristo, por ocasião de sua segunda vinda. O pequenino tem consciência de necessitar da misericordiosa ajuda de Deus, pois reconhece sua incapacidade de, com as próprias forças, alcançar a salvação. A humildade torna-o consciente de suas carências e limitações, as quais não podem ser supridas sem o auxílio divino. Isto é motivo de louvor!

Os sábios e entendidos, pelo contrário, em seu orgulho e auto-suficiência, julgam-se capazes de se salvar, por si sós. Estão convencidos de poder conseguir tudo o que querem, prescindindo de Deus. E se frustram!

Fazer-se pequenino é obra divina. Só Deus pode libertar-nos das cadeias do orgulho, que nos induz ao erro de nos considerarmos mais do que, realmente, somos.

Preparar os caminhos do Senhor
Pe. Lucas de Paula Almeida,CM

No sexto século antes de Cristo, quando parte do povo judeu estava no exílio da Babilônia, houve uma consoladora proclamação do profeta Isaías - ou mais exatamente do "Segundo Isaías", como sabem os estudiosos da Bíblia - nestes termos: "Consolai, consolai o meu povo, diz o Senhor Deus. Falai ao coração de Jerusalém e gritai-lhe que terminou a sua escravidão". E mais adiante: "Uma voz grita: "Preparai no deserto o caminho para o Senhor, aplainai no descampado a estrada para o nosso Deus" (Is 40, 1- 2.3). Essa proclamação era prelúdio do que iria acontecer no limiar do Novo Testamento, anunciando a chegada de Jesus. É o que diz expressamente São Marcos no início do seu evangelho: "Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que eu envio o meu mensageiro diante de ti a fim de preparar o teu caminho. Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, aplainai as suas veredas" (Mc 1, 2-3). Esse mensageiro é João Batista, que lá no deserto de Judá convocou o povo para o batismo de penitência, preparando a chegada de Jesus

E a Igreja, sobretudo nesta caminhada de sua liturgia na direção do Natal, repete para nós a proclamação do Batista: Preparai o caminho do Senhor. De algum modo continua através dos séculos a tarefa de João Batista. Sem a novidade original daquelas multidões que afluíam às margens do Jordão para ouvir as palavras quentes daquele "último dos profetas", que falava também pelo seu todo de severo asceta - a roupa de pêlos de camelo, o cinto de couro, o rude alimento buscado ali mesmo no deserto - mas na costumeira pregação de todos os seus sacerdotes e missionários. Todos a preparar os caminhos do Senhor ao nosso coração e ao seio de nossa sociedade: a endireitar os caminhos tortuosos do erro e da mentira, a rebaixar as elevações do orgulho e da vaidade, a preencher os vazios da omissão e da mediocridade, a aplainar as escabrosidades da ira e da violência. Temos que oferecer ao Senhor que vem a nós um caminho suave e tranqüilo. E o modo de irmos até Ele, como Ele vem até nós. Devem ser caminhos que se encontram.

Por isso mesmo, a grande palavra da pregação do Batista, continuada depois pela Igreja, num ritmo mais suave porém não menos enérgico, é: conversão. Voltarmos - que isso é o que diz o verbo "convertere" em latim - dos nossos caminhos errados para o caminho certo de Deus. E era esse o sentido do batismo promovido por João Batista. Não era ainda o batismo sacramento da Nova Lei, que Cristo ia marcar como sinal de entrada na sua Igreja. Era um batismo de penitência, isto é um rito que significava a mudança de vida, não pela força do rito em si, mas pelas disposições interiores daquele que dele participava. São João deixou bem claro: "Depois de mim vem um que é mais forte do que eu, e eu não sou digno de me inclinar para lhe desatar as correias das sandálias. Eu vos batizei com água, mas Ele vos batizará com o Espírito Santo" (Mc 1, 1-8). E o batismo cristão que nos dá o Espírito Santo, que nos enche da força de Deus, para sermos o povo de Cristo.

Como nosso mundo está precisando de conversão! O mal se estende, de maneira clara ou velada, por toda parte. E todos o vão bebendo, mais ou menos conscientemente. E a ruína do mundo se vai agravando cada vez mais. Nesse contraste doloroso: enquanto cresce deslumbrantemente o progresso material, da técnica, das ciências, levando o homem a percorrer os espaços cósmicos em naves velocíssimas, os relacionamentos humanos da verdade, da justiça, da fraternidade e da paz parecem cada vez mais atrasados. Cresce a ambição do dinheiro e se alvoroça a sanha da guerra. E os costumes se deterioram, e as famílias se desagregam pela instabilidade do casamento, e a juventude suspira por forças nobres que lhe alimentem a esperança. O homem é capaz de atravessar o cosmos para ir pousar seu pé na lua, mas não é capaz de transpor a pequenina ponte que o liga ao coração de seu vizinho. E Deus é freqüentemente esquecido nos cálculos humanos. Quando se sabe que construir sem Deus é construir contra o próprio homem.

Temos que ouvir a proclamação de João Batista: “Preparai o caminho do Senhor”! Temos de nos converter. E de converter o mundo inteiro para Deus.

Santo Elígio
Santo Elígio nasceu em Chaptelat no Limosine em 588, de nobre família galo-romana, exerceu várias profissões e chegou a bispo.Elígio, que em Lião tinha trabalhado como aprendiz junto com o superintendente de confecções de moedas reais, empenhou-se tanto e com tamanha honestidade que com o precioso metal que lhe foi fornecido para fazer um trono, ele fez dois, isso valeu-lhe a promoção de diretor da casa da moeda.Em 639, morto o rei, demitiu-se de todos os cargos, para entrar na vida eclesiástica, e dois anos após ser consagrado bispo, teve o governo da diocese de Noyon-Tournai.Dedicou-se a muitas atividades apostólicas, fundações de mosteiros e viagens missionárias. Faleceu a primeiro de dezembro de 660. Fonte:
http://mundocatolico.org.br/ - http://sao-tarcisio.blogspot.com/

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