domingo, 29 de abril de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 30.ABRIL.2018


BOM DIA EVANGELHO

30 DE ABRIL DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | 5ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO B
Papa em Santa Marta. Foto: Vatican Media
Vaticano, 27 Abr. 18 / 10:00 am (ACI).- Na Missa celebrada na manhã de hoje na Casa Santa Marta, o Papa Francisco dedicou a sua homilia à primeira leitura do dia e explicou o que é o céu.
A leitura é dos Atos dos Apóstolos e narra o discurso de Paulo na sinagoga de Antioquia, quando o apóstolo fala de Cristo morto e ressuscitado.
“Também nós estamos em caminho: nós estamos em caminho. Estamos em caminho… e quando fazemos esta pergunta – ‘Sim, em caminho: mas em caminho para onde?’ – ‘Sim, para o céu!’ – ‘E o que é o céu?’. E ali começamos a escorregar nas respostas, não sabemos bem como dizer ‘o que é o céu’. E muitas vezes pensamos num céu abstrato, um céu distante, um céu… sim, ‘Ali se está bem’. Alguns pensam: ‘Mas será um pouco entediante estar ali toda a eternidade?’. Não: o céu não é isso. Nós caminhamos rumo a um encontro: o encontro definitivo com Jesus. O céu é o encontro com Jesus”.
Mas por enquanto, “qual é o trabalho de Jesus? A intercessão. A oração de intercessão”, explicou o Papa.
“Jesus reza por mim, por cada um de nós. Mas isso devemos repetir para nos convencer: Ele é fiel e Ele reza por mim. Neste momento”.
“E cada um de nós deve dizer: ‘Jesus está rezando por mim’, está trabalhando, está preparando aquele lugar. E Ele é fiel; Ele é fiel: o fará porque prometeu”.
Francisco concluiu: “O céu será este encontro, um encontro com o Senhor que foi ali preparar o lugar, o encontro com cada um de nós. E isso nos dá confiança, faz crescer a confiança”.
“Que o Senhor nos dê esta consciência de estar em caminho com esta promessa. O Senhor nos dê esta graça: de olhar para o alto e pensar: ‘O Senhor está rezando por mim’”.

ORAÇÃO
 Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Pio V governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

EVANGELHO (JO 14,21-26)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. 22Judas – não o Iscariotes – disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?” 23Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - O primeiro passo para amar a Jesus é conhecê-lo. Como? - Conhecendo-o, fico sabendo que é preciso fazer o que Ele pede! - O que, por exemplo? - O Espírito Santo nos ensina? Que tipo de ensinamento? - É fácil observar os mandamentos? - Procuro as luzes do Espírito Santo para entender o sentido da vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito»
Rev. D. Norbert ESTARRIOL i Seseras (Lleida, Espanha)
Hoje, Jesus mostra-nos o seu imenso desejo de que participemos da sua plenitude. Incorporados nele, estamos na fonte da vida divina que é a Santíssima Trindade. «Deus está contigo. Na tua alma habita, em graça, a Beatíssima Trindade. —Por isso, tu, apesar das tuas misérias, podes e deves estar em continuo diálogo com o Senhor» (São Josemaria).
Jesus assegura que estará presente em nós pela graça divina que habita na alma. Assim, os cristãos já não somos órfãos. Já que nos ama tanto, apesar de não necessitar de nós, não quer prescindir de nós.
«Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele» (Jo 14,21). Este pensamento ajuda-nos a ter presença de Deus. Então, não têm lugar outros desejos ou pensamentos que, pelo menos, às vezes, nos fazem perder o tempo e nos impedem de cumprir a vontade divina. Eis uma recomendação de São Gregório Magno: «Que não nos seduza o elogio da prosperidade, porque é um caminhante tonto aquele que vê, durante o seu caminho, prados deliciosos e se esquece para onde queria ir».
A presença de Deus no coração nos ajudará a descobrir e realizar neste mundo os planos que a Providencia nos tenha atribuído. O Espírito do Senhor suscitará no nosso coração iniciativas para situá-las no vértice de todas as atividades humanas e tornar presente, assim, Cristo no alto da terra. Se tivermos esta intimidade com Jesus chegaremos a ser bons filhos de Deus e nos sentiremos seus amigos em todos os lugares e momentos: na rua, no meio do trabalho quotidiano, na vida familiar.
Toda a luz e o fogo da vida divina se derramarão sobre cada um dos fiéis que estejam dispostos a receber o dom do interior. A Mãe de Deus intercederá —como nossa mãe que é — para que penetremos neste tratado com a Santíssima Trindade.
SANTO DO DIA
SÃO PIO V, PAPA E CONFESSOR
Antonio Miguel nasceu em 1504 na província de Alexandria e, aos quatorze anos ingressou na congregação dos dominicanos. Depois que se ordenou sacerdote, sua carreira atravessou todas as etapas de maneira surpreendente. Foi professor, prior de convento, superior provincial, cardeal, inquisidor, bispo e finalmente, Papa, tomando o nome de Pio Quinto. Foi um grande reformador da Igreja.
Assim que assumiu foi procurado em Roma, por dezenas de parentes. Não deu "emprego" a nenhum, afirmando ainda que um parente do Papa, se não estiver na miséria, "já está bastante rico". Implantou ainda outras mudanças no campo pastoral: a obrigação de residência para os bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o incremento das missões e a censura das publicações para publicações religiosas. O Papa Pio Quinto é venerado por ter unido a Europa, acabando com as guerras internas. Chegou a excomungar a rainha da Inglaterra, Elisabete Primeira. Papa Pio Quinto morreu no dia primeiro de maio de 1572.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A vida de Pio V mostra a força da Igreja na Idade Média. Infelizmente, nem tudo o que a Igreja fazia era digno de comemoração. Muitas vezes o evangelho foi esquecido em função do poder terreno. São Pio Quinto conseguiu equilibrar fé e vida. Apesar de estar marcado pelas razões da época, é inegável que Pio Quinto foi um grande papa. Peçamos perdão a Deus pelas vezes que nossa Igreja não viveu plenamente o evangelho, mas também peçamos a graça de continuar aprendendo.
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quinta-feira, 26 de abril de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 27.ABRI.2018


BOM DIA EVANGELHO

27 DE ABRIIL DE 2018
6ª-feira da 4ª Semana da Páscoa
Papa em Santa Marta. Foto: Vatican Media
Vaticano, 26 Abr. 18 / 09:40 am (ACI).- O Papa Francisco manifestou que o fundamento da Igreja se encontra no serviço e no amor e convidou a sempre deixar-se amar por Deus.
O Santo Padre comentou o Evangelho do dia do Lava-pés e indicou que da Eucaristia e do Lava-pés “nascem os dois mandamentos que farão crescer a Igreja se formos fiéis”.
O Papa recordou que sem “o amor sem limites” a “Igreja não vai para frente, a Igreja não respira”.
“Sem o amor, não cresce, transforma-se numa instituição vazia, de aparências, de gestos sem fecundidade. Ir ao seu corpo: Jesus diz como devemos amar, até o fim”.
O Pontífice recordou as palavras de Jesus quando afirma que “o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou”.
“A consciência de que Ele é maior do que todos nós, e nós somos servos, e não podemos ultrapassar Jesus. Ele é o Senhor, não nós. Este é o testamento do Senhor. Ele se dá de comer e beber e nos diz: amem-se assim”.
“Lava os pés e nos diz: sirvam assim, mas estejam atentos, um servo jamais é maior do que aquele que o enviou, do que o senhor. São palavras e gestos contundentes: é o fundamento da Igreja. Se formos avante com essas três coisas, nunca vamos errar”.
Francisco então convidou a “deixar que o olhar de Jesus entre em mim. Sentiremos tantas coisas: sentiremos amor, sentiremos talvez nada... ficaremos bloqueados ali, sentiremos vergonha. Mas deixar sempre que o olhar de Jesus venha. O mesmo olhar com o qual olhava, naquela noite, os seus na ceia. Senhor, conhece, sabe tudo”.

ORAÇÃO
Deus eterno e todo poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as preces do vosso povo e dai ao vosso tempo a vossa paz.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.

João 14,1-6
Aleluia, aleluia, aleluia.
Sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo 14,6)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
14 1 Disse Jesus: “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim.
2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar.
3 Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais.
4 E vós conheceis o caminho para ir aonde vou”.
5 Disse-lhe Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?”
6 Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.

Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
VOU PREPARAR-VOS UM LUGAR
Embora convocasse os discípulos para se empenharem na prática do amor e da justiça, Jesus lhes descortinava, também, um horizonte para além dos limites da História. Ele lhes propunha uma meta a ser alcançada no fim da peregrinação terrena: a casa do Pai, com muitas moradas, espaço de acolhida para todos.
As palavras do Mestre visam estimular os discípulos a seguirem em frente, sem se deixarem abater pelas adversidades. Mas, seria injusto considerá-las como incentivo à passividade e à alienação. Elas só têm sentido para o discípulo que se lança à ação.
A meta da caminhada dos discípulos é a comunhão plena e eterna com o Pai. Comunhão esta preparada pela morte e ressurreição de Jesus que, desta forma, os precede e lhes promete ter para sempre consigo, na casa paterna.
O caminho para se chegar à casa do Pai é o próprio Jesus, que se definiu "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida". Jesus é o Caminho na medida em que é a Verdadepela qual a Vida é comunicada a quem o escolhe para chegar ao Pai. A casa do Pai é alcançada na medida em que o discípulo pauta seu agir pela Verdadeproclamada por seu Mestre. E assim usufrui a Vida cuja plenitude encontra-se no término do Caminho, que é o mesmo Jesus. Importa apenas que o discípulo siga fielmente esse Caminho que é guia seguro para se chegar à casa do Pai. 

Santa Zita, padroeira das empregadas do lar

Santa Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples. Com muito carinho e devoção lembramos – neste dia – da santidade de vida de Santa Zita, padroeira das empregadas do lar. Nascida em Lucca (Itália), no ano de 1218, em uma família pobre e camponesa, mas que soube comunicar a ela a riqueza da vida em Deus.

Como simples empregada, sem estudos e cultura, Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples. O segredo da espiritualidade desta santa era muito concreto, pois consistia em se questionar se esta ou aquela atitude agradava ou não ao Senhor. Desta forma, abriu-se para a santificação de Deus.
Santa Zita, com vinte anos, foi trabalhar numa família nobre e lá, não deixou de participar em todas as manhãs da Santa Missa na comunidade. Ela ajudava aos pobres e visitava os doentes nos tempos de folga, desta forma conquistou a admiração dos patrões. Conquistou também muitos corações para o Senhor e, merecidamente, o Céu.
Santa Zita, rogai por nós!
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quarta-feira, 25 de abril de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 26.ABRIL.2018


BOM DIA EVANGELHO

26 DE ABRIL DE 2018
QUINTA-FEIRA | 4ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO B
Papa na Audiência Geral. Foto: Vatican Media
Vaticano, 25 Abr. 18 / 09:20 am (ACI).- A última catequese do Papa Francisco sobre o Batismo na Audiência Geral de quarta-feira foi sobre a “força de vencer o mal” e explicou como este sacramento é uma arma eficaz para isso.
Francisco falou dos catecúmenos que adultos também se preparam para receber o Batismo e que estão realizando a iniciação cristã. “Educados na escuta de Jesus, de seu ensinamento e de suas obras, os catecúmenos revivem a experiência da mulher samaritana sedenta de água viva, do cego de nascença que abre os olhos à luz, de Lázaro que sai do sepulcro”.
“O Evangelho traz consigo a força de transformar quem o acolhe com fé, tirando-o do domínio do maligno a fim de que aprenda a servir ao Senhor com alegria e novidade de vida”.
O Pontífice destacou que “à fonte batismal jamais se se vai sozinho, mas acompanhados pela oração de toda a Igreja, como recordam as ladainhas dos santos que precedem à oração de exorcismo e a unção pré-batismal com o óleo dos catecúmenos”.
“São gestos que, desde a antiguidade, asseguram àqueles que se preparam para renascer como filhos de Deus que a oração da Igreja os assiste na luta contra o mal, ajudando-os a subtrair-se do poder do pecado para passar ao reino da graça divina”.
O Papa recordou que este é o motivo pelo qual o caminho dos catecúmenos adultos “é marcado por repetidos exorcismos pronunciados pelo sacerdote, ou seja, orações que invocam a libertação de tudo aquilo que separa de Cristo e impede a íntima união com Ele”.
Também destacou que o Batismo “não é uma fórmula mágica”, mas “um dom do Espírito Santo que habilita quem o recebe a lutar contra o espírito do mal, crendo que Deus mandou ao mundo seu Filho para destruir o poder de satanás e transferir o homem das trevas ao seu reino de luz infinita”.
“A vida cristã está sempre sujeita às tentações de se separar de Deus, de seu querer, da comunhão com ele, para recair nos laços da sedução mundana”.
No Batismo, o catecúmeno também é ungido com o óleo, que significa que “o poder de Cristo Salvador fortifica para lutar contra o mal e vencê-lo”.
Por sua vez, reconheceu que “é cansativo combater contra o mal, fugir de seus enganos, retomar forças após uma luta exaustiva, mas devemos saber que toda a vida cristã é um combate”.
“Devemos também saber que não estamos sozinhos, que a Mãe Igreja reza para que seus filhos, regenerados pelo Batismo, não sucumbam às insídias do maligno, mas o vençam pelo poder da Páscoa de Cristo”.

ORAÇÃO
 Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que Santo Anacleto governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

EVANGELHO (JO 13,16-20)
 O Senhor esteja convosco.
 Ele está no meio de nós. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João. Glória a vós, Senhor.
Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 16“Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou. 17Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes.
18Eu não falo de vós todos. Eu conheço aqueles que escolhi, mas é preciso que se realize o que está na Escritura: ‘Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar’. 19Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fim de que, quando acontecer, creiais que eu sou.
20Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Qual a grande lição de Jesus para hoje? - Eu me examino frequentemente para saber se estou sendo humilde? - Procuro mais ouvir do que falar? - Como transmito Cristo ao próximo? - Posso dizer que minha vida é um serviço constante?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Depois de lavar os pés dos discípulos...»
Rev. D. David COMPTE i Verdaguer (Manlleu, Barcelona, Espanha)
Hoje, como naqueles filmes que começam lembrando um fato passado, a liturgia faz memória de um gesto que pertence à Quinta-feira Santa: Jesus lava os pés dos discípulos (cf. Jo 13,12). Assim, esse gesto —lido desde a perspectiva da Páscoa— recobra uma vigência perene. Observemos, somente, três ideias.
Em primeiro lugar, a centralidade da pessoa. Na nossa sociedade parece que fazer é o termômetro do valor de uma pessoa. Dentro dessa dinâmica é fácil que as pessoas sejam tratadas como instrumentos; facilmente utilizamo-nos uns aos outros. Hoje, o Evangelho nos urge a transformar essa dinâmica em uma dinâmica de serviço: o outro nunca é um puro instrumento. Tentaria-se de viver uma espiritualidade de comunhão, onde o outro —em expressão de João Paulo II— chega a ser “alguém que me pertence” e um “ dom para mim”, a quem temos de “dar espaço”. A nossa língua o tem apanhado felizmente com a expressão: “estar pelos demais” Estamos pelos demais? Escutamos-lhes quando nos falam?
Na sociedade da imagem e da comunicação, isto não é uma mensagem a transmitir, senão uma tarefa a cumprir, a viver cada dia: «sereis felizes se o puserdes em prática» (Jo 13,17). Talvez por isso, o Mestre não se limita a uma explicação: imprime o gesto de serviço na memória daqueles discípulos, passando logo à memória da Igreja; uma memória chamada constantemente a ser uma vez mais gesto: na vida de tantas famílias, de tantas pessoas.
Finalmente, um sinal de alerta: «Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar» (Jo 13,18). Na Eucaristia, Jesus ressuscitado se faz o nosso servidor, nos lava os pés. Mas não é suficiente com a presença física. Temos que aprender na Eucaristia e tirar as forças para fazer realidade que «tendo recebido o dom do amor, morramos ao pecado e vivamos para Deus» (São Fulgêncio de Ruspe).
SANTO DO DIA
SANTO ANACLETO
São Anacleto era grego. Seu nome significa “aquele que é chamado”.
Anacleto foi ordenado diácono por São Pedro. Discípulo fiel, Anacleto seguia Pedro por todo parte, desbravando a cidade de Roma e conhecendo a realidade das diversas igrejas cristãs.
Foi eleito papa em Roma e aproveitou um tempo de paz concedida aos cristãos sob o reinado do imperador Vespasiano para organizar a Igreja que crescia rapidamente. Chegou a ordenar vinte e cinco sacerdotes em Roma. Também foi dele a estranha ordem de que os homens cristãos não deveriam ter cabelos compridos.
Anacleto foi o segundo sucessor de São Pedro e foi o terceiro Papa da Igreja de Roma, governando-a entre os anos 76 e 88.
Ele mandou construir um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de São Pedro.
Com o passar dos anos, a vida de Santo Anacleto confundiu-se em duas: durante muito tempo a Igreja celebrou Santo Anacleto e santo Cleto como dois santos diferentes. No fim, os dois eram a mesma pessoa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Anacleto, um bom pastor, vigiava e rezava com os perseguidos. Com eles reunia-se nas catacumbas para celebrar o ofício divino. Zelou pela dignidade dos locais de culto e construiu uma pequena capela para a veneração de São Pedro. Foi um santo Papa e dentre todas as realizações, acreditava que a beleza dos lugares sagrados ajudava a criar o clima da oração. Como está o cuidado e o carinho com a sua comunidade?
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terça-feira, 24 de abril de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 25.ABRIL.2018


BOM DIA EVANGELHO

25 DE ABRIL DE 2018
QUARTA-FEIRA | 4ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: VERMELHA | ANO B
Dia Litúrgico: São Marcos, evangelista

Papa Francisco. Foto: Daniel Ibañez/ACI Prensa
Vaticano, 23 Abr. 18 / 01:23 pm (ACI).- No dia 23 de abril a Igreja celebra São Jorge, o santo onomástico do Papa Francisco, cujo nome de batismo é Jorge Mario Bergoglio, e, pela ocasião o Santo Padre resolveu dar um presente à população carente de Roma.
O Pontífice quis oferecer um presente muito especial aos pobres pelo seu onomástico: Ofereceu um delicioso sorvete nos refeitórios sociais da cidade.
A Esmolaria Apostólica ficou encarregada de distribuir o presente do Papa, que chegou a mais de 3.000 necessitados da cidade.
É habitual que o Papa Francisco tenha este tipo de detalhes com os pobres da cidade da que ele é bispo. Desde que assumiu o pontificado, o Papa Bergoglio já instalou duchas para os indigentes nas mediações na Praça de São Pedro, constituiu albergues para os pobres dentro dos muros do Vaticano, convidou-os para visitar gratuitamente os Museus Vaticanos e recentemente, instituiu a Jornada Mundial dos Pobres, uma data em que toda Igreja é convidada a renovar sua atenção aos mais necessitados como parte intrínseca de sua missão no mundo.
O Papa, como de costume, declarou feriado para todos os funcionários do Vaticano para que passem o onomástico do Sumo Pontífice com seus familiares e amigos.

EVANGELHO (MC 16,15-20)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”.
19Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. 20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - É altamente compensador anunciar o Evangelho. Por quê? - Os anunciadores do Evangelho encontram sempre muito apoio? - Que lugar ocupam as Missões em minha vida? - Se fosse falar de alguém que tem uma nobre Missão, de quem falaria? - Que meios modernos de evangelizar conheço?(Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura»
Mons. Agustí CORTÉS i Soriano Bispo de Sant Feliu de Llobregat
(Barcelona, Espanha)
Hoje haveria muito do que falar sobre por que não se ouve com firmeza e convicção a palavra do Evangelho? porque nós os cristãos, guardamos um silêncio suspeitoso sobre o que acreditamos, apesar da chamada à “nova evangelização”. Cada um fará sua própria análise e mostrará sua interpretação particular.
No entanto, na festa de São Marcos, ouvindo o Evangelho e olhando para o evangelizador, só podemos proclamar com segurança e agradecimento onde está a fonte e em que consiste a força de nossa palavra.
O evangelizador não fala porque assim o recomenda um estudo sociológico do momento, nem porque o manda a “prudência” política, nem porque “ele tem vontade de dizer o que pensa”. A ele lhe foi imposto uma presença e um mandato, desde fora, sem coacção, mas com a autoridade de quem é digno de toda credibilidade: «E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura». (cf. Mc 16,15). Quer dizer, que evangelizamos por obediência gozosa e confiadamente.
Nossa palavra, por outro lado, não se apresenta como uma mais no mercado das ideias ou das opiniões, mas que tem todo o peso das mensagens fortes e definitivas. De sua aceitação ou rejeição dependem a vida ou a morte; e sua verdade, sua capacidade de convicção, vem pela via testemunhal, isto é, aparece acreditada pelos signos de poder em favor dos necessitados. Razão pela qual, é propriamente, uma “proclamação”, uma declaração pública, feliz, entusiasmada, de um fato decisivo e salvador.
Por que, então nosso silêncio? Medo, timidez? Dizia São Justino que «aqueles ignorantes e incapazes de eloquência, persuadiram pela virtude a todo o gênero humano». O signo o milagre da virtude é nossa eloquência. Deixemos pelo menos que o Senhor no meio de nós e conosco realize sua obra: estava «Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.» (Mc 16,20).
SANTO DO DIA
SÃO MARCOS EVANGELISTA
Marcos era judeu, da tribo de Levi, era filho de Maria de Jerusalém. Segundo os historiadores teria sido batizado pelo próprio São Pedro e fazia parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino viu sua casa se tornar um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Segundo a tradição, foi na sua casa que Cristo celebrou a última ceia, onde instituiu a Eucaristia e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após Sua Ressurreição.
Mais tarde, Marcos acompanhou São Pedro a Roma, quando o jovem começou então a preparar o Evangelho. Escreveu o Evangelho por volta dos anos sessenta, sendo esse o mais antigo dos quatro. Em Roma prestou serviço também a São Paulo, em sua primeira prisão.
São Marcos, depois da morte de São Pedro e São Paulo, viajou para pregar em Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.
Ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava a missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou São Marcos como padroeiro.
O evangelista é representado com um leão aos seus pés
.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Marcos, que na Igreja primitiva fez um lindo trabalho missionário, evangelizou pela ação do Espírito muitas comunidades. Marcos é conhecido por ter sido agraciado com o carisma da inspiração e vivência comunitária, e por ter escrito o primeiro dos evangelhos. Louvemos a Deus pela vida deste grande santo, que nos garantiu a perpétua memória de nosso Salvador Jesus Cristo. Convido você a abrir sua bíblia e encontrar com Jesus através das palavras de São Marcos. Que tal render louvores a São Marcos pela leitura orante do seu evangelho?
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segunda-feira, 23 de abril de 2018

bom dia evangelho - 24.abril.2018


Bom dia evangelho

24 DE ABRIL DE 2018
TERÇA-FEIRA | 4ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO B
Papa pronuncia a homilia na missa. Foto: Vatican Media
VATICANO, 19 Abr. 18 / 10:30 am (ACI).- O Papa Francisco explicou que não existe"evangelização de poltrona" e propôs 3 chaves para levar o anúncio de Deus a qualquer lugar do mundo.
Na homilia pronunciada na manhã de hoje durante a Missa na Casa Santa Marta, o Santo Padre sublinhou que os cristãos têm "a obrigação" e a "missão" de evangelizar pedindo para ser "atentos ao Espírito" para "sair "e demonstrar" proximidade às pessoas”.
Para isso, temos que começar “da situação concreta”, não de uma “teoria”.
O Pontífice comentou a leitura dos Atos dos Apóstolos, a qual Felipe "se levanta" e vai evangelizar.
Assinalou que depois do martírio de Estevão, “começou uma grande perseguição” para os cristãos e “os discípulos se espalharam por todos os lados”, na Judeia, em Samaria. Mas justamente aquele “vento da perseguição” levou os discípulos a irem “além”.
“Assim como faz o vento com as sementes das plantas, as leva além e semeia, assim aconteceu aqui: eles foram além, com a semente da Palavra, e semearam a Palavra de Deus”.
“E assim podemos dizer, brincando um pouco, que nasceu a ‘propaganda fide’. Assim. De uma perseguição, de um vento, os discípulos levaram a evangelização. E este trecho que hoje lemos, dos Atos dos Apóstolos, é de uma grande beleza. Mas é um verdadeiro tratado de evangelização. Assim o Senhor evangeliza. Assim o Senhor anuncia. Assim o Senhor quer que evangelizemos”.
Em seguida, Francisco sublinhou três palavras-chave que descrevem como o Espírito impulsionou Filipe a evangelizar: "levante-se", "aproxime-se" e "parte da situação concreta".
“É o Espírito que diz como você deve ir para levar a Palavra de Deus, para levar o nome de Jesus”.
Nesse sentido, sugeriu que "não existe uma evangelização de poltrona”. “Levante-se e vai, vai ao lugar onde você deve anunciar a Palavra”.
O Papa recordou que muitos homens e mulheres que deixaram pátria e família para evangelizar: “despreparados fisicamente, porque não tinham os anticorpos para resistir às doenças daquelas terras” e morriam “martirizados”. São “mártires da evangelização”.
Em sua opinião, não existe “vade-mécum da evangelização”, mas é preciso “proximidade”, aproximar-se “para ver o que acontece” e partir “da situação”, não de uma “teoria”.
“Não se pode evangelizar em teoria. A evangelização é um pouco corpo a corpo, pessoa a pessoa. Parte-se da situação, não das teorias. E anuncia Jesus Cristo, e a coragem do Espírito o impulsiona a batizá-lo. Vai além, vai, vai, até que sente que acabou a sua obra”.
“Isto é o que a evangelização faz. Essas três palavras são fundamentais para todos nós cristãos, que devemos evangelizar com a nossa vida, com o nosso exemplo e também com a nossa palavra”.
“É um método simples, mas é o método de Jesus. Jesus evangelizava assim. Sempre em caminho, sempre na estrada, sempre próximo às pessoas, e sempre partia de situações concretas, das concretudes. Somente se pode evangelizar com essas três atitudes, mas sob a força do Espírito. Sempre o Espírito nem mesmo essas três atitudes servem. É o Espírito que nos impulsiona a nos levantar, a nos aproximar e a partir das situações”.

ORAÇÃO 
Ó Deus de admirável providência, que, no mártir São Fidélis de Sigmaringa destes ao vosso povo pastor corajoso e forte, concedei-nos, pela sua intercessão, ajuda nas tribulações e firme constância na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

EVANGELHO (JO 10,22-30)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
 Glória a vós, Senhor.
22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do Templo. Era inverno. 23Jesus passeava pelo Templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodeavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente”.
25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. 29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Recebi de Deus uma vocação. Qual? - Conheço alguém que recebeu a vocação para a vida religiosa? Como a vive? - O que mais admiro na vocação sacerdotal? - Rezo pelas vocações sacerdotais e religiosas? Com que frequência? Como? - Conheço algum jovem (rapaz ou moça) que manifesta desejo de seguir uma vocação especial de serviço? Procuro incentivar?(Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«Eu e o Pai somos um»
Rev. D. Miquel MASATS i Roca (Girona, Espanha)
Hoje, vemos Jesus que «andava pelo Templo, no pórtico de Salomão» (Jo 10,23), durante a festa da Dedicação em Jerusalém. Então, os judeus pedem-lhe: «Se tu és o Cristo, diz-nos abertamente», e Jesus responde-lhes: «Eu já vos disse, mas vós não acreditais» (Jo 10,24.25).
Só a fé dá ao homem a capacidade de reconhecer Jesus Cristo como o Filho de Deus. No ano de 2000, João Paulo II, no encontro com os jovens em Tor Vergata, falava do “laboratório da fé”. Há muitas respostas para a pergunta «Quem dizem as multidões que eu sou?» (Lc 9,18) … Depois, porém, Jesus passa para o plano pessoal: «E vós, quem dizeis que eu sou?» Para responder corretamente a esta pergunta é necessária a “revelação do Pai”. Para responder como Pedro — «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo» (Mt 16,16)— faz falta a graça de Deus.
Contudo, embora Deus queira que todas as pessoas acreditem e se salvem, só os homens humildes têm a capacidade de acolher este dom. «Entre os humildes está a sabedoria», lê-se no livro dos Provérbios (11,2). A verdadeira sabedoria do homem consiste em confiar em Deus.
Santo Tomás de Aquino comenta esta passagem do Evangelho dizendo: «Consigo ver graças à luz do sol, mas se fechar os olhos, não vejo; porém a culpa não é do sol, mas minha».
Jesus diz-lhes que, se não creem, que acreditem, pelo menos, devido às obras que faz, que manifestam o poder de Deus. «As obras que eu faço em nome do meu pai dão testemunho de mim» (Jo 10,25).
Jesus conhece as suas ovelhas e as suas ovelhas escutam a Sua voz. A fé leva à intimidade com Jesus na oração. O que é a oração senão o trato com Jesus Cristo, que sabemos que nos ama e nos conduz ao Pai? O resultado e o prêmio desta intimidade com Jesus nesta vida, é a vida eterna, como lemos no Evangelho.
SANTO DO DIA
SÃO FIDELIS DE SIGMARINGEN
Nasceu numa família de nobres em 1577, na cidade de Sigmaringa, na Alemanha, e foi batizado com o nome de Marcos. Era particularmente aberto à amizade, amante do belo e da música, hábil no movimento dos dedos sobre vários instrumentos musicais.
Estudou filosofia, direito civil e canônico, onde se formou professor e advogado, em 1601. Recebeu o apelido de "advogado dos pobres", porque não se negava a trabalhar gratuitamente aos que não tinham dinheiro para lhe pagar.
Aos trinta e quatro anos abandonou tudo e se tornou sacerdote. Ingressou na Ordem dos Frades Menores dos Capuchinhos, vestindo o hábito e tomando o nome de Fidélis. Cuidava com coragem e caridade daqueles das pessoas atingidas pela peste. Escreveu muito e esses numerosos registros o fizeram um dos mestres da espiritualidade franciscana.
Enviado à Suíça para apaziguar as tensões entre católicos e protestantes, foi acusado de espionagem e morto que após celebrar a Missa. Dizem que, ferido por um golpe de espada, pôs-se de joelhos e perdoou aos seus assassinos, rezando por eles esta oração: “Senhor, perdoai meus inimigos. Cegos pela paixão, não sabem o que fazem”.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Fidélis, advogado sábio e justo, converteu-se no defensor da causa do Evangelho de Jesus. Encontrando refúgio seguro na vida religiosa, nosso santo dedicou sua vida para auxiliar os mais abandonados. Nunca soube o que era o desânimo e mesmo diante da morte, rezou pelos seus inimigos. Peçamos hoje, ao Espírito Santo, que nos conceda os dons da sabedoria e da justiça.
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