Papa durante a homilia na Missa. Foto: Daniel
Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO, 10 Abr.
18 / 11:20 am (ACI).- Depois de reunir-se com os Missionários
da Misericórdia, o Papa Francisco celebrou uma Missa na Basílica de São Pedro, na qual
concelebraram 550 missionários que estão em Roma, provenientes dos cinco
continentes, e os convidou a ser “simples” e “humildes”.
Em sua homilia, o
Santo Padre pediu “sacerdotes normais, simples, humildes, equilibrados, mas
capazes de deixarem-se constantemente regenerar pelo Espírito, dóceis à sua
força, interiormente livres – antes de tudo de si mesmos – porque movidos pelo
“vento” do Espírito que sopra onde quer”.
Além disso, falou
do serviço às pessoas e o serviço às comunidades. E para isso, o sacerdote deve
nascer do alto, porque se não corre o risco de se tornar como Nicodemos, que
mesmo sendo mestre em Israel, não entendia as palavras de Jesus, quando dizia
que para “ver o reino de Deus” é necessário “nascer do alto”.
“Nicodemos não
entendia a lógica de Deus, que é a lógica da graça, da misericórdia, segundo a
qual quem se faz pequeno torna-se grande, quem é o último torna-se o primeiro,
quem se reconhece doente é curado”, disse o Papa.
A segunda indicação
do Pontífice aos Missionários da Misericórdia foi o serviço à comunidade. Ser
sacerdotes “capazes de elevar no deserto do mundo o sinal da salvação, ou seja,
a Cruz de Cristo, como fonte de conversão e de renovação para toda a comunidade
e para o próprio mundo”.
“O Senhor morto e
ressuscitado é a força que cria a comunhão na Igreja e,
através da Igreja e, por meio da Igreja, em toda a humanidade”, acrescentou.
Em seguida, o Bispo
de Roma falou da comunhão entre os cristãos e como faziam as primeiras
comunidades cristãs. “Era uma comunhão que fez partilha concreta de bens”. “Mas
esse estilo de vida da comunidade era também contagioso
para o exterior: a presença viva do Senhor ressuscitado produz uma força de
atração que, por meio do testemunho da Igreja e por meio das diversas formas de
proclamação da Boa Nova, tende a atingir a todos, ninguém excluído”.
Por último,
manifestou que “t anto a Igreja quanto o mundo de hoje têm particularmente uma
necessidade da Misericórdia, para que a unidade desejada por Deus em Cristo,
prevaleça sobre a ação negativa do maligno, que se aproveita de muitos meios
atuais, em si bons, mas que mal utilizados, ao invés de unir, dividem”.
ORAÇÃO:
Ó Deus, que transformastes Santa Gema em retrato vivo
do vosso Filho, concedei-nos por sua intercessão que, associarmo-nos a paixão
de Cristo e participar de sua glória. Isso vos pedimos por Cristo Nosso Senhor.
Amém!
EVANGELHO (JO 3,16-21)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João.
Glória a vós,
Senhor.
16Deus amou tanto o mundo, que deu o
seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida
eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê não é condenado, mas
quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho
unigênito.
19Ora, o julgamento é este: a luz veio
ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más.
20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações
não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz,
para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«A luz veio ao
mundo»
Fr. Damien LIN Yuanheng (Singapore, Singapura)
Hoje, diante de
opiniões que sugere a vida moderna, pode parecer que a verdade já não existe —a
verdade sobre Deus, a verdade sobre os temas relativos ao gênero humano, a
verdade sobre o matrimônio, as verdades morais e, por último, a verdade sobre
mim mesmo.
A passagem do Evangelho de hoje identifica a Jesus Cristo como «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6). Sem Jesus só encontramos desolação, falsidade e morte. Só há um caminho, e só um que leve ao céu, que se chama Jesus Cristo.
Cristo não é uma opinião a mais. Jesus Cristo é a autêntica Verdade. Negar a verdade é como insistir em fechar os olhos diante da luz do Sol. Você goste ou não, o Sol sempre estará aí; mas o infeliz escolheu livremente fechar seus olhos diante do Sol da verdade. De igual forma, muitos se consomem em suas carreiras com uma tremenda força de vontade e exigem empregar todo seu potencial, esquecendo que tão somente podem alcançar a verdade sobre si, caminhando junto a Jesus Cristo.
Por outro lado, segundo Bento XVI, «cada um encontra seu próprio bem assumindo o projeto que Deus tem sobre ele, para realizá-lo plenamente: no entanto, encontra em tal projeto sua verdade e, aceitando esta verdade, se faz livre (cf. Jo 8,32)» (Encíclica "Caritas in Veritate"). A verdade de cada um é uma chamada a converter-se no filho ou na filha de Deus na Casa Celestial: «Porque esta é a vontade de Deus: tua santificação» (1Tes 4,3). Deus quer filhos e filhas livres, não escravos.
Em realidade, o “eu” perfeito é um projeto comum entre Deus e eu. Quando buscamos a santidade, começamos a mostrar a verdade de Deus em nossas vidas. O Papa disse de uma forma muito bonita: «Cada santo é como um raio de luz que sai da Palavra de Deus» (Exortação apostólica "Verbum Domini").
A passagem do Evangelho de hoje identifica a Jesus Cristo como «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6). Sem Jesus só encontramos desolação, falsidade e morte. Só há um caminho, e só um que leve ao céu, que se chama Jesus Cristo.
Cristo não é uma opinião a mais. Jesus Cristo é a autêntica Verdade. Negar a verdade é como insistir em fechar os olhos diante da luz do Sol. Você goste ou não, o Sol sempre estará aí; mas o infeliz escolheu livremente fechar seus olhos diante do Sol da verdade. De igual forma, muitos se consomem em suas carreiras com uma tremenda força de vontade e exigem empregar todo seu potencial, esquecendo que tão somente podem alcançar a verdade sobre si, caminhando junto a Jesus Cristo.
Por outro lado, segundo Bento XVI, «cada um encontra seu próprio bem assumindo o projeto que Deus tem sobre ele, para realizá-lo plenamente: no entanto, encontra em tal projeto sua verdade e, aceitando esta verdade, se faz livre (cf. Jo 8,32)» (Encíclica "Caritas in Veritate"). A verdade de cada um é uma chamada a converter-se no filho ou na filha de Deus na Casa Celestial: «Porque esta é a vontade de Deus: tua santificação» (1Tes 4,3). Deus quer filhos e filhas livres, não escravos.
Em realidade, o “eu” perfeito é um projeto comum entre Deus e eu. Quando buscamos a santidade, começamos a mostrar a verdade de Deus em nossas vidas. O Papa disse de uma forma muito bonita: «Cada santo é como um raio de luz que sai da Palavra de Deus» (Exortação apostólica "Verbum Domini").
«Deus amou tanto o mundo, que deu o
seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida
eterna»
Rev. D. Manel VALLS i Serra (Barcelona,
Espanha)
Hoje, o Evangelho
nos convida novamente a percorrer o caminho do apóstolo Tomé, que vai da dúvida
à fé. Nós, como Tomé, nos apresentamos diante do Senhor com nossas dúvidas, mas
Ele da mesma forma vem buscar-nos: «Deus amou tanto o mundo, que deu o seu
Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna»
(Jo 3,16).
Na manhã do dia de Páscoa, durante a primeira aparição, Tomé não estava. «Depois de oito dias», no entanto sua rejeição a acreditar, Tomé se une aos outros discípulos. A indicação é clara: longe da comunidade não se conserva a fé. Longe dos irmãos, a fé não cresce, não amadurece. Na Eucaristia de cada domingo reconhecemos sua Presença. Se Tomé mostra a honestidade de sua dúvida é porque o Senhor não lhe concedeu inicialmente o que sim teve Maria Madalena: não só escutar e ver ao Senhor, mas sim tocá-lo com suas próprias mãos. Cristo vem ao nosso encontro, sobretudo, quando nos reencontramos com os irmãos e quando com eles celebramos a repartição do Pão, ou seja, a Eucaristia. Então nos convida a “tocar o seu costado”, quer dizer, a penetrar no mistério insondável de sua vida.
O passo da incredulidade à fé tem suas etapas. Nossa conversão a Jesus Cristo —o passo da escuridão à luz— é um processo pessoal, mas necessitamos da comunidade. Alguns dias depois da Semana Santa, todos nós sentimos urgidos a continuar com Jesus em seu caminho à Cruz. Agora, em pleno tempo pascoal, a Igreja nos convida a entrar com Ele à nova vida, «Mas quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus» (cf. Jo 3,21).
Nós também devemos sentir hoje pessoalmente o convite feito por Jesus a Tomé: «Não seja incrédulo, e sim fiel» (Jn 20,27). porque a vida se vai nisso, já que «Quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus» (Jo 3,18).
Na manhã do dia de Páscoa, durante a primeira aparição, Tomé não estava. «Depois de oito dias», no entanto sua rejeição a acreditar, Tomé se une aos outros discípulos. A indicação é clara: longe da comunidade não se conserva a fé. Longe dos irmãos, a fé não cresce, não amadurece. Na Eucaristia de cada domingo reconhecemos sua Presença. Se Tomé mostra a honestidade de sua dúvida é porque o Senhor não lhe concedeu inicialmente o que sim teve Maria Madalena: não só escutar e ver ao Senhor, mas sim tocá-lo com suas próprias mãos. Cristo vem ao nosso encontro, sobretudo, quando nos reencontramos com os irmãos e quando com eles celebramos a repartição do Pão, ou seja, a Eucaristia. Então nos convida a “tocar o seu costado”, quer dizer, a penetrar no mistério insondável de sua vida.
O passo da incredulidade à fé tem suas etapas. Nossa conversão a Jesus Cristo —o passo da escuridão à luz— é um processo pessoal, mas necessitamos da comunidade. Alguns dias depois da Semana Santa, todos nós sentimos urgidos a continuar com Jesus em seu caminho à Cruz. Agora, em pleno tempo pascoal, a Igreja nos convida a entrar com Ele à nova vida, «Mas quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus» (cf. Jo 3,21).
Nós também devemos sentir hoje pessoalmente o convite feito por Jesus a Tomé: «Não seja incrédulo, e sim fiel» (Jn 20,27). porque a vida se vai nisso, já que «Quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus» (Jo 3,18).
SANTO DO DIA
SANTA GEMA GALGANI
Gema, nome que significa jóia,
foi a primeira das cinco filhas do casal Galgani. Nasceu em 1878, numa família
rica e profundamente religiosa.
Gema Galgani teve uma infância feliz, cercada de atenção da mãe que lhe ensinava as orações e o catecismo com alegria. Ela aprendeu tão bem que não se cansava de recitá-lo e pedia constantemente à mãe que lhe contasse as histórias da vida de Jesus.
Gema Galgani teve uma infância feliz, cercada de atenção da mãe que lhe ensinava as orações e o catecismo com alegria. Ela aprendeu tão bem que não se cansava de recitá-lo e pedia constantemente à mãe que lhe contasse as histórias da vida de Jesus.
Mas esta felicidade caseira
terminou aos sete anos. Sua mãe morreu muito cedo e sua ausência também causou
o falecimento do pai. Órfã, caiu doente e só suplantou a grave enfermidade
graças ao abrigo encontrado no seio de uma família de Luca, também muito católica,
que a adotou e cuidou de sua formação.
Com a morte dos pais, Gema apegou-se ainda mais a religião. Recebeu a Primeira Eucaristia antes mesmo do tempo marcado para as outras meninas e levava tão a sério os conceitos de caridade que dividia a própria merenda com os pobres.
Com a morte dos pais, Gema apegou-se ainda mais a religião. Recebeu a Primeira Eucaristia antes mesmo do tempo marcado para as outras meninas e levava tão a sério os conceitos de caridade que dividia a própria merenda com os pobres.
Demonstrava sempre vontade de se
tornar freira e tentou fazê-lo logo depois que Nossa Senhora lhe apareceu, em
sonho. Pediu a entrada no convento da Ordem das Passionistas, mas a resposta
foi negativa. Conservou seu estado leigo com entrega total ao amor de
Jesus.
Conta a história que Gema conversava com anjos e recebia a visita de São Gabriel. Recebeu também os estigmas de Cristo, que lhe trouxeram terríveis sofrimentos, mas ela os suportou com alegria e paciência.
Entretanto, fisicamente fraca, os estigmas e as penitências que se auto-infligia acabaram por consumir sua vida. Gema Galgani morreu muito doente, aos vinte e cinco anos.
Imediatamente começou a devoção e veneração à "Virgem de Luca" como passou a ser conhecida. O Papa Pio XII a declarou modelo para a juventude da Igreja. segundo consideram autoridades em matéria de espiritualidade, passou por todos os nove graus clássicos do crescimento na vida de santidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Conta a história que Gema conversava com anjos e recebia a visita de São Gabriel. Recebeu também os estigmas de Cristo, que lhe trouxeram terríveis sofrimentos, mas ela os suportou com alegria e paciência.
Entretanto, fisicamente fraca, os estigmas e as penitências que se auto-infligia acabaram por consumir sua vida. Gema Galgani morreu muito doente, aos vinte e cinco anos.
Imediatamente começou a devoção e veneração à "Virgem de Luca" como passou a ser conhecida. O Papa Pio XII a declarou modelo para a juventude da Igreja. segundo consideram autoridades em matéria de espiritualidade, passou por todos os nove graus clássicos do crescimento na vida de santidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Hoje
celebramos uma leiga que foi elevada à glória dos altares. Sua simplicidade de
vida e todos os sofrimentos que enfrentou durante sua curta existência, deram a
santa Gema um espírito forte e decidido. Era uma mística e expressava seu amor
a Cristo pela oração e serviço ao outro mais abandonado. Deus não quer o
sofrimento de ninguém, mas nossa fragilidade humana nos coloca sempre diante da
dor e tristeza. Que tal entregar nas mãos de Jesus Cristo nossas misérias e
confiar mais no seu amor?
tjl@ - acidigital.com – a12.com
– evangeli.net
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