Foto: Eduardo Berdejo (ACI Prensa)
VATICANO, 16 Abr.
18 / 07:48 pm (ACI).- A Santa Sé informou que foi aprovado o
Documento Preparatório do Sínodo para a Amazônia, convocado pelo Papa Francisco
e que tem como tema "A Amazônia: novos caminhos para a Igreja e
para uma ecologia integral".
A aprovação teve
lugar ao final da primeira reunião do Conselho Pré-sinodal, presidido pelo
Santo Padre, e realizado no Vaticano o 12 e 13 de abril.
O documento inclui
um questionário final. A Santa Sé informou que “o texto se transmitirá
sucessivamente às Conferências Episcopais interessadas e a outros organismos
com direito a iniciar a consulta pré-sinodal”.
Do mesmo modo,
indicou que na reunião do Conselho Pré-Sinodal se reiterou “a importância da
Região Panamazônica para todo o planeta”.
“Em particular, os
membros e peritos discutiram a situação pastoral do território e a necessidade
de começar novos caminhos para uma inculturação eficaz do Evangelho entre as
populações que a habitam, especialmente as indígenas”, assinalou.
Do mesmo modo, “em
segundo lugar, refletiram sobre a crise ecológica que afeta a essa região e
destacaram a necessidade de promover uma ecologia integral, em linha com a
Encíclica Laudato Si”.
Ao final dos
trabalhos, “o Santo Padre agradeceu aos membros do Conselho e a outros
participantes por suas contribuições e o espírito de comunhão expresso durante
a reunião”, informou o Vaticano.
ORAÇÃO
Santo
Antonino de Florença que soubestes acolher finalmente à missão que Deus vos
designara, que fostes um santo em vida e jamais recusastes os sábios conselhos
como a maior prova de amor para com vosso semelhantes, intercedei junto a Deus
por nós, para que o Espírito Santo de Deus assopre sábios conselhos a todos
aqueles que se dispõe a aconselhar. Que digamos sim aos chamados de Deus com
docilidade e amor e sempre constantes à fé que, pela misericórdia de Deus,
abraçamos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
EVANGELHO (JO 6,52-59)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 52os judeus discutiam
entre si, dizendo: “Como é que ele pode dar a sua carne a comer?” 53Então Jesus
disse: “Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do
Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come a
minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no
último dia. 55Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue,
verdadeira bebida. 56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em
mim e eu nele. 57Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai,
assim o que me come viverá por causa de mim. 58Este é o pão que desceu do céu.
Não é como aquele que os vossos pais comeram. Eles morreram. Aquele que come
este pão viverá para sempre”. 59Assim falou Jesus, ensinando na sinagoga em
Cafarnaum.
Palavra da Salvação. Glória a vós,
Senhor.
Recadinho: - Carne e sangue expressam entrega total de vida! Procuro estar em
íntima união com Ele? - Jesus insiste na importância de permanecer n´Ele! E
consigo pedindo Sua ajuda! Seu Sangue nos liberta do mal! - Procuro imitar o
jeito de viver assumido por Jesus? - Faço da Ceia Eucarística um caminho para
maior intimidade com Cristo? - Cristo realmente vive em mim?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Em
verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não
beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós»
Rev. D. Àngel CALDAS i
Bosch (Salt, Girona, Espanha)
Hoje, Jesus
faz três afirmações capitais como são: que se deve comer a carne do Filho do
homem e beber o seu sangue, que se não se comunga não se pode ter vida; e que
esta vida é a vida eterna e é a condição para a ressurreição (cf. Jo 6,53.58).
Não há nada no Evangelho tão claro, tão rotundo e tão definitivo como estas
afirmações de Jesus.
Não sempre os católicos estamos à altura do que merece a Eucaristia: às vezes se pretende “viver” sem as condições de vida assinaladas por Jesus e, contudo, como tem escrito João Paulo II, «a Eucaristia é um dom demasiado grande para admitir ambigüidades e reduções».
“Comer para viver”: comer a carne do Filho do homem para viver como o Filho do homem. Este comer se chama “comunhão”. É um “comer”, e dizemos “comer” para que fique clara a necessidade de assimilação, da identificação com Jesus. Comunga-se para manter a união: para pensar como Ele, para falar como Ele, para amar como Ele. Aos cristãos fazia-nos falta a encíclica eucarística de João Paulo II, A Igreja vive da Eucaristia. É uma encíclica apaixonada: é “fogo” porque a Eucaristia é ardente.
«Ardentemente desejei comer convosco esta ceia pascal, antes de padecer» (Lc 22,15), dizia Jesus ao entardecer da Quarta-feira Santa. Temos de recuperar o fervor eucarístico. Nenhuma outra religião tem uma iniciativa semelhante. É Deus que entra no coração do homem para estabelecer aí uma relação misteriosa de amor. E desde aí se constrói a Igreja e se faz parte no dinamismo apostólico e eclesiástico da Eucaristia.
Estamos tocando a entranha mesma do mistério, como Tomás, que apalpava as feridas de Cristo ressuscitado. Os cristãos teremos de revisar a nossa fidelidade ao fato eucarístico, tal como Cristo o tem revelado e a Igreja nos o propõe. E temos de voltar a viver a “ternura” para a Eucaristia: genuflexões pausadas e bem feitas, incremento do número de comunhões espirituais... E, a partir da Eucaristia, os homens nos aparecerão sagrados, tal como são. E lhes serviremos com uma renovada ternura.
Não sempre os católicos estamos à altura do que merece a Eucaristia: às vezes se pretende “viver” sem as condições de vida assinaladas por Jesus e, contudo, como tem escrito João Paulo II, «a Eucaristia é um dom demasiado grande para admitir ambigüidades e reduções».
“Comer para viver”: comer a carne do Filho do homem para viver como o Filho do homem. Este comer se chama “comunhão”. É um “comer”, e dizemos “comer” para que fique clara a necessidade de assimilação, da identificação com Jesus. Comunga-se para manter a união: para pensar como Ele, para falar como Ele, para amar como Ele. Aos cristãos fazia-nos falta a encíclica eucarística de João Paulo II, A Igreja vive da Eucaristia. É uma encíclica apaixonada: é “fogo” porque a Eucaristia é ardente.
«Ardentemente desejei comer convosco esta ceia pascal, antes de padecer» (Lc 22,15), dizia Jesus ao entardecer da Quarta-feira Santa. Temos de recuperar o fervor eucarístico. Nenhuma outra religião tem uma iniciativa semelhante. É Deus que entra no coração do homem para estabelecer aí uma relação misteriosa de amor. E desde aí se constrói a Igreja e se faz parte no dinamismo apostólico e eclesiástico da Eucaristia.
Estamos tocando a entranha mesma do mistério, como Tomás, que apalpava as feridas de Cristo ressuscitado. Os cristãos teremos de revisar a nossa fidelidade ao fato eucarístico, tal como Cristo o tem revelado e a Igreja nos o propõe. E temos de voltar a viver a “ternura” para a Eucaristia: genuflexões pausadas e bem feitas, incremento do número de comunhões espirituais... E, a partir da Eucaristia, os homens nos aparecerão sagrados, tal como são. E lhes serviremos com uma renovada ternura.
SANTO DO DIA
SANTO ANTONINO
Antonino nasceu em Florença. O
diminutivo de seu nome surgiu por causa de sua estrutura física frágil e
pequena. Ainda jovem, com dezesseis anos, resolveu tornar-se dominicano. Fez
seus estudos com zelo e cultiva uma espiritualidade profunda. Santo Antonino
foi homem de grande cultura e de virtude.
Fez padre na ordem dos pregadores
e veio a tornar-se Arcebispo da cidade italiana de Florença. Antes de sua
posse, Antonino fugiu para não ter que assumir o cargo, mas foi encontrado e
teve que aceitá-lo. Revelou-se um grande arcebispo, cheio de zelo e espírito
apostólico.
Mesmo como Bispo, Antonino mantém
sua vida de oração e austeridade. Apesar da seriedade com que vivia sua
consagração, Antonino era doce e bondoso com todos os que o procuravam.
Foi ele o fundador do convento de São Marcos em Florença e incentivou a execução dos afrescos de Fra Angélico, marcados por raro valor artístico. O povo costumava chamá-lo de "Antonino dos Bons Conselhos". O convento de São Marcos abriu a primeira biblioteca pública da história
Foi ele o fundador do convento de São Marcos em Florença e incentivou a execução dos afrescos de Fra Angélico, marcados por raro valor artístico. O povo costumava chamá-lo de "Antonino dos Bons Conselhos". O convento de São Marcos abriu a primeira biblioteca pública da história
Combateu o paganismo
renascentista e defendeu o Papado no Concílio de Basiléia. Sua formação em
direito canônico o fez conhecido em Roma como consultor dos bispos. Deixou
escritos teológicos de valor. Tal era sua fama de santidade no tempo em que
vivia que, certa vez, o Papa Nicolau Quinto declarou que o julgava digno de ser
canonizado ainda vivo.
Faleceu em 1459, sendo imediatamente venerado pelo povo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Faleceu em 1459, sendo imediatamente venerado pelo povo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Deus
sempre foi o centro da vida de Antonino. Viveu o seguimento de Cristo com
absoluta fidelidade, destacando-se como um homem de oração intensa, amigo da
Eucaristia e da Virgem Maria. Foi agraciado com o dom do conselho e soube
usá-lo para o crescimento pessoal do seu rebanho. Peçamos a Deus que nos
conceda também o dom de ouvir e aconselhar as pessoas que porventura nos
procurem para abrir seu coração em busca de paz e tranqüilidade.
tjl@ - acidigital.com – a12.com –
evangeli.net
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