BOM DIA EVANGELHO
23 DE ABRIL
DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | 4ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO B
Papa durante a Missa em Molfetta. Foto: Daniel
Ibáñez / ACI Prensa
MOMBASA, 20 Abr. 18 / 10:30 am (ACI).- Depois de encontrar-se com os habitantes de
Alessano, o Papa Francisco visitou Molfetta e celebrou uma Missa na qual disse que quando conhecemos
Cristo ressuscitado devemos anuncia-lo com humildade e coragem. "A vida cristã
tem que ser investida em Jesus e entregada ao próximo. Depois de ter encontrado
o Ressuscitado é preciso sair, não obstante todos os problemas e incertezas”. “A
Palavra de Deus liberta, levanta, faz avançar, com humildade e coragem, ao
mesmo tempo. Não faz de nós protagonistas que se afirmam e campeões da própria
coragem, mas testemunhas genuínas de Jesus no mundo”, assinalou. Milhares de
fieis participaram da celebração realizada no Porto de Molfetta. Em sua
homilia, o Papa destacou “dois elementos centrais para a vida cristã: o pão e a
palavra”. “Para a nossa vida é essencial é essencial entrar em relação vital,
pessoal com Ele”, indicou. “A Eucaristia é isto: não um rito bonito,
mas a comunhão íntima, concreta, surpreendente que se possa imaginar com Deus”.
“A vida cristã recomeça toda vez daqui, desta mesa, onde Deus nos sacia com
amor. Sem Ele, Pão da vida, todo esforço na Igreja é
em vão”, como recordava Dom Tonino Bello. O Santo Padre explicou que Cristo “é
o pão partido por nós e quem o recebe torna-se, por sua vez, pão partido, que
não leveda de orgulho, mas oferece-se aos outros: deixa de viver para si, para
o próprio sucesso, para ter algo ou tornar-se alguém; vive para Jesus e como
Jesus, isto é, para os outros”. Mas o pão é "pão de paz" e Francisco
disse que “nós, que compartilhamos o Pão de unidade e paz, somos chamados a
amar cada rosto, a consolar todas as lágrimas; a ser, sempre e em toda a parte,
construtores da paz”. Com relação à Palavra, disse que às vezes há pessoas que
estão preparadas “para discutir as palavras de Jesus, em vez de estarem prontas
para acolher a mudança de vida pedida por Ele”. “Dom Tonino, no tempo da
Páscoa, convidava a acolher esta novidade de vida, passando das palavras aos
fatos”.
ORAÇÃO
Deus Todo-poderoso, vós nos protegeis pelos méritos e bênçãos de
São Jorge. Fazei que este grande mártir, com sua couraça, sua espada e seu
escudo, que representam a fé, a esperança e a caridade, esclareça a nossa
inteligência, ilumine os nossos caminhos e fortaleça o nosso ânimo nas lutas da
vida. Que ele nos alcance de vós a firmeza diante da vossa vontade contra as
ciladas do mal. E assim, vencendo como São Jorge venceu, possamos triunfar
convosco no céu, e participar das eternas alegrias. Amém.
EVANGELHO (JO 10,1-10)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo João.
Glória a vós,
Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus: 1“Em verdade, em verdade vos digo, quem não
entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante.
2Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3A esse o porteiro abre, e as
ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz para
fora. 4E, depois de fazer sair todas as que são suas, caminha à sua frente, e
as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. 5Mas não seguem um estranho,
antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”.
6Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele
queria dizer. 7Então Jesus continuou: “Em verdade, em verdade vos digo, eu sou
a porta das ovelhas. 8Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e
assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. 9Eu sou a porta. Quem entrar por
mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem. 10O ladrão só vem para
roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em
abundância”.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
Recadinho: - Tenho autoridade sobre alguém?
Como a exerço? - Conheço alguém que recebeu um chamado especial, uma vocação
especial de Deus? Quem? E como a vive? - Por que às vezes é difícil seguir a
Cristo? - Deus nos vigia como o pastor vigia suas ovelhas! Como entendo isso? -
Reflito as principais qualidades que tem a ovelha e as virtudes do pastor.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Quem entra pela porta é o pastor das
ovelhas: as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz »
Rev. D. Francesc PERARNAU i Cañellas
(Girona, Espanha)
(Girona, Espanha)
Hoje continuamos a
considerar uma das imagens mais belas e mais conhecidas da pregação de Jesus: o
bom Pastor, as suas ovelhas e o redil. Todos temos na memória as figuras do bom
Pastor que contemplamos desde pequenos. Uma imagem que era muito querida aos
primeiros fieis e que forma parte da arte sacra cristã desde o tempo das
catacumbas. Quantas coisas nos invoca aquele pastor jovem com a ovelha ferida
às suas costas! Muitas vezes vimo-nos, a nós próprios, representados naquele
pobre animal.
Ainda há pouco celebramos a festa da Páscoa e uma vez mais, recordamos que Jesus não falava numa linguagem figurada quando nos dizia que o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas. Realmente fê-lo: a sua vida foi a prenda do nosso resgate, com a sua vida comprou a nossa; graças a esta entrega, nós fomos resgatados: «Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo» (Jo 10,9). Encontramos aqui a manifestação do grande mistério do amor inefável de Deus que chega a estes extremos inimagináveis para salvar a criatura humana. Jesus leva até ao extremo o seu amor, até ao ponto de dar a sua vida. Ressoam ainda aquelas palavras do Evangelho de São João introduzindo-nos nos momentos da Paixão: «Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim» (Jo 13,1).
De entre as palavras de Jesus gostaria de aprofundar nestas: «Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-me» (Jo 10,14); mais ainda, «as ovelhas escutam a sua voz (…) e seguem-no, porque conhecem a sua voz» (Jo 10,3-4). É verdade que Jesus nos conhece, mas, poderemos nós dizer que o conhecemos bem, a Ele, que o amamos e que correspondemos como devemos?
Ainda há pouco celebramos a festa da Páscoa e uma vez mais, recordamos que Jesus não falava numa linguagem figurada quando nos dizia que o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas. Realmente fê-lo: a sua vida foi a prenda do nosso resgate, com a sua vida comprou a nossa; graças a esta entrega, nós fomos resgatados: «Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo» (Jo 10,9). Encontramos aqui a manifestação do grande mistério do amor inefável de Deus que chega a estes extremos inimagináveis para salvar a criatura humana. Jesus leva até ao extremo o seu amor, até ao ponto de dar a sua vida. Ressoam ainda aquelas palavras do Evangelho de São João introduzindo-nos nos momentos da Paixão: «Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim» (Jo 13,1).
De entre as palavras de Jesus gostaria de aprofundar nestas: «Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-me» (Jo 10,14); mais ainda, «as ovelhas escutam a sua voz (…) e seguem-no, porque conhecem a sua voz» (Jo 10,3-4). É verdade que Jesus nos conhece, mas, poderemos nós dizer que o conhecemos bem, a Ele, que o amamos e que correspondemos como devemos?
SANTO DO DIA
SÃO JORGE
Em torno do século terceiro, quando Diocleciano era imperador de Roma,
havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho
de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer
em Jesus como seu salvador pessoal.
Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia,
Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi
promovido a capitão do exército romano. Com a idade de 23 anos passou a residir
na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.
Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.
Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.
O Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus.
Sua sepultura está na Lídia, Cidade de São Jorge, perto de Jerusalém, na Palestina. É local de peregrinação, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das Cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo.
A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Diz a lenda que São Jorge derrotou um pavoroso dragão, usando para isso sua fé em Jesus Cristo.
São Jorge virou um símbolo de força e fé. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica. A festa acontece no dia 23 de abril tanto no Ocidente como no Oriente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Na tradição popular a figura de São Jorge tem lugar garantido.
Protetor fiel e corajoso do povo devoto, está presente em forma de imagens e
quadros na maioria das casas católicas. São Jorge, apesar das confusões
religiosas, que o levam sobretudo às religiões afro-brasileiras, é um santo
católico, com, festa litúrgica oficializada e celebrada com fervor no oriente e
no ocidente. Sua fama de guerreiro faz dele um santo invocado em situações
limites e consideradas impossíveis.
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