O Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom José Luiz Majella
Delgado celebrou na manhã deste segunda-feira, 2 de abril(ONTEM), a primeira
missa de Exéquias na Catedral Metropolitana. A missa foi concelebrada pelo
Bispo Emérito de Campanha, Dom Diamantino Prata de Carvalho, pelo cabido
metropolitano e por alguns padres do clero arquidiocesano.
O corpo de Dom Ricardo chegou na Catedral Metropolitana por
volta das 09h30, vindo de Monte Sião, onde estava sendo velado desde a tarde de
ontem.
Em
sua homilia, Dom Majella afirmou que Dom Ricardo “procurou viver a vida de
santidade que todos nós cristãos somos chamados a viver. A nossa perfeição
consiste na nossa união com Deus. Dom Ricardo expressou essa união na sua
fidelidade, no ministério, no seu sorriso, numa vida interior. Pela sua vida
interior ele era feliz. Dom Ricardo buscava cultivar essa vida interior.
Conversa com Deus na alegria, sofrimento, dor. Assim Dom Ricardo fazia”.
O
Arcebispo também lembrou que a vida de Dom Ricardo foi marcada por momentos de
Getsêmani e de Tabor.
“Dom
Ricardo viveu muitas incompreensões, muitas dores. Soube estar unido à Deus. O
silêncio inquietava muitas pessoas, mas era um silêncio de prece, silêncio de
quem estava contemplando o Senhor, de quem estava unido à Deus”, afirmou.
oRAÇÃO
Ó Deus, que marcastes pela vossa
doutrina a vida de São Isidoro de Sevilha, concedei-nos, por sua intercessão,
que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
: Quarta-feira da oitava da Páscoa
Evangelho
(Lc 24,13-35)
Naquele
mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos iam para um povoado,
chamado Emaús, a uns dez quilômetros de Jerusalém. Conversavam sobre todas as
coisas que tinham acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus
se aproximou e começou a caminhar com eles. Os seus olhos, porém, estavam como
vendados, incapazes de reconhecê-lo.
Então Jesus perguntou: «O que andais conversando pelo caminho?». Eles pararam, com o rosto triste, e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: «És tu o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes dias?». Ele perguntou: «Que foi?». Eles responderam: «O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e diante de todo o povo. Os sumos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem libertaria Israel; mas, com tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos assustaram. Elas foram de madrugada ao túmulo e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que ele está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém viu». Então ele lhes disse: «Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram!. Não era necessário que o Cristo sofresse tudo isso para entrar na sua glória?». E, começando por Moisés e passando por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, as passagens que se referiam a ele.
Quando chegaram perto do povoado para onde iam, ele fez de conta que ia adiante. Eles, porém, insistiram: «Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!». Ele entrou para ficar com eles. Depois que se sentou à mesa com eles, tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu a eles.
Neste momento, seus olhos se abriram, e eles o reconheceram. Ele, porém, desapareceu da vista deles. Então um disse ao outro: «Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?». Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém, onde encontraram reunidos os Onze e os outros discípulos. E estes confirmaram: «Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!». Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como o tinham reconhecido ao partir o pão.
Então Jesus perguntou: «O que andais conversando pelo caminho?». Eles pararam, com o rosto triste, e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: «És tu o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes dias?». Ele perguntou: «Que foi?». Eles responderam: «O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e diante de todo o povo. Os sumos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem libertaria Israel; mas, com tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos assustaram. Elas foram de madrugada ao túmulo e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que ele está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém viu». Então ele lhes disse: «Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram!. Não era necessário que o Cristo sofresse tudo isso para entrar na sua glória?». E, começando por Moisés e passando por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, as passagens que se referiam a ele.
Quando chegaram perto do povoado para onde iam, ele fez de conta que ia adiante. Eles, porém, insistiram: «Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!». Ele entrou para ficar com eles. Depois que se sentou à mesa com eles, tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu a eles.
Neste momento, seus olhos se abriram, e eles o reconheceram. Ele, porém, desapareceu da vista deles. Então um disse ao outro: «Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?». Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém, onde encontraram reunidos os Onze e os outros discípulos. E estes confirmaram: «Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!». Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como o tinham reconhecido ao partir o pão.
«Neste
momento, seus olhos se abriram, e eles o reconheceram»
Rev. D. Xavier PAGÉS i Castañer (Barcelona,
Espanha)
Hoje
«é o dia que o senhor fez: regozijemo-nos e alegremo-nos nele» (Sal 117,24).
Assim nos convida a rezar a liturgia desses dias da oitava de Páscoa.
Alegremo-nos de ser conhecedores de que Jesus ressuscitado, hoje e sempre, está
conosco. Ele permanece ao nosso lado em todo momento. Mas é necessário que nós
deixemos que ele nos abra os olhos da fé para reconhecer que está presente em
nossas vidas. Ele quer que gozemos de sua companhia, cumprindo o que nos disse:
«Eis que estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo» (Mt 28,20).
Caminhemos com a esperança que nos dá o fato de saber que o Senhor nos ajuda a encontrar sentido a todos os acontecimentos. Sobretudo, naqueles momentos em que, como os discípulos de Emaús passemos por dificuldades, contrariedades, desânimos... Ante os diversos acontecimentos, nos convém saber escutar sua Palavra, que nos levará a interpretá-los à luz do projeto salvador de Deus. Mesmo que às vezes, equivocadamente, possa nos parecer que não nos escuta, Ele nunca se esquece de nós; Ele sempre nos fala. Só a nós pode faltar a boa disposição para escutar, meditar e contemplar o que Ele quer nos dizer.
Nos variados âmbitos onde nos movemos, freqüentemente podemos encontrar pessoas que vivem como se Deus não existisse, carentes de sentido. Convém dar-nos conta da responsabilidade que temos de chegar a ser instrumentos aptos para que o Senhor possa, através de nós, aproximar-se “abrir caminho” com os que nos rodeiam. Busquemos como fazê-los conhecedores da condição de filhos de Deus e de que Jesus nos tem amado tanto, que não só morreu e ressuscitou para nós, mas que quis ficar para sempre na Eucaristia. Foi no momento de partir o pão quando aqueles discípulos de Emaús reconheceram que era Jesus quem estava ao seu lado.
Caminhemos com a esperança que nos dá o fato de saber que o Senhor nos ajuda a encontrar sentido a todos os acontecimentos. Sobretudo, naqueles momentos em que, como os discípulos de Emaús passemos por dificuldades, contrariedades, desânimos... Ante os diversos acontecimentos, nos convém saber escutar sua Palavra, que nos levará a interpretá-los à luz do projeto salvador de Deus. Mesmo que às vezes, equivocadamente, possa nos parecer que não nos escuta, Ele nunca se esquece de nós; Ele sempre nos fala. Só a nós pode faltar a boa disposição para escutar, meditar e contemplar o que Ele quer nos dizer.
Nos variados âmbitos onde nos movemos, freqüentemente podemos encontrar pessoas que vivem como se Deus não existisse, carentes de sentido. Convém dar-nos conta da responsabilidade que temos de chegar a ser instrumentos aptos para que o Senhor possa, através de nós, aproximar-se “abrir caminho” com os que nos rodeiam. Busquemos como fazê-los conhecedores da condição de filhos de Deus e de que Jesus nos tem amado tanto, que não só morreu e ressuscitou para nós, mas que quis ficar para sempre na Eucaristia. Foi no momento de partir o pão quando aqueles discípulos de Emaús reconheceram que era Jesus quem estava ao seu lado.
SANTO DO DIA
Isidoro nasceu no ano 560, em
Sevilha, numa família muito cristã. Era o mais novo de quatro irmãos. Seu pai
era prefeito de Cartagena e comandava sua cidade dentro dos mais disciplinados
preceitos católicos. A mãe, Teodora, educou todos os filhos igualmente nas
regras do cristianismo.
Isidoro
começou a estudar a religião desde muito pequeno, mas tinha muitas dificuldades
de aprendizagem, chegando a preocupar a família e os professores. Mas devagar
foi superando as dificuldades, formando-se em Sevilha, onde, além do latim,
ainda aprendeu grego e hebraico.
Tornou-se
arcebispo em Sevilha, organizando núcleos escolares nas casas religiosas, que
são considerados os embriões dos atuais seminários. Sua influência cultural foi
muito grande, era possuidor de uma das maiores e mais bem abastecida biblioteca
e seu exemplo levou muitas pessoas a dedicarem ao estudo e às boas leituras.
Ele nos deixou uma obra escrita sobre Cultura, Filosofia e Teologia,
considerada a mais valorosa do século sétimo. Sua obra parece uma verdadeira
enciclopédia: comentou a Bíblia, a Filosofia, a História, o Direito e as
Línguas.
Por seus profundos conhecimentos, presidiu o segundo Concílio de Sevilha e o quarto Concílio de Toledo. Por isso, foi chamado de "Pai dos Concílios" e "mestre da Igreja", da Idade Média. Isidoro era tão dedicado à caridade que sua casa vivia cheia de mendigos e necessitados.
Por seus profundos conhecimentos, presidiu o segundo Concílio de Sevilha e o quarto Concílio de Toledo. Por isso, foi chamado de "Pai dos Concílios" e "mestre da Igreja", da Idade Média. Isidoro era tão dedicado à caridade que sua casa vivia cheia de mendigos e necessitados.
Nosso grande
santo morreu em 636. O Papa Bento catorze proclamou Santo Isidoro de Sevilha,
Doutor da Igreja. Santo Isidoro é também um dos padroeiros da Internet.
(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santo Isidoro foi famoso por sua preocupação pela formação do clero,
por sua generosidade com os necessitados, e por sua grande sabedoria. Nunca
deixou-se levar pela vanglória e quando sentiu que estava por morrer pediu
perdão publicamente pelas faltas de sua vida passada. Foi um homem a frente do
seu tempo, uma ponte cultural entre a Idade Antiga e a Idade Média. Nós também
nos encontramos no amanhecer de uma nova etapa da História. O novo século pede
dos cristãos uma posição coerente, na luta pela justiça e igualdade. Recebamos
de santo Isidoro as bênçãos necessárias para proclamar a beleza e a validade do
Evangelho de Cristo no meio de tantas novidades e descobertas tecnológicas.
ACIDIGITAL.COM – A12.COM –
EVANGELI.NET
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