Pe. Roberto Cassano, pároco de São Paulo da Cruz.
Foto: Paróquia São Paulo da Cruz
Vaticano, 03 Abr.
18 / 05:00 pm (ACI).- O Papa Francisco visitará uma nova
paróquia de Roma no dia 15 de abril, continuando assim com esta tradição dos
últimos Papas.
O pároco de São
Paulo da Cruz, na zona de Corviale, é o Pe. Roberto Cassano, que deu a notícia
da visita do Pontífice a esta igreja nos
arredores da capital italiana.
“Recebi a notícia
há aproximadamente um mês. Dom Angelo De Donatis, Vigário do Santo Padre na Diocese
de Roma, sugeriu que eu guardasse segredo até a Páscoa. Especialmente, para
viver a Quaresma sem distrações, por isso demos
esta linda notícia na noite de Páscoa”, afirmou a ACI Stampa,
agência em italiano do Grupo ACI.
O pároco explica
que no último mês de novembro recebeu um telefonema da Secretaria de Estado
para ir à Missa em Santa Marta. “Naturalmente
aceitei imediatamente e em 9 de novembro eu encontrei o Papa. Naquela ocasião,
convidei o Pontífice para nos visitar em Corviale e ele disse que gostaria
muito”. “Foi muito rápido, não acreditei que isso fosse acontecer”, acrescenta.
Durante a sua
visita, Francisco poderá conhecer a realidade concreta da paróquia. “Certamente
irá se encontrar com os pobres. Nós ajudamos 100 famílias, cerca de 310
pessoas. Estamos comprometidos em pagar as contas, os aluguéis das pessoas que
não podem fazê-lo”.
O Papa também
poderá saudar os idosos e “as pessoas solitárias”. “Corviale é um bairro muito
antigo, há muitas pessoas que vivem sozinhas. Também há pessoas doentes e com
problemas psíquicos”. O sacerdote assegura: “não falo de depressão, mas de
problemas mentais. É uma realidade degradada. E, com certeza, haverá um
encontro com as crianças da catequese”.
ORAÇÃO
São Vicente Ferrer, vós que
tanto sofrestes e lutastes pela unidade da Igreja, intercedei junto a Deus para
que nossa Igreja encontre a unidade, principalmente entre os líderes
religiosos, sacerdotes e leigos que professam a fé Católica. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
EVANGELHO (LC 24,35-48)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de
Jesus Cristo † segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como
tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o
próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”
37Eles
ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma.
38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no
coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um
fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.
40E
dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam
acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes
aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o
tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos
falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que
está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
45Então
Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e
lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao
terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos
pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de
tudo isso”.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i
Pulido
(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)
(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Cristo ressuscitado saúda os discípulos,
novamente, com o desejo da paz: «A paz esteja convosco» (Lc 24,36). Assim
afasta os temores e pressentimentos que os Apóstolos acumularam durante os dias
de paixão e de solidão.
Ele não é um fantasma, é totalmente real, mas, às vezes, o medo na nossa vida vai tomando corpo como se fosse a única realidade. Em ocasiões é a falta de fé e de vida interior o que vai mudando as coisas: o medo passa a ser a realidade e Cristo vai-se desbotando da nossa vida. Por outro lado, a presença de Cristo na vida do cristão afasta as dúvidas, ilumina a nossa existência, especialmente os recantos que nenhuma explicação humana pode esclarecer. São Gregório de Nazianzo exorta-nos: «Deveríamos envergonharmo-nos ao prescindir da saudação da paz, que o Senhor nos deixou quando ia sair do mundo. A paz é um nome e uma coisa saborosa, que sabemos provem de Deus, segundo diz o Apóstolo aos filipenses: “A paz de Deus”; e que é de Deus o mostra também quando diz aos efésios: “Ele é a nossa paz”».
A ressurreição de Cristo é o que dá sentido a todas as vicissitudes e sentimentos, o que nos ajuda a recuperar a calma e a serenarmos nas trevas da nossa vida. As outras pequenas luzes que encontramos na vida só têm sentido nesta Luz.
«Era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então «ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras» (Lc 24, 44-45), como já o havia feito com os discípulos de Emaús. Também quer o Senhor abrir-nos a nós o sentido das Escrituras para a nossa vida; deseja transformar o nosso pobre coração num coração que seja também ardente, como o seu: com a explicação da Escritura e a fração do Pão, a Eucaristia. Por outras palavras: a tarefa do cristão é ir vendo como a sua história Ele a quer converter em história de salvação.
Ele não é um fantasma, é totalmente real, mas, às vezes, o medo na nossa vida vai tomando corpo como se fosse a única realidade. Em ocasiões é a falta de fé e de vida interior o que vai mudando as coisas: o medo passa a ser a realidade e Cristo vai-se desbotando da nossa vida. Por outro lado, a presença de Cristo na vida do cristão afasta as dúvidas, ilumina a nossa existência, especialmente os recantos que nenhuma explicação humana pode esclarecer. São Gregório de Nazianzo exorta-nos: «Deveríamos envergonharmo-nos ao prescindir da saudação da paz, que o Senhor nos deixou quando ia sair do mundo. A paz é um nome e uma coisa saborosa, que sabemos provem de Deus, segundo diz o Apóstolo aos filipenses: “A paz de Deus”; e que é de Deus o mostra também quando diz aos efésios: “Ele é a nossa paz”».
A ressurreição de Cristo é o que dá sentido a todas as vicissitudes e sentimentos, o que nos ajuda a recuperar a calma e a serenarmos nas trevas da nossa vida. As outras pequenas luzes que encontramos na vida só têm sentido nesta Luz.
«Era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então «ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras» (Lc 24, 44-45), como já o havia feito com os discípulos de Emaús. Também quer o Senhor abrir-nos a nós o sentido das Escrituras para a nossa vida; deseja transformar o nosso pobre coração num coração que seja também ardente, como o seu: com a explicação da Escritura e a fração do Pão, a Eucaristia. Por outras palavras: a tarefa do cristão é ir vendo como a sua história Ele a quer converter em história de salvação.
SANTO DO DIA
SÃO VICENTE FERRER
Vicente nasceu em Valência, na Espanha, em 1350. Passou a infância e a
juventude junto aos padres dominicanos, que tinham um convento próximo à sua
casa e pediu ingresso na Ordem dos Pregadores aos dezessete anos.
Vicente estudou em Barcelona e Tolosa, doutorando-se em filosofia e teologia. Foi ordenado sacerdote em 1378. Desde o início foi um excelente pregador e iniciou uma peregrinação por toda a Europa. O período histórico era delicado, com muitas guerras e lutas contra a Igreja.
Vicente estudou em Barcelona e Tolosa, doutorando-se em filosofia e teologia. Foi ordenado sacerdote em 1378. Desde o início foi um excelente pregador e iniciou uma peregrinação por toda a Europa. O período histórico era delicado, com muitas guerras e lutas contra a Igreja.
Nesta época, Urbano IV, italiano,
foi eleito papa, ma as correntes políticas francesas não o aceitaram e elegeram
outro, um francês, o Papa Clemente VII, que foi residir em Avinhon, na França.
A Igreja se dividiu em duas, ocorrendo o chamado de cisma da Igreja Ocidental,
porque ela ficou sob dois comandos, o que durou trinta e nove anos.
Vicente Ferrer aderiu, inicialmente, ao papa de Avinhon. O coração desse dominicano era dotado de uma fé fervorosa e diante de uma Europa marcada por batalhas sangrentas, calamidades públicas, fome, miséria, misticismo, ignorância, além da peste negra, a pregação de Vicente Ferrer ganhou nuances de fatalismo. Ferrer foi chamado de "o anjo do Apocalipse" pois em suas pregações quase sempre falava dos flagelos e tribulações pelas quais haveria de passar a humanidade.
Vicente Ferrer aderiu, inicialmente, ao papa de Avinhon. O coração desse dominicano era dotado de uma fé fervorosa e diante de uma Europa marcada por batalhas sangrentas, calamidades públicas, fome, miséria, misticismo, ignorância, além da peste negra, a pregação de Vicente Ferrer ganhou nuances de fatalismo. Ferrer foi chamado de "o anjo do Apocalipse" pois em suas pregações quase sempre falava dos flagelos e tribulações pelas quais haveria de passar a humanidade.
Ele andou pela Espanha, França,
Itália, Suíça, Bélgica, Inglaterra e Irlanda e muitas outras regiões,
defendendo a unidade da Igreja, o fim das guerras, o arrependimento e a penitência.
Tornou-se a mais alta voz da Europa. Pregava para multidões e as catedrais
tornavam-se pequenas para os que queriam ouvi-lo. Por isso fazia seus sermões
nas grandes praças públicas. Milhares de pessoas o seguiam em procissões de
penitência.
O cisma da Igreja só terminou quando os dois papas renunciaram ao mesmo tempo, para o bem da unidade do cristianismo. Vicente retirou seu apoio ao papa Bento XIII e ajudou a eleger o novo papa, Martinho V, trazendo de novo a união da Igreja Ocidental.
O cisma da Igreja só terminou quando os dois papas renunciaram ao mesmo tempo, para o bem da unidade do cristianismo. Vicente retirou seu apoio ao papa Bento XIII e ajudou a eleger o novo papa, Martinho V, trazendo de novo a união da Igreja Ocidental.
Ele morreu no dia 05 de abril de
1419, na França. Foi canonizado pelo Papa Calisto III, seu compatriota em 1458,
que o declarou padroeiro de Valencia e Vannes. São Vicente Ferrer foi um dos
maiores pregadores da Igreja do segundo milênio e o maior pregador do século
XIV. São Vicente Ferrer é padroeiro dos construtores. (Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Vicente Ferrer, grande pregador, colocou todas as suas forças em
ação a fim de gerar unidade no seio da Igreja. A sua pregação tocava o íntimo
dos corações, operando em muitos a conversão. A vida de São Vicente mostra-nos
que Deus chama os homens certos para os momentos críticos do povo e da Igreja.
Não rara vezes somos muito ágeis em criticar a dinâmica de nossas comunidades,
mas nem sempre nos oferecemos para auxiliar nos trabalhos. Você já parou para
pensar que Deus pode estar precisando de você nos trabalhos de evangelização da
sua comunidade?
tjl@ - acidigital.com – a12.com
– evangeli.net
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